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S�bado, Janeiro 21, 2006

Sem anima��o, Bafo festeja 50 carnavais

Resenha de CD
T�tulo:
Bafo da On�a 50 Carnavais - � o Bom! � o Bom! � o Bom!
Artista:
V�rios int�rpretes
Gravadora:
Independente
Cota��o:
*

Tradicional no Carvaval carioca, o bloco Bafo da On�a foi fundado em 1956 pelo foli�o Ti�o Maria em botequim do Catumbi, bairro pr�ximo do Centro do Rio de Janeiro. O CD Bafo da On�a 50 Carnavais - � o Bom! � o Bom! � o Bom! festeja as cinco d�cadas da cria��o da agremia��o com releituras de sambas que fizeram sucesso em �pocas �ureas do bloco. Tinha tudo para ser irresist�vel, mas n�o �. Falta anima��o! A produ��o musical do (virtuoso) violonista Jo�o de Aquino impregnou o disco de um tom quase melanc�lico - tudo o que um bloco de sujo n�o pode ter.

H� surpresas como a inclus�o de um deslocado Cauby Peixoto no time de int�rpretes. O int�rprete de Concei��o entoa Bom Dia (Walter Dion�sio e Albano Silva) em tom esmaecido. At� Oba! - o maior hit do bloco, de autoria de Oswaldo Nunes - ressurge em grava��o morna de Nadinho da Ilha. � incr�vel que o disco de um bloco de sujo soe frio. As m�sicas s�o �timas, mas perderam o pique de registros anteriores. Excelente cantora diplomada na noite, �urea Martins parece fora do tom em Voltei, outra p�rola de Oswaldo Nunes, j� gravada por Elza Soares. Em Blusa Amarela (Tanajura), de Rico Medeiros e Moacyr M. M., o int�rprete Tita ainda consegue um resqu�cio de anima��o. Mas nada que salve o disco, aberto por fraco samba in�dito, A Volta do Bafo da On�a (Jo�o de Aquino e Dalva Lazaroni), que procura historiar a trajet�ria do bloco. Infelizmente, sem a anima��o que j� contagiou milhares de foli�es nos carnavais de outrora.

Britos cantam Beatles em CD e DVD

Grupo especializado em covers do repert�rio dos Beatles, formado em 2001 por m�sicos de bandas como Bar�o Vermelho (Guto Goffi e Rodrigo Santos) e Kid Abelha (George Israel), Os Britos (foto) planeja lan�ar este ano DVD e CD ao vivo com o registro das apresenta��es feitas pela banda na Inglaterra, no ano passado, em palcos hist�ricos como o do Cavern Club, a casa de Liverpool que se tornou c�lebre por ter apresentado os Fab Four em in�cio de carrreira.

Rita Ribeiro grava enfim 'Tecnomacumba'

Cansada de batalhar junto � ind�stria fonogr�fica pelo registro em CD e em DVD de seu bem-sucedido show Tecnomacumba, Rita Ribeiro (foto) decidiu bancar a grava��o do disco por conta pr�pria. A cantora maranhense j� entrou em est�dio, no Rio, para fazer o �lbum - o quarto de sua discografia. Que tem tudo para lhe dar um retorno comercial, j� que o show tem contado com plat�ias animadas, cheias e fi�is ao longo de sua j� longa temporada. Neste trabalho, Rita apresenta, com arranjos mais dan�antes e atuais, m�sicas de inspira��o afro-brasileira.

Em excelente forma, Ney precisa ter sua discografia mais valorizada pela ind�stria

� espantosa a excelente forma vocal de Ney Matogrosso. A estr�ia do show Canto em Qualquer Canto no Rio, em minitemporada no Canec�o, assombra quem se d� conta de que o cantor j� far� 65 anos em 1� de agosto. Em cena, Ney (na foto, num flagrante da turn� do espet�culo) continua o mesmo grande sedutor que conquistou o Brasil em 1973, na pele pintada do cantor do ef�mero grupo Secos & Molhados, e que manteria admiravelmente seu p�blico ao longo de 33 anos com discos e shows memor�veis. A voz continua extensa, com contornos dram�ticos. E o corpo, el�stico e mag�rrimo, contribui para que sua performance seja - como de h�bito - irretoc�vel.

Int�rprete moldado para o palco, Ney nunca fez concess�es em seus discos. Mesmo seus LPs da primeira metade da d�cada de 80, gravados com uma ou duas faixas de apelo radiof�nico, s�o trabalhos de alto n�vel. A prop�sito, o descaso da ind�stria fonogr�fica com a discografia de Ney nos anos 70 e 80 � lament�vel, um crime contra a cultura nacional. Seus tr�s primeiros trabalhos individuais gravados na extinta Continental - �gua do C�u P�ssaro (1975), Bandido (1976) e Pecado (1977) - sequer mereceram uma reedi��o em CD. Alguns �lbuns da Warner - caso de Seu Tipo (1979) - at� foram recuperados com capricho gra�as ao tit� Charles Gavin. J� os bem-sucedidos discos de sua primeira fase na PolyGram (hoje Universal Music) foram relan�ados em 1993 na s�rie Colecionador (de horrenda e padronizada arte gr�fica), sumiram das prateleiras e permanecem esquecidos. Isso para n�o falar na Sony & BMG, que parece ignorar ter em seu cat�logo a obra-prima Quem N�o Vive Tem Medo da Morte, disco de 1988 nunca relan�ado em formato digital.

Ney gravou muita coisa boa. O show Canto em Qualquer Canto - j� editado em DVD e CD ao vivo - recupera alguns lados b de sua rica obra. A grava��o � excelente, mas, a julgar pela estr�ia carioca, na noite de 20 de janeiro, o espet�culo cresceu e ficou ainda mais azeitado, com a adi��o no repert�rio de Ela e Eu (m�sica de Caetano Veloso, lan�ada por Maria Beth�nia em 1979) e de dois hits do Secos & Molhados (Fala e Rosa de Hiroshima). Luxo s�!

Placebo apresenta 'Meds' em mar�o

Meds, o novo �lbum do grupo ingl�s Placebo (foto), tem lan�amento programado para 13 de mar�o. O sucessor de Sleeping with Ghosts (2003) foi gravado durante oito semanas no RAK Studios, em Londres, com produ��o de Dimitri Tikovoi. A id�ia da banda � tentar uma "volta �s ra�zes" para evocar o tom de seu primeiro disco. M�sicas como Cold Light of Morning e Song to Say Goodbye teriam letras de car�ter mais humanista.
Sexta-feira, Janeiro 20, 2006

Tom Jobim, o padroeiro musical do Rio

Foi mera coincid�ncia, mas a reedi��o do primeiro disco de Tom Jobim - The Composer of Desafinado Plays, gravado em 1963 nos Estados Unidos - na semana em que o Rio festeja seu padroeiro, S�o Sebasti�o, n�o poderia ser mais oportuna. Jobim (1927-1994) foi o verdadeiro padroeiro musical da cidade que tanto amou (na foto de Ana Lontra Jobim, o compositor posa no Jardim Bot�nico, um de seus preferidos recantos cariocas) e que projetou em escala mundial justamente a partir da grava��o de seu primoroso �lbum de estr�ia.

Tom amou o Rio e o Brasil, mas nem sempre foi amado na mesma propor��o e na medida de sua genialidade. Basta dizer que o maestro soberano - como t�o bem o definiu Chico Buarque em 1993 na letra de Paratodos - teve que ir para os Estados Unidos para obter a chance de gravar um disco. E olha que, na �poca, a velha bossa era novinha e tinha apenas cinco anos. A bossa da qual Tom foi um dos pilares (o outro foi, claro, Jo�o Gilberto com a batida diferente de seu viol�o) e que lhe deu o merecido reconhecimento internacional.

Relan�ado no mercado brasileiro pela Universal com a capa e os textos da edi��o de 1963, dentro da s�rie Classics, The Composer of Desafinado Plays traz as vers�es originais do autor para m�sicas que se tornariam c�lebres nos quatro cantos do mundo. A lista do repert�rio parece a de um best of do cancioneiro de Jobim: Garota de Ipanema, Chega de Saudade, Desafinado, Samba de uma Nota S�, Corcovado, Medita��o, Insensatez... enfim, somente obras-primas de sotaque carioca. Antonio Carlos Jobim, padroeiro musical do Rio, sabia traduzir a alma da cidade na sua m�sica refinada. Por isso mesmo, � triste lembrar que ele teve que sair de sua cidade, ir para o aeroporto que hoje leva seu nome e pegar um avi�o para os Estados Unidos para conseguir gravar um disco que sairia somente no Brasil em 1964, gra�as a Aloysio de Oliveira, diretor da gravadora Elenco.

Mas isso � passado. O presente � hoje. E hoje � 20 de janeiro, dia do padroeiro do Rio de Janeiro. Por isso mesmo, viva Tom Jobim, maestro e padroeiro do Rio e do Brasil!!!!

'R�dio Pirata' ganha registro em DVD

Enquanto Paulo Ricardo desce mais um degrau ao seguir a f�rmula de covers de Emmerson Nogueira no CD e DVD Acoustic Live, rec�m-lan�ados pela EMI, a Sony & BMG prepara a edi��o em DVD do melhor show do grupo RPM, R�dio Pirata, dirigido por Ney Matogrosso e apresentado em fara�nica turn� nacional que fez a banda explodir em todo o Brasil em 1986 e vender mais de dois milh�es de c�pias do disco ao vivo (capa � esquerda) que registrou o espet�culo. O DVD vai lembrar que faz 20 anos em 2006 do estouro do grupo, sob o comando de Paulo Ricardo.

N�o ser� o primeiro registro em DVD de uma apresenta��o do RPM. Na burocr�tica volta do grupo em 2002, a Universal aproveitou e lan�ou um DVD da banda em parceria com a MTV. Mas os melhores momentos do show eram justamente os que Paulo Ricardo e cia. evocam os sucessos e o clima do antol�gico R�dio Pirata.

Beth Carvalho vai editar em DVD show em que reuniu bambas no Municipal

Beth Carvalho j� conseguiu patroc�nio para viabilizar a edi��o em DVD do espet�culo em que reuniu bambas do samba no Teatro Municipal do Rio, em 1� de dezembro. No show, idealizado pela cantora para festejar o Dia Nacional do Samba (comemorado anualmente em 2 de dezembro), a int�rprete contou com as presen�as de V� Maria (na foto de Marco Afonso, com Beth durante a apresenta��o), Tia Maria do Jongo, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Sombrinha e Dudu Nobre, entre outros nomes. V�rias gera��es do samba se uniram para recordar cl�ssicos do g�nero como Pelo Telefone (1917 - oficialmente, o primeiro samba gravado) e Coisa de Pele (1986).

Deize Tigrona vai lan�ar CD em 2006

MC da Cidade de Deus (RJ), projetada internacionalmente quando trecho de seu hit Inje��o foi sampleado no (superestimado) primeiro CD da rapper M.I.A., a funkeira Deize Tigrona - na certid�o de nascimento, Deize Maria Gon�alves da Silva - vai lan�ar seu primeiro CD em 2006. Deize (na foto, num clique de M�rcio Mercante) assinou contrato com o selo Link, do DJ Marlboro, para editar o disco A Inje��o do Funk. No repert�rio, hits dos bailes funks como Miniatura, Eu Esculacho, Neguinha e Dentista Cabe��o.

Morre Wilson Pickett, a lenda do soul

V�tima de ataque card�aco, Wilson Pickett saiu de cena aos 64 anos nesta quinta-feira, 19 de janeiro. Nome hoje pouco conhecido no Brasil, Pickett (1941-2006) foi uma das lendas da soul music dos anos 60 por conta de sucessos como In the Midnight Hour, Land of 1000 Dances, Mustang Sally e Funky Broadway. Depois desta d�cada de grava��es �ureas, o cantor e compositor americano n�o conseguiu permanecer com igual �xito na cena musical dos anos 70. Mas sua contribui��o ao soul foi reconhecida em 1991, ano em que Pickett foi admitido no Hall da Fama do Rock'n'roll. Seu �ltimo disco de material in�dito, It's Harder Now, foi editado em 1999.
Quinta-feira, Janeiro 19, 2006

Mendes adere ao rap com as b�n��os de Marcelo D2, Stevie Wonder e will.i.am

Com lan�amento agendado para 14 de fevereiro, nos Estados Unidos, o disco em que S�rgio Mendes adere ao rap - Timeless (capa acima), produzido em sua maior parte por will.i.am, l�der do grupo de hip hop Black Eyed Peas - conta com ades�es de convidados como o rapper carioca Marcelo D2 e Stevie Wonder. D2 participa de regrava��o do Samba da B�n��o (Baden Powell e Vinicius de Moraes) e de Por Tr�s de Br�s de Pina, faixa que traz tamb�m o violonista brasileiro Guinga. Tamb�m do time nacional, o Quarteto Maogani toca em Lamento no Morro. J� Wonder toca sua inconfund�vel gaita no medley que une os afro-sambas Berimbau e Consola��o.

Timeless abre com releitura funkeada de Mas que Nada, a m�sica de Jorge Ben Jor que projetou Mendes nos EUA, nos anos 60 (o autor a lan�ou em 1963). Acostumado a mesclar rap com ritmos como funk no grupo Black Eyed Peas, will.i.am participa de boa parte das 15 faixas do CD.

Eis capa e repert�rio do 'Baile Barroco'

Esta � a capa do DVD Baile Barroco - Daniela Mercury no Carnaval da Bahia, filmado com c�meras de alta defini��o pela cantora na folia de Salvador, no ano passado. Nas lojas at� o fim de janeiro, o v�deo re�ne 21 n�meros que, pela ordem, s�o Baianidade Nag�, Trio Metal, Prefixo de Ver�o, Maimb� Dand�, Pot-pourri Olodum, Vamos Fugir (em dueto com Gilberto Gil, autor do reggae), Meu Pai Oxal�, Olha o Gandhy A�, For�a do Il�, Il� P�rola Negra (O Canto do Negro), Aquarela do Brasil (com cita��o de Na Baixa do Sapateiro, outro cl�ssico de Ary Barroso), Ax� Ax� (com cita��o de Ch�o da Pra�a), Fricote (em dueto com Luiz Caldas), Rapunzel, Chame Gente, O Canto da Cidade, O Trenzinho do Caipira, Prel�dio n�2 BWV 847 em D� Menor do Cravo Bem Temperado, �ria Cantilena (N� 1 das Bachianas Brasileiras n�5), Expresso 2222 / Eu S� Quero um Xod� / Asa Branca e o Pot-pourri Trio Eletr�nico.

Madonna remixada por Pet Shop Boys

Sorry - faixa eleita o segundo single do �ltimo CD de Madonna (foto), Confessions on a Dance Floor - j� ganhou remix da dupla Pet Shop Boys, com direito a vocais de Neil Tennant, um dos integrantes do duo ingl�s. A escolha do Pet Shop Boys para remixar a m�sica � coerente, j� que o �lbum da diva re�ne mosaico de refer�ncias da disco music da d�cada de 70 e do som dance dos anos 80.

'Getz/Gilberto' volta ao cat�logo nacional

Gravado nos Estados Unidos em mar�o de 1963, Getz/Gilberto (capa � direita) est� sendo reeditado no Brasil pela Universal Music dentro da s�rie Classics, que rep�e em cat�logo rel�quias do acervo da gravadora Verve. Getz/Gilberto foi o disco que uniu Jo�o Gilberto ao saxofonista americano Stan Getz e foi o primeiro �lbum a projetar a Bossa Nova em escala mundial. Consta que, a partir do pol�mico concerto do Carnegie Hall em 1962, Getz anteviu o potencial comercial do g�nero que nascera no Rio, em 1958, e espertamente se apropriou da bossa (ent�o nov�ssima para o mercado americano), com o aval de Jo�o e de Tom Jobim, que toca piano no �lbum.

Fam�lias Caymmi e Jobim planejam DVD

Lan�ado no fim do ano com magra tiragem inicial de 10 mil c�pias, o disco Falando de Amor - em que as Fam�lias Caymmi e Jobim (foto) cantam o repert�rio de Tom Jobim - vendeu pouco no per�odo natalino. Ainda assim, os dois cl�s planejam filmar os dois shows que far�o no Canec�o (RJ), em 4 e 5 de fevereiro, para editar um DVD baseado no belo �lbum.
Quarta-feira, Janeiro 18, 2006

Compila��o re�ne pela primeira vez os hits de Creedence Clearwater e Fogerty

A gravadora Universal Music est� lan�ando esta semana no Brasil colet�nea que vai preencher real lacuna no mercado fonogr�fico nacional. Trata-se de The Long Road Home (capa � esquerda), compila��o que re�ne, pela primeira vez em car�ter mundial, sucessos do Creedence Clearwater Revival - grupo que freq�entou assiduamente as paradas de 1968 a 1972 (ano em que foi dissolvido) com sua mistura de rock, country e blues - e os (poucos hits) do l�der da banda, John Forgety. Das 25 faixas, 14 foram extra�das dos �lbuns do grupo. � a oportunidade de ouvir em CD, em grava��es devidamente remasterizadas, hits como Born on the Bayou, Proud Mary e Have You Ever Seen the Rain? - grava��es antol�gicas e originais do Creedence. Sem o tom de mofo que impregna os recentes registros do grupo que ressuscitou com o nome de Creedence Clearwater Revisited - e sem seu inspirado l�der e compositor John Fogerty.

C�u n�o � o limite da modernidade...

C�u n�o � o limite da modernidade. A cantora paulista virou a nova queridinha da imprensa musical com o lan�amento de seu primeiro CD, C�u, produzido por Beto Villares. Talvez por seu disco ter sa�do antes na Fran�a, supostamente com elogios da cr�tica parisiense, todo mundo resolveu incensar a m�sica brasileira de ambi�ncia eletr�nica feita pela artista. C�u realmente canta bem e faz escolhas ousadas como recriar Concrete Jungle - um dos reggaes mais batidos de Bob Marley - com m�sicos da Na��o Zumbi. Sua releitura de O Ronco da Cu�ca, samba da lavra antiga de Jo�o Bosco e Aldir Blanc, tamb�m merece o c�u. O problema do disco � que a compositora parece querer se impor mais do que a int�rprete. � a� que C�u peca: ao assinar quase todas as m�sicas, ainda que em parcerias. Ela n�o comp�e t�o bem como canta. H� uma ou outra faixa no CD, caso de Malemol�ncia, que ainda se destaca (um pouco por conservar a pegada do samba mais primitivo), mas, no todo, suas m�sicas s�o bem insossas e impedem o disco de decolar. Embora a quase totalidade da cr�tica n�o ache isso e tenha glorificado a cantora. Gosto � gosto. E todo mundo tem o seu. Resta saber se o endeusamento foi feito por real entusiasmo com o trabalho de C�u ou por puro modismo...

No primeiro CD, Casuarina tira a poeira de j�ias esquecidas no ba� do samba

Resenha de CD
T�tulo: Casuarina
Artista: Casuarina
Gravadora: Biscoito Fino
Cota��o: * * * *

� primeira audi��o, parece mais um disco de mais um grupo formado na Lapa por sambistas jovens, uma rapaziada que descobriu o samba com a revitaliza��o do bairro, dos mais tradicionais da boemia carioca. Mas, aos poucos, o CD de estr�ia do grupo Casuarina vai conquistando o ouvinte por conta do car�ter descontra�do das interpreta��es e, sobretudo, por conta da excelente garimpagem feita no ba� do samba por Gabriel Azevedo (voz e percuss�o), Daniel Montes (viol�o e vocais), Jo�o Fernando (bandolim e vocais), Jo�o Cavalcanti (voz e percuss�o) e Rafael Freire (cavaquinho e vocais).

H� toques inusitados no repert�rio. Como incluir no meio de sambas e partidos de bambas tradicionais uma preciosidade da lavra do grupo Novos Baianos, Swing de Campo Grande, cantada por Teresa Cristina (tamb�m cria dos bares e casas da Lapa) com insuspeita gra�a e vitalidade. Exceto pela faixa de abertura, Pranto de Poeta (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito), a sele��o do Casuarina foge completamente do �bvio. E � deliciosa, o que somente aumenta o valor do disco. � um prazer ouvir, com os vocais joviais da turma, m�sicas pouco conhecidas de Z� K�tti (400 Anos de Favela), Adoniran Barbosa (J� Fui uma Brasa, em que o compositor paulista satiriza com sua habitual verve o dom�nio da Jovem Guarda nas r�dios dos anos 60), Ataulfo Alves (Laranja Madura, � altura de suas melhores cria��es) e Nelson Sargento (Falso Moralista).

Somente uma turma que entende muito de samba pescaria uma p�rola como Minha Filosofia, gravada por Alcione em seu disco de 1981 (o �ltimo na antiga Philips). O grande samba � de autoria de Alu�sio Machado. E o que dizer de partidos de alto quilate como Na Intimidade meu Preto (do sempre inspirado Nei Lopes) e Formiga Mi�da (Wilson Moreira e S�rgio Fonseca), um lado B do terceiro LP de Zeca Pagodinho, Bo�mio Feliz (1989)? Simplesmente irresist�veis.

Ali�s, o cantor Jo�o Cavalcanti tem um qu� de Zeca Pagodinho na forma informal, meio suja, como interpreta os sambas. O unico sen�o do disco s�o as incurs�es do Casuarina pela m�sica nordestina. Tem pot-pourri de hits de Jackson do Pandeiro e cl�ssico de Gordurinha (S�plica Cearense), em grava��es apenas corretas que sinalizam que a praia do quinteto � mesmo o samba.

Sai no Brasil a colet�nea de Ja Rule

Lan�ada nos Estados Unidos no in�cio de dezembro, a primeira colet�nea do rapper americano Ja Rule, Exodus (capa � direita), est� saindo esta semana no mercado nacional. Entre as 18 faixas, h� tr�s in�ditas - Exodus (Intro), Exodus (Outro) e Me - e fonogramas dos seis �lbuns lan�ados pelo rapper entre 1999 e 2004. A saber: Venni, Vetti, Vecci (1999), Rule 3:36 (2000), Pain Is Love (2001), The Last Temptation (2002), Blood in my Eye (2003) e R.U.L.E. (2004).

Vers�o dub da obra-prima do Pink Floyd ganha este m�s sua edi��o nacional

Lan�ado em 2003 nos Estados Unidos, mas produzido entre 1999 e 2000, o disco Dub Side of the Moon (capa � esquerda) est� sendo editado este m�s no Brasil, via Deckdisc. Como o t�tulo j� denuncia, trata-se da vers�o dub da obra-prima do grupo Pink Floyd, Dark Side of the Moon, lan�ada originalmente em 1973. Quem assina o CD � o grupo Easy Star All-Stars, formado por produtores do selo Easy Star, de Nova York. A turma p�s o rock progressivo de Roger Waters e cia no compasso do reggae.
Ter�a-feira, Janeiro 17, 2006

Como cantor, Dado � tempo perdido

Resenha de DVD / CD
T�tulo:
Jardim de Cactus
Artista: Dado Villa-Lobos
Gravadora:
EMI
Cota��o:
* *

Em bom portugu�s, o primeiro trabalho solo de Dado Villa-Lobos � chato. Muito chato. Editado simultaneamente nos formatos de DVD (capa � direita) e CD ao vivo, dentro da s�rie MTV Apresenta, Jardim de Cactus � tempo perdido. Primeiro, porque o guitarrista da Legi�o Urbana � cantor sofr�vel. Dado at� parece ter consci�ncia de suas limita��es como int�rprete, pois convocou time estelar de convidados (Paula Toller, Paralamas do Sucesso, Dinho Ouro Preto, Toni Plat�o e Fausto Fawcett, entre outros) para tentar disfar�ar a inexpressividade de sua voz. At� Chico Buarque d� o ar da gra�a (em off) recitando poema de Ivo Barroso na faixa Natureza.

Segundo, porque o repert�rio de in�ditas � bem indigesto. Se Dado contribu�a decisivamente para as melodias do repert�rio da Legi�o Urbana, ele parece ter perdido a inspira��o como compositor. Pouco se salva em Jardim de Cactus, a come�ar pela faixa-t�tulo, letrada por Paula Toller (autora tamb�m dos versos de Dias). O trabalho � todo clim�tico, com algumas incurs�es pela psicodelia (sobretudo em Nos Len��is e em Cores em Mim). Mas soa modernoso e irregular. O que poderia funcionar - mas n�o funciona pela inabilidade vocal de Dado - � Faveloura & Lov, uma daquelas deliciosas verborr�gicas cr�nicas cariocas letradas por Fausto Fawcett, convidado da faixa. A m�sica pedia um int�rprete com mais desenvoltura.

S�o poucas as regrava��es. O "cantor" convoca sua vocalista para interpretar Luz e Mist�rio, bissexta parceria de Caetano Veloso com Beto Guedes, e recebe Paralamas do Sucesso e Dinho Ouro Preto no set punk que inclui Conex�o Amaz�nica (da lavra da Legi�o) e The Guns of Brixton, petardo do repert�rio do grupo ingl�s The Clash. � quando Dado Villa-Lobos parece mais � vontade. No todo, Jardim de Cactus for�a a barra de um guitarrista incapacitado para o canto.

Sinfonia do Rio ganha registro em DVD

Composta por Tom Jobim e Billy Blanco em 1954, a Sinfonia do Rio de Janeiro vai ganhar registro em DVD e em CD ao vivo com a grava��o de sua apresenta��o na Sala Cec�lia Meirelles (RJ) - agendada para 26 de janeiro. O elenco de int�rpretes � formado por D�ris Monteiro, Joyce, Leila Pinheiro, Pery Ribeiro e Z� Renato, entre outros. A presen�a de D�ris � especialmente importante porque ela esteve presente na primeira (e at� ent�o �nica) grava��o da sinfonia, feita para LP (capa � esquerda) lan�ado pela Continental em 1954 e discretamente reeditado em CD em 1995. Na ocasi�o, D�ris gravou o tema Noites do Rio com o grupo Os Cariocas.

A Sinfonia do Rio de Janeiro n�o est� entre as obras mais inspiradas de Jobim e de Blanco. Jobim especialmente estava em in�cio de carreira como compositor e ainda burilava seu estilo. Suas primeiras obras-primas apareceriam somente a partir de 1956, com a inaugura��o de sua parceria com Vinicius de Moraes. Da� o esquecimento a que a sinfonia foi relegada nestes 52 anos.

Warner contrata produtor de pagode

Produtor musical respons�vel pelo sucesso comercial de grupos de pagodes como Imaginasamba, Sorriso Maroto e Swing & Simpatia, Leandro Sapucahy (foto) foi contratado pela gravadora Warner Music. Leandro - que j� foi percussionista do grupo Bokaloka - montou uma banda e gravou o CD Cotidiano, nas lojas neste trimestre.

Ca�ula de Marley faz sucesso nos EUA ao gravar com o rapper Nas no terceiro CD

Ainda in�dito no Brasil e com duas indica��es ao Grammy 2006, o terceiro disco do filho ca�ula de Bob Marley, Welcome to Jamrock, traz um dueto do cantor com o rapper americano Nas na faixa Road to Zion, eleita com sucesso o segundo single do CD (o primeiro foi a faixa-t�tulo). Damian Marley (foto) - tamb�m conhecido como Jr. Gong - j� tinha lan�ado dois �lbuns. Mas Mr. Marley (1966) e Halfway Tree (2001) n�o lhe deram o prest�gio obtido com o novo disco por conta da mistura de rap e reggae.

Biografia cinematogr�fica de Johnny Cash � premiada no Globo de Ouro

Depois do sucesso do filme Ray, que contou a hist�ria da vida atribulada de Ray Charles, Hollywood continua apostando em biografias de �dolos da m�sica. E com acerto, a julgar pela edi��o 2006 do Globo de Ouro, que premiou Walk the Line - o longa que narra a trajet�ria do cantor de country Johnny Cash (1932-2003) - com os trof�us de melhor filme, ator (Joaquin Phoenix, na foto caracterizado como Cash) e atriz (Reese Witherspoon) na categoria com�dia ou musical. No Brasil, o filme vai se chamar Johnny e Jude.

Na categoria drama, o grande vencedor foi o western gay O Segredo de Brokeback Mountain, que rendeu inclusive o Globo de Ouro de can��o original para Gustavo Santaolalla e Bernie Taupin por conta da m�sica A Love That Will Never Grow Old.
Segunda-feira, Janeiro 16, 2006

Lenine pode renovar o som de Elba

Tudo indica que Elba Ramalho (foto) vai gravar este ano seu j� anunciado disco produzido por Lenine. Idealizado desde 2004, o CD era para ter sa�do antes do projeto com Dominguinhos, mas foi sendo adiado em virtude da agenda atribulada de Lenine, convocado por Maria Rita para produzir seu Segundo por conta da morte de Tom Capone. O fato � que, com sua modernidade e refinamento, Lenine tem tudo para renovar a discografia de Elba e dar aquela nova virada de que a cantora est� precisando. A �ltima aconteceu h� dez anos, em 1996, quando, sa�da da PolyGram (hoje Universal Music), a cantora migrou para a BMG e se ligou ao produtor Robertinho de Recife para voltar �s ra�zes nordestinas. O resultado foi Le�o do Norte, disco forte que seria o primeiro de azeitada trilogia produzida por Recife e que renderia tamb�m o irretoc�vel Baioque (1997) e Flor da Para�ba (1998).

Por motivos nunca bem explicados, Elba acabou se afastando de Robertinho de Recife e nunca mais fez um disco � altura de sua capacidade de int�rprete. T�tulos como Cirandeira (2001) evidenciaram uma produ��o p�lida, aqu�m da cantora. E os recentes tributos a Luiz Gonzaga e a Dominguinhos tamb�m n�o alcan�aram o grau de excel�ncia esperado pelos admiradores da artista. Elba � grande cantora. Sempre foi, mas melhorou muito a partir dos anos 90. Por isso mesmo, sua uni�o com Lenine deve ser saudada. O compositor pernambucano tem tudo para recolocar nos trilhos a discografia de sua colega paraibana.

Mart'n�lia grava Ana Carolina e Arantes

J� est� pronto o quinto disco de Mart'n�lia (foto) - o primeiro feito sob a supervis�o de Maria Beth�nia para a gravadora Biscoito Fino. A filha de Martinho da Vila grava m�sicas de Ana Carolina e Guilherme Arantes. Trata-se do primeiro trabalho de est�dio da cantora desde P� do meu Samba, CD produzido por Celso Fonseca com dire��o musical de Caetano Veloso.

Leoni lan�a caixa com DVD e dois CDs

O t�tulo da caixa (capa � direita) � 2 + 1, mas bem poderia ser 3 em 1. Leoni - cuja carreira solo obteve enfim no ano passado o merecido reconhecimento popular a que fazia jus pelo talento do compositor - est� lan�ando, via Som Livre, box que agrupa o CD �udio-Retrato (2003) e o CD e DVD Leoni ao Vivo (2005). S�o trabalhos de car�ter retrospectivo em que o artista recicla os sucessos que coleciona desde a �poca em que era integrante do grupo Kid Abelha.

Disco hist�rico em que Armstrong se une a Peterson ganha boa reedi��o nacional

Entre julho e outubro de 1957, o cantor e trompetista Louis Armstrong (1901 - 1971) se juntou a Oscar Peterson (1925) e ao trio do pianista canadense num est�dio de grava��o em Hollywood (EUA). As sess�es resultaram no disco Louis Armstrong Meets Oscar Peterson(capa � esquerda), que ganha reedi��o nacional, via Universal Music, dentro da s�rie Verve Originals. No repert�rio, os dois gigantes do jazz apresentam 16 musicas. Entre elas, standards como That Old Feeling, Let's Fall in Love, Just One of Those Things e I Get a Kick Out of You. � um �lbum hist�rico que vem ocupar as prateleiras de jazz - esvaziadas nos �ltimos anos com a escassez de lan�amentos do g�nero - com reedi��o correta, que preserva a capa original sem acr�scimo de algum t�tulo ou arte adicionais (como ocorreu em reedi��es anteriores) e os textos da edi��o de 1957.

Simpatico, o nono disco do Charlatans

Simpatico � o t�tulo do nono �lbum de est�dio do quinteto ingl�s The Charlatans (foto). Produzido por Jim Lowe, o disco tem lan�amento agendado para 10 de abril. Uma semana antes, em 3 de abril, sai o primeiro single: Blackened Blue Eyes. New York, For your Entertainment, Road to Paradise e When the Lights Go Out in London s�o outras m�sicas do CD.
Domingo, Janeiro 15, 2006

Paulo Ricardo grava a c�pia da c�pia

Resenha de CD / DVD
T�tulo: Acoustic Live
Artista: Paulo Ricardo
Gravadora: EMI
Cota��o: * *

Zizi Possi acabou de lan�ar DVD e CD ao vivo com refinadas recria��es de repert�rio em ingl�s composto por m�sicas de Beatles, Cole Porter e Carpenters, entre outros nomes. A diferen�a entre o projeto de Zizi e Acoustic Live - o novo trabalho solo de Paulo Ricardo, gravado ao vivo em show apresentado em S�o Paulo em 23 de setembro de 2005 - � o car�ter descaradamente popularesco do disco do ex-RPM. Ricardo aceitou o convite de Marcos Maynard, presidente da EMI, para fazer um projeto de covers, obviamente inspirado no sucesso da s�rie Vers�o Ac�stica que projetou na concorrente Sony & BMG o cantor mineiro Emmerson Nogueira.

Paulo Ricardo j� tentou diversos artif�cios para se manter nas paradas, desde ressuscitar o RPM at� se enquadrar no r�tulo de "cantor rom�ntico" para apelar para o repert�rio de Roberto Carlos. Mas nem seus mais cru�is detratores imaginariam que, 20 anos depois do estouro do RPM, Ricardo pegaria carona no sucesso de Emmerson Nogueira e viraria o cover do cover, a c�pia da c�pia.

Com sua voz rouca ainda em forma, Paulo Ricardo � evidentemente melhor cantor do que Nogueira. O padr�o das interpreta��es de Acoustic Live � ligeiramente superior ao dos discos do artista mineiro. Mas essa superiodade n�o ameniza o car�ter burocr�tico de Acoustic Live. Arranjados com fidelidade aos registros originais, CD (foto) e DVD empilham regrava��es burocr�ticas de sucessos de Rod Stewart (Tonight's the Night, sucesso no Brasil em 1977 na trilha da novela Duas Vidas), INXS (Beautiful Girl, em tom mais aveludado), Bob Marley (o reggae Is This Love, insosso com Ricardo), Chris Isaak (Wicked Game, um dos momentos mais simp�ticos do disco), James Taylor (Fire and Rain, sem qualquer sabor especial), Stevie Wonder (Isn't She Lovely?, com breve passagem ligeiramente jazzy e sem a levada t�pica do autor), Paul McCartney (My Love, em tom meloso), Queen (Crazy Little Thing Called Love, cantada como se fosse um rock de Elvis Presley, com o ritmo marcado pelas palmas da plat�ia de convidados), George Michael (Careless Whispers, com sussurros que tentam forjar clima sensual), Beatles (Something, um dos covers mais p�lidos), Elton John (Your Song, xerox do original), Jack Johnson (Sitting, Waiting, Wishing - a m�sica mais recente do repert�rio, colhido essencialmente nos anos 60, 70 e 80), Rolling Stones (Honky Tonk Women, blues que foge do tom rom�ntico do disco) e Bob Dylan (Like a Rolling Stone, surpreendentemente na mesma pegada de Dylan).

O DVD traz n�meros exclusivos como Kiss (Prince), Jealous Guy (John Lennon), London London (m�sica de Caetano Veloso que o cantor j� gravara no segundo disco do RPM, R�dio Pirata ao Vivo) e Quiet Nights of Quiet Stars (a vers�o em ingl�s de Corcovado, de Tom Jobim) que n�o alteram o panorama burocr�tico deste trabalho solo de Paulo Ricardo. Pode ser que venda e conquiste os �rf�os de Emmerson Nogueira, que decidiu cantar em portugu�s, mas � mais um degrau descido pelo talentoso cantor e compositor que h� 20 anos honrava o pop rock nacional com sua saudosa banda RPM.

Babado Novo faz sucesso com disco de repert�rio aqu�m do padr�o pop baiano

Verdade seja dita: o Babado Novo � um sucesso. O rec�m-lan�ado quarto disco do grupo, O Di�rio de Claudinha, j� vendeu 50 mil c�pias no embalo do estouro da faixa Bola de Sab�o, uma das m�sicas mais tocadas atualmente nas r�dios de todo o Brasil. Se estiv�ssemos em tempos pr�-pirataria, o CD certamente j� teria ultrapassado os 100 mil exemplares vendidos.

Fala-se muito no carisma da vocalista do grupo, Cl�udia Leite (foto), para justificar tanto sucesso. O argumento deve ter algum fundamento, pois a m�sica do Babado Novo - e a� devem ser inclu�dos todos os discos da banda e n�o apenas o recente O Di�rio de Claudinha - sempre esteve muito aqu�m do padr�o pop baiano. No g�nero rotulado como ax� music, j� houve bandas muito melhores. Quem duvida que ou�a um disco antigo de Cheiro de Amor, Eva ou Banda Mel para comprovar a queda de qualidade!!

Com ou sem carisma, o fato � que Cl�udia Leite canta um ax� de n�vel mais rasteiro do que o gravado por cantoras como Daniela Mercury, Margareth Menezes e mesmo Ivete Sangalo, que, exceto por uma ou outra m�sica, tem gravado repert�rio bastante irregular em sua carreira solo.

O Di�rio de Claudinha � um CD fraco. T�o ruim quanto os tr�s anteriores do Babado Novo. Mas Bola de Sab�o pegou. O ineg�vel sucesso do disco e a lota��o dos shows da banda - que tem reunido multid�es como a que fez tremer o Aterro do Flamengo em recente apresenta��o ao ar livre - s�o ind�cios que o padr�o da ax� music baixou. Pena, pois os compositores do g�nero ainda produzem m�sicas boas. Basta ouvir Bal� Mulato, o �ltimo disco de Daniela Mercury.

S�rgio Mendes abre selo de will.i.am

O lan�amento de Timeless - o CD em que S�rgio Mendes (foto) se aproxima do rap em colabora��es com will.i.am, l�der do grupo Black Eyed Peas - vai inaugurar em 14 de fevereiro o selo aberto por will em parceria com o grupo A&M / Interscope. O selo - que vai editar posteriormente o disco solo de Fergie, integrante do Black Eyed Peas - j� conta em seu elenco com nomes como a cantora e compositora Macy Gray.

Trilha de 'Se Eu Fosse Voc�' sai em CD com 9� Sinfonia de Beethoven em rap

Em cartaz nos cinemas, com sucesso de p�blico, a com�dia Se Eu Fosse Voc� ter� sua trilha sonora editada em CD (capa � direita) pela Som Livre. Um dos destaques � a vers�o em rap da 9� Sinfonia de Beethoven (Ode � Alegria), na interpreta��o do coral Jovens Princesas de Petr�polis. O tema aparece tamb�m no disco em vers�o remixada para as pistas. A trilha inclui grava��es de Lucas Babin (Runaway People), P�rola Black (Chapa Quente) e Celso Fonseca (Slow Motion Bossa Nova), entre outros nomes.

Caixa re�ne tr�s horas in�ditas de Miles

A fusion de Miles Davis ainda era novidade em 1970 quando ele registrou o material ora reeditado com b�nus na caixa The Cellar Door Sessions 1970 (capa acima), que re�ne, em seis CDs, cerca de tr�s horas in�ditas das sess�es comandadas pelo trompetista em Washington (EUA) com uma banda que inclu�a o percussionista brasileiro Airto Moreira e o tecladista Keith Jarrett. Foi quando o jazz de Miles come�ou a ficar eletr�nico, roqueiro. As sess�es incluem varia��es e improvisos em torno de temas como Sanctuary, Honk Tonk, Directions e What I Say.
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