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Sábado, Setembro 03, 2005

Inédita do Oasis em filme


Uma música inédita do Oasis (foto) - Who Put the Weight of the World on my Shoulders?, composta e cantada por Noel Gallagher - será lançada na trilha do filme Goal! The Movie, ainda sem título e previsão de lançamento no Brasil. De acordo com Gallagher, o próximo álbum do Oasis não sairá antes de 2007.

Elton grava tema natalino com Joss e cria seqüência de 'Captain Fantastic'

Elton John (foto) vai gravar uma canção de natal em dueto com a cantora de soul Joss Stone. A gravação será o chamariz da compilação Elton's Christmas Party, que reunirá temas natalinos já gravados e lançados por outros artistas. Parte da renda obtida com a venda dos CDs será revertida para a fundação criada pelo cantor para ajudar no combate à Aids.

Paralelamente ao projeto beneficente, Elton trabalha com seu parceiro Bernie Taupin na seqüência do conceitual álbum Captain Fantastic and the Brown Dirty Cowboy, editado em 1975. Com as músicas já em processo de criação, as gravações da seqüência - já intitulada Captain Fantastic and the Kid - começarão em janeiro.

No primeiro CD, Juliana Diniz redime voz miúda com sambas de linhagem nobre


Resenha de disco:
Título: Juliana Diniz
Artista: Juliana Diniz
Gravadora: Universal
Cotação: * * *

Neta de Monarco. Filha de Mauro Diniz. Afilhada de Zeca Pagodinho. Com essas credenciais familiares, não foi difícil para Juliana Diniz chegar ao primeiro disco por uma companhia multinacional. Campeão de vendas da Universal, o padrinho Zeca apresentou ao diretor artístico da gravadora, Max Pierre, a jovem Juliana, então aspirante à carreira de cantora. O resultado é Juliana Diniz, disco de estréia da também atriz, ainda mais conhecida do público por ter vivido a personagem Larissa na novela Senhora do Destino.

Juliana honra sua nobre ascendência com disco que se sustenta em repertório primoroso, garimpado sem esforço. Zeca deu a bela inédita Nunca Mais Ter que Sentir Saudade, feita com Jorge Aragão (o samba ostenta a melancólica grife melódica de Aragão). Compadre de Zeca, Arlindo Cruz presenteou Juliana com Nos Braços da Batucada, luminosa parceria com Jr. Dom e Babi, em que o samba é receitado como o remédio ideal para a cura dos males de amor. O avô Monarco compôs com seu fiel parceiro Ratinho o amaxixado samba Beijo na Boca. E ainda tem inéditas de Marisa Monte e Arnaldo Antunes (Eu Sonhei com Você, parceria dos tribalistas com o pai de Juliana, Mauro Diniz) e Paulinho da Viola (Coração aos Saltos, sobra do próximo disco da mesma Marisa Monte, cedida pela cantora).

Além de contar com seleção de inéditas dignas de um disco de Beth Carvalho, Juliana ainda acertou nas regravações. Com sua voz miúda, de leveza bossa-novista, ela revive Amor Proibido (de Manacéa, com o auxílio sempre luxuoso do coro da Velha Guarda da Portela), Nasci para Sonhar e Cantar (obra-prima de Ivone Lara e Délcio Carvalho que caiu bem na voz juvenil de Juliana) e Princípio do Infinito (jóia de Luiz Carlos da Vila e Cláudio Jorge, gravada por Jorge em seu disco Coisa de Chefe.

Enfim, Juliana chega ao disco com ares de nova musa do samba. Não tem voz para tanto, mas é redimida pela nobreza de seu repertório.

Marjorie grava DVD em São Paulo: entenda o sucesso da cantora

Uma das surpresas do ano no mercado fonográfico, pelas alegadas 100 mil cópias de seu CD de estréia, a atriz e cantora Marjorie Estiano (foto) gravará seu primeiro DVD nesta terça-feira, 6 de setembro, no Estúdio Locall, em São Paulo.

O sucesso comercial do insosso disco de Marjorie pode ser explicado por vários fatores. O principal deles é a intensa divulgação do CD pela Rede Globo. A artista faz parte do elenco do seriado Malhação - onde vive a Natasha, personagem integrante da fictícia Vagabanda que acabou inspirando a real carreira musical da artista - e tem tido seu disco promovido pela emissora em seus programas. Afinal, o sucesso do álbum traz ainda mais visibilidade para Malhação, cujo Ibope já é normalmente alto.

Além do apoio global, a gravadora Universal conseguiu emplacar nas rádios a faixa Você Sempre Será - de fato, a melhor canção de um repertório irregular e que já vinha sendo tocada desde o ano passado na trama de Malhação pela Vagabanda. A música tem permanecido há semanas entre as mais tocadas nas rádios, sobretudo no eixo Rio-SP.

Enfim, o êxito do disco de Marjorie - cantora de voz apenas razoável - é mais uma prova de que a aliança com a televisão é imprescindível atualmente para fazer um disco ter vendas significativas. Outro exemplo é a trilha de Floribella, também editada pela Universal. A novelinha infanto-juvenil não é uma campeã de audiência, pois é exibida pela Band no horário do Jornal Nacional, mas o CD com suas músicas debilóides (cantadas em sua maioria pela atriz Juliana Silveira, protagonista da novela) também é sucesso de vendas. Sinal dos tempos... Aos que se guiam pelo som propagado nas ondas do rádio e da TV, resta esperar o próximo campeão de audiência e vendas de discos.

Velha Guarda da Mangueira adiciona roda de samba ao seu primeiro DVD

Gravado esta semana, o primeiro DVD da Velha Guarda da Mangueira (foto) não se limitará ao show registrado no Teatro Municipal de Niterói (RJ) com as presenças de Jamelão, Nelson Sargento e Guilherme de Brito. Uma roda de samba na quadra da escola - com as participações previstas de Alcione e Beth Carvalho, cantoras ligadas à Estação Primeira - será gravada e adicionada ao vídeo. Dirigido por Mário Lago Filho, o DVD trará também imagens de Chico Buarque com a Velha Guarda da Mangueira, cedidas pelo compositor.
Sexta-feira, Setembro 02, 2005

O tempo de Gal

Gal Costa completa 60 anos em 26 de setembro sem sentir o peso da idade. A leveza está confirmada em seu novo CD, Hoje, nas lojas na segunda-feira, 5. "Não me sinto com 60 anos e o disco é uma prova disso. Eu me sinto começando, estou sempre recomeçando", avalia a cantora (na foto, clicada por Fernanda Cardoso no estúdio da Trama).

De fato, Hoje significa uma lufada de ar fresco na trajetória de uma cantora que já foi legal, fatal e tropical. É o primeiro disco de Gal na gravadora independente Trama e traz repertório inédito formado basicamente por músicas de compositores que vivem à margem do mercado (Nuno Ramos, Clima, Tito Bahiense, Moisés Santana, Junio Barreto, Péri, Hilton Haw). Além do repertório renovado, Hoje marca o encontro da cantora com César Camargo Mariano, produtor do disco e mentor da sonoridade atual, gravada com músicos jovens recrutados entre os colaboradores fixos dos álbuns editados pela Trama.

"Por incrível que pareça, o disco acabou ficando radiofônico", surpreende-se Gal. A garimpagem do repertório foi feita com a ajuda de Carlos Rennó - parceiro do africano Lokua Kanza em três faixas - depois que uma triagem inicial, feita por Otávio de Moraes, desagradou a cantora. "Eram músicas até boas, mas que não faziam parte do meu universo musical", justifica Gal.

Das mãos de Rennó, Gal recebeu discos de nomes como Moisés Santana, Junio Barreto e Rômulo Fróes (cantor e compositor que grava sambas de Nuno Ramos). A partir da audição destes CDs, todos editados de forma independente, a cantora chegou ao repertório de Hoje. "São músicas antenadas com o meu estilo de interpretação", entende Gal.

O frescor do repertório inspirou o clima ameno da gravação do CD. "A gente fez um disco com emoção, com alto nível musical. Ficou um clima bacana. Só tem garotada na banda... Os encontros são sempre estimulantes, e meu encontro com César me renovou", ressalta Gal.

Entre os autores "novos" (a maioria já passa dos 40), há a presença de dois ilustres veteranos: Caetano Veloso e Chico Buarque. De Caetano, Gal pediu e recebeu a inédita Luto, um sambossa tristonho em que o velho baiano desfia suas desilusões amorosas em mais uma letra de tom confessional (porém de versos bem mais refinados do que os do samba Tiranizar, recém-gravado por Leila Pinheiro). De Chico, a cantora ganhou enfim Embebedado, a parceria inaugural do compositor com José Miguel Wisnik (autor da letra) que havia sido prometida para o show Todas as Coisas e Eu. "Chico e Caetano estão no disco porque são dois compositores que fazem parte da minha história e que influenciaram todo este povo novo que está no CD", argumenta Gal.

A história da baiana quase sessentona continuará em fim de outubro (ou início de novembro) com a estréia da turnê de lançamento de Hoje, que vai ser registrada pela Trama para virar um bem-vindo DVD. Aos 60 anos, Gal Costa está na área com um disco de 20.

César Mariano fala sobre CD de Gal

"É evidente que a gente sempre treme nas bases quando trabalha com uma diva dessa, mas foi tudo muito confortável, muito gostoso...". Dado para o colunista por telefone, dos Estados Unidos, o depoimento é de César Camargo Mariano (na foto, com Gal Costa durante a gravação do novo CD da cantora) e ilustra o prazer com que o disco Hoje foi feito nos estúdios da gravadora Trama, em São Paulo). Um dos pontos salutares do álbum é o encontro profissional de Gal com Mariano, seu amigo de longa data, mas estreante na produção de discos da cantora.

O primeiro contato foi feito nos Estados Unidos. Gal participava de um tributo a Tom Jobim no Carnegie Hall. Mariano estava lá e, na coxia, convidou a cantora para gravar um disco com o repertório do trompetista americano Chet Baker, ídolo de Gal. O convite foi aceito na hora, mas o projeto em torno de Baker - previsto inicialmente para ser gravado simultaneamente com Hoje, mas adiado para 2006 ou 2007 - foi apenas o pontapé inicial de um reencontro que acabou gerando o contrato com a Trama e o disco com compositores desconhecidos do grande público.

"Não quis mexer no estilo dela", explica Mariano. "Pensei apenas em criar uma sonoridade fresca, gravada com músicos novos. Conversei muito com Gal, que ficou entusiasmada. Gal continua uma menina: frágil, delicada, doce... Pensei num som assim para ela, não podia ser jazz, bossa nova ou sambão... E ela adorou e se integrou demais com a gente no estúdio. Faz tempo que eu não a ouvia cantar com tanta emoção", testemunha Mariano.

"O encontro com Mariano realmente me trouxe frescor", confirma Gal. "Ela acompanhou até a parte técnica da feitura de um disco, que é meio sacal. Gal ficava até altas horas da madrugada no estúdio, perguntando, interessada, sobre tudo", relata Mariano. Que venha, então, o álbum com os sucessos de Chet Baker.

Gal grava o 'som de hoje' sem descaracterizar seu canto cristalino

Resenha de disco
Título: Hoje
Artista: Gal Costa
Gravadora: Trama
Cotação: * * * *

O tempo de Gal Costa voltou a ser hoje. Depois de quatro CDs sucessivos com regravações de sucessos (alguns irretocáveis como o recente Todas as Coisas e Eu), a cantora ensaia nova guinada em discografia que já soma 40 anos - seu primeiro compacto é de 1965. Hoje marca a estréia de Gal na gravadora Trama e é um disco fresco, atual, como sugere seu título. Fruto do encontro profissional da artista com o produtor César Camargo Mariano, o CD aposta em compositores que militam à margem do mercado. Mas a delicada sonoridade urdida por Mariano - com alguns elementos afros, sobretudo por conta dos vocais destacados de Silvera em faixas como Santana, do pernambucano Junio Barreto - passa longe da vanguarda.

Como sinaliza a pose da capa, Hoje é um disco calmo, quase contemplativo, ora mais melancólico (como em Pra que Cantar?, samba de Nuno Ramos, e como em Luto, o inédito sambossa de Caetano Veloso), ora até bossa-novista (como em Os Dois, em que o baiano Moisés Santana cita na letra alguns clássicos da velha bossa). Até Moreno Veloso, artista identificado com a linguagem experimental, surpreende e comparece com uma canção formal (a faixa-título) e um samba delicioso (Um Passo à Frente, com Quito Ribeiro). Aliás, nos sambas, como Jurei (de Nuno Ramos e Clima), o suingue dos arranjos evoca discos de Elis Regina nos anos 70, não por acaso produzidos por Mariano.

Entre três parcerias do africano Lokua Kanza com Carlos Rennó (Te Adorar, Mar e Sol e Sexo e Luz), há uma melodia quebrada de Chico Buarque, letrada por seu novo parceiro José Miguel Wisnik. Embebedado, a música, é até formalmente mais ousada do que os temas dos autores supostamente "novos". Nesse sentido, o mais experimental é o baiano Tito Bahiense, autor de Logus Pé, a faixa mais "moderninha" de um disco que abriga o suingue afro-caribenho na deliciosa Voyeur, do também baiano Péri. Enfim, Hoje é um dos melhores e mais arejados discos de Gal Costa, mas não descaracteriza o canto da eterna diva tropicalista.

Clássico de Hyldon completa 30 anos e ganha remixes, fotos e textos inéditos

Primeiro disco solo de Hyldon, editado em 1975, Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda (capa à direita) volta às lojas neste mês de setembro em turbinada edição comemorativa de seus 30 anos. A reedição traz remixes do DJ Marcelinho da Lua e vem com encarte luxuoso, com fotos inéditas e textos em que o cantor e compositor contextualiza cada uma das 12 músicas do álbum. Várias foram hits radiofônicos - casos da faixa-título (mais conhecida como Casinha de Sapê), As Dores do Mundo (regravada recentemente por Sandra de Sá em seu primeiro disco ao vivo) e Na Sombra de uma Árvore (incluída no novo e ainda inédito CD de Cláudio Zoli).

Zoli faz inventário do soul nacional em CD que traz hits de Tim, Dafé e Hyldon

Cláudio Zoli (na foto, em clique de Daniel Pinheiro) finalizou disco pela Trama em que faz um inventário da soul music nacional. Com produção de João Marcelo Bôscoli, diretor da gravadora, Zoli regravou clássicos dos repertórios de cantores e compositores como Tim Maia (Acenda o Farol, do disco Tim Maia Disco Club, editado em 1978), Cassiano (Coleção e A Lua e Eu, hits de álbum de 1976, Cuban Soul), Hyldon (Na Sombra de uma Árvore, do clássico álbum de 1975 Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda), Carlos Dafé (Pra que Vou Recordar o que Chorei?, de 1977) e Dom Beto (Pensando Nela). Uma das surpresas da seleção é Lábios de Mel - não a música imortalizada por Ângela Maria nos anos 50, mas o tema de Edson Trindade, gravado por Tim Maia em 1979 no disco Reencontro.
Quinta-feira, Setembro 01, 2005

Stones à altura de Stones



Resenha de disco
Título: A Bigger Bang
Artista: Rolling Stones
Gravadora: EMI
Cotação: * * * *

As pedras ainda rolam com inacreditável força. Com lançamento mundial programado para a próxima segunda-feira, 5 de setembro, o novo álbum dos Rolling Stones - A Bigger Bang, o primeiro de estúdio desde Bridges to Babylon, de 1997 - está à altura da discografia áurea do quarteto. Traz aqueles rocks e riffs típicos do grupo (Rough Justice, Let me Down Slow), um blues da pesada (Back of my Hand, que remete ao começo dos Stones nos anos 60) e uma das melhores baladas de Mick Jagger e Keith Richards. (Streets of Love). Entre as 16 faixas, o ouvinte ainda encontra um tema de suingue funkeado (Rain Fall Down). Nem o canto irregular de Richards - o vocalista de Infamy e This Place Is Empty - joga para baixo um disco vigoroso e endiabrado, dos mais longos e coesos dos sessentões Stones. E os louros vão todos para a dupla Jagger & Richards. Afinal, o produtor, Don Was, é o mesmo que cuidou de álbuns apenas satisfatórios como Voodoo Lounge (1994) e o supra-citado Bridges to Babylon. E rolam as pedras...

Chico recita Rimbaud com Dado e grava 'Sem Fantasia' com Paula Santoro

Sempre solícito ao receber convites para participar de discos de colegas, Chico Buarque (na foto, em clique recente de João Wainer) tem seu nome nas fichas técnicas de mais dois discos que chegam às lojas em breve. Em Jardim de Cactus, primeiro CD solo de Dado Villa-Lobos, o compositor recita poema de Arthur Rimbaud, Sol e Carne, na faixa Natureza, parceria inédita do guitarrista da extinta Legião Urbana com Humberto Effe. O disco de Dado conta também com a participação de Paula Toller. Paralelamente, o músico gravou DVD na série MTV Apresenta, com adesões de Paralamas do Sucesso (na música Conexão Amazônica) e Dinho Ouro Preto. CD e DVD chegam às lojas até o fim do ano, mas Dado ainda não definiu o selo que irá distribuir os primeiros títulos de sua discografia solo.

A voz de Chico também está presente no CD que a cantora Paula Santoro lançará em outubro, via Biscoito Fino. O dueto do cantor com Paula acontece na faixa Sem Fantasia, de autoria do próprio Chico - de quem Paula também regrava Léo (parceria bissexta do compositor com Milton Nascimento) e Samba e Amor. O repertório inclui ainda duas músicas de Ary Barroso (Na Batucada da Vida e Na Baixa do Sapateiro) e uma parceria de Djavan com Fátima Guedes (É Sério).

Chega às lojas coletânea que traz rap gravado por presidiário na penitenciária


Preso sob acusação de homicídio, o rapper Dexter gravou na penitenciária o rap Me Perdoa para o quarto volume da série de hip hop Consciência Black (capa acima). Editado esta semana pela Indie Records, o CD teve três de suas 12 faixas produzidas por Edi Rock. O integrante do grupo Racionais MC's produziu A Melhor Parte da Vida (faixa defendida pelos Garotos da Periferia), Decepções Humanas (com a banda Apocalipse Urbana) e Traidor (com o grupo Os Guerreiros).

Mart'nália entra em estúdio

Em ascensão no mundo do samba, apesar de as vendagens de seus CDs ainda serem modestas, Mart'nália entra em estúdio neste mês de setembro para começar a gravar seu quinto disco - o primeiro de inéditas desde o festejado Pé do meu Samba, editado em 2002 com inédita de Caetano Veloso no repertório.

Roberta Miranda regrava hit do Ira!

A cantora sertaneja Roberta Miranda lança esta semana seu projeto Acústico ao Vivo nos formatos de CD (capa à esquerda) e DVD. O toque inusitado do repertório fica por conta da regravação de um hit recente do Ira!, Eu Quero Sempre Mais, registrado pelo grupo paulista, com a adesão de Pitty, em seu Acústico MTV. A gravação de Roberta conta com a participação do cantor Tony Francis, revelado no programa Fama, da Rede Globo.

Ira! à parte, a compositora sertaneja apresenta três inéditas - Ideal pra mim, Foi Você Quem Quis (em parceria com Teresa Tinoco) e Peão do Mundo Inteiro - em seu acústico. Mas a faixa escolhida pela gravadora EMI para promover o CD nas rádios é O Pior Já Passou, versão de Cláudio Rabello de um hit da cantora norueguesa Sissel, Better off Alone.
Quarta-feira, Agosto 31, 2005

Andreas Kisser no CD dos Paralamas


Guitarrista do grupo Sepultura, Andreas Kisser é um dos convidados de Hoje, o novo álbum dos Paralamas do Sucesso (na foto, em clique de Maurício Valladares). O músico toca nas faixas Ponto de Vista (Herbert Vianna) e Fora de Lugar (parceria de Leoni com os Paralamas). O disco tem lançamento programado pela EMI para fim de setembro.

Mighty Bosstones mistura ska e rock com a energia e o peso dos primeiros discos


Resenha de disco
Título: A Jackknife to a Swan
Artista: The Mighty Mighty BossTones
Gravadora: DeckDisc
Cotação: * * * *

Na estrada desde 1986, o grupo The Mighty Mighty BossTones ficou conhecido por sua fusão de ska com rock pesado de textura punk - apelidada de "ska-core". Neste disco gravado para o mercado independente e editado no Brasil pela DeckDisc, a banda segue sua fórmula à risca em ótimas faixas como Sugar Free e Mr. Moran. O que surpreende é a efervescência do álbum, que não perde o pique nem nos temas mais fracotes - caso de Go Big. Parece até que a adesão à cena indie revigorou o som do Mighty BossTones. A Jackknife to a Swan é um disco de alta voltagem rítmica, seja pela pulsação roqueira da faixa-título, pela fusão de rap e reggae de Everybody's Better ou pelo peso hardcore da maioria de suas músicas. A força do grupo não se perdeu na poeira da estrada.

Nando Reis compõe com Wando

Nando Reis (foto) estreita laços com Wando. Depois de incluir no roteiro de seu MTV ao Vivo o sucesso Fogo e Paixão, lançado por Wando em 1985, o ex-titã inaugura parceria com o autor de Moça. Eles compuseram juntos a canção Minhas Amigas, já gravada por Wando em seu primeiro DVD, que tem lançamento previsto para outubro, via Som Livre.

E por falar em Nando, ele já começa a compor o repertório de seu próximo CD de estúdio. A previsão é de que o cantor entre em estúdio em janeiro.

Trama disponibiliza CD de Gal

Mais uma vez provando que enxerga a internet como uma aliada na promoção de seus discos, e não como a rival vista pelas companhias multinacionais, a gravadora Trama disponibilizou em seu site o novo CD de Gal Costa, Hoje (capa à direita). No endereço www.trama.com.br, já é possível ouvir, na íntegra, as 14 faixas do disco em que a cantora grava temas de compositores pouco conhecidos como Tito Bahiense, Junio Barreto, Nuno Ramos, Moisés Santana, Péri e Quito Ribeiro.

DVD documenta trajetória de Teresa

Teresa Cristina (na foto acima, em clique de Marcos Hermes) lança em setembro seu primeiro projeto ao vivo, gravado no Teatro Municipal de Niterói e intitulado O Mundo É o meu Lugar. O CD e o DVD apresentam a primeira e inédita parceria da compositora com Zé Renato, Pra Encobrir a Solidão, além de sambas de Gonzaguinha (Com a Perna no Mundo) e Chico Buarque (O Meu Guri). Com números exclusivos que ficaram de fora do CD (Quantas Lágrimas, Sorri, Meu Mundo É Hoje), o DVD traz nos extras o documentário Dona de Casa, me Dá Licença, que reconstitui a trajetória de Teresa no mundo do samba.

Terça-feira, Agosto 30, 2005

Mais raridades de Dylan

O sétimo volume da coleção de raridades de Bob Dylan, The Bootleg Series, foi lançado esta semana no exterior, com ênfase no material colhido para No Direction Home, o documentário do diretor Martin Scorsese sobre a primeira fase da carreira do cantor. O disco duplo inclui 26 gravações inéditas de Dylan, entre registros caseiros, números ao vivo e takes alternativos das sessões de álbuns como Blonde on Blonde.

CD do grupo Il Divo, a versão 'boyband' dos Três Tenores, patina no brega


Resenha de disco
Título: Il Divo
Artista: Il Divo
Gravadora: Sony BMG
Cotação: *

Está saindo no Brasil o primeiro CD do quarteto Il Divo, formado pelos cantores líricos David Miller (tenor americano), Carlos Marin (barítono espanhol), Urs Buhler (tenor suíço) e pelo francês Sebastien Izambard, o único que vem da área popular. A rigor, trata-se de uma versão boyband dos Três Tenores. Os meninos são bonitos, mas também não dizem mais nada... como diria a tia Rita Lee. O disco patina no brega a ponto de trazer, na edição nacional, Volta pra mim, inacreditável versão em português de Unbreak my Heart, a balada que consagrou a cantoraToni Braxton nos anos 90 (o arranjo foi clonado do registro original de Braxton). A mistura de sotaques poderia até soar interessante se o repertório não fosse tão meloso e sentimental, a julgar por faixas como Ti Amerò e Passerà. O que se ouve é um canto pretensamente lírico de tom popularesco. No resumo desta ópera brega, Il Divo é mais uma armação da indústria para seduzir ouvidos pouco exigentes.

Brasilatinidade de Martinho chega ao DVD com hits e sambas-enredos

Martinho da Vila lança em setembro o DVD Brasilatinidade ao Vivo (capa à esquerda), gravado em São Paulo, no show de lançamento do CD Brasilatinidade, editado no primeiro semestre numa parceria da gravadora MZA com a EMI. Ao repertório do disco original, o cantor acrescentou os sambas-enredos Aquarela Brasileira (clássico de Silas de Oliveira, regravado por Martinho em 1975 no disco Maravilha de Cenário) e Sonho de um Sonho (composto pelo próprio Martinho para o desfile de 1980 da escola Unidos de Vila Isabel). O DVD também reúne sucessos como Vai ou Não Vai e Devagar, Devagarinho entre seus 21 números.

Rappa lança música em celular

Na Frente do Reto é a faixa que vai puxar o projeto Acústico MTV do grupo O Rappa (na foto, em clique de Isabela Kassov). O CD e o DVD chegam às lojas somente em outubro, mas uma operadora de telefonia celular disponibiliza a música em setembro em seus aparelhos.

Em tempo: gravado em São Paulo, o Acústico MTV da banda traz como convidada ninguém menos do que Maria Rita, que canta duas músicas (Rodo Cotidiano e O Que Sobrou do Céu).

Leonardo grava hoje DVD acústico

O cantor Leonardo (foto) grava hoje em São Paulo, no Estúdio Locall, seu terceiro DVD. O vídeo será dirigido por Rodrigo Carelli. A idéia é criar um clima acústico e intimista para o cantor reviver músicas da época em que formava dupla com o irmão Leandro (1961 - 1998) - entre elas, Entre Tapas e Beijos e Desculpe, mas Eu Vou Chorar - e apresentar seu novo hit, Pareço um Menino, do recém-lançado CD Leonardo Canta Grandes Sucessos Vol. 2.
Segunda-feira, Agosto 29, 2005

A ópera gângster de Robbie Williams

Intensive Care, o novo álbum de Robbie Williams (foto), chega às lojas em 24 de outubro, mas o primeiro single, Tripping, estará nas rádios já a partir de 5 de setembro. "É uma miniópera gângster", define o astro inglês, que gravou o CD inteiramente em Los Angeles (EUA).

Toni Braxton lança 'Libra'

Libra é o título do novo álbum da cantora Toni Braxton - o primeiro de estúdio desde More than a Woman, de 2002. Precedido pelo single Please, o disco tem lançamento agendado para 27 de setembro e marca a estréia da artista na Blackground Records, selo distribuído pela Universal Music. Finally, Midnite, Supposed to Be, Take this Ring e Shadowless são algumas faixas do CD.

Gabriel cria rap em que convida delegado a fumar 'cachimbo da paz'

Convocado a depor no Serviço de Repressão a Entorpecentes por conta da citação de seu nome numa conversa telefônica entre jovens supostamente acusados de envolvimento com drogas, Gabriel O Pensador (foto) compôs rap, Fala Sério, em que reafirma sua inocência. Na letra, em que também protesta contra a impunidade dos escândalos políticos, o rapper convida o delegado a fumar o 'cachimbo da paz' - numa alusão à música homônima de seu disco Quebra-Cabeça (1997). A música foi apresentada pelo artista no programa Altas Horas, exibido na madrugada de sábado pela Rede Globo. Recentemente, o cantor compôs também outra inédita, Excelência, em que critica a corrupção dos políticos, numa referência ao caso do mensalão.

Elza negocia DVD

Elza Soares (foto) negocia com o selo Maianga - por onde lançou em 2002 o elogiado CD Do Cóccix até o Pescoço - a gravação de seu primeiro DVD. A idéia é registrar algumas músicas inéditas em estúdio, mas a base seria a filmagem do novo show da cantora, em cartaz no Teatro Rival, no Rio. Elza incluiu no roteiro músicas como Carolina e Vai Passar, de Chico Buarque. Se concretizado, o projeto dará origem também a um CD ao vivo da artista.

O single de Maria Rita

Esta é a capa do primeiro single do novo disco de Maria Rita, Segundo. O single traz a faixa Caminho das Águas, eleita pela gravadora Warner Music para puxar o disco nas rádios e já disponível para download legalizado a partir desta segunda-feira, 29 de agosto. A música é de Rodrigo Maranhão, compositor carioca que assina três das 13 faixas do álbum.
Domingo, Agosto 28, 2005

As 13 faixas de 'Segundo', o novo CD de Maria Rita, nas lojas entre os dias 9 e 16


Segundo - o novo disco de Maria Rita (capa acima) - chega às lojas entre 9 e 16 de setembro, com 13 faixas, nas versões simples (somente o CD) e dupla (CD + DVD com bastidores da gravação). O lançamento oficial será em 9 de setembro, data em que a cantora completa 28 anos. Embalado em forte esquema de marketing preparado pela gravadora Warner Music, a partir do slogan 'Vem aí o melhor segundo disco da MPB', o CD surpreende ao trazer no repertório três músicas do compositor carioca Rodrigo Maranhão. Outros autores gravados pela filha de Elis Regina são Moska, Fred Martins, Pedro Luís, Francisco Bosco, Dudu Falcão, Eduardo Krieger, Marcelo Camelo e o uruguaio Jorge Drexler. Lenine, produtor do disco, ficou de fora como compositor - assim como o pernambucano Junio Barreto, de quem Rita manifestou a vontade de regravar Santana, música na época já cedida a Barreto para o novo CD de Gal Costa, Hoje. Além do Brasil, Segundo sai na América Latina, em lançamento previsto para 27 de setembro. Antes, em 22 de setembro, a cantora faz temporada de três semanas no Canecão (RJ) para dar o pontapé inicial na turnê de lançamento do disco.

Confira, pela ordem do CD, as 13 faixas do aguardado segundo disco de Maria Rita:
1) Caminho das Águas (Rodrigo Maranhão)
É a faixa escolhida para puxar o disco e chega às rádios esta semana. Já está disponível para download legalizado em alguns sites.

2) Recado (Rodrigo Maranhão)
Outra música de Maranhão. Compositor da turma de Pedro Luís e Fernanda Abreu, ele é o autor mais presente no repertório, assinando três das 13 faixas.

3) Casa Pré-Fabricada (Marcelo Camelo)
Fã de Camelo, Rita recria esta música do segundo disco do grupo Los Hermanos, Bloco do Eu Sozinho. Detalhe: a mesma música foi regravada este ano pela cantora Roberta Sá em seu estupendo primeiro disco, Braseiro.

4) Mal Intento (Jorge Drexler)
Composta e cantada em espanhol, a música do compositor uruguaio foi uma das quatro enviadas por Drexler para apreciação de Rita. Eles se conheceram em São Paulo. Detentor de um Oscar pela canção Al Otro Lado del Río, da trilha do filme Diários de Motocicleta, Drexler vem fazendo intercâmbio com artistas brasileiros como Moska e Fátima Guedes. E também edita seus discos pela Warner Music.

5) Ciranda do Mundo (Eduardo Krieger)
Cantor, compositor e violonista, Krieger tem militado no meio musical carioca. É pouco conhecido.

6) A Minha Alma (A Paz que Eu Não Quero) (Marcelo Yuka e O Rappa)
Rita já vinha cantando em shows este sucesso do grupo carioca O Rappa, letrado por Marcelo Yuka e lançado no disco Lado B, Lado A. Aliás, a cantora participou da gravação do Acústico MTV da banda nas faixas Rodo Cotidiano e O Que Sobrou do Céu.

7) Sobre Todas as Coisas (Chico Buarque e Edu Lobo)
Tema composto pelos autores para a trilha original do balé O Grande Circo Místico, de 1983. Curiosamente, Maria Rita vinha cantando em shows outro tema da trilha, A História de Lily Braun, mas optou por regravar Sobre Todas as Coisas, música já registrada por Gilberto Gil, Zizi Possi e Maria Bethânia.

8) Sem Aviso (Fred Martins e Francisco Bosco)
Parceria de Fred (compositor niteroiense já gravado por Ney Matogrosso e Zélia Duncan) com o filho de João Bosco - compositor, vale lembrar, que recebeu o aval de Elis Regina nos anos 70, em seu início de carreira.

9) Muito Pouco (Moska)
Tema inédito de Moska, compositor carioca, em carreira solo desde 1993 depois de passar pelo grupo Inimigos do Rei.

10) Feliz (Dudu Falcão)
Tema de Falcão, parceiro fiel de Lenine nas canções românticas.

11) Despedida (Marcelo Camelo)
Inédita do compositor do Los Hermanos. De Camelo, Rita já havia gravado Santa Chuva, Cara Valente e Veja Bem Meu Bem em seu primeiro disco.

12) Conta Outra (Eduardo Tedeschi)
O sambalanço do autor paulista aparece como faixa-bônus, gravada ao vivo. Tudo a ver, pois fez parte da turnê de lançamento do disco Maria Rita desde os primeiros shows.

13) Mantra (Rodrigo Maranhão e Pedro Luís)
Esta faixa aparece escondida, após a 12ª faixa, no fim do disco, que foi inteiramente gravado com um trio de piano-baixo-bateria e tem sonoridade similar à de seu antecessor.

Clapton recria Harrison em disco de material inédito que sai esta semana

Com releitura de Love Comes to Everyone, tema de George Harrison, o novo CD de Eric Clapton, Back Home (capa à esquerda), será lançado nesta terça-feira, 30 de agosto, com inéditas (Revolution, So Tired, Lost and Found) e regravações das searas de Stevie Wonder (I'm Going Left) e do grupo The Spinners (Love Don't Love Anybody). Primeiro trabalho de material inédito de Clapton desde Reptile, de 2001, o álbum tem a participação do guitarrista John Mayer e foi produzido por Clapton em parceria com Simon Climie.

Flora Purim lança CD autoral no Brasil


Radicada em Nova York (EUA) desde 1967, a cantora carioca Flora Purim lança no Brasil em setembro, via EMI, seu novo álbum, Flora's Song (capa acima). Trata-se de um disco autoral, em que a artista - conceituada no universo do jazz latino - assina canções como Las Olas e a faixa-título, além de recriar Anjo de Mim, tema de Ivan Lins. Less than Lovers, Forbidden Love e É Preciso Perdoar são outras músicas do disco, produzido por Dom Camardella. A faixa Anjo do Amor traz a participação de Dori Caymmi ao violão.

Stones em Bossa Nova

Chega às lojas no início de setembro, via Sum Records, o disco Bossa N' Stones (capa à direita), em que Djs e produtores apresentam versões dos maiores sucessos do grupo Rolling Stones em ritmo de bossa nova eletrônica. (I Can't Get No) Satisfaction, por exemplo, ficou a cargo de Michelle Simonal. São Vicente rebobinou a balada Angie. Já Freedom Dub repaginou Sympathy for the Devil. O CD reúne 13 clássicos do grupo distribuídos em 12 faixas. Há medley que une Star me Up e Brown Sugar na versão de Corcovado Frequency.

Songbook noveleiro de Dalto traz gravação inédita, mas é decepcionante

Resenha de disco
Título: Teletemas
Artista: Dalto
Gravadora: EMI
Cotação: * *

Dentro da nova série da EMI (Teletemas, que reúne músicas de determinado artista usadas em trilhas de novelas), chega às lojas nova coletânea de Dalto. São 10 faixas assinadas por ele com o hitmaker da companhia Cláudio Rabello - não por acaso, autor da seleção do repertório. É inegável o talento da dupla para compor canções palatáveis. Basta citar Muito Estranho (Cuida Bem de mim) - o megahit de Dalto em 1982, tema da novela Sol de Verão. O que "pega" na compilação é o fato de ela priorizar os registros autorais de Dalto em detrimento das versões ouvidas nas tramas globais nas vozes de outros artistas. Vinho Antigo, por exemplo, foi sucesso em Jogo da Vida (1981) na voz de Byafra, e não na gravação opaca de Dalto. Da mesma forma que Pessoa ilustrou cenas de Fera Ferida (1993/1994) no registro chique de Marina Lima, ainda que, neste caso, a gravação de Dalto não faça feio. E o que dizer de Anjo, tema de Guerra dos Sexos (1983), celebrizado nas vozes harmoniosas do Roupa Nova e ouvido na coletânea na interpretação insossa do autor? Muito estranho...

Para fãs de Dalto, a coletânea se torna obrigatória por trazer gravação inédita, Bem-te-Vi (tema de O Amor É Nosso em 1981). A singela canção teve seu andamento acelerado e ganhou um sotaque meio country que pode dar certo nos rodeios.

Teletemas por Teletemas, prefira a compilação dedicada na série à Família Caymmi. Nesta coletânea, as gravações são (em sua grande maioria) as que realmente tocaram nas novelas.
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