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S�bado, Outubro 21, 2006

Zizi n�o confirma presen�a em DVD que presta tributo aos 80 anos de Tom Jobim

Em e-mail ao colunista, a respeito da nota "DVD, CD e especial para os 80 de Jobim", publicada em 18 de outubro neste blog/coluna, Zizi Possi esclarece que sua participa��o na homenagem aos 80 anos de Tom Jobim se restringe, por ora, aos shows. Isso signifca que a anunciada grava��o do DVD - confirmada oficialmente pela empresa produtora do espet�culo, a Sarau, a partir da entrada no projeto da gravadora Biscoito Fino - poder� ser feita sem a presen�a de Zizi. Com a palavra, a cantora:

"Esta foto (clicada por Mila Maluhy, publicada na nota de quarta-feira e reproduzida acima) foi tirada ap�s o primeiro dos quatro shows para os quais fomos contratados: Roberta S�, Z� Renato, Ney Matogrosso e eu. Os shows, sim, t�m como foco m�sicas do Tom Jobim arranjadas para orquestra de c�mera. Mas os tais CD e DVD s�o apenas uma id�ia que a empresa de produ��o teve e que resolveu, mesmo sem ter qualquer tipo de concord�ncia, articular com seus contatos. N�o h�, nem nunca houve, esse objetivo misturado ou atrelado ao contrato dos shows. Mesmo porque um CD/DVD deste porte merece ser gravado no momento em que o show apresenta sua maturidade assegurada - coisa imposs�vel de acontecer em quatro apresenta��es, em tr�s locais diferentes. Fiquei pasma com a not�cia e resolvi lhe escrever para n�o deixarmos o leitor esperando pelo que, muito provavelmente, n�o vir�!".

Zizi Possi

Arquivos da RGE maltratados pela Trama

Resenha de s�rie
T�tulo:
Arquivos RGE
Artista:
V�rios
Gravadora:
Trama
Cota��o:
*

Decidida a explorar o cat�logo da RGE, herdado em 1999 com a extin��o da gravadora criada em 1954 em S�o Paulo, a Som Livre acaba de lan�ar a s�rie RGE Cl�ssicos (com 15 t�tulos irregulares) no momento em que come�a a licenciar reedi��es de discos da companhia para outras empresas. Se a Deckdisc vai repor nas lojas entre novembro e mar�o 22 t�tulos do acervo sertanejo da RGE (incluindo discos de Jo�o Mulato & Pardinho e Pena Branca & Xavantinho), a Trama acaba de relan�ar 18 �lbuns em cole��o que, embora intitulada Arquivos RGE, abrange tamb�m alguns t�tulos da Som Livre.

Em que pese o cuidadoso processo de remasteriza��o dos �lbuns, a s�rie representa um retrocesso na forma como a ind�stria fonogr�fica vem tratando as reedi��es de seus acervos. A Trama - que sempre primou pelo requinte na parte visual de seus lan�amentos - criou padronizada arte gr�fica que faz a cole��o parecer aquelas s�ries de compila��es econ�micas. Exceto pela reprodu��o da capa original (em escala bem reduzida) nas contracapas das reedi��es, nada no magro encarte remete � arte das edi��es originais.

Para piorar, a grande maioria dos t�tulos j� foi editada recentemente em CD - casos dos quatro discos do Fundo de Quintal inclu�dos na s�rie. Seja Sambista Tamb�m (1984), Divina Luz (1985, capa acima � esquerda), O Mapa da Mina (1986) e A Batucada dos Nossos Tant�s (1993) j� tinham sido remasterizados e transpostos para o formato digital pela pr�pria Som Livre, em 2000, na cole��o Bambas do Samba. O mesmo podendo ser dito dos dois CDs de Jorge Arag�o, A Seu Favor (1990) e Chorando Estrelas (1992). � fato que a remasteriza��o em 24 bits da Trama depura um pouco mais o som original, mas o ganho � pequeno e n�o justifica a substitui��o dos �lbuns no caso de consumidores que j� tinham adquirido as reedi��es anteriores.

O valor � maior nas reedi��es de discos realmente raros de C�sar Camargo Mariano (Octeto de C�sar Camargo Mariano, 1966) e Pena Branca & Xavantinho (Uma Dupla Brasileira, 1982). Em compensa��o, nada justifica a sele��o de seis discos da dupla Teodoro & Sampaio, incluindo uma colet�nea (As 14 Mais de Teodoro & Sampaio, 1998) que repete os fonogramas dos outros cinco CDs. Sobretudo porque a obra de Teodoro & Sampaio, a despeito da popularidade da dupla no interior do Brasil, n�o tem o peso do acervo de nomes como Pena Branca & Xavantinho, para ficar somente no universo da RGE.

A seu favor, a cole��o Arquivos RGE tem o m�rito de repor em cat�logo discos de Luiz Melodia (Mico de Circo, 1978), Azimuth (Azimuth, 1975) e Robson Jorge & Lincoln Olivetti (Robson Jorge & Lincoln Olivetti, 1982), que, embora j� reeditados em CD, tinham sumido das lojas. Mas � pouco para s�rie produzida por gravadora t�o criteriosa como a Trama.
Sexta-feira, Outubro 20, 2006

Show de C�ssia Eller no 'Rock in Rio 3', que vira CD e DVD, � bem fiel � artista

J� exumaram demais a obra de C�ssia Eller (1962 - 2001), mas, justi�a seja feita, de todas as grava��es que vieram � tona postumamente, a apresenta��o da cantora no Rock in Rio 3 � o retrato mais fiel e vigoroso da artista, com a vantagem de flagrar C�ssia no auge art�stico. O registro do show da cantora no festival ser� editado em CD (nas lojas ainda em outubro) e, na seq��ncia, em DVD. � o primeiro produto de s�rie de grava��es do festival, criada pela gravadora MZA em parceria com a Artplan, a empresa de Roberto Medina, produtor do evento.

C�ssia Eller n�o sabia, mas ao subir no Palco Mundo do Rock in Rio 3, em 13 de janeiro de 2001, teria menos de um ano de vida. Pela maneira visceral com que apresentou o roteiro de 11 m�sicas, at� parece que C�ssia (� esquerda no show, em foto de Leo Correa) intu�a que, em 29 de dezembro daquele mesmo tr�gico ano, ela sairia precocemente de cena, depois de alcan�ar explosivo sucesso comercial com o lan�amento de CD e DVD na s�rie Ac�stico MTV.

A releitura demolidora de Partido Alto - m�sica do repert�rio de Chico Buarque que C�ssia gravaria em seguida no seu ac�stico - j� exemplifica a energia da artista no show. Int�rprete exata, C�ssia sabia valorizar as letras que cantava com pequenos detalhes como o riso de descren�a na provid�ncia divina que ela deixa escapar ap�s o verso "Diz que Deus dar�". O registro igualmente nervoso de E.C.T. - mais pesado do que o da grava��o original e com forte camada percussiva - corrobora a pot�ncia da cantora no consagrador show.

"Vamos tocar uma m�sica do Cazuza", anunciou C�ssia antes de iniciar Obrigado (Por Ter se Mandado) em andamento meio hardcore. A ironia dos versos desta parceria de Cazuza e Z� Luiz - gravada pela cantora no �lbum Veneno Antimonotonia (1997) - foi perfeita para C�ssia mostrar sua sabedoria de int�rprete. "Vamos fazer uma m�sica do Nando Reis", emendou a artista para, ent�o, apresentar O Segundo Sol, n�mero zen de um roteiro endiabrado que inclui ainda Infernal, outra m�sica de Nando, turbinada com diab�licos solos de guitarra.

"C�ssia Eller � a maior cantora do Brasil", saudou, n�o sem raz�o naquele momento, F�bio Allman, o Fab�o, depois de dividir com a artista Fa�a o que Quiser Fazer, m�sica do grupo carioca A Bruxa, integrado na �poca pelo cantor, e que j� tinha sido gravada pela roqueira no disco Veneno Vivo (1998). O dueto come�a meio bluesy e descamba para o hardcore. Da mesma forma que Malandragem come�a suave, com pegada quase folk, e vai ganhando peso.

Ao se apresentar no Rock in Rio 3, C�ssia Eller j� formatava seu Ac�stico MTV. Por isso, Quando a Mar� Encher, do repert�rio da Na��o Zumbi, foi anunciada como "uma m�sica do disco novo" depois da releitura - cheia de improvisos e cita��es - de Coron� Antonio Bento, dividida com M�rcio Mello, anunciado por C�ssia como "um roqueiro baiano da pesada". A Na��o Zumbi - que d� depoimento no DVD sobre seu encontro com C�ssia - encheu a Mar� com seus tambores depois de tocar em Come Together, dos Beatles.

O fim apote�tico foi com Smells Like Teen Spirit, o hino do Nirvana. O p�blico j� estava totalmente nas m�os da garotinha. E ela deu show naquele 13 de janeiro de 2001, sem o tom mais comportado de seu show seguinte, Ac�stico MTV, com o qual a artista rodaria o Brasil naquele ano em turn� nacional. A apresenta��o do Rock in Rio 3, de certa forma, � o �ltimo registro em que C�ssia Eller foi realmente C�ssia Eller.

Tr�s singles saem das �guas de Beth�nia

A exemplo do que aconteceu quando Marisa Monte editou simultaneamente os discos Infinito Particular e Universo ao meu Redor, em mar�o, os dois CDs que Maria Beth�nia vai lan�ar no in�cio de novembro ter�o m�sicas de trabalho distintas. E ser�o tr�s, ao todo. Pirata (capa � direita) ser� puxado por Eu que N�o Sei Quase Nada do Mar, parceria de Ana Carolina com Jorge Vercilo. J� Mar de Sophia ter� nada menos do que dois singles: a faixa Mem�rias do Mar, de Vev� Calazans e Jorge Portugal, e Debaixo d'�gua, tema de Arnaldo Antunes ao qual Beth�nia agregou a letra de m�sica dos Tit�s, Agora.

Astros parecem pouco � vontade na festa e nos duetos de 80 anos de Tony Bennett

Resenha de CD
T�tulo:
Duets - An American Classic
Artista:
Tony Bennett
Gravadora:
Sony & BMG
Cota��o:
* *

Aos 80 anos, Tony Bennett j� n�o exibe a voz e o fraseado impec�veis que impressionavam at� Frank Sinatra. Mas, considerando sua idade, Bennett at� que ainda d� conta do recado como cantor. De qualquer forma, mais do que virtuosismos vocais, o que conta neste Duets � a celebra��o de sua trajet�ria. A f�rmula � a mais batida poss�vel: reunir estrelas de universos musicais distintos para regravar com o astro standards igualmente batidos da can��o americana, com arranjos orquestrais t�picos de uma big-band.

O time, estelar, inclui Bono Vox (I Wanna Be Around), Paul McCartney (The Very Thought of You), Michael Bubl� (Just in Time), Elton John (Rags to Riches) Elvis Costello (Are You Havin' Any Fun?), Sting (The Boulevard of Broken Dreams), Diana Krall (The Best Is Yet to Come) e James Taylor (Put on a Happy Face), entre outros nomes. A lista de convidados atesta o prest�gio de Bennett. Mas o fato � que, por vezes, o cantor soa como um clone de si mesmo ao regravar m�sicas que j� mereceram melhores registros. At� Stevie Wonder parece fora do tom em For Once in my Life. Da mesma maneira que Barbra Streisand d� a impress�o de estar for�ada em Smile. O �nico dueto que evoca a classe e a magia de tempos idos � o feito com k.d. Lang em Because of You. Paira a sensa��o de que os convidados, em sua maioria, est�o pouco � vontade na festa do octagen�rio Tony Bennett.

Alcione e Ney no segundo solo de Jerrell

Segundo �lbum solo de Jerrell Lamar (integrante da �ltima forma��o do Magic Platters, conjunto que tentava evocar a aura do grupo The Platters), Don't Stop traz as inusitadas participa��es de Alcione e Ney Matogrosso em m�sicas compostas por Jerrell para os int�rpretes brasileiros. A suingada Get This Party Started conta com a voz da Marrom. J� Ney canta See You in Rio, tema de tom mais cool. O CD (capa � esquerda) est� sendo editado no mercado nacional pela Indie Records.
Quinta-feira, Outubro 19, 2006

Cole��o 'RGE Cl�ssicos' peca pela falta...

Reedi��es de 15 discos do acervo da RGE
Resenha de s�rie
T�tulo:
RGE Cl�ssicos
Artista:
V�rios
Gravadora:
Som Livre
Cota��o:
* *

Antes de se projetar como parceiro de Vinicius de Moraes, a partir dos anos 70, Toquinho despontou no mercado fonogr�fico em 1966 com A Bossa do Toquinho (capa � direita), LP que trazia bissexta parceria de Elis Regina com o radialista Walter Silva, Triste Amor que Vai Morrer. O disco de Toquinho � um dos poucos acertos da s�rie RGE Cl�ssicos, produzida por Carlos Alberto Sion com a reuni�o de 15 t�tulos garimpados no ba� da extinta RGE, gravadora brasileira aberta em 1954 que resistiu at� 1999, ano em que foi extinta e teve seu acervo incorporado ao arquivo da Som Livre.

A cole��o traz para o formato digital alguns outros t�tulos valiosos - casos do �lbum de estr�ia do grupo Novos Baianos (� Ferro na Boneca, 1970, capa � esquerda) e de um disco ao vivo de Marlene (� a Maior, registro de 1970 do show roteirizado e dirigido por Fauzi Arap e Herm�nio Bello de Carvalho). Infelizmente, as reedi��es produzidas por Sion n�o primam pelo requinte das cole��es idealizadas por pesquisadores mais atentos � preserva��o das informa��es como, por exemplo, Charles Gavin (criador da s�rie Som Livre Masters) e Rodrigo Faour (respons�vel pela criteriosa reedi��o da obra de Maria Beth�nia).

H� lapsos indesculp�veis na s�rie RGE Cl�ssicos. O mais grave � a omiss�o da data de lan�amento das edi��es originais. Econ�micas, as atuais reedi��es se limitam a reproduzir a capa e a contracapa dos LPs. N�o h� sequer um m�nimo texto que contextualize para o consumidor a grava��o e a import�ncia de �lbuns como A M�sica de Jobim e Vinicius (Elza Laranjeira, 1962), Ana L�cia Canta Triste (1964), Uma Noite no Cangaceiro (Helena de Lima, 1964) e Caminhos Cruzados - Caymmis, Lobos & Jobins (Quarteto em Cy, 1981).

A sele��o de t�tulos tamb�m denuncia o pouco rigor do pesquisador. N�o havia raz�o para relan�ar discos que j� haviam ganhado recentes e alentadas reedi��es do selo Dubas. Casos de Afinal... (Ala�de Costa, 1963), Wanda Vagamente (Wanda S�, 1964) e Embalo (Ten�rio Jr., 1964). Reedi��es - justi�a seja feita - com encartes fartos de textos antigos e atuais sobre os discos, al�m de ficha t�cnica completa. Tudo o que faltou na s�rie RGE Cl�ssicos. Que venha a s�rie Som Livre Masters 2!

Atriz Scarlett Johanson canta Tom Waits

Atriz de filmes como Match Point e D�lia Negra, Scarlett Johanson (foto) vai arriscar seu crescente prest�gio na ind�stria fonogr�fica com uma investida no mercado fonogr�fico. A artista j� teria entrado em est�dio para come�ar a gravar um �lbum em que interpreta somente m�sicas do compositor norte-americano Tom Waits. O CD j� tem at� t�tulo, Scarlett Sings Tom Waits, mas ainda n�o tem previs�o de lan�amento.

Queens of Stone Age em alta defini��o

Editado em janeiro nos Estados Unidos, o kit de DVD + CD Over the Years and Through the Woods (capa � esquerda), do grupo Queens of the Stone Age, est� sendo lan�ado este m�s no mercado brasileiro, pela Universal Music. Dirigido por Chapman Baehler, o DVD capta 28 n�meros em c�meras de alta defini��o. J� o CD, subintitulado Live in London 2005, re�ne 14 m�sicas gravadas ao vivo. Entre elas, Song for the Dead, Little Sister e Long Slow Goodbye.

Gustavo Lins tenta de novo na Sony BMG

Dispensado pela Warner Music depois de dois discos de est�dio e um projeto ao vivo desmembrado em CD e DVD, o pagodeiro teen Gustavo Lins - fornecedor de m�sicas para int�rpretes como Alcione e Kelly Key - encontrou abrigo na gravadora Sony & BMG, por onde lan�a ainda em outubro seu quarto �lbum, Imposs�vel te Esquecer. O disco re�ne 15 m�sicas in�ditas de autoria de Lins (� direita), compostas com parceiros como Umberto Tavares (Qual �?, Esque�a Tudo) e Cac� Nunes (Minha Namorada). Na seq��ncia do CD, produzido por Prateado, Lins lan�a o DVD hom�nimo, com mais quatro m�sicas e o registro da grava��o em est�dio.
Quarta-feira, Outubro 18, 2006

DVD, CD e especial para os 80 de Jobim

Dando partida nas comemora��es pelos 80 anos que Tom Jobim (1927 - 1994) completaria em 25 de janeiro de 2007, a gravadora Biscoito Fino vai gravar o show Homenagem a Tom Jobim - que re�ne os cantores Ney Matogrosso, Roberta S�, Z� Renato e Zizi Possi (na foto acima, em clique Mila Maluhy) - em parceria com o Canal Brasil. Al�m de ser exibido na televis�o, em janeiro, o espet�culo ser� editado em DVD e em CD ao vivo. A estr�ia � nesta quarta-feira, 18 de outubro, na casa Credicard Hall (SP). Na ter�a-feira, 24 de outubro, uma segunda apresenta��o ser� feita no Rio de Janeiro, na casa Claro Hall.

Diretor musical do projeto, Mario Adnet criou novos arranjos para alguns cl�ssicos do repert�rio de Tom Jobim. Z� Renato interpretar� Insensatez e A Felicidade, fazendo em seguida dueto com Zizi Possi em Eu te Amo. Zizi reviver� Luiza e Wave. J� Ney Matogrosso cantar� Retrato em Branco e Preto e Falando de Amor. Em seguida, Ney divide os vocais de Modinha e Desafinado com Roberta S�, que, sem Ney, recordar� Chovendo na Roseira e Por Causa de Voc�. Todos na companhia luxuosa de uma orquestra formada por 21 m�sicos e que inclui o pr�prio Mario Adnet ao viol�o.

Da Lua revive Geraldo em segundo solo

O DJ carioca Marcelinho da Lua j� entrou em est�dio para gravar seu segundo disco solo. O sucessor de Tranq�ilo tem lan�amento previsto para 2007 pela gravadora Deckdisc. No CD, que ser� finalizado at� dezembro, Da Lua rebobina um samba de Geraldo Pereira e Nelson Trigueiros datado de 1943 - Sem Compromisso, regravado no �lbum por Pedro Quental - e se apresenta como compositor na faixa Papo de Ya Ya, feita por Da Lua em parceria com Marlon Sette, trompetista da Orquestra Imperial.

Amor e morte nos temas de Uns e Outros

Projetado nos anos 80 com o hit Carta aos Mission�rios, o grupo Uns e Outros (acima, em clique de Fotonautas) tenta nova investida no mercado fonogr�fico com disco de in�ditas, Can��es de Amor e Morte, nas lojas no fim de outubro com selo da gravadora Performance e distribui��o da Universal Music. Marcelo Hayena (voz), Nilo Nunes (guitarra) e os irm�os Andr� (guitarra) e Zarmo Mainieri (bateria) apresentam 12 novas m�sicas, com arranjos vocais de Bruno Gouveia, o cantor do Biquini Cavad�o. Entre as faixas, Eu Matei o Amor, Um Dia de Cada Vez, Depois do Temporal e Pra Cada Amor um Adeus. O �ltimo disco do Uns e Outros, T�o Longe do Fim, foi editado em 2002.

Sai Caetano e entra Chico na ode a Lago

Caetano Veloso j� tinha aceitado gravar participa��o no projeto produzido em tributo a Mario Lago (� direita em foto de Paulo Alvadia), mas desistiu, alegando agenda cheia. Para compensar a aus�ncia do compositor baiano, outro peso-pesado da MPB foi convocado - e aceitou imediatamente o convite - para engrossar o elenco que revive m�sicas de Lago para os tr�s CDs previstos no tributo. Chico Buarque vai regravar Aurora, marcha composta por Lago em 1940, em parceria com Roberto Roberti. Lan�ada em disco pela dupla Joel e Ga�cho, Aurora foi um dos maiores sucessos do Carnaval de 1941.
Ter�a-feira, Outubro 17, 2006

Obra de Elis ainda d� f�lego ao mercado 25 anos depois da morte da 'Pimentinha'

Morta h� quase 25 anos, em 19 de janeiro de 1982, Elis Regina vive. Ao menos, sua obra est� sendo cada vez mais revitalizada pela ind�stria fonogr�fica para dar f�lego a um mercado carente de produtos de peso. Enquanto a EMI aguarda as �ltimas autoriza��es para p�r nas lojas caixa com tr�s DVDs com registros de tr�s especiais (Doce de Pimenta, Falso Brilhante e Na Batucada da Vida) feitos pela cantora na televis�o nos anos 70, com dire��o de Roberto de Oliveira, a Trama anuncia a restaura��o de um cl�ssico da discografia de Elis, Falso Brilhante, �lbum de est�dio lan�ado em 1976 com base no show apresentado pela cantora entre 1975 e 1977.

Dois meses de a Universal lan�ar reedi��o do disco Elis & Tom (1974), com primorosa remasteriza��o de Luigi Hoffer, a mesma Trama vai p�r nas lojas em novembro a reedi��o alentada do �ltimo �lbum da cantora, Elis, de 1980. A reedi��o agrega ao repert�rio original vers�es instrumentais (de Vento de Maio, Calcanhar de Aquiles e S� Deus � Quem Sabe) e vers�es a capella (de Trem Azul e Se Eu Quiser Falar com Deus), al�m de DVD com o registro da �ltima entrevista da artista, concedida em janeiro de 1982 ao programa Jogo da Verdade, da TV Cultura. A apresenta��o � de Salom�o Esper, com interven��es de Mauricio Kubrusly e Zuza Homem de Mello, entre outros.

Grupo Madredeus termina em dezembro

Criado em Lisboa, em 1985, o grupo Madredeus (foto) teve seu fim anunciado esta semana em Portugal e na Espanha. At� segunda ordem, a banda vai se dissolver em dezembro, depois de cumprir os �ltimos shows agendados para 2006. A filial portuguesa da gravadora EMI, que edita os discos do Madredeus, j� est� ciente da dissolu��o do quinteto, mas ainda acredita num reagrupamento a m�dio ou longo prazo. Por ora, Teresa Salgueiro, Pedro Ayres Magalh�es e Cia. v�o partir para projetos individuais.

Chico C�sar lan�a hoje o DVD em que se encontra com Elba, Beth�nia e Carolina

Chico C�sar lan�a oficialmente seu primeiro DVD, Contos e Encontros de uns Tempos pra C� (capa � esquerda), com bate-papo mediado pelo jornalista L�zaro de Oliveira na loja Fnac Pinheiros (SP) a partir das 17h desta ter�a-feira, 17 de outubro. Gravado no Audit�rio Ibirapuera (SP), na turn� do �lbum De uns Tempos pra C�, o show perpetuado no DVD conta com interven��o de Elba Ramalho (em Por Causa de um Ingresso do Festival Matou Roqueira de 15 Anos e no medley que une A Prosa Imp�rpura do Caic� a Asa Branca).

Nos extras, o DVD apresenta encontros de Chico no est�dio da gravadora Biscoito Fino com Maria Beth�nia (que canta Onde Estar� o meu Amor? e A For�a que Nunca Seca, m�sicas do compositor lan�adas pela int�rprete em 1996 e em 1999, respectivamente), Ana Carolina (em novos registros de Mulher Eu Sei e Mais que Isso, primeira parceria de Ana com o artista paraibano) e Chico Pinheiro (em 1 Valsa P/ 3, parceria do violonista com o compositor), al�m de minidocument�rio sobre o show e do clipe da faixa-t�tulo do CD De uns Tempos pra C�. A dire��o do DVD � de Douglas Costa Kuruhma, que j� trabalhou com bandas como White Stripes, Jamiroquai e U2.

Aydar d� tratamento moderno ao samba

Resenha de CD
T�tulo:
Kavita 1
Artista:
Mariana Aydar
Gravadora:
Universal Music
Cota��o:
* * * *

Mais uma �tima cantora chega ao mercado fonogr�fico com repert�rio voltado para o samba. Se a carioca Mariana Baltar ofereceu abordagem mais tradicional do g�nero em seu rec�m-lan�ado primeiro CD, Uma Dama Tamb�m Quer se Divertir, sua colega paulista de nome semelhante, Mariana Aydar, d� tom mais contempor�neo ao samba em Kavita 1, sem exagerar na dose eletr�nica. Kavita 1 lembra a irretoc�vel estr�ia de Roberta S� em 2005 com Braseiro, pela combina��o harm�nica de canto, arranjos e repert�rio. Filha do compositor M�rio Manga, Aydar se revela cantora segura, de gosto apurado e fraseado impec�vel, como pode ser comprovado na sua interpreta��o de Deixa o Ver�o, tema do hermano Rodrigo Amarante.

� fato que muito do m�rito do CD repousa nas m�os do produtor BiD, respons�vel pela excel�ncia dos arranjos. Em Vento no Canavial, m�sica de Jo�o Donato regravada com a presen�a do autor ao piano e ao trombone, BiD consegue simular ventania com seus efeitos. Z� do Caro�o � outro exemplo do feliz tratamento dado ao repert�rio. Com percuss�o mais econ�mica, o samba de Leci Brand�o tem real�ada a mensagem social da letra, cantada por Aydar em dueto com a autora. Z� do Caro�o ganha banho de loja e parece outra pessoa. Felizmente, a inspira��o dos arranjos n�o empana o canto de Aydar, que esbanja suingue em Menino das Laranjas, samba de Th�o de Barros popularizado por Elis Regina nos anos 60, e evoca a vertente afro da obra de Clara Nunes em Candombl� (Edmundo Souto, Danilo Caymmi e Paulo Ant�nio).

O disco seria perfeito se Aydar tivesse resistido � tenta��o de se apresentar como compositora. Festan�a - parceria da artista com Duani, multiinstrumentista que assina a produ��o de tr�s das 11 faixas - � a m�sica mais fraca de um repert�rio aberto esplendidamente com releitura de Minha Miss�o (Jo�o Nogueira e Paulo C�sar Pinheiro) e fechado de forma igualmente primorosa com Maior � Deus, outro samba letrado por Paulo C�sar Pinheiro, no caso sobre melodia de Eduardo Gudin. Entre as duas obras-primas, um refrescante tema litor�neo de Chico C�sar, Prainha.

Como Roberta S� em Braseiro, Mariana Aydar exala frescor em Kavita 1. Se entender que sua �rea de atua��o � o canto, e n�o a composi��o, tem tudo para se firmar em escala nacional.
Segunda-feira, Outubro 16, 2006

Novo CD de Ana Carolina deve ser duplo

O CD que Ana Carolina (foto) est� gravando no Rio - e que chegar� �s lojas at� o fim do ano - dever� ser um �lbum duplo. A id�ia da cantora e compositora era lan�ar o disco somente em 2007, mas, pelo cronograma da gravadora Sony & BMG, o CD sai entre novembro e dezembro. Trata-se do primeiro trabalho solo da artista desde Estampado, editado em 2003.

Arantes e Alceu na 'Som Livre Masters 2'

Emblem�tico �lbum ao vivo gravado e lan�ado por Alceu Valen�a h� 30 anos, Vivo! (1976, capa � direita) ganha sua primeira reedi��o em CD na s�rie Som Livre Masters 2. Entre os t�tulos da nova fornada da cole��o, produzida por Charles Gavin, h� discos de Guilherme Arantes (Guilherme Arantes, 1976, capa � esquerda), Cl�udia (Cl�udia, 1967), Maysa (Can��o do Amor Mais Triste, 1962), Moraes Moreira (L� Vem o Brasil Descendo a Ladeira, 1979), Marcos Valle (Marcos Valle, 1983), Francis Hime (Passaredo, 1977), Toquinho (Boca da Noite, 1974), Dom Beto (Nossa Imagina��o, 1978), Casa das M�quinas (Casa das M�quinas, 1974), Trio Mocot� (Trio Mocot�, 1973), Joelho de Porco (Joelho de Porco, 1978), Hector Costita Sexteto (Impacto, 1964), Agostinho dos Santos (Vanguarda, 1963) e Guiomar Novaes (Guiomar Novaes, 1974), entre outros nomes.

Biscoito distribui Rita e negocia com Zizi

Rita Ribeiro acertou com a gravadora Biscoito Fino a distribui��o do CD Tecnomacumba, gravado pela cantora em est�dio com o repert�rio do bem-sucedido show hom�nimo. O disco dever� chegar �s lojas no fim de novembro. Por conta do acerto, Rita (acima, em cena do show, clicada por M�rcio Vasconcelos) encerrou na sexta-feira, 13 de outubro, a venda particular do CD feita em seu site oficial (www.ritaribeiro.com.br).

E por falar em Biscoito Fino, Olivia Hime - diretora art�stica da gravadora - esteve almo�ando com Zizi Possi e um dos assuntos foi uma futura parceria da companhia com a artista. Por ora, no entanto, tudo n�o passa ainda de uma conversa informal. Mas pode ser que Zizi acabe engrossando um elenco que j� conta com nomes como Chico Buarque, Leila Pinheiro e Maria Beth�nia. O �ltimo trabalho da cantora, Pra Ingl�s Ver e Ouvir, foi gravado ao vivo e teve distribui��o da Universal Music.

'Botinada' foca punk com olhar imparcial

Resenha de DVD
T�tulo:
Botinada - A Origem do Punk no Brasil
Artista:
V�rios
Gravadora:
ST2
Cota��o:
* * * *

Em 1982, quando entraram num sonhado est�dio de oito canais para registrar as m�sicas da seminal colet�nea Grito Suburbano, m�sicos das bandas C�lera, Inocentes e Olho Seco se depararam com a ignor�ncia do t�cnico de som sobre o rock que j� explodia nas periferias de S�o Paulo sob a ideologia punk. O t�cnico implicou com chiado que, a rigor, era o som distorcido das guitarras dos grupos. O epis�dio � relembrado com bom humor em Botinada - A Origem do Punk no Brasil, document�rio produzido e dirigido por Gast�o Moreira sobre a gera��o punk que se formou (sobretudo) em S�o Paulo na virada dos anos 70 para os 80.

Com entrevistas in�ditas e farto material de arquivo, o filme - editado em DVD pela gravadora ST2 - rebobina a (des)articula��o de um movimento que precisou aparar as pr�prias arestas para se firmar. "A maioria queria saber de farra e treta", dispara Jo�o Gordo, pioneiro militante punk que migraria para o metal ao ingressar no grupo Ratos de Por�o. "No come�o, punk rock n�o era movimento. Era gangue. Que era contra o sistema e at� o cara do outro bairro", corrobora Clemente, l�der do Inocentes que atualmente se reveza entre seu grupo mais famoso e o posto rec�m-adquirido de vocalista da Plebe Rude, banda nascida em Bras�lia tamb�m sob a influ�ncia do punk.

A prop�sito, a primazia de ter semeado o punk em solo brasileiro � reivindicada no filme tanto por paulistas quanto por brasilienses. Botinada foca seu olhar terno e imparcial sobre a gera��o de S�o Paulo, mas sem deixar de citar a desgarrada Banda do Lixo, nascida em Minas Gerais, e a cena ga�cha, representada no filme por Wander Wildner, l�der do grupo Os Replicantes. Entre imagens in�ditas (como a apresenta��o do C�lera no Olimpop, programa da TV Tupi) e depoimentos reveladores, o document�rio historia a aglutina��o dos punks no Metr� de S�o Bento e a rivalidade com as gangues do ABC que resultaria em conflitos sangrentos e acabaria triunfando no emblem�tico festival O Come�o do Fim do Mundo, que deu em 1982 repercuss�o internacional a um movimento ainda desconhecido pelo pr�prio Brasil.

A riqueza do material de arquivo - que inclui trechos de document�rios da �poca como Garoto de Sub�rbio e Punks - contribui para atestar a veracidade dos depoimentos e para a edi��o quase fren�tica do filme atual. � poss�vel ver a banda Lixomania em show feito no Circo Voador (RJ) em 1983 e imagens da apresenta��o nada amistosa de grupos punks na boate Gallery (SP), reduto da elite burguesa, um dos alvos preferenciais da revolta disseminada no repert�rio das bandas.

Impulsionada pela viol�ncia que insistia em se alastrar no universo punk, a incompreens�o da m�dia elitizada a respeito da ideologia dos grupos geraria desfocadas reportagens no jornal Estado de S�o Paulo e no programa Fant�stico (da Rede Globo) que, em maior ou menor grau, contribuiriam para a dilui��o do movimento, cuja semente ainda germina em cora��es e mentes como a de P�dua. "Sou punk e vou morrer punk", diz o m�sico, que perdeu uma m�o ao manusear bomba caseira em conflito com gangues rivais. O depoimento firme de P�dua encerra o filme, sinalizando que a hist�ria continua...
Domingo, Outubro 15, 2006

Caymmi e Calcanhotto no mar de Jussara

Embora j� tenha dedicado um �lbum inteiramente � obra de Dorival Caymmi (Can��es de Caymmi, 1998), Jussara Silveira (� esquerda) incluiu m�sica do compositor baiano, Morena do Mar, em seu quinto CD, Entre o Amor e o Mar, nas lojas em novembro. A faixa-t�tulo � parceria in�dita de Luiz Tatit e N� Ozzetti. Adriana Calcanhotto assina outra in�dita do repert�rio, Meu Cora��o S�. Do compositor baiano Paquito, Jussara canta Sonhei que Eu Era Feliz. O disco tem produ��o e arranjos do violonista Luiz Brasil, com quem a cantora dividiu seu �ltimo trabalho, Nobreza.

Bebel e Leila na trilha lounge de P�ginas

A releitura do Samba da Ben��o na voz de Bebel Gilberto � um dos destaques da trilha lounge da novela P�ginas da Vida. Editado pela Som Livre, o CD (capa � direita) chega �s lojas simultaneamente com o disco que traz a sele��o internacional da trama de Manoel Carlos. Sob o vago r�tulo de lounge, a terceira trilha da hist�ria harmoniza grava��es de Leila Maria (Dindi, fonograma do CD Off Key), Paula Fernandes (Dust in the Wind, regrava��o de sucesso do grupo Kansas) e da dupla Celso Fonseca & Ronaldo Bastos (La Pi� Bella del Mondo). Vale ressaltar que v�rias m�sicas dessa trilha tocam at� mais na novela do que muitos temas do repert�rio internacional oficial.

Ator Rafael Almeida grava CD pela EMI

Int�rprete do pianista adolescente Luciano na novela P�ginas da Vida, o ator Rafael Almeida vai gravar um disco - como cantor - pela EMI, a mesma gravadora que acabou de lan�ar o CD de sua irm�, a cantora T�nia Mara, int�rprete de Se Quiser, uma das m�sicas mais tocadas nas r�dios atualmente por conta de sua execu��o quase di�ria na trama. Obviamente, a id�ia da EMI � editar o disco de Almeida (acima, em foto de Renato Rocha Miranda) ainda com a novela no ar, para faturar com a popularidade do artista entre o p�blico juvenil.

Pop g�tico do Evanescence abre portas

Resenha de CD
T�tulo:
The Open Door
Artista:
Evanescence
Gravadora:
Sony & BMG
Cota��o:
* * * *

Mesmo sem o dissidente guitarrista Ben Moody, o grupo americano mant�m o alto n�vel de seu pop g�tico e passa no teste deste que pode ser considerado seu segundo disco, j� que foi a partir do anterior Fallen (2003) - este, sim, o segundo �lbum do Evanescence, mas o primeiro a ser editado por uma gravadora major - que a vocalista Amy Lee e Cia. ganharam proje��o mundial gra�as a hits como Bring me to Life e My Immortal (m�sica, a rigor, lan�ada no �lbum de estr�ia da banda, Origin).

Pela capa, j� � poss�vel detectar o tom dark de faixas como Snow White Queen. The Open Door exibe repert�rio coeso que impressiona especialmente em Lacrymosa, faixa urdida com mix de guitarra, piano e coro. A voz de Amy Lee continua em plano especial, sobretudo quando o seu piano se destaca no arranjo, como na balada Lithium. Enfim, n�o � o segundo disco do grupo, mas � como se fosse. E m�sicas como Call me When You're Sober prenunciam que as portas da ind�stria fonogr�fica continuar�o abertas para o Evanescence.

Caixa flagra tr�s fases do Bar�o na MTV

A Warner Music est� lan�ando a caixa MTV Bar�o Vermelho - 1991 . 2005, que re�ne tr�s DVDs com os registros de tr�s programas gravados pelo grupo carioca na MTV, em fases distintas de sua trajet�ria. O box fecha mais um ciclo na carreira da banda, que entrar� em novo recesso em 2007.

In�dito em DVD e em CD, o Ac�stico MTV da banda inaugurou a s�rie no Brasil em 1991. Tamb�m in�dito em DVD, mas lan�ado em CD, o Balada MTV foi gravado pelo Bar�o em 1999, um ano depois de o grupo experimentar sons eletr�nicos no �lbum Puro �xtase e um pouco antes da dissolu��o anunciada como um recesso pelos m�sicos. J� o terceiro DVD, gravado em 2005 na s�rie MTV ao Vivo, sedimentou a volta do quinteto ap�s o lan�amento de um disco de in�ditas.

A �nica m�sica recorrente no roteiro dos tr�s shows � O Poeta Est� Vivo. Como houve um erro na contracapa do box, que troca o nome da �ltima m�sica do Ac�stico MTV (Ponto Fraco, erroneamente creditada como Rock'n'Geral), a Warner Music divulgou comunicado oficial em que promete corrigir o erro na pr�xima tiragem da caixa. A prop�sito, a tiragem inicial do box � de seis mil c�pias.
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