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S�bado, Abril 29, 2006

'Universo Particular' � show ousado na ilumina��o, no roteiro e no instrumental

Resenha de show
Nome: Universo Particular
Artista: Marisa Monte
Local: Teatro Gua�ra, Curitiba (PR)
Data: 28 de abril
Cota��o: * * * *

O palco est� nu e deixa entrever a estrutura imponente do Teatro Gua�ra. Apenas uma plataforma abriga a cantora e sua banda. A ilumina��o, cinematogr�fica, n�o vem dos habituais refletores, mas das torres laterais que circundam o palco. O roteiro n�o est� baseado nos hits. Universo Particular, o novo show que Marisa Monte j� est� apresentando em turn� nacional, � ousado e surpreendente na luz, no repert�rio e no instrumental refinado. � quase um recital camer�stico com seu arsenal de cordas e sopros. Uma est�tica inovadora para uma cantora que faz uso inteligente da voz.

A surpresa j� come�a na abertura. Infinito Particular, a primeira m�sica, � apresentada no escuro, com eventuais focos de luz no rosto de Marisa. A cantora est� sentada, tocando ukelele, um parente do cavaquinho. Quando � luz entra em cena, em Universo ao meu Redor, ela vem da caixa que se projeta do alto, sobre os m�sicos. E, aos poucos, o palco vai sendo preenchido. Ora pelas torres que se movimentam pelo palco, com luzes clim�ticas. Ora pelas imagens projetadas nos tel�es. Ora pelos adere�os c�nicos que v�o ilustrando as m�sicas e formando um cen�rio todo especial a cada n�mero.

A atmosfera de delicadeza cool que tempera os discos Infinito Particular e Universo ao meu Redor s�o traduzidas no palco com requinte e se expandem para m�sicas de outras fases e faces de Marisa. � quando ela revive Eu N�o Sou da sua Rua (1991) tocando gaita e abrindo uma caixinha de m�sica.

O show � repleto de detalhes e sutilezas que criam um universo inebriante. O detalhe pode ser o aspirador de p� que � acionado em Passe em Casa (2002). Ou a imagem da borboleta que identifica nos tel�es Maria de Verdade (1994), n�mero em que Marisa levanta da cadeira e vai para a frente do palco. Ou ainda a cita��o do tema de Branca de Neve no samba Satisfeito.

Entre um momento de maior densidade (Carnalismo, da safra do CD Tribalistas) e sambas de melodias tradicionais (Para Mais Ningu�m, Meu Can�rio), Marisa vai tecendo teia envolvente que, n�o por acaso, revive m�sicas de um de seus discos mais brasileiros, Verde Anil Amarelo Cor-de-Rosa e Carv�o, de 1994. Ao meu Redor, por exemplo, ganha instrumental que concilia simultaneamente tons camer�sticos com a pegada do pop rock.

Ali�s, o bloco final, com m�sicas como At� Parece e Pra Ser Sincero, evoca a explos�o pop do show anterior, Mem�rias, Cr�nicas e Declara��es de Amor. Mas, no �ltimo n�mero, vem outra surpresa: Velha Inf�ncia com direito a improvisos, novas divis�es e orquestra��o da plat�ia. O universo de Marisa Monte � particularmente belo e infinitamente rico de detalhes que n�o cabem em mera resenha.

Marisa lan�a in�dita dan�ante em show

Pela rea��o calorosa do p�blico, que se levantou das cadeiras do Teatro Gua�ra (PR) para dan�ar, tudo leva a crer que Marisa Monte vai ganhar mais um sucesso de show. E o curioso � que se trata de m�sica in�dita, N�o � Proibido, lan�ada na turn� Universo Particular. A m�sica de Dadi tem balan�o que evoca o suingue funk de Tim Maia. A partir da melodia, Marisa e Seu Jorge fizeram letra hil�ria em que chama o p�blico para uma festa (na casa de Dadi, como brinca a cantora no palco) em que os convidados s�o convocados a trazer doces jujuba, cocada, bananada, manjar e, de forma cifrada, outras cositas m�s. "Manda e-mail para a Joana vir", diz um verso de duplo sentido. Na foto acima, um flagrante da primeira apresenta��o do show, na quinta-feira, 27 de abril.

Marisa se instala em foyer de teatro

Cantora e compositora cuja m�sica sempre dialogou com as artes pl�sticas, Marisa Monte p�s algumas instala��es no foyer do Teatro Gua�ra, em Curitiba (PR), onde a turn� Universo Particular estreou na noite de quinta-feira (27 de abril) e fica em cartaz at� hoje, s�bado. A foto acima � de uma das instala��es, na qual frascos coloridos s�o identificados com nomes de m�sicas do repert�rio da artista. Tudo a ver com um espet�culo que prima pelo requinte visual.

O roteiro da estr�ia da turn� de Marisa

Universo Particular, o surpreendente novo show de Marisa Monte, estreou em Curitiba (PR) na quinta-feira, 29 de abril, com um roteiro de 23 m�sicas, incluindo o bis. Na foto acima, a cantora pode ser vista em cena na segunda apresenta��o.

Eis o roteiro formado a partir de uma sele��o das cerca de 30 m�sicas ensaiadas pela artista e sua banda no Rio de Janeiro:

1) Infinito Particular
2) Universo ao meu Redor
3) Carnav�lia
4) Vilarejo
5) Eu N�o Sou da sua Rua
6) Aconteceu
7) Passe em Casa
8) Maria de Verdade
9) Carnalismo
10) Alta Noite
11) Satisfeito
12) Para Mais Ningu�m
13) Meu Can�rio
14) Pernambucobucolismo
15) Segue o Seco
16) Ao meu Redor
17) Vai Saber
18) At� Parece
19) Pra Ser Sincero
20) N�o � Proibido (in�dita)
21) Velha Inf�ncia

Bis:

22) Mais uma Vez
23) N�o V� Embora

Ivete forma trio com Zez� & Luciano

Al�m de Chico Buarque, convidado da regrava��o de sua m�sica Minha Hist�ria, o pr�ximo �lbum de Zez� Di Camargo & Luciano ter� outra participa��o especial de peso: Ivete Sangalo. O lan�amento est� previsto para o segundo semestre, via Sony & BMG. Na foto acima, clicada por Daniela Dacorso, um flagrante do dueto de Chico com Zez� em Minha Hist�ria.
Sexta-feira, Abril 28, 2006

Veja Marisa em seu 'Universo Particular'

A foto acima mostra Marisa Monte na estr�ia de seu novo show, Universo Particular. A primeira apresenta��o da turn� aconteceu na noite de quinta-feira, 27 de abril, no Teatro Gua�ra, em Curitiba (PR), onde o show fica em cartaz at� s�bado. O colunista j� est� na cidade para ver o espet�culo na apresenta��o de sexta-feira. Aguardem a cr�tica no s�bado!

Disco de Sandy & Junior tem produ��o rica, mas a qualidade da m�sica � pobre

Resenha de CD
T�tulo: Sandy & Junior
Artista: Sandy & Junior
Gravadora: Universal
Cota��o: *

H� duas formas de se avaliar este 15� �lbum de Sandy & Junior. Se o par�metro for a qualidade da produ��o, Sandy & Junior � o melhor t�tulo da discografia da dupla. O argentino Sebastian Krys - secundado por Ot�vio de Moraes e pelo pr�prio Junior - inseriu os irm�os no universo do pop rock internacional com produ��o grandiosa e azeitada. O CD � muito bem tocado, os arranjos s�o bacanas e as vozes est�o harmonizadas com requinte, especialmente em Voc� N�o Banca o meu Sim. Todas as faixas t�m instrumental � altura dos melhores trabalhos do g�nero.

Se o par�metro, contudo, for a qualidade das composi��es, o disco pode ser encarado como o pior da dupla. Afinal, a ambi��o foi grande e a inten��o � tirar os irm�os do universo infanto-juvenil a que eles parecem confinados mesmo depois de adultos. E o �lbum n�o cumpre esse objetivo - como o anterior Identidade (editado em 2003 e recebido com certa frieza pelo p�blico) tamb�m n�o cumpriu. Falta repert�rio para tal. Em bom portugu�s: a produ��o � rica, mas a m�sica � pobre. Sandy & Junior n�o s�o compositores inspirados. Um dos erros � o expressivo n�mero de m�sicas assinadas pela dupla, sozinha ou em parceria. Teria sido salutar experimentar outros autores, outras levadas.

De nada, ent�o, adianta Sandy ensaiar em Discut�vel Perfei��o uma revolta contra sua imagem de princesa certinha. At� sua letra-desabafo parece concebida numa sala de marketing. De nada adianta gravar um rock razo�vel de Frejat e Mauro Santa Cec�lia (O Pre�o). E de nada adiantar juntar Milton Nascimento e Black Eyed Peas em Nas M�os da Sorte, um samba-rap de sotaque gringo em que Milton chega a constranger ao dizer um punhado de versos-clich�s de Gabriel O Pensador sobre a injusti�a social. Alguma coisa continua soando fora da ordem...

"Me olho no espelho e j� nem sei mais quem sou", canta Sandy em Estranho Jeito de Amar, a balada que abre o CD. Sim, h� baladas (N�s Dois no Abismo, Ida nem Volta), h� vers�es (Replay, eleita a primeira m�sica de trabalho) e h� faixas de batida mais pop (Tudo pra Voc�). S�o 12 m�sicas em 42 minutos. Findas as sucessivas audi��es do CD, fica dif�cil apontar uma melodia realmente bonita, uma letra que fuja dos lugares-comuns, enfim, algo que soe realmente verdadeiro. Sandy est� cantando bem. Junior n�o faz feio como baterista no meio de m�sicos mais tarimbados. Mas paira no ar a sensa��o de que n�o ser� com este CD Sandy & Junior que os carism�ticos irm�os ir�o ultrapassar a barreira infanto-juvenil e encontrar sua identidade musical.

Arnaldo Antunes assina tema de policial

Em cartaz no circuito nacional a partir desta sexta-feira, 28 de abril, o filme Achados e Perdidos, de Jos� Joffily, conta na trilha sonora com m�sica in�dita de Arnaldo Antunes (foto), Hotel Fraternit�, composta com inspira��o em poema do alem�o Magnus Hans Enzensberger. A grava��o foi feita pelo pr�prio Antunes, mas quem assina a trilha do policial � Andr� Abujamra. A primeira op��o de Joffily para compor toda a trilha era o ex-tit�, mas, por quest�es de agenda, Antunes n�o p�de aceitar o trabalho e indicou Abujamra - como j� fizera em outro filme de trilha bem-sucedida, Bicho de Sete Cabe�as.

Marisa na trilha de 'Cobras e Lagartos'

Admiradores de Marisa Monte (� esquerda em foto de Isabela Kassow) que assistiram ao quarto cap�tulo da novela Cobras e Lagartos, exibido na noite de quinta-feira, tiveram grata surpresa ao fim do epis�dio: a cena em que Bel (Mariana Ximenes) finalmente encontra Duda (Daniel Oliveira) foi sonorizada com Pra Ser Sincero, faixa do CD Infinito Particular. A inclus�o da m�sica na trilha da novela deve transformar naturalmente a composi��o no segundo single do �lbum. At� porque Vilarejo j� d� sinais de desgaste nas r�dios e precisa ser substitu�da para manter o pique de vendas do disco.

E por falar em Marisa, a cantora est� estreando esta semana a turn� Universo Particular, no Teatro Gua�ra, em Curitiba (PR). Na pr�xima semana, o show segue para Porto Alegre (RS), vai para S�o Paulo (SP) em meados de maio e chega ao Rio de Janeiro em julho, depois da Copa do Mundo.

Evanescence apronta segundo �lbum

The Open Door � o t�tulo do segundo �lbum de est�dio do grupo Evanescence (foto). O disco foi gravado no in�cio do ano, em Los Angeles (EUA), com produ��o de Dave Fortman. O primeiro CD da banda, Fallen, saiu em 2003 e vendeu nada menos do que 6,5 milh�es de c�pias somente nos Estados Unidos.
Quinta-feira, Abril 27, 2006

Gravadora obriga festival trocar de nome

Uma pequena gravadora de S�o Paulo, Amplitude, amea�ou entrar na Justi�a contra o produtor Bruno Levinson caso ele insistisse em batizar com o mesmo nome o festival de artistas da cena indie que ser� apresentado em todas as segundas-feiras de maio na cervejaria carioca Melt. Como a gravadora det�m o registro do nome e n�o chegou a um acordo com Levinson, o produtor teve que mudar o nome do festival para Ampli. � esquerda, a nova filipeta do evento, j� com o novo nome.

P!nk abre o verbo com autenticidade

Resenha de CD
T�tulo: I'm not Dead
Artista: P!nk
Gravadora: Sony & BMG
Cota��o: * * *

P!nk nunca fez pose de boa mo�a. Em seu quarto disco, o primeiro desde 2003, ela abre o verbo com a autencidade que caracteriza seu trabalho. J� no rock que inicia o disco, Stupid Girls, ela investe contra as garotas que se submetem � ditadura da magreza. N�o, P!nk n�o morreu. Ao contr�rio: est� viv�ssima e fez um �lbum coeso. Com bons rocks (Long Away to Happy), baladas de alto teor emocional (Nobody Knows), um pop dan�ante ('Cuz I Can) e at� uma can��o ac�stica de pegada folk (The One that Got Away). Uma das faixas mais bacanas � Dear Mr. President, em que ela convida George W. Bush para uma caminhada pelas ruas norte-americanas para que ele possa observar a injusti�a social que tamb�m assola os EUA. P!nk consegue ser mais mordaz que dez entre dez bandas de rock que atacam Bush. Em outra m�sica, I Got Money Now, o alvo � o consumismo desenfreado. P!nk sabe o que diz.

Frank apela para Wando e para 'bater�o'

Com um elenco cada vez mais populista, a EMI vai continuar investindo em Frank Aguiar. O novo CD de in�ditas do cantor, Sou Brasileiro (capa � esquerda), chega �s lojas no come�o de maio, apostando em novo modismo: o bater�o. Trata-se de um mix de xote, vaner�o e samba. Entre m�sicas novas (Ou�a a Minha Voz, Dois Tum, Mulher Poderosa, Pense!, Morrendo de Saudade e Anjinho de Luz), h� recria��o de Gosto de Ma�� - sucesso de Wando nos anos 80 - em ritmo de xote.

Leonardo faz duo com Zeca Pagodinho

Presen�a ass�dua nos discos dos colegas (pr�tica em que rivaliza somente com Z�lia Duncan, outra figurinha f�cil entre as chamadas participa��es especiais), Zeca Pagodinho gravou improv�vel dueto com Leonardo. A faixa, Latinha na M�o, faz parte do CD que vai marcar em junho a estr�ia de Leonardo (foto) na gravadora Universal. Trata-se de um disco de in�ditas. Sinh� Mo�a, o tema de abertura da novela hom�nima exibida pela Rede Globo, tamb�m est� no repert�rio. Ao todo, s�o 15 m�sicas. O �lbum - que ser� vendido em vers�o simples e em vers�o dupla que agrega CD e DVD com clipes e vers�es ac�sticas de seis das 15 faixas - foi gravado entre janeiro e fevereiro de 2006. Depois de pronto, o d�cimo t�tulo da carreira solo do cantor teve seu lan�amento negociado pela Universal com a Sony & BMG, a gravadora que tinha Leonardo sob contrato.

Lulu vai gravar CD de in�ditas em maio

Com incessante produ��o autoral, Lulu Santos (foto) j� conta com um punhado de novas m�sicas para o CD de in�ditas que come�a a gravar em maio, em est�dio. Olhos de Jabuticaba, Seu Anivers�rio, Propriedade Particular, Domingo Maldito, Dopamina e Contatos s�o as novidades no repert�rio do artista. Sem falar em Ningu�m Merece, samba dado ao Cidade Negra que ficou obviamente pr�ximo do universo do reggae na vers�o do grupo (gravada no Rio para DVD e CD ao vivo). No momento, Lulu divulga a m�sica Vale de L�grimas, de seu disco anterior, Letra & M�sica.

Em tempo: h� rumores de que Lulu gravaria seu terceiro DVD em maio, na nova temporada paulista da turn� Popstar. Mas a not�cia n�o � confirmada pela assessoria do cantor.
Quarta-feira, Abril 26, 2006

Guilherme de Brito j� se chama saudade

Guilherme de Brito (foto) j� se chama saudade. O principal parceiro de Nelson Cavaquinho morreu na noite desta quarta-feira, 26 de abril, aos 84 anos. Estava hospitalizado h� quase um m�s, em coma induzido, na cl�nica Mayer Sa�de, no Maracan�, bairro pr�ximo de Vila Isabel, onde nasceu em 3 de janeiro de 1922. Foi v�tima de problemas respirat�rios agravados por um enfarte.

Brito, que tamb�m era pintor, come�ou sua carreira de compositor antes de conhecer Nelson Cavaquinho. Em 1955, o cantor Augusto Calheiros lan�ou um disco de 78 rota��es por minuto com duas composi��es suas, Meu Dilema e Audi�ncia Divina. Mas foi ao iniciar parceria com Nelson, ainda na d�cada de 50, que sua obra alcan�ou o justo reconhecimento popular. Da rara inspira��o da dupla, surgiram obras-primas como Pranto de Poeta, Folhas Secas, A Flor e o Espinho (do c�lebre verso "Tire o seu sorriso do caminho que eu quero passar com a minha dor") e Quando Eu me Chamar Saudade. J�ias cravadas de melancolia e amargura.

Os cl�ssicos da obra de Brito foram recriados pelo autor em seu �ltimo disco, A Flor e o Espinho, gravado em 2003 com o Trio Madeira Brasil, respons�vel pelos arranjos. Dois anos antes, contratado pela gravadora Lua, o compositor conseguiu desovar parte de sua produ��o in�dita no CD Samba Guardado. Mas sua discografia - assim como a de todo sambista da Velha Guarda - foi irregular pelo descaso da ind�stria fonogr�fica. Basta dizer que Guilherme de Brito somente conseguiu chegar ao disco em 1977, em LP dividido com Candeia, Elton Medeiros e o parceiro Nelson Cavaquinho. O t�tulo, apropriado, era Quatro Grandes do Samba. Em 1980, gravou enfim o primeiro de seus cinco discos solos, Guilherme de Brito, editado pela gravadora Eldorado. Um deles foi idealizado para o Jap�o. T�tulos que merecem voltar ao cat�logo e permanecer nas prateleiras para que o p�blico possa sempre matar a saudade de Guilherme de Brito.

Ou�a Roberto e Erasmo na voz de Bel�

Depois de Lama (m�sica de Mauro Duarte, gravada por Clara Nunes em 1976), Os Sert�es (samba-enredo de Edeor de Paula defendido pela escola carioca Em Cima da Hora no Carnaval de 1976) e N�o Tem Sa�da (balada de Marcos e Paulo Sergio Valle, lan�ada em 1991, em dueto de Sandra de S� com Tim Maia), Bel� Velloso (na foto acima, em clique de D�bora 70) disponibiliza uma quarta regrava��o exclusiva para a internet: Eu te amo, te Amo, te Amo. De autoria de Roberto e Erasmo Carlos, a can��o foi lan�ada pelo Rei em seu �lbum de 1968 e, desde ent�o, vem sendo uma das mais regravadas da obra da dupla. Marisa Monte, por exemplo, incluiu em 2000 a m�sica no roteiro do show Mem�rias, Cr�nicas e Declara��es de Amor. O n�mero foi um dos pontos altos da turn�.

Clique no endere�o abaixo para ouvir e deixar sua opini�o sobre a releitura em voz e viol�o feita por Bel� Velloso: http://www.belovelloso.com.br/audios/euteamo-euteamo.asf

Gal Costa faz temporada no Blue Note

Antes de retomar a turn� nacional do show Hoje, que dever� ser registrado em DVD nas apresenta��es agendadas para fim de maio na casa paulista Citibank Hall, Gal Costa (na foto acima, clicada por Isabela Kassow) vai fazer temporada na prestigiada casa Blue Note, de Nova York (EUA). Gal Costa in Concert � o nome do show que a cantora vai mostrar aos americanos. Ser�o somente seis apresenta��es, de 16 a 21 de maio.

CD de 'Sinh� Mo�a' repete Dori e Walter

A trilha sonora do remake de Sinh� Mo�a guarda pouca semelhan�a com a sele��o musical da vers�o original da novela. Apenas duas m�sicas - Na Ribeira deste Rio (com Dori Caymmi) e Camar� (com Walter Queiroz) - estiveram no disco de 1986. Com a protagonista D�bora Falabella na capa, o CD (capa � direita) do remake chega �s lojas nos pr�ximos dias com reuni�o de fonogramas de artistas como Cidade Negra (Negro Rei), Fagner (Custe o que Custar), Batacot� (Esse Negro N�o se Enxerga), Chico C�sar (Ser um S�), Guarabyra (Manh�s t�o Bonitas), Oswaldo Montenegro (Quando a Gente Ama), Maria Beth�nia (Minha Namorada) e Chit�ozinho & Xoror� (� Amor, � Paix�o).

Baixe a faixa-t�tulo do quarto CD de Max

Em fase de masteriza��o, o quarto disco solo de Max de Castro (na foto, clicado por Andr� Passos) tem lan�amento previsto para junho. Mas a faixa-t�tulo, Balan�o das Horas, j� est� dispon�vel para download no site da TramaVirtual (www.tramavirtual.com.br). Gravado com repert�rio inteiramente autoral, em que Max reflete sobre o conceito de tempo, o CD conta com a ades�o de Jo�o Donato. O compositor e m�sico toca piano em Programa.
Ter�a-feira, Abril 25, 2006

Alcione lan�a 'Uma Nova Paix�o ao Vivo'


Uma Nova Paix�o - Ao Vivo � o t�tulo do DVD e CD que Alcione vai lan�ar entre fim de abril e in�cio de maio. A capa acima � a do CD. Mas a Indie Records idealizou tamb�m uma edi��o especial dupla (� esquerda) que re�ne CD e DVD envolvidos por uma luva com espa�o para dedicat�ria - estrat�gia para impulsionar as vendas para o Dia das M�es.

Neste projeto, gravado ao vivo em show na casa RioSampa, na Baixada Fluminense (RJ), a Marrom recebe convidados como Marcelo D2 (Menor Abandonado), Leci Brand�o (Quero Sim), Jefferson Jr. (S�bado � Noite, hit do grupo Cidade Negra) e a dupla angola Os G�nesis (Angola Brasil). O ator A�lton Gra�a participa de Meu �bano, m�sica que fez sucesso na trilha da novela Am�rica e impulsionou as vendas do �ltimo �lbum de in�ditas da cantora, Uma Nova Paix�o.

Z�lia Duncan vai fazer show com Simone

Z�lia Duncan continua diversificando sua obra. Al�m de ter ficado com o posto de vocalista dos Mutantes na reuni�o do grupo, em Londres, a cantora vai fazer show com Simone. O encontro das duas - ocorrido pela primeira vez quando Z�lia participou da grava��o de recente projeto ao vivo da Cigarra, como mostra acima a foto de Vera Donato - vai ser repetido em show do projeto Tom Ac�stico, agendado para 12 de agosto, na casa paulista Tom Brasil Na��es Unidas. Foi nesse mesmo projeto que, em agosto do ano passado, Ana Carolina se uniu a Seu Jorge em show que acabou registrado em DVD e CD ao vivo...

Marcelo D2 tira onda da 'batida perfeita' nos versos de seu quarto trabalho solo

Marcelo D2 est� tirando onda com sua 'batida perfeita'. O t�tulo afirmativo do quarto disco solo do rapper carioca - Meu Samba � Assim, nas lojas na primeira semana de maio, via Sony & BMG - j� anuncia o orgulho do artista pela sua mistura de samba e rap. E a pista � verdadeira. D2 adota elogioso discurso auto-referente em boa parte das letras do �lbum. Gravado no Rio e mixado em Los Angeles (EUA), com produ��o de Mario Caldato, o CD integra em suas 15 faixas sambistas (Alcione, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho) e rappers como a dupla Marechal e Aori, convidada de Lapa.

"Meu samba � assim: aliado da rima perfeita", sentencia D2 em Sinistro, rap cujo discurso � norteado pela citada auto-refer�ncia, que j� come�a na faixa-t�tulo, que abre o disco com letra que fala em 'um DJ e um tamborim'. D2 vai al�m em outra faixa, � Assim que se Faz, tema de clima er�tico em que o rapper joga conversa para cima da mina falando justamente na tal 'batida perfeita'. A mesma levada exaltada repetitivamente no rap � Preciso Lutar.

Alcione � a convidada de Pra que Amor? (a Marrom retribuiu o convite e chamou D2 para cantar no DVD que lan�a nos pr�ximos dias). J� Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho marcam presen�a em Dor de Verdade. D2 apresenta os bambas com versos ditos no compasso do rap. Zeca entra em seguida para cantar a m�sica no ritmo do samba mais tradicional.

Uma trilogia de esp�rito carioca come�a com Lapa e prossegue com Malandragem, faixa aberta com a voz do apresentador Jorge Perlingeiro, que sa�da apari��o de D2 no programa Samba de Primeira. � a deixa para, em seguida, o rapper tra�ar em Um Filme Malandragem o perfil do novo malandro carioca. "O que era cal�a branca agora virou bermud�o / Mas continuam o anel, a pulseira e o cord�o", caracteriza a letra.

Em Falador, D2 critica, � moda dos pagodeiros, o gosto pela fofoca. Em That's What I Get, o artista d� a pista de que sua ideologia ainda � a mesma dos tempos do Planet Hemp: "Continuo queimando tudo at� a �ltima ponta". O convidado Charli Tuna versa em ingl�s.

Meu Samba � Assim termina em tom politizado com Carta ao Presidente. E a faixa de refr�o incendi�rio que j� est� nas r�dios, Gueto, sinaliza que a batida de Marcelo D2 continua perto da perfei��o. Sobretudo quando ele consegue versar e olhar al�m do pr�prio umbigo...

Aos 60, Beth canta o samba da Bahia

Em 1993, Beth Carvalho (foto) cruzou a fronteira carioca e mapeou a produ��o paulista no CD Beth Carvalho Canta o Samba de S�o Paulo. Treze anos depois, a int�rprete vai mais al�m e prepara o CD Beth Carvalho Canta o Samba da Bahia. O repert�rio dever� conter m�sicas de Dorival Caymmi, Riach�o e alguns sambas-de-roda. Est�o previstas as participa��es de nomes como Caetano Veloso, Carlinhos Brown e Gal Costa.

Em tempo: Beth est� prestes a entrar para o clube de sessent�es da MPB. Em 5 de maio, a sambista completar� 60 anos de vida.

Young sopra seu sax em p�rola de 1952

Dando continuidade ao relan�amento de t�tulos importantes do cat�logo da Verve, a Universal Music rep�e em cat�logo no Brasil o disco Lester Young with The Oscar Peterson Trio (capa � esquerda). Um dos mestres do cool jazz, por conta de seu fraseado et�reo, Young gravou em 1952 este �lbum ora reeditado na s�rie Verve Originals. Acompanhado pelo piano de Peterson, seu sax tenor sopra divinamente melodias cl�ssicas como as de There Will Never Be Another You, Star Dust e These Foolish Things.
Segunda-feira, Abril 24, 2006

A nova e definitiva capa de 'Carioca'

A foto acima � a da nova e definitiva capa de Carioca, o CD que Chico Buarque lan�a na primeira semana de maio, com repert�rio majoritariamente in�dito. A capa da direita � a antiga, que chegou a ser exibida no site oficial da gravadora Biscoito Fino antes de ser substitu�da pela nova. Em ambas as vers�es, um mapa antigo do Rio passa pelo retrato do artista. Carioca � o primeiro CD de in�ditas de Chico Buarque em oito anos.

Fernanda canta Caetano com Daniela

Desde que o Samba � Samba - a m�sica mais festejada do �lbum Tropic�lia 2, lan�ado por Caetano Veloso e Gilberto em 1993 - ganha mais uma regrava��o: Fernanda Porto (foto) recriou o samba em dueto com Daniela Mercury para o projeto ao vivo que vai marcar sua estr�ia na EMI. Daniela tamb�m participou da faixa Tudo de Bom. O DVD e o CD ao vivo de Fernanda chegam �s lojas ainda neste semestre.

Nando Reis adere ao romantismo popular sem cair na banalidade (t�pica) do brega

Resenha de CD
T�tulo: Sim e N�o
Artista: Nando Reis
Gravadora: Universal
Cota��o: * * *

Sim, o romantismo popular brota no sexto disco solo de Nando Reis. N�o, o cantor n�o patina em terreno brega como sinalizara ao iniciar, orgulhoso, parceria com Wando. Em Sim e N�o, o ex-tit� se debate entre a firme pegada roqueira de sua banda - Os Infernais, que assina o disco juntamente com Nando - e a op��o por um repert�rio mais acess�vel para manter o p�blico conquistado com seu trabalho anterior, um precoce MTV ao Vivo que lhe deu enfim a popularidade buscada em v�o em discos mais refinados como A Letra A.

Int�rprete deficiente que vem melhorando a cada trabalho, Nando consegue a manuten��o de seu padr�o est�tico. Sim - a melodiosa can��o que abre o disco - e N s�o temas belos que atingem o equil�brio delicado entre a sofistica��o de trabalhos anteriores e o romantismo popular, semeado em letras diretas que exaltam a mulher amada. O corinho de Sou Dela, m�sica mais dan�ante que ro�a o pop perfeito, � elemento referencial do cancioneiro cafona que Nando rodeia, mas n�o abra�a.

Sim e N�o alterna rocks moderadamente pesados (Santa Maria, Mon�ico - em que o artista prop�e invers�o de pap�is sexuais que o distancia do amor conservador explicitado nas can��es de amor - e o estradeiro Caneco 70) com m�sicas melodiosas que destilam o tal romantismo que permeia o disco at� sua �ltima faixa oficial, a valsinha Ti Amo - h� faixa escondida que nada acrescenta ao repert�rio.

H� m�sicas menores. Pra Ela Voltar rebobina - sem a mesma inspira��o - a declara��o de amor feita em Sim. A letra de Para Luzir o Dia parece feita na cola de Diariamente (a m�sica de Nando gravada por Marisa Monte em 1991, em seu �lbum Mais) ainda que sua melodia envolvente siga a receita palat�vel do disco. � faixa repleta de cordas que flerta com o instrumental progressivo. Em clima mais cool, Nando declara amor � filha em Espat�dea.

N�o, Nando Reis n�o ficou brega. O cantor deixa brotar o Roberto Carlos (dos anos 70) que existe nele sem aderir � banalidade do romantismo popular. Sim, seu sexto solo tem muni��o certeira para ampliar o p�blico conquistado com o MTV ao Vivo.

DVD perpetua reuni�o morna do Velvet

Um dos grupos mais cultuados dos anos 60, The Velvet Underground - extinto em 1970 - se reuniu em 1993 para show que rendeu disco ao vivo e um VHS. O registro visual da turn� chega ao DVD. Rec�m-lan�ado no Brasil pela Warner, Velvet Redux Live MCMXCIII (capa � direita) condensa 15 n�meros em pouco mais de meia hora de m�sica. Fica a sensa��o de que algo se perdeu quando Lou Reed, John Cale, Moe Tucker e Sterling Morrison (morto de c�ncer antes da turn� aportar nos Estados Unidos) se reagruparam para reviver m�sicas como Venus in Furs, Heroin e Pale Blue Eyes. Ainda assim, o DVD tem valor documental que poderia ser maior se a Warner Music tivesse tido o cuidado de providenciar alguns extras.

Uma luxuosa vis�o tripla do The Who

Enquanto o prometido disco de in�ditas do The Who n�o se materializa nas lojas, os f�s do grupo j� t�m � disposi��o no mercado nacional o DVD triplo Tommy and Quadrophenia Live (capa � esquerda), que totaliza quase sete horas de imagens da banda de Roger Daltrey e Pete Townshend. O DVD re�ne show da turn� de lan�amento do �lbum Quadrophenia (realizada entre 1996 e 1997), vers�o ao vivo da �pera-rock Tommy (gravada em 1989, em Los Angeles, com interven��es de Billy Idol, Elton John e Phil Collins) e diversos registros ao vivo do grupo. A bossa do DVD s�o os coment�rios audiovisuais de Daltrey e Townshend. Luxo s�!
Domingo, Abril 23, 2006

Prince de novo � altura do velho Prince

Resenha de CD
T�tulo: 3121
Artista: Prince
Gravadora: Universal
Cota��o: * * * *

Prince voltou a ser Prince em 2004 com o lan�amento de Musicology, �lbum � altura de sua produ��o �urea dos anos 80. Dois anos depois, 3121 - editado esta semana no mercado nacional - confirma o retorno � forma. Trata-se de um disco exuberante e consistente que p�e Prince novamente no mesmo patamar art�stico alcan�ado por ele na d�cada em que lan�ou petardos como Sign o' Times. Get on the Boat - o funka�o � moda antiga que fecha o CD - � apenas um exemplo da capacidade de Prince de aglutinar rock, funk e soul em grooves incendi�rios e antenados com a modernidade. A novidade est� no breve e cool toque de latinidade de faixas como Te Amo Coraz�n. H� muitos exemplos em 3121 de que a velha chama voltou a acender: o rock funkeado Fury, a balada Satisfied, a incurs�o pelo rap em Beautiful, Loved & Blessed... Ou�a o funk Black Sweat e constate que ele n�o destoaria do repert�rio de qualquer �lbum editado pelo cantor nos anos 80. Para variar, Prince toca v�rios instrumentos, exibe vocais luminosos e se firma novamente como um dos grandes criadores da m�sica americana. Que assim seja!

Haver� salva��o para Michael Jackson?

Michael Jackson anunciou h� dias que pretende lan�ar um �lbum em 2007 - o primeiro desde o vencido Invincible, editado em 2001. Exc�ntrico como sempre, o cantor abriu gravadora, Two Seas Records, em parceria com a fam�lia real de um pa�s do Golfo P�rsico, onde o artista reside atualmente. "Estou curtindo muito a volta aos est�dios para fazer m�sica", disse Jackson em declara��o oficial.

Como todo artista genuinamente talentoso, Michael Jackson pode surpreender e gravar um belo �lbum. A quest�o a levantar � se h� salva��o para ele fora da grande ind�stria fonogr�fica. Prince - vale lembrar - somente voltou a ser Prince depois que se reconciliou com as multinacionais do disco. Em sua fase indie, em que sequer assinava seu nome art�stico e ainda brigava publicamente com a Warner Music, o Artista perdeu tempo e dinheiro com �lbuns irregulares. Jackson sempre teve o poderoso marketing da Sony & BMG a seu favor. Gravou discos antol�gicos e produziu clipes hist�ricos. Mas a m�quina trabalhava para ele...

Somente o tempo e o novo disco dir�o se o mundo ainda vai poder admirar novamente o artista genial que Michael Jackson foi um dia. Que venha 2007!

FatBoy lan�a CD idealizado para o Brasil

Na capa, imagem da camisa 10 da sele��o brasileira em destaque num est�dio lotado em que o craque � o DJ. No t�tulo, uma express�o informal do vocabul�rio nacional. Fala A�! (capa acima) � o nome do CD que FatBoy Slim idealizou para o mercado brasileiro a partir de sua vinda ao pa�s. O disco sai em breve, via ST2. Mas a sele��o musical do DJ n�o � t�o nacionalista quanto a embalagem do �lbum, apesar de temas como Everyone Needs a Carnival.

Perdidos na Selva culta os 80 em DVD

Pioneiro no culto aos som dos anos 80 que se alastrou nos �ltimos tempos, o grupo carioca Perdidos na Selva (foto) vai gravar seu primeiro DVD em show no Canec�o (RJ), no pr�ximo domingo, 30 de abril. Formada em 1998, a banda afirma aceitar sugest�es de repert�rio atrav�s de seu site oficial (www.perdidosnaselva.com.br).

Caixa festeja 15 anos de Zez� & Luciano

L� se v�o 15 anos desde que � o Amor tomou de assalto as r�dios, em 1991. Uma caixa com tr�s CDs e um DVD festeja os 15 anos de sucesso de Zez� Di Camargo & Luciano - com uma grava��o in�dita, Tempo Perdido, como chamariz para os f�s. O CD 1, 15 Anos de Sucesso, re�ne 14 hits da dupla sertaneja em ordem cronologicamente inversa. Al�m da in�dita, o CD 2, Raridades, traz grava��es avulsas da discografia da dupla, incluindo participa��es em discos de �ngela Maria (Falhaste Cora��o) e Faf� de Bel�m (�guas Passadas). O CD 3 � a trilha do filme 2 Filhos de Francisco. Completa a caixa o DVD Ao Vivo na Estrada, editado em 2003.
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