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Sábado, Agosto 19, 2006

Disco com trilha de 'Zuzu' reúne inéditas

Ainda em cartaz em circuito nacional, o belo filme Zuzu Angel tem sua trilha sonora editada em CD (capa à direita) pelo selo MP,B com distribuição da Universal Music. Além de nova gravação de Angélica na voz de Chico Buarque, parceiro de Miltinho no tema composto em 1977 em tributo à estilista morta pelo regime militar da época, o disco inclui gravações inéditas de Roberta Sá (brejeira em Tico-Tico no Fubá e constrangedora em Dê um Rolê, música de Moraes e Galvão em que Sá experimenta um estilo rascante de interpretação que não combina com sua voz graciosa e que soa como xerox apagada da gravação original de Gal Costa).

Pedro Luís e a Parede também estão na trilha com Minha Teimosia, uma Arma para te Conquistar, de Jorge Ben Jor, e com o supra-citado registro de Dê um Rolê feito com Roberta Sá (o arranjo é do grupo). O pianista Cristóvão Bastos assina temas incidentais como Piano Bar, Mãe e Filho, Tema de Lamarca (em parceira com David Tygel) e Tema de Zuzu.

Milton cria música para a trilha de Tiso

Milton Nascimento (foto) compôs uma música, Balé da Utopia, especialmente para a trilha do filme Sonhos e Desejos, assinada pelo maestro e pianista Wagner Tiso. Ao todo, Tiso reúne 44 temas na seleção musical do longa-metragem do diretor Marcelo Santiago, tendo como base o som dos anos 70 e, em especial, a música produzida por Milton Nascimento e seus colegas no Clube da Esquina. "Além de referências mineiras, utilizei também o som mais lisérgico daqueles anos, como Pink Floyd e inserções de rock experimental. Eu me lembrei muito do Brasil daquela época e do que a gente tocava, quando viajávamos pelo Brasil. Quis transmitir musicalmente aquele período e gostei muito de usar a minha experiência de juventude para ilustrar uma história. O resultado é bem diferente do que tenho feito nos últimos anos e representou uma viagem no tempo e também ao tempo da minha juventude", conceitua Tiso.

Terceiro de Peyroux vai sair em setembro

O terceiro álbum da cantora Madeleine Peyroux, Half the Perfect World, tem lançamento nacional agendado para setembro, via Universal Music. No disco, produzido por Larry Klein, a artista regrava músicas dos repertórios de Leonard Cohen (Blue Alert), Tom Waits (Looking for the Heart of Saturday Night) e Joni Mitchell (River, em dueto com a canadense k.d. Lang). Peyroux compôs a inédita I'm All Right, além de outras três canções.

Sem sucesso, Sylvia nacionaliza seu pop

Resenha de CD
Título: No Rádio da Minha Cabeça
Artista:
Sylvia Patricia
Gravadora:
Lua
Cotação:
* *

Sylvia Patrícia esteve para acontecer no início dos anos 90, quando, contratada pela Warner Music, lançou seu segundo disco, Curvas e Retas (1992), com pompa e parceria com Caetano Veloso. Mas Sylvia não aconteceu de fato - apesar de um ou outro hit fora do eixo Rio-São Paulo. Talvez pelo fato de fazer um pop à moda de Marina Lima, mas sem os vôos poéticos e estilísticos da autora de Fullgás. Em 1998, Sylvia ainda jogou uma última cartada, o álbum Tente Viver sem mim, antes de sumir do mercado fonográfico por uns tempos. Até reaparecer em 2003 com Purpurina 37, registro de um show gravado em Salvador (Sylvia é baiana).

Em seu quinto CD, No Rádio da Minha Cabeça, o primeiro de inéditas em oito anos, a cantora e compositora muda um pouco sua fórmula. Uma ambiência bossa-novista é percebida logo na primeira música, Minha Casa É Você. A surpresa continua com o simpático samba Lágrimas e Vodka. Mas, novamente, Sylvia não consegue fazer um álbum coeso, talvez pelo fato de o repertório ser inteiramente autoral. E o fato é que músicas como Amor É... (de suave batida roqueira), Não Suma, Sonhar e a razoável Questão de Pele fazem Sylvia patinar no pop sem identidade de trabalhos anteriores.

A tentativa da artista de nacionalizar seu pop rende bons momentos. Ednalva mistura eletrônica e samba, trazendo de quebra a voz de Jussara Silveira. O dueto de Jussara e Sylvia é gracioso como a música. Mas paira a impressão de que Sylvia Patrícia ainda precisa investir mais na diversidade rítmica, em que pese a elegância dos arranjos e da produção de Paulo Rafael.

Menna sonha com CD de sua nova banda

Afastado do LS Jack, grupo do qual era vocalista e principal compositor, Marcus Menna montou nova banda, V.I.B.E. 6, com a qual voltou aos palcos nesta semana, no Rio de Janeiro. No show, Menna mostrou que, aos poucos, está se recuperando das complicações decorrentes de uma lipoaspiração. Vencido o teste do palco, o artista (em foto da AG. News, durante o show da banda na casa Hard Rock Café) quer começar a preparar o repertório do primeiro CD da V.I.B.E. 6 ao lado dos músicos que tocam com ele em seu novo grupo.
Sexta-feira, Agosto 18, 2006

Arnaldo recria hit do Novos Baianos e sucesso de Marisa no disco 'Qualquer'

Em seu sétimo disco solo, Qualquer (capa à direita), Arnaldo Antunes recria Acabou Chorare, a música que em 1972 batizou o álbum mais cultuado do grupo Novos Baianos. Antunes também regrava Eu Não Sou da sua Rua (parceria com Branco Mello, lançada por Marisa Monte em 1991 no CD Mais), 2 Perdidos (feita com Dadi Carvalho para a trilha do filme 2 Perdidos numa Noite Suja) e Lua Vermelha (parceria com Carlinhos Brown, gravada por Maria Bethânia em 1996 no disco Âmbar). Mas o repertório é basicamente de inéditas e apresenta músicas feitas por Arnaldo com Adriana Calcanhotto (Para Lá, a primeira parceria de ambos), Dadi Carvalho (Da Aurora até o Luar) e com Marisa Monte e Carlinhos Brown (Contato Imediato e O que Você Quer Saber de Verdade). Os músicos Cezar Mendes e Chico Salem (violão), Edgar Scandurra (guitarra), Dadi Carvalho (baixo) e Daniel Jobim (piano) tocam em todo o CD, ao lado do próprio Arnaldo Antunes.

Beth Carvalho pisa no terreiro baiano

Referência de qualidade no samba carioca, Beth Carvalho pegou a ponte aérea em 1993 para gravar a produção dos bambas de São Paulo. Editado pela Velas, o CD Beth Carvalho Canta o Samba de São Paulo sepultou a frase infeliz de Vinicius de Moraes de que Sampa era o túmulo do samba. Treze anos depois, a artista (em foto de Carlos Mesquita) sai novamente de seu quintal e vai à Bahia - em tese, o berço do samba - para gravar a produção local em seu próximo trabalho.

O CD e o DVD Beth Carvalho Canta o Samba da Bahia serão gravados ao vivo em dois shows restritos a convidados no Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), na terça (22 de agosto) e na quarta-feira (23 de agosto). O lançamento está previsto para 2007, pelo selo Andança, aberto pela sambista para viabilizar a edição do projeto - dedicado a Dorival Caymmi, de quem Beth vai regravar sucessos como Maracangalha (em dueto com Danilo Caymmi, filho caçuça de Dorival), João Valentão e Oração a Mãe Menininha.

Com direção de imagem de Lula Buarque, da Conspiração Filmes, Beth Carvalho vai cantar o samba da Bahia com aval de colegas ilustres nascidos na terra de Caymmi e Jorge Amado. Caetano Veloso, Daniela Mercury, Gilberto Gil, Ivete Sangalo, Margareth Menezes e Maria Bethânia estão entre os artistas convidados para gravar duetos com a sambista carioca. Faltaram somente Gal Costa - chamada, mas ocupada com turnê - e o arisco João Gilberto.

Com Caetano Veloso, Beth vai cantar Desde que o Samba É Samba (o já clássico samba de Caetano, lançado pelo autor em dueto com Gilberto Gil em 1993 no disco Tropicália 2). Bethânia vai soltar a voz em De Manhã, samba de Caetano que abria seu primeiro LP, de 1965. Já Gil vai participar de Mancada. Por sua vez, Armandinho vai tocar em O Ouro e a Madeira, música de Ederaldo Gentil, hit do grupo Nosso Samba nos anos 70 (a música foi pensada inicialmente para Bethânia).

As três maiores estrelas da axé music cairão no samba da Bahia com Beth. Daniela Mercury cantará Chiclete com Banana (Gordurinha, 1959). Ivete Sangalo ficará com Brasil Pandeiro (Assis Valente, 1941). Já Margareth Menezes reviverá Filho da Bahia - samba de Walter Queiroz que lançou Fafá de Belém em 1975, na trilha da novela Gabriela - e Dindinha Lua, música gravada pela sambista carioca em 1979 no disco Beth Carvalho no Pagode.

Sempre voltada para a valorização dos compositores, Beth vai reverenciar autores fundamentais para a preservação do samba da Bahia - casos de Batatinha (Hora da Razão, com Carlinhos Brown), Riachão (Cada Macaco no seu Galho e Vá Morar com o Diabo), Roberto Mendes (Raiz, chula gravada por Gal Costa em 1992), Edil Pacheco (Siriê), Roque Ferreira (Samba pras Moças, sucesso de Zeca Pagodinho)e Nelson Rufino (Verdade, outro hit na voz de Zeca Pagodinho). Vários compositores participarão da gravação, guiando a sambista nesta promissora incursão pelo terreiro da Bahia.

Nara Leão chega ao DVD com 'Ensaio'

A exemplo da gravadora Trama, a Biscoito Fino também firmou parceria com a TV Cultura para lançar em DVD edições históricas do programa Ensaio, dirigido por Fernando Faro. O primeiro lançamento da Biscoito Fino no gênero recupera a participação de Nara Leão (1942-1989) em programa feito em 1973 e inteiramente filmado em película.

Acompanhada por seu violão, Nara - então recém-chegada de Paris, onde vivera por dois anos - perfila canções de várias fases da Bossa Nova (Primavera, Desafinado, Insensatez) e músicas de Chico Buarque (Com Açúcar, com Afeto, A Banda, Quando o Carnaval Chegar, Tatuagem), entre clássicos de Lamartine Babo (Cantores do Rádio), Assis Valente (Fez Bobagem), Ary Barroso (Camisa Amarela), Dorival Caymmi (Morena do Mar), João do Vale (Carcará), Edu Lobo (Pra Dizer Adeus), Baden Powell & Vinicius de Moraes (Berimbau), Cartola (O Sol Nascerá, parceria com Elton Medeiros) e Nelson Cavaquinho (Luz Negra).

Na entrevista, a saudosa cantora fala de sua convivência com colegas como Chico Buarque, João Gilberto, Roberto Menescal, Caetano Veloso e Maria Bethânia - bem como de sua relação com a fama e com o cinema.

Alceu e Spok dedicam DVDs ao frevo

Os 100 anos de frevo - a serem comemorados em 2007 - acabaram sendo o mote do segundo DVD de Alceu Valença (foto). A gravação vai acontecer na noite desta sexta-feira, 18 de agosto, no Marco Zero, ponto carnavalesco de Recife (PE). Estão previstas as participações especiais de Zeca Baleiro, Paula Lima, Daúde e Silvério Pessoa, entre outros convidados. O registro também será editado pela gravadora Indie Records no formato de CD ao vivo.

O DVD de Alceu não será o único feito em tributo aos 100 anos do frevo. A Spok Frevo Orquestra também vai celebrar o centenário do gênero com o lançamento do primeiro DVD do grupo na festa agendada para 9 de fevereiro de 2007 - data de nascimento do ritmo de Pernambuco. O repertório inclui clássicos como Mexe com Tudo, Lágrima de Folião - ambos de Levino Ferreira - e Frevo Sanfonado (Sivuca e Glorinha Gadelha) ao lado de frevos mais contemporâneos, casos de Ela me Disse (Luciano Oliveira) e Passo de Anjo (João Lyra/Spok).

Dudu Marote produz solo de Scandurra

Dudu Marote é o produtor do terceiro disco do projeto solo de Edgard Scandurra, Benzina. Intitulado Amor Incondicional (capa à esquerda), o CD chegará às lojas via gravadora ST2. Do Chão Não Passa, Frio, Telma e A Virada são alguns temas do álbum. Além de cantar, o guitarrista do Ira! toca praticamente todos os instrumentos, assumindo também o baixo, a bateria e as programações eletrônicas.
Quinta-feira, Agosto 17, 2006

Selma Reis planeja gravar disco erudito

Selma Reis planeja gravar um disco com música erudita. A idéia é antiga, mas ganhou impulso com a sua participação, como atriz, na novela Páginas da Vida, em que Selma interpreta a freira Irmã Zenaide. A personagem canta temas eruditos e, na segunda fase da história, poderá entoar sucessos de MPB na noite carioca.

Uma das melhores cantoras surgidas na segunda metade dos anos 80, Selma Reis não construiu a obra fonográfica a que fazia jus por sua voz volumosa. Depois de uma estréia promissora na antiga PolyGram, em disco de 1990, a carreira da cantora entrou em escala descendente por conta de álbuns irregulares de tom brega. Já seus últimos trabalhos, gravados de forma independente, esbarraram na pobreza da produção e também não aconteceram. Tomara que, pelas vias tortas de sua atuação em uma novela, Selma consiga a projeção que merece.

Brown divide CD com pianista cubano

O próximo disco de Carlinhos Brown (foto) vai ser dividido com o pianista cubano Roberto Fonseca. Um dos virtuoses do afro-jazz de Cuba, Fonseca já tocou com nomes como Ibrahim Ferrer. A gravação do CD foi realizada em Salvador (BA), com produção de Alê Siqueira.

E por falar em Brown, ele já finalizou na Bahia a gravação do próximo álbum do grupo Timbalada.

Arnaldo repete a parceria com Siqueira

Alê Siqueira é o produtor do sétimo disco solo de Arnaldo Antunes. Siqueira já tinha produzido Paradeiro, o quinto álbum da discografia individual do artista. Gravado pelo selo Rosa Celeste, aberto por Antunes para viabilizar o lançamento do anterior Saiba, o novo CD chegará às lojas em setembro, em edição distribuída pela gravadora Biscoito Fino. Até então, os discos do cantor eram editados pela BMG.

Festival 'Laboratório Pop' vira dois CDs

Realizado às quintas-feiras de agosto no Teatro Odisséia (RJ), o festival Laboratório Pop - O Novo Rock do Brasil está tendo suas apresentações gravadas pelo selo Performance Be Records. A idéia é lançar em outubro dois CDs ao vivo das bandas novatas que estão fazendo show no projeto. Cada grupo - como o carioca Lunar (foto), atração desta quinta-feira, 17 de agosto - participaria com uma música.

Deck contrata o grupo Mukeka di Rato

Formado em 1995 no Espírito Santo, o grupo punk Mukeka Di Rato (foto) acaba de ser contratado pela gravadora Deckdisc e vai entrar em estúdio em fevereiro para gravar seu sétimo CD, com produção de Rafael Ramos. O disco tem previsão de lançamento para abril. A entrada do quarteto na Deck coincide com o retorno à banda do vocalista Sandro. Cultuado na cena indie do Sudeste do Brasil, o som hardcore do Mukeka Di Rato já alcançou alguma projeção no exterior.
Quarta-feira, Agosto 16, 2006

Gal lança CD gravado ao vivo nos EUA

A recente temporada de Gal Costa na casa americana Blue Note vai render um CD gravado ao vivo. Live at the Blue Note tem lançamento agendado para 19 de setembro, nos Estados Unidos, pelo selo DRG. Uma das músicas - I Fall in Love Too Easily, composta por Sam Cahn e Jules Styne para a trilha do filme Marujos do Amor, de 1945 - é inédita na voz da cantora e foi gravada por nomes como Frank Sinatra, Sarah Vaughan e Chet Baker, cuja obra será recriada por Gal em seu próximo disco pela Trama.

Dominado por sucessos de Tom Jobim, o repertório de Live at the Blue Note é formado pelas músicas Fotografia, Desafinado, Chega de Saudade, Camisa Amarela, Pra Machucar meu Coração, Ave Maria no Morro, Nada Além, I Fall in Love Too Easily, Corcovado, Triste, Wave, Coisa Mais Linda, As Time Goes By, Samba do Avião, A Felicidade, Aquarela do Brasil, Sábado em Copacabana / Copacabana e Garota De Ipanema.

Fafá vai gravar primeiro DVD em Belém

A gravação do primeiro DVD de Fafá de Belém será feita em... Belém (PA), em três shows no Teatro da Paz agendados para 8, 9 e 10 de setembro. O registro ao vivo vai ser editado também no formato de CD. Se a cantora aceitar a sugestão do jornalista e amigo Millôr Fernandes, o título deste projeto retrospectivo será Sem Anos de Solidão, num trocadilho com o nome da obra-prima do escritor Gabriel García Marquez.

Rita Lee disponibiliza gravação ao vivo

Rita Lee disponibilizou em seu site oficial uma gravação ao vivo de Erva Venenosa, captada em show realizado no último dia 12 de agosto, em Urussanga (SC). Sucesso dos Golden Boys nos anos 60 e do grupo Herva Doce nos 80, a música foi regravada pela cantora em 2000 para seu disco 3001. Essa gravação pode ser ouvida na trilha da novela Cobras e Lagartos. Para quem quiser conferir o registro ao vivo de 2006, www.ritalee.com.br é o endereço do site oficial da artista.

Segundo disco de Cullum sai no Brasil

No embalo da vinda do cantor britânico Jamie Cullum (foto) ao Brasil em setembro, para miniturnê que contará com a participação de Maria Rita nas apresentações de Rio de Janeiro e São Paulo, a Deckdisc vai lançar no Brasil o segundo disco de Cullum (o primeiro, Jamie Cullum Trio, foi bancado pelo próprio artista e ficou restrito ao circuito indie da Inglaterra).

Inédito no mercado nacional, Pointless Nostalgic foi gravado em 2002 e trouxe no repertório músicas como I Want to Be a Popstar, You and the Night e It Ain't Necessarily So, além de releitura de High and Dry, do repertório do grupo Radiohead. Pointless Nostalgic se tornou cult e abriu caminho para o estouro mundial de Cullum em 2003 com seu terceiro CD, Twenty Something.

Elba pode lançar CD pela Biscoito Fino

À procura de uma gravadora para editar o CD que gravou com produção de Lenine, Elba Ramalho (foto) esteve conversando com a Biscoito Fino sobre a possibilidade de lançar o disco pela companhia. Mas nada está certo, por ora. A vontade da cantora é ver o álbum nas lojas ainda este ano. Até porque uma faixa - Amplidão, canção de autoria de Chico César - já toca na trilha da novela Páginas da Vida.
Terça-feira, Agosto 15, 2006

Disco revive 'Uma Noite no Chiko's Bar'

Casa noturna em evidência no Rio de Janeiro, nos anos 70 e 80, o Chiko's Bar era point onde era possível ouvir o piano de Luiz Eça ou as vozes de Nana Caymmi e Leny Andrade. Há 25 anos, o produtor musical Carlos de Andrade lançou um disco com números gravados na casa. Uma Noite no Chiko's Bar (capa à direita) chega ao CD em reedição da gravadora Biscoito Fino. Leny abre o álbum com Eu te Amo (Tom Jobim e Chico Buarque) e canta pot-pourri em tributo a João Gilberto. Nana interpreta o bolero Dejame Ir, Eu Sei que Vou te Amar e Rua Deserta, parceria pouco conhecida de seu pai, Dorival Caymmi, com Carlos Guinle. Já o saudoso Eça toca seu clássico The Dolphin e homenageia a casa com o Chiko's Blues. Johnny Alf, outro freqüentador da casa, também está no disco, apresentando Vem e Diza, temas de sua autoria.

Sai no Brasil mais um CD do Duo Assad

Formado pelos violonistas Sérgio e Odair Assad, o Duo Assad está tendo, aos poucos, sua discografia editada no Brasil pela gravadora Rob Digital. Depois de lançar dois discos da dupla, Lo que Vendrá e Natsu no Niwa, a companhia põe nas lojas nacionais um terceiro disco dos irmãos, Two Concertos for Two Guitars (capa à esquerda). Sob a regência do maestro John Neschling, o Duo Assad interpreta Concierto Madrigal (Joaquin Rodrigo) e Concierto Opus 201 (Mario Castelnuovo Tedesco).

MTV anuncia os indicados do VMB 2006 com surpresas, curiosidades e repetições

A MTV anunciou na manhã desta terça-feira, 15 de agosto, os clipes indicados à edição 2006 do Video Music Brasil. São 11 categorias votadas pelo público e quatro por um júri técnico. Os vencedores do VMB 2006 serão conhecidos em 28 de setembro, em evento transmitido ao vivo pela emissora, diretamente da casa Credicard Hall (SP). Na lista, figuram os nomes de sempre - Pitty, Charlie Brown Jr., CPM 22, Jota Quest, Paralamas do Sucesso, Los Hermanos (foto) - e causa surpresa a inclusão do Skank com o vídeo de Uma Canção É pra Isso, lançado há poucos dias e já indicado na categoria Melhor Videoclipe Pop. A curiosidade fica por conta da inclusão da rapper Negra Li na categoria MPB. A música, Você Vai Estar na minha, puxa o ainda inédito segundo disco de Li, Negra Livre, um trabalho mais pop. E deve ter entrado em MPB porque é de autoria de Marisa Monte (indicada na mesma categoria pelo clipe de Bonde do Dom) e porque há todo um desejo da gravadora Universal de desvincular Negra Li do universo do hip hop.

Eis os indicados do VMB 2006 nas categorias pop, rock e MPB:

MELHOR VIDEOCLIPE POP
Sorte E Azar - Pato Fu
Estranho Jeito de Amar - Sandy & Junior
Na Pista - Paralamas do Sucesso
Uma Canção É pra Isso - Skank
O Sol - Jota Quest

MELHOR VIDEOCLIPE DE ROCK
Déja-Vu - Pitty
Ela Vai Voltar - Charlie Brown Jr.
Roqueiros Também Amam - Rock Rocket
Apostas e Certezas - CPM 22
Hoje, Amanhã e Depois - Nação Zumbi

MELHOR VIDEOCLIPE DE MPB
Morena - Los Hermanos
Bonde do Dom - Marisa Monte
Você Vai Estar na Minha - Negra Li
No Balanço das Horas - Max de Castro
O Mais Vendido - Mombojó

Moura passeia na diversidade dos Brasis

Resenha de CD
Título:
Brasis
Artista:
Gabriel Moura
Gravadora:
Independente
Cotação:
* * * *

"Tem um Brasil que soca / Outro que apanha / Um Brasil que saca / Outro que chuta / Vai à luta, bate bola / Porém não vai à escola", enquadra Gabriel Moura na letra do frevo Brasis, faixa-título de seu primeiro disco solo, produzido e arranjado pelo tio Paulo Moura. Um dos fundadores do grupo Farofa Carioca, que edm 1996 projetou também o mais bem-sucedido Seu Jorge, Gabriel Moura cumpre a expectativa depositada neste CD individual. Compositor já gravado por nomes como Zeca Pagodinho e Ana Carolina, Gabriel viaja pela diversidade rítmica dos Brasis, partindo do samba, como deixa claro no cartão de visitas do álbum, Eu Canto Samba, tema autoral homônimo do samba que batizou o disco lançado por Paulinho da Viola em 1989.

Moura canta samba e parte do samba, mas chega logo ao samba-rock, à moda de Bebeto, em O Perfume da Nega e em Mini Saia. Mas tem também um pouco do balanço funk em algumas das 11 faixas deste Brasis. Em Chose de Louque, Gabriel diz até versos em francês no compasso do rap. Quando compõe sozinho, como em Garota do Méier, as letras adquirem tom descritivo, meio cinematográfico, ainda que maculadas por versos imperdoáveis como "Quem é do Méier não bobéia".

Entre a levada nordestina de Tem Fila e o clima acústico das baladas Melhor (É Bom Andar a Pé) e Estrela do Céu, há vários Brasis. Gabriel Moura procura sintetizá-los em disco que prima ora pelo suingue, ora pelo intimismo (Inverno no Rio). Tomara que sua farofa seja saboreada e conhecida como a de Seu Jorge.

Acústico de Lenine chega hoje às rádios

Uma das músicas mais conhecidas do repertório de Lenine, a balada Hoje Eu Quero Sair Só - parceria do compositor com Mu Chebabi e Caxa Aragão - foi escolhida para puxar o Acústico MTV do artista. A faixa chega às rádios nesta terça-feira, 15 de agosto, em single promocional. O CD estará nas lojas no fim do mês.
Segunda-feira, Agosto 14, 2006

Vercilo fecha, ao vivo, ciclo de sucesso

Resenha de CD / DVD
Título:
Jorge Vercilo ao Vivo
Artista:
Jorge Vercilo
Gravadora:
EMI
Cotação:
* * *

O primeiro registro de show de Jorge Vercilo deve ser encarado como o fim de um ciclo. Ciclo, aliás, é sintomaticamente o nome da música que abre a gravação ao vivo, captada em dois shows no Canecão, em 28 e 29 de abril. Em 2002, uma maré de sucesso levou o cantor e compositor para a roda-viva das turnês e apresentações em programas de TV. A atual gravação ao vivo - que gerou o sétimo CD e o segundo DVD do artista - encerra esse ciclo. Depois de árdua batalha na cena independente, Vercilo fez merecidamente seu nome. Discos concebidos nessa maré de compromissos (Livre, em especial) soaram repetitivos e sinalizaram a necessidade de mudança, a rigor já iniciada no anterior Signo de Ar.

Jorge Vercilo ao Vivo é o resumo destes últimos anos, com uma ou outra música mais antiga (Encontro das Águas). Das duas inéditas, a balada Eu e a Vida ganha cordas e clima camerístico. Mas é Vela de Acender, Vela de Navegar - anunciada como um funk que, de fato, não é - a natural candidata a hit radiofônico por incorporar a batida pop típica do autor, com direito a um refrão-chiclete. Vercilo manuseia bem os clichês do universo pop. E os hits enfileirados no roteiro (Final Feliz, Que Nem Maré, Homem-Aranha, Monalisa) atestam sua capacidade de se comunicar com as massas.

Fora da seara mais popular, o bom intérprete ganha mais luz na interpretação (inicialmente a capella e, depois, com adição de percussão) de Senhora Liberdade, samba de Wilson Moreira e Nei Lopes que o artista une em medley rítmico às suas músicas O Reino das Águas Claras (com a batida do afoxé) e a Do Jeito que For. Beatriz e Fênix (em instante intimista, no estilo voz-e-piano) também realçam as habilidades vocais do cantor.

A direção de Roberto de Oliveira garante um padrão acima da média às imagens captadas. Nos extras, há os clipes de Abismo (com Ana Carolina) e Pela Ciclovia, parceria de Vercilo com Marcos Valle, lançada por Leila Pinheiro. Em tom informal, Vercilo, Valle e Leila se juntaram no Leme (RJ) para gravar o vídeo da música com direito a imagens da orla carioca. Pena que o áudio desse clipe não resulte tão bom quanto o do vídeo-release (em que Jorge Mautner faz divagações filosóficas sobre a obra do colega) e o da entrevista apresentada sob o nome Jorge e a Vida.

Enfim, Jorge Vercilo ao Vivo finaliza um ciclo e deve marcar o início de outro. Além da variedade de parceiros, o artista precisa de um produtor mais ousado que consiga dar novo colorido e novo fôlego à sua música. Para que venham novas marés de sucesso tão fortes quanto a de 2002...

Encontro de choro de 1977 chega ao CD

Em abril de 1977, uma turma de chorões - que incluía Waldyr Azevedo (cavaquinho), Altamiro Carrilho (flauta), Abel Ferreira (clarinete) e Raul de Barros (trombone), entre outros mestres do gênero - se reuniu para fazer um espetáculo no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo (SP), em comemoração aos 100 anos de som gravado e ao próprio choro. O show foi gravado, mas nunca editado em disco. Até esta semana. Recuperada recentemente pelo produtor Décio Fischetti, a fita com a gravação possibilitou que a Biscoito Fino editasse o CD Encontro dos Mestres do Choro (capa à direita), já nas lojas.

Altamiro Carrilho abre o disco com três clássicos de Pixinguinha (Lamentos, 1 x 0 e Carinhoso). Em seguida, o Zimbo Trio (na formação que juntava o baixista Luiz Chaves, o pianista Hamilton Godoy e o baterista Rubens Barsotti) apresenta Apanhei-te cavaquinho, de Ernesto Nazareth, e versão jazzística do então recente choro Meu Caro Amigo, composto por Francis Hime e Chico Buarque em 1976. Já Waldir Azevedo emenda quatro temas de sua lavra (Minhas Mãos, Meu Cavaquinho, Arrasta-Pé, Pedacinhos do Céu e Delicado).

Também presentes no grupo, a pianista Eudóxia de Barros e o flautista Carlos Poyares voltam a Ernesto Nazareth com Brejeiro e Apanhei-te Cavaquinho, respectivamente. Por sua vez, o trombonista Raul de Barros aproxima o choro da gafieira em Na Glória, Voltei ao Meu Lugar e Pororó-Pororó, temas de sua autoria. E Abel Ferreira, poucos meses antes de falecer, toca Chorando Baixinho e Saxofone, Por que Choras?, tema de Ratinho em que Abel troca a clarineta pelo instrumento citado no título.

Em dupla com o trombonista Raul de Barros, Abel ainda lustra André de Sapato Novo. Uma jam fecha o disco com a reunião de todos os solistas - diante do Zimbo Trio e de um conjunto regional - em improvisos sobre Lamentos, Urubu Malandro e Brasileirinho.

Bethânia canta Noel e outras raridades

Fechando a coleção de reedições da discografia de Maria Bethânia, que soma 34 títulos, a Sony & BMG está pondo nas lojas sete CDs. Mas a gravadora não se deu ao trabalho de remasterizar os álbuns. Maria (1988) ainda ganhou, pelo menos, encarte fiel ao do LP original. Mas, entre os sete títulos, há uma verdadeira jóia: Maria Bethânia Canta Noel Rosa e Outras Raridades (capa à direita). Trata-se de uma compilação, em formato digipack, com os fonogramas de dois compactos gravados pela cantora em 1965. Maria Bethânia Canta Noel Rosa - em que a intérprete entoa seis músicas do Poeta da Vila na companhia do violão de Carlos Castilho - era inédito em CD. O outro compacto, Eu Vivo num Tempo de Guerra / Viramundo, também era raridade já não encontrada nem em sebos.

Produzida pelo pesquisador Rodrigo Faour, com tiragem inicial de três mil cópias, a coletânea inclui ainda as seis músicas do disco de Noel nas belas versões orquestrais arranjadas pelo maestro José Briamonte para álbum de 1980. E traz as capas e contracapas dos compactos originais, recuperando o texto escrito para a contracapa do compacto de Noel por ninguém menos do que Vinicius de Moraes. Um luxo que redime a Sony & BMG de não ter feito uma nova remasterização para Maria, que, felizmente, já tinha um som satisfatório em sua primeira edição em CD.

O nono álbum do Maná sai esta semana

Puxado pela música Labios Compartidos, já enviada às rádios em single promocional pela gravadora Warner Music, o nono álbum do grupo mexicano Maná, Amar Es Compartir (capa à esquerda), tem lançamento no Brasil previsto para esta semana. Entre as 13 faixas, Dime Luna, Manda una Senal, Relax, Somos Mar y Arena e Bendita Tu Luz. A banda ficou popular no Brasil em 2003, quando sua música Vivir sin Aire estourou nas rádios, no embalo de sua execução na trilha da novela Mulheres Apaixonadas.

Trash Pour 4 recicla Caymmi e Nirvana

Uma das sensações da cena paulista em 2005, o grupo Trash Pour 4 já prepara seu novo disco, Recycle Vol. 2. O repertório vai incluir músicas do Nirvana (Lithium), Carly Simon (You're So Vain) e Dorival Caymmi (Maricotinha). O primeiro volume rendeu projeção ao quarteto na mídia especializada.
Domingo, Agosto 13, 2006

Marisa registra show impecável em DVD

Com a música Tema de Amor já incorporada ao repertório oficial da turnê Universo Particular, Marisa Monte gravou na noite deste domingo, 13 de agosto, a apresentação que marcou a despedida da temporada carioca, que encheu a casa Claro Hall durante quatro semanas. A gravação será incorporada ao material já filmado por Dora Jobim para seu sexto DVD, ainda sem previsão de data de lançamento.

O show deste domingo transcorreu impecável, redondo, sem a inevitável tensão da estréia carioca, em 21 de julho. O número aplaudido com maior intensidade foi Segue o Seco, do disco Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão. A retirada das mesas da parte da frente do Claro Hall com a conseqüente disposição das cadeiras em filas, como num teatro, aproximou mais o público do fino universo da cantora, que, mesmo gravando DVD, não repetiu uma música sequer.

Em ótima forma vocal, Marisa cantou todas as músicas do roteiro (Carnalismo, Alta Noite, Eu Não Sou da Sua Rua e Maria de Verdade continuam propiciando momentos de rara beleza cênica) bem à vontade, com o mesmo requinte e o mesmo frescor da estréia do show, no Teatro Guaíra, em Curitiba (PR), em fins de abril. Uma noite bela e tranqüila, merecidamente perpetuada nas imagens do aguardado DVD de tom documental.

Artista plástico ilustra carrossel do Skank

A capa do nono disco do Skank, Carrossel (foto acima), é assinada pelo artista plástico americano Glenn Barr, autor da animação do clipe de I Miss You, de Björk. Sua obra Carousel of Souls ilustra a capa. Uma segunda obra de Barr, Oceanid, aparece no encarte e no rótulo do CD.

O sétimo álbum de estúdio da banda mineira chega às lojas ainda em agosto, com 15 inéditas produzidas por Chico Neves e Carlos Eduardo Miranda. O repertório é composto por parcerias do vocalista e guitarrista do quarteto, Samuel Rosa, com nomes como Nando Reis (Eu e a Felicidade), Arnaldo Antunes (Trancoso), Chico Amaral (Uma Canção É pra Isso), Humberto Effe (Notícia e Cara Nua), Rodrigo Leão (Anti-Telejornal) e César Maurício (Seus Passos e Lugar). O baixista Lelo assina Garrafas.

Timberlake pisa na bola em 'Lovesounds'

Na provocativa capa de seu esperado segundo disco solo (FutureSex / LoveSounds, com lançamento programado para 12 de setembro), Justin Timberlake pisa num globo espelhado que pode simbolizar tanto a disco music como a dance music. Somente ouvindo as 14 faixas do CD - Sexy Ladies, My Love, Love Stoned, What Goes Around... Comes Around, Summer Love, Losing my Way, Sexy Back, Damn Girl e Chot me Up, entre outras músicas inéditas - para saber se o astro pisou mesmo na bola...

Íntima, Rosa destila sutilezas como João

Resenha de CD
Título:
Rosa
Artista:
Rosa Passos
Gravadora:
Universal Music
Cotação:
* * * *

A saída para Rosa Passos, nos últimos anos, tem sido o aeroporto. Com projeção internacional desde que foi apadrinhada pelo violoncelista Yo-Yo Ma, a cantora corrobora a longínqua associação com João Gilberto neste Rosa, CD de voz e violão estruturado a partir do intimismo do canto da artista. É disco feito para o exterior e que chega ao mercado brasileiro via Universal Music. Somente a sublime leitura a capella de Duas Contas (de Garoto) já bastaria para recomendar este trabalho em que Rosa se acompanha ao violão com sutil delicadeza. Sozinha, a cantora tira a dramaticidade de Olhos nos Olhos (Chico Buarque, 1976), rebobina um clássico dos anos 50 (Molambo, 1956) e cria breve introdução para Sentado à Beira do Caminho (Roberto e Erasmo Carlos, 1969). De quebra, apresenta antigos temas autorais (Sutilezas, Detalhe, Demasiado Blue) que permaneciam inéditos há décadas. Tal como um tal João, Rosa Passos consegue - com sua divisão toda especial - dar novo fôlego a músicas que já pareciam exauridas. Proezas de uma cantora muito amorosa.

Mamelo segue em viagem afro-futurista

Resenha de CD
Título:
Velha Guarda 22
Artista: Mamelo Sound System
Gravadora:
YB Brasil
Cotação:
* * *

Uma batucada de sotaque afro, Pra Abrir Nosso Caminho, inicia este quarto CD do combo paulista Mamelo Sound System, que faz um rap turbinado com eletrônica e ritmos brazucas. Os versos de Vô-Q-Vo já indicam a conexão urbana do grupo. O disco é produzido pelo americano Scotty Hard - responsável pelo cultuado último álbum da Nação Zumbi, Futura - e reúne uma turma descolada formada por Céu (voz em Bença, Balanço e Chumbo), músicos da Nação e vários DJs. Um tom afro-futurista permeia as 14 faixas. A viagem às vezes fica meio psicodélica, como em Timaia, cuja levada nada lembra a do Síndico, apesar do título-homenagem. Festa/Luta é um dos destaques de um repertório que procura equilibrar suingue, distorções e o discurso frenético do rap. No resumo da ópera, Velha Guarda 22 apresenta uma mistureba cheia de referências e não exatamente original. Mas tem lá o seu valor por distorcer propositalmente o balanço nacional.
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