Tom Jobim, o padroeiro musical do Rio
Foi mera coincidência, mas a reedição do primeiro disco de Tom Jobim - The Composer of Desafinado Plays, gravado em 1963 nos Estados Unidos - na semana em que o Rio festeja seu padroeiro, São Sebastião, não poderia ser mais oportuna. Jobim (1927-1994) foi o verdadeiro padroeiro musical da cidade que tanto amou (na foto de Ana Lontra Jobim, o compositor posa no Jardim Botânico, um de seus preferidos recantos cariocas) e que projetou em escala mundial justamente a partir da gravação de seu primoroso álbum de estréia.
Tom amou o Rio e o Brasil, mas nem sempre foi amado na mesma proporção e na medida de sua genialidade. Basta dizer que o maestro soberano - como tão bem o definiu Chico Buarque em 1993 na letra de Paratodos - teve que ir para os Estados Unidos para obter a chance de gravar um disco. E olha que, na época, a velha bossa era novinha e tinha apenas cinco anos. A bossa da qual Tom foi um dos pilares (o outro foi, claro, João Gilberto com a batida diferente de seu violão) e que lhe deu o merecido reconhecimento internacional.
Relançado no mercado brasileiro pela Universal com a capa e os textos da edição de 1963, dentro da série Classics, The Composer of Desafinado Plays traz as versões originais do autor para músicas que se tornariam célebres nos quatro cantos do mundo. A lista do repertório parece a de um best of do cancioneiro de Jobim: Garota de Ipanema, Chega de Saudade, Desafinado, Samba de uma Nota Só, Corcovado, Meditação, Insensatez... enfim, somente obras-primas de sotaque carioca. Antonio Carlos Jobim, padroeiro musical do Rio, sabia traduzir a alma da cidade na sua música refinada. Por isso mesmo, é triste lembrar que ele teve que sair de sua cidade, ir para o aeroporto que hoje leva seu nome e pegar um avião para os Estados Unidos para conseguir gravar um disco que sairia somente no Brasil em 1964, graças a Aloysio de Oliveira, diretor da gravadora Elenco.
Mas isso é passado. O presente é hoje. E hoje é 20 de janeiro, dia do padroeiro do Rio de Janeiro. Por isso mesmo, viva Tom Jobim, maestro e padroeiro do Rio e do Brasil!!!!
Tom amou o Rio e o Brasil, mas nem sempre foi amado na mesma proporção e na medida de sua genialidade. Basta dizer que o maestro soberano - como tão bem o definiu Chico Buarque em 1993 na letra de Paratodos - teve que ir para os Estados Unidos para obter a chance de gravar um disco. E olha que, na época, a velha bossa era novinha e tinha apenas cinco anos. A bossa da qual Tom foi um dos pilares (o outro foi, claro, João Gilberto com a batida diferente de seu violão) e que lhe deu o merecido reconhecimento internacional.
Relançado no mercado brasileiro pela Universal com a capa e os textos da edição de 1963, dentro da série Classics, The Composer of Desafinado Plays traz as versões originais do autor para músicas que se tornariam célebres nos quatro cantos do mundo. A lista do repertório parece a de um best of do cancioneiro de Jobim: Garota de Ipanema, Chega de Saudade, Desafinado, Samba de uma Nota Só, Corcovado, Meditação, Insensatez... enfim, somente obras-primas de sotaque carioca. Antonio Carlos Jobim, padroeiro musical do Rio, sabia traduzir a alma da cidade na sua música refinada. Por isso mesmo, é triste lembrar que ele teve que sair de sua cidade, ir para o aeroporto que hoje leva seu nome e pegar um avião para os Estados Unidos para conseguir gravar um disco que sairia somente no Brasil em 1964, graças a Aloysio de Oliveira, diretor da gravadora Elenco.
Mas isso é passado. O presente é hoje. E hoje é 20 de janeiro, dia do padroeiro do Rio de Janeiro. Por isso mesmo, viva Tom Jobim, maestro e padroeiro do Rio e do Brasil!!!!
5 COMENTÁRIOS:
Que seja o começo da reposição em catálogo da discografia de Tom.
Viva o padroeiro Tom Jobim!Com certeza um das figuras que mais contribuiram para realçar os valores mais significativos e nobres do Rio e seu povo.Muita saudade!
Sem dúvida uma grande notícia.
Até para o badalado Damien Rice ( o tal da composição de "Blower´s Daughter" que está prestes a tornar-se a canção enigma do ano, mal 2006 tenha começado) esse trabalho vai ser importante. Pelo menos para ele não se atrever, nunca mais, a cantar composições de TOM JOBIM , numa língua indefinível, que se supõe seja a brasileira, no filme "Todas as cores do amor". Um horror.
Viva o mestre Tom Jobim, que com toda certeza protege essa cidade maravilhosa!
Amou tanto o pais q viveu decadas lá fora!!!
Vamos deixar de demagogias.
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