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S�bado, Agosto 12, 2006

�ltimas de Clementina chegam ao CD

Os dois �ltimos registros fonogr�ficos de Clementina de Jesus (1901 - 1987) ser�o lan�ados em CD. Gravadas em 1986 para a trilha do filme Chico Rei, de Walter Lima Jr., as m�sicas Quilombo de Dumb� e Chico Reina foram inclu�das como faixas-b�nus na reedi��o do disco O Canto dos Escravos, produzida por Eduardo Magossi em s�rie que rep�e em cat�logo t�tulos do acervo da gravadora Eldorado. O �lbum perpetua o canto dos negros africanos que viveram em Minas Gerais.

E por falar em Clementina de Jesus, � lament�vel que a gravadora EMI n�o tenha cumprido a promessa de manter em cat�logo a discografia da artista. At� porque os discos j� tinham sido remasterizados para cole��o produzida h� alguns anos pela Petrobr�s, com distribui��o restrita a jornalistas e a clientes da empresa. Infelizmente, a obra de Clementina permanece dispersa em colet�neas pouco informativas.

Marisa grava DVD na despedida carioca

Marisa Monte aproveita a �ltima apresenta��o do show Universo Particular no Rio - no domingo, 13 de agosto - para gravar imagens do espet�culo no Claro Hall para o DVD que registrar� a turn� internacional. A id�ia da cantora � fazer um DVD que - a exemplo de seus v�deos anteriores Mais e Barulhinho Bom - tenha um tom documental, intercalando n�meros do show com cenas que revelem o seu processo de fazer m�sica.

Beth�nia grava Roque com Luiz Brasil

Santo Amaro � uma das m�sicas do duplo projeto tem�tico de Maria Beth�nia sobre as �guas. A composi��o - que alude j� no t�tulo � cidade de Santo Amaro da Purifica��o (BA), terra natal da cantora - � de autoria de Roque Ferreira em parceria com D�lcio Carvalho. A faixa foi gravada com arranjo do violonista Luiz Brasil. Mem�rias do Mar (Jorge Portugal e Vev� Calazans), Mem�ria das �guas (Roberto Mendes e Jorge Portugal) e Eu que N�o Sei Quase Nada do Mar (Jorge Vercilo e Ana Carolina) s�o outras m�sicas que estar�o nos dois discos.

Sapucahy produz CD do Sorriso Maroto

Com a little help de alguns amigos como Marcelo D2, a quem acaba de acompanhar em miniturn� pelo exterior, Leandro Sapucahy (foto) est� tentando se firmar em carreira solo de cantor e compositor (ele lan�ou recentemente seu primeiro CD). Mas, por ora, mant�m sua atividade de produtor de grupos de pagode. Sapucahy vai produzir o novo disco de in�ditas do Sorriso Maroto para a Deckdisc. A turma est� escolhendo repert�rio para entrar em est�dio em breve. Entre as m�sicas j� selecionadas, Em suas M�os e Futuro Prometido (de Tatau, do grupo AraKetu).

DVD re�ne a videografia de Chris Isaak

Conhecido mundialmente por conta do estouro de Wicked Game, o cantor Chris Isaak tem sua videografia reunida no DVD Best of Chris Isaak (capa � direita), rec�m-editado no mercado brasileiro pela gravadora Warner. O DVD re�ne 18 clipes comentados por Isaak, incluindo a vers�o oficial e a europ�ia de Wicked Game, ambas assinadas por Herb Ritts, tamb�m o diretor do v�deo de Baby Did a Bad Bad Thing. O cineasta Gus Van Sant � o diretor do clipe de San Francisco Days.
Sexta-feira, Agosto 11, 2006

'Vagabundo' rende DVD e CD ao vivo

Editado em 2004, o disco Vagabundo - que j� tinha gerado um DVD documental sobre a grava��o do �lbum que uniu Ney Matogrosso a Pedro Lu�s e a Parede - vai render tamb�m um CD ao vivo e (outro) DVD com o registro do show apresentado em turn� nacional pelo grupo. Ambos chegam �s lojas no fim de agosto. Ao repert�rio original do trabalho de est�dio, foram acrescentados n�meros como Sangue Latino (hit do grupo Secos & Molhados), Balada do Louco (tamb�m do Secos & Molhados) e F� Cega, Faca Amolada (da lavra de Milton Nascimento).

A atriz Betty Faria sustenta a cantora

Resenha de Show
T�tulo: BettyFaria.doc
Artista:
Betty Faria
Local:
Teatro Rival (RJ)
Data:
10 de agosto
Cota��o:
* * *

Betty Faria nunca foi cantora, mas j� soltou a voz em musicais, em filmes e em programas como Brasil Pandeiro, apresentado por ela na Rede Globo em fins dos anos 70. O show que estreou na noite de quinta-feira, 10 de agosto, no Teatro Rival, � um recorte afetivo dessa trajet�ria repleta de musicalidade. Como cantora, Betty continua sendo uma grande atriz - e � munida desse talento que ela se multiplica e encarna personagens variadas ao cantar um roteiro ecl�tico aberto com m�sica do Rappa (Coincid�ncias e Paix�es) e fechado, no bis, com vers�o roqueira de J� �, hit recente de Lulu Santos. Com direito a visual igualmente roqueiro.

Entre o in�cio e o fim, h� fino repert�rio que reconstitui os passos musicais da int�rprete entre v�rias trocas de figurino. O samba Rita Baiana (do filme O Corti�o) convive harmoniosamente com o medley que une Ana de Amsterdam e B�rbara, temas do musical Calabar, escrito por Chico Buarque e ensaiado por Betty at� a proibi��o da censura, na v�spera da estr�ia. B�rbara, em especial, resulta bonita no tom l�nguido de Betty.

Aos 65 anos, Betty exibe boa forma no n�mero de dan�a feito ap�s Baila Comigo, refer�ncia ao amigo Lennie Dale, core�grafo da abertura da novela hom�nima de 1981. A dire��o do ator Lu�s Sal�m abre generosos espa�os para os textos - em que a artista exp�e a saudade e o orgulho de sua trajet�ria nos palcos, no cinema e na TV - e acerta sobretudo quando p�e Betty para cantar Esses Mo�os (de Lupic�nio Rodrigues) na seq��ncia da exibi��o da mesma m�sica no tel�o, interpretada pela atriz em cena do filme A Estrela Sobe.

� vontade no palco, Betty passa para o p�blico uma alegria jovial e uma imensa felicidade de estar em cena cantando m�sicas que lembram tempos �ureos. Pouco importa que ela n�o reedite a cad�ncia elegante do samba de Paulinho da Viola em Pecado Capital - tema da novela que estrelou em 1975/1976 - e que tropece na letra do samba-enredo O Amanh�. Em compensa��o, ela d� um banho de sensualidade em M�sica Suave, sucesso de Roberto Carlos, abolerado na releitura que permite a Betty bailar pelo palco com desenvoltura.

Enfim, Betty Faria.doc � para quem curte a obra e o talento da grande atriz. � a atriz que sustenta a cantora em cena. E por isso seu pocket-show - em cartaz at� 20 de agosto, de quinta-feira a domingo - � t�o sedutor.

Segundo �lbum do Killers j� tem nome

Sam's Town � o t�tulo do segundo disco do grupo The Killers. Gravado entre Las Vegas e Londres, com m�sicas como Read my Mind, o �lbum tem lan�amento confirmado para 2 de outubro. O clipe do primeiro single, When You Were Young, foi rodado num bordel e numa igreja medieval, na pequena cidade mexicana de Tlayacapan. O grupo vai tentar bisar o �xito de seu primeiro CD, Hot Fuss, que j� vendeu mais de quatro milh�es de c�pias desde o lan�amento, em 2004, gra�as a hits como Smile Like You Mean It.

Vale a pena comprar Beth�nia de novo

Aos leitores que est�o questionando se vale a pena trocar seus CDs de Maria Beth�nia pelas atuais reedi��es, a resposta �: sim, vale a pena! Os 22 t�tulos recolocados em cat�logo pela gravadora Universal foram devidamente remasterizados. A melhora na qualidade do som salta aos ouvidos. � �bvio que n�o h� remasteriza��o que d� jeito por completo num disco originalmente gravado de forma prec�ria, caso do emblem�tico Rosa dos Ventos (capa � direita). Mas, mesmo no caso do Rosa dos Ventos, houve progresso em rela��o �s anteriores edi��es em CD - inclusive porque cada n�mero do show corresponde na atual reedi��o a uma faixa do CD (na anterior, havia apenas duas longas faixas, como no LP original).

H� discos, como Ciclo, que j� tinham um som bom na edi��o de 1993. Ainda assim, a remasteriza��o permite que se ou�a todos os instrumentos com maior nitidez. E h�, em todos os discos, a restaura��o dos encartes originais - suprimidos ou reduzidos nas edi��es anteriores.

No que diz respeito aos quatro discos reeditados pela EMI, o caso � diferente. Foi feita nova remasteriza��o, mas a anterior j� era de excelente n�vel. Ent�o, se o caso for optar, j� que CDs oficiais custam caro, a prioridade deve ser o acervo da Universal.

Um caro mimo para os beatleman�acos

Resenha de CD
T�tulo: The Capitol Albums Vol.2
Artista: The Beatles
Gravadora: EMI
Cota��o: * * * *

Em tempos globalizados, parece absurdo que a discografia dos Beatles nos Estados Unidos seja t�o diversa dos �lbuns oficiais brit�nicos. Mas o fato � que a gravadora americana Capitol montava (ou desmontava...) os discos do grupo da forma que lhe era conveniente, alterando capas e faixas. Lan�ada no Brasil em tiragem importada pela EMI, a caixa The Capitols Albums Vol. 2 recupera as edi��es americanas dos quatro �lbuns lan�ados pelos Fab Four nos EUA em 1965 (a primeira caixa, tamb�m j� editada no mercado nacional, trouxe os discos de 1964).

Para beatleman�acos, a caixa tem alto valor documental por embalar os CDs em fi�is miniaturas das capas dos LPs originais, por vir com libreto repleto de fotos e informa��es sobre os �lbuns e, sobretudo, por apresentar o �udio das m�sicas tanto em som mono (como era praxe na �poca do lan�amento desses discos) quanto em est�reo. The Early Beatles (editado em mar�o de 1965), Beatles VI (junho de 1965), Help! (agosto de 1965) e Rubber Soul (dezembro de 1965) s�o os quatro t�tulos inclu�dos na segunda caixa.

Claro que os Beatles n�o eram ing�nuos. O lan�amento dessas edi��es americanas fazia parte de planejada estrat�gia de marketing para manter o quarteto em evid�ncia nos Estados Unidos ap�s a bem-sucedida invas�o de 1964. Por mais autonomia que a Capitol tivesse na (des)montagem dos �lbuns, a gravadora trabalhava a servi�o da beatlemania - e o grupo e seu empres�rio, Brian Epstein, sabiam e se beneficiavam da for�a da companhia americana. Prova � que o quarteto chegou a gravar dois rocks de Larry Williams, Bad Boy e Dizzy Miss Lizzy, somente para que a Capitol completasse o repert�rio de Beatles VI.

Tr�s meses antes de Beatles VI, as lojas dos EUA j� tinham recebido The Early Beatles, colet�nea de faixas dos �lbuns oficiais Please Please me (1962) e Meet the Beatles! (1963). Naquele prof�cuo 1965, os cofres da Capitol foram tamb�m abastecidos com a renda arrecada pelas vendas da trilha do filme Help! - com sele��o diversa da edi��o brit�nica - e do coeso Rubber Soul, que, mesmo sendo o primeiro �lbum mais conceitual dos Beatles, saiu nos EUA sem quatro m�sicas da vers�o inglesa (entre elas, Nowhere Man) e com adi��o de duas m�sicas da trilha de Help!. Enfim, The Capitol Albums Vol. 2 � mimo caro para f�s. Mas irresist�vel para beatleman�acos de todas as classes.
Quinta-feira, Agosto 10, 2006

Chico canta Morena Bela no forr� infantil

J� come�am a ser escolhidos as m�sicas e os int�rpretes do disco Forr� para Crian�as, produzido por Z� Renato para a gravadora Biscoito Fino com repert�rio formado, em sua maioria, por sucessos de Jackson do Pandeiro. Chico Buarque (� direita em foto de Jo�o Wainer) vai cantar Morena Bela (Onildo Almeida e Juarez Santiago). Maria Rita ficou com Sina de Cigarra (Jackson do Pandeiro e Delmiro Ramos). Jo�o Bosco rebobina Forr� em Limoeiro (Edgar Ferreira). J� Silv�rio Pessoa canta o Coco do Norte (Rosil Cavalcanti). Vendedor de Caranguejo, de Gordurinha, est� na sele��o, mas ainda n�o tem int�rprete.

Engenheiro ingl�s mixa disco do Skank

Embora masterizado nos Estados Unidos, o s�timo �lbum de est�dio do Skank, Carrossel, foi mixado no pr�prio est�dio do grupo - o M�quina, em Belo Horizonte (MG) - pelo engenheiro ingl�s Benedict Findlay, que trabalha no est�dio de Peter Gabriel. Findlay ficou em Minas por duas semanas. Empolgado com o som do Skank, o engenheiro fez at� um pequeno clipe para uso particular da m�sica O Som da sua Voz (Samuel Rosa e Chico Amaral), uma das 15 faixas do CD. Na foto acima, clicada por Fernando Furtado, empres�rio do quarteto, Findlay est� ao centro, rodeado pelos m�sicos da banda e por Chico Neves (� direita).

Universal reedita a obra fundamental de Maria Beth�nia em cole��o de 22 t�tulos


Demorou, mas a gravadora Universal Music est�, enfim, reeditando esta semana os 22 discos de Maria Beth�nia que pertencem ao seu acervo. Os t�tulos cobrem o per�odo 1967 - 1995. Todos j� haviam sido lan�ados em CD, entre o fim dos anos 80 e o in�cio dos 90, mas a maioria j� estava fora de cat�logo - caso de Drama (capa � esquerda). Coordenada pelo pesquisador Rodrigo Faour, a cole��o avan�a em rela��o �s edi��es anteriores porque os �lbuns foram remasterizados - a melhora no som � n�tida - e porque todos os CDs reproduzem o material dos encartes dos LPs originais. Al�m disso, h� um texto de Faour sobre cada t�tulo. O unico sen�o � a aus�ncia de faixas-b�nus com fonogramas de compactos da �poca e sobras dos registros de shows que, por limita��o de espa�o, n�o entraram nos LPs originais.

A cole��o Viva Beth�nia! foi idealizada em homenagem aos 60 anos da cantora, completados em 18 de junho. Antes da Universal, a EMI reeditou quatro t�tulos da int�rprete - Recital na Boite Barroco (1968), Maria Beth�nia (1969), Maria Beth�nia ao Vivo (1970) e �mbar (1996) - em formato digipack. S� que os t�tulos da EMI j� estavam em cat�logo com som remasterizado. As j�ias mais raras pertenciam mesmo ao ba� da Universal Music - sem falar, claro, no EP Maria Beth�nia Canta Noel Rosa, que a Sony & BMG est� reeditando (em compila��o com outras faixas de compactos) em s�rie de sete t�tulos que inclui ainda os discos Maria Beth�nia (1965), Dezembros (1986), Maria (1988), A For�a que Nunca Seca (1999), Diamante Verdadeiro (1999) e Maricotinha (2001).

Por ora, vamos � descri��o - disco por disco - do acervo fundamental da Universal Music:

Edu e Beth�nia (1967) - �lbum feito com Edu Lobo para a gravadora Elenco. Como este disco j� havia sido relan�ado e remasterizado recentemente, a gravadora apenas acrescentou uma luva � edi��o anterior para poder incluir o texto do pesquisador Rodrigo Faour.

A Tua Presen�a.... (1971) - Primeiro disco de est�dio de Beth�nia na antiga Philips. Inclui rara incurs�o da cantora pelo universo de Jorge Ben Jor (Mano Caetano, com participa��o do autor), sua primeira grava��o de Rosa dos Ventos e releitura de Jesus Cristo, lan�ada por Roberto Carlos no ano anterior.

Rosa dos Ventos (1971) - Foi o disco ao vivo que consolidou um formato de show que Beth�nia rebobinaria ao longo da carreira, com m�sica e poesia. Aten��o: por um erro gr�fico, a primeira tiragem da atual reedi��o vem com o encarte da edi��o anterior de 1993. J� notificada do problema, a gravadora prometeu corrigir o erro.

Drama (1972) - �lbum de est�dio em que Beth�nia lan�ou Est�cio Holly, Est�cio (de Luiz Melodia) e Esse Cara, de Caetano Veloso. A produ��o foi do pr�prio Caetano, ent�o rec�m-chegado do ex�lio em Londres.

Drama 3� Ato (1973) - Outro disco ao vivo que marcou �poca. Registra o show Drama - Luz da Noite, apresentado no Teatro da Praia (RJ) com dire��o de Isabel C�mara e Ant�nio Bivar. Beth�nia canta Baioque, da trilha do filme Quando o Carnaval Chegar (1972), infelizmente esquecida na cole��o.

A Cena Muda (1974) - Mais um ao vivo, desta vez sem textos no roteiro. O discurso estava nas letras de compositores como Gonzaguinha, gravado por Beth�nia pela primeira vez, e em dose tripla (Galope, G�s N�on e Desesperadamente). A reedi��o reproduz o encarte luxuoso do LP original.

Chico Buarque & Maria Beth�nia ao Vivo (1975) - Outro ao vivo que registra o marcante encontro da cantora com o compositor, que fez Sem A��car para Beth�nia cantar no show. J� estava em cat�logo.

P�ssaro Proibido (1976) - Disco de est�dio que marcou o in�cio da populariza��o da cantora, por conta da grava��o de Olhos nos Olhos, de Chico Buarque. Outro destaque do repert�rio � Amor, Amor - parceria de Sueli Costa com o poeta Cacaso.

P�ssaro da Manh� (1977) - Disco em que Beth�nia intercalava m�sicas e textos, trazendo pela primeira vez para o est�dio a marca de seus shows. O repert�rio destacou Terezinha e a regrava��o de Um Jeito Est�pido de te Amar, parceria de Isolda e Milton Carlos, lan�ada por Roberto Carlos no ano anterior.

�libi (1978) - Disco de est�dio que se tornou um cl�ssico na discografia da cantora, vendendo 800 mil c�pias (e n�o um milh�o, como alardeado atrav�s dos anos). O repert�rio enfileira m�sicas at� hoje recorrentes no repert�rio da artista: Sonho Meu, Negue, Explode Cora��o, Diamante Verdadeiro, C�lice, O meu Amor.

Mel (1979) - Disco de est�dio que seguiu a linha orquestral de �libi. Grito de Alerta, de Gonzaguinha, foi o hit. Mas Cheiro de Amor toca at� hoje nos programas de flashbacks das FMs. Beth�nia gravava pela primeira vez �ngela RoRo (Gota de Sangue, com o piano da autora).

Talism� (1980) - Disco de est�dio que reproduz, com menor inspira��o, a f�rmula de �libi e Mel. O maior sucesso foi o samba Algu�m me Avisou, gravado com Gilberto Gil e Caetano Veloso.

Alteza (1981) - Disco de est�dio que sedimentou o desgaste da f�rmula usada por Beth�nia naqueles anos. Foi uma fase em que, em vez de conceber um conceito para os discos, ela apenas reunia as m�sicas que os compositores lhe mandavam. Destaques: Purificar o Suba� e Maravida.

Nossos Momentos (1982) - Disco ao vivo que registra o show dirigido por Bibi Ferreira. Gravado no Canec�o (RJ) entre 19 de setembro e 3 de outubro de 1982. O destaques s�o a interpreta��o magistral de Vida (Chico Buarque), de alta voltagem emocional, e o samba O Que � O que �, lan�ado por Gonzaguinha naquele mesmo ano.

Ciclo (1983) - Primoroso disco de est�dio que marcou o in�cio de fase mais interiorizada, de menor apelo popular. Foi gravado em clima ac�stico, quando a ordem na ind�stria fonogr�fica era empastelar os discos de MPB com teclados. Destaques: Motriz, Fogueira (de �ngela RoRo) e a chula Filosofia Pura, gravada com Gal Costa.

A Beira e o Mar (1984) - �lbum de est�dio, baseado no repert�rio do show A Hora da Estrela, um dos mais ousados da trajet�ria de Beth�nia. Bisou o tom intimista de Ciclo e marcou a (primeira) despedida da cantora da gravadora.

Mem�ria da Pele (1989) - Disco de est�dio que marcou a volta da cantora � Polygram, depois de breve per�odo na BMG. O destaque foi Reconvexo, tema de Caetano Veloso at� hoje presente em seus shows.

Maria Beth�nia 25 Anos (1990) - Luxuoso disco de est�dio que trazia at� a participa��o de Jo�o Gilberto. A reedi��o em CD recupera o encarte farto do LP original, com todas as fotos.

Olho d'�gua (1992) - Disco interiorizado, de rara beleza, mas que n�o aconteceu nas paradas. Medalha de S�o Jorge e Ilumina integram um repert�rio coeso.

As Can��es que Voc� Fez pra mim (1993) - Ao dedicar um �lbum ao cancioneiro de Roberto e Erasmo Carlos, Beth�nia se reconciliou com as paradas. O disco vendeu cerca de 700 mil c�pias. Mas j� foi editado em CD com capricho na �poca do lan�amento. Al�m do texto de Faour, a presente reedi��o nada acrescenta � anterior.

Maria Beth�nia ao Vivo (1995) - J� editado originalmente em CD, o disco registrou o show dirigido por Gabriel Vilella e marcou a despedida definitiva de Beth�nia da gravadora na qual viveu seu per�odo de maior sucesso comercial, com trabalhos antol�gicos, enfim reeditados com requinte condizente com a import�ncia da Abelha Rainha.

EMI tamb�m relan�a 'Imita��o da Vida'

Dando a partida nas reedi��es comemorativas dos 60 anos de Maria Beth�nia, a gravadora EMI p�s nas lojas em julho, em formato digipack, quatro dos cinco t�tulos da cantora pertencentes ao seu acervo: Recital na Boite Barroco (1968), Maria Beth�nia (1969), Maria Beth�nia ao Vivo (1970) e �mbar (1996). Mas Imita��o da Vida (capa � esquerda), �lbum duplo de 1997, n�o foi esquecido e ser� relan�ado ainda este m�s, em embalagem tradicional, mas com um texto do pesquisador Rodrigo Faour sobre a grava��o ao vivo, uma das melhores de Beth�nia no g�nero.

'Ciclo', o disco preferido, volta �s lojas

Com o relan�amento dos 22 t�tulos da cole��o Viva Beth�nia! pela Universal Music, um dos mais belos e menos conhecidos discos de Maria Beth�nia volta ao cat�logo. Trata-se de Ciclo (capa � direita). Gravado em 1983, este � o melhor disco da cantora na avalia��o da pr�pria int�rprete. Neste trabalho interiorizado, h� toda uma musicalidade refinada que ainda reverbera em trabalhos recentes como o cultuado Brasileirinho (2003). Ciclo foi gravado em clima radicalmente ac�stico, sem bateria. Seu encarte � farto de informa��es sobre cada uma das 11 m�sicas.
Quarta-feira, Agosto 09, 2006

Pagodinho traz Miltinho para sua gafieira

A foto � esquerda � um flagrante do ensaio feito por Zeca Pagodinho e Miltinho em sala da gravadora Universal Music. Com produ��o de Rildo Hora, Zeca vai gravar ao vivo CD e DVD com a sonoridade dos sambas de gafieira. Em evid�ncia nos anos 50 e 60 com sucessos como Mulher de 30, Miltinho foi convidado por Zeca para fazer dueto em Se Voc� Visse, de Dino Sete Cordas e Del Loro.

Al�m de regravar sucessos do g�nero, como Piston de Gafieira, Zeca vai apresentar in�ditas e rebobinar hits como Judia de mim e Pai Coruja - tudo na companhia de uma big-band para evocar os anos dourados dos sal�es. O repert�rio inclui Pisei num Despacho (Geraldo Pereira e Elp�dio Viana), Tarzan, o Filho do Alfaiate (Noel Rosa e Vadico), Dono da Cal�ada (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito), Beija-me (Roberto Martins e M�rio Rossi), Tive Sim (Cartola), Quintal do C�u (Jorge Arag�o e Wilson Moreira) e Cab�, meu Pai (Luiz Carlos da Vila, Moacyr Luz e Aldir Blanc).

Segundo disco de Teca volta com b�nus

Segundo disco solo de Teca Calazans, lan�ado originalmente em 1984, Mina do Mar (capa � direita) vai ser editado pela primeira vez em CD em cole��o que recupera t�tulos do acervo da gravadora Eldorado. Neste �lbum, Teca retomou os ritmos nordestinos e fez dueto com Alceu Valen�a na faixa Com Pedras de Sal.

Produzida pelo jornalista Eduardo Magossi e pelo pesquisador pernambucano Wilson Menezes da Hora, a reedi��o vem com duas faixas-b�nus. Cavalos de C�o (m�sica de Z� Ramalho, registrada com a participa��o de Antonio N�brega) e Mulher Nova, Bonita e Carinhosa Faz o Homem Gemer sem Sentir Dor (sucesso de Amelinha em 1982) foram grava��es feitas por Teca para o projeto A M�sica do Canga�o.

A luz espiritualista de Gil volta em CD

A capa � esquerda � do disco Gil Luminoso, nas lojas ainda em agosto pela Biscoito Fino. Gravado em 1999 para ser encartado no hom�nimo livro do artista pl�stico Ben� Fontelles, Gil Luminoso ganha sua primeira edi��o avulsa em CD. Inteiramente autoral, o repert�rio inclui 15 m�sicas de car�ter espiritualista e filos�fico. Os destaques s�o Voc� e Voc� (tema dado por Gil para Gal Costa incluir no �lbum O Sorriso do Gato de Alice e regravado pela primeira vez pelo autor em Gil Luminoso), O Som da Pessoa (parceria de Gil com Ben� Fontelles), Copo Vazio (lan�ada por Chico Buarque em 1974 no disco Sinal Fechado), O Compositor me Disse (lado B de �lbum ao vivo de 1974) e Met�fora (de 1982), entre outras m�sicas. Trata-se do primeiro trabalho gravado por Gil no estilo voz e viol�o.

MPB-4 canta at� 'Concei��o' em DVD

Ainda comemorando seus 40 anos de carreira, a rigor completados em 2002, o MPB-4 lan�a via EMI o CD e o DVD (capa � direita) 40 Anos ao Vivo, com uma in�dita, Samba Antigo, em repert�rio de sucessos. A surpresa entre as participa��es especiais � Cauby Peixoto, com quem o quarteto canta Concei��o e �ltima Forma (faixa exclusiva do DVD, o primeiro do quarteto). Explica-se: Dalmo Medeiros, que entrou no grupo no lugar de Ruy Faria, � sobrinho de Cauby.

O time de convidados inclui Roberta S� (em Cicatrizes, m�sica que a cantora j� gravara em seu CD Braseiro com a participa��o do grupo), Zeca Pagodinho (Ol� Ol�), Milton Nascimento (Cebola Cortada), Quarteto em Cy (Falando de Amor) e, claro, Chico Buarque (em Roda Viva e, nos extras do DVD, em Quem Acreditou na Vida como Eu). Chico gravou sua participa��o em est�dio.

Lenine p�e 14 m�sicas em CD ac�stico

Atualmente em turn� pelos Estados Unidos para divulgar a compila��o Lenine, rec�m-lan�ada no mercado norte-americano pelo selo Six Degrees, Lenine estar� de volta ao Brasil ainda este m�s. O lan�amento de seu Ac�stico MTV est� agendado para 27 de agosto. O CD re�ne 14 m�sicas que, pela ordem, s�o O Atirador, Hoje Eu Quero Sair S�, A Rede, Paci�ncia, O �ltimo P�r do Sol, O Homem dos Olhos de Raio X, L� e C�, A Medida da Paix�o, Tudo por Acaso, Miedo, Santana, A Ponte, Dois Olhos Negros e Jack Soul Brasileiro. A id�ia foi reunir no projeto (o segundo ao vivo consecutivo do artista) as m�sicas mais conhecidas do cantor e compositor.
Ter�a-feira, Agosto 08, 2006

Preta Gil estrela musical sobre Rita Lee

A foto acima � de Preta Gil na pele de Linda Lee, um travesti nascido Ivanildo Pereira e obcecado por Rita Lee. Linda � a protagonista do musical Um Homem Chamado Lee, inspirado na obra da autora de Ovelha Negra. A estr�ia est� programada para 22 de agosto, no Teatro Folha, em S�o Paulo. No roteiro do musical, dirigido por Rodrigo Pitta, sucessos de Rita como Sa�de, Luz del Fuego, Chega Mais, Mutante, Doce Vampiro e Esse Tal de Roque Enrow.

Universal reedita obra inicial de Ronnie

Artista cuja discografia havia at� ent�o sido v�tima de descaso pela ind�stria fonogr�fica, Ronnie Von ter� reeeditado pela Universal Music tr�s t�tulos de seu in�cio de carreira. Voltam ao cat�logo, em edi��es remasterizadas, os �lbuns Ronnie Von (1966), Ronnie Von (1969, o do hit Meu Bem, vers�o de Girl, dos Beatles) e Minha M�quina Voadora (1970).

Marina volta � meia-voz, mas inteira...

Resenha de CD
T�tulo:
L� nos Prim�rdios
Artista:
Marina Lima
Gravadora:
EMI
Cota��o:
* * *

Em 2003, dois anos depois de ter lan�ado fracas in�ditas no esmaecido Setembro, Marina Lima fez o jogo da ind�stria fonogr�fica e tentou voltar �s paradas com Ac�stico MTV que, de t�o inapropriado, foi um dos poucos da s�rie que n�o aconteceu no mercado. Em seu novo disco, L� nos Prim�rdios, Marina procura (e encontra) um tom mais pessoal.

A decep��o � certa para quem buscar no CD - produzido pela pr�pria Marina com Renato Alsher - a compositora dos �ureos tempos, autora de um pop redondo. N�o h� hits previs�veis neste L� nos Prim�rdios, cuja origem foi o cultuado e quase hom�nimo show Prim�rdios, estreado em S�o Paulo no ano passado com tonalidade teatral criada pela diretora Monique Gardenberg. A voz tamb�m contina sem o vi�o de outrora. O canto de Marina eventualmente at� adquire um tom falado, mas n�o soa insuficiente dentro da atmosfera do disco.

No est�dio, Marina buscou sonoridade crua e rascante, urdida sobretudo com sons de guitarra e sintetizadores. Uma ambi�ncia eletr�nica envolve repert�rio formado por cinco in�ditas, tr�s recria��es de lados B de sua obra e incurs�es pelos repert�rios de Chico Buarque e Laurie Anderson. Das in�ditas, o quase tango Tr�s e o rock indie Entre as Coisas s�o os destaques. Anna Bella - inspirada na artista pl�stica Anna Bella Geiger - chama mais aten��o por verso questionador ("Por que as mulheres tamb�m n�o podem ter sua sauna gay?") do que pela melodia pouco inspirada. A balada Que Ainda Vir�o - faixa mais intimista do disco e �nica in�dita que ainda n�o tinha sido apresentada no show Prim�rdios - tamb�m n�o se encontra entre as melhores cria��es de Marina. J� Valeu cresce no remix de DJ Dolores, que acentua a batida da ciranda apenas insinuada na grava��o original.

As tr�s recria��es da pr�pria lavra da artista est�o em sintonia com o sotaque cru do �lbum. Dif�cil (de Todas, �lbum de 1985) � a do verso "Sexo � bom!", um marco na �poca por ser ouvido na voz de uma mulher. $ Cara vem do repert�rio de A Pr�xima Parada, disco de 1989 cujo resultado final desagradou Marina. Por fim, Meus Irm�os � de O Chamado, �lbum de 1993.

O toque mais experimental fica por conta de Vestidinho Vermelho, vers�o de Alvin L para Beautiful Red Dress, m�sica lan�ada em 1989 por Laurie Anderson, cantora e compositora americana, identificada com a vanguarda. A faixa tem clima underground e aparece tamb�m em remix feito para as pistas por DJ Z� Pedro. A outra incurs�o de Marina fora de sua seara autoral � Dura na Queda, samba composto por Chico Buarque em 2000 para pe�a baseada na vida da cantora Elza Soares. Marina ralenta o ritmo do samba em releitura que n�o empolga.

L� nos Prim�rdios foi gravado e arranjado por Marina com os m�sicos que tocaram no show que gerou o disco. Entre eles, o guitarrista Fernando Vidal (muito respons�vel pelo tom rascante do �lbum), o tecladista Dudu Trentin, o baixista Edu Martins e o baterista Alex Fonseca. H� rara unidade entre os arranjos.

Aos 50 anos, completados em setembro de 2005, Marina busca real�ar sua personalidade musical com a voz que lhe resta. Consegue. L� nos Prim�rdios supera - e muito - o an�mico Setembro. Mesmo � meia-voz, Marina quer mostrar que continua inteira.

Beth canta o samba da Bahia com Gil

Gilberto Gil, Moraes Moreira, Riach�o, Margareth Menezes, Edil Pacheco, Nelson Rufino, Roque Ferreira e o grupo Olodum s�o nomes tamb�m j� confirmados na grava��o do CD e DVD Beth Carvalho Canta o Samba da Bahia - agendada para 22 e 23 de agosto em shows restritos a convidados no Teatro Castro Alves, em Salvador (BA). Como j� divulgado anteriormente, est�o previstas ainda as participa��es de Caetano Veloso, Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Maria Beth�nia. A dire��o do DVD ser� de Lula Buarque, e n�o mais de Andrucha Waddington - como previsto inicialmente (ambos integram a equipe da Conspira��o Filmes). O lan�amento est� previsto para 2007.

Chico Neves produz 'estr�ia' do Moptop

Um dos grupos mais promissores e cultuados da cena alternativa carioca, o Moptop foi contratado pela gravadora Universal Music e lan�a no in�cio de setembro seu primeiro CD oficial (o quarteto j� tem um disco independente, promovido via internet). A foto acima mostra os m�sicos na grava��o do clipe de O Rock Acabou, a faixa que vai puxar o �lbum, produzido por Chico Neves. O v�deo, ali�s, estr�ia nesta ter�a-feira, 8 de agosto, na MTV.
Segunda-feira, Agosto 07, 2006

Morre Moacir Santos, aos 80, nos EUA

Aos 80 anos, Moacir Santos tinha acabado de ser escolhido o homenageado da edi��o 2006 do Pr�mio Shell para a M�sica Brasileira, mas n�o poder� estar presente na cerim�nia, em novembro. O compositor, saxofonista e arranjador morreu no domingo, 6 de agosto, em Los Angeles (EUA). Santos, que voltou � cena fonogr�fica brasileira em 2001 com o CD Ouro Negro, marcou �poca em 1965 com o disco Coisas, em que uniu a linguagem do jazz aos ritmos nordestinos e aos sons negros da m�sica brasileira, renovando a linguagem harm�nica nacional. Nasceu em Pernambuco, mas estava radicado nos Estados Unidos desde 1967. Pelo selo Blue Note, gravou discos como Maestro (1972) e Saudade (1974) - t�tulos importantes que j� iam ganhar em breve reedi��o em CD no mercado nacional. Mas a morte de Santos dever� acelerar o processo de relan�amento dos �lbuns no Brasil. O grande m�sico saiu de cena v�tima de um complica��es decorrentes de um derrame. Seu �ltimo trabalho foi Choros & Alegria, com composi��es (at� ent�o in�ditas) de um come�o de carreira que seria das mais geniais da m�sica brasileira.

'Carrossel' do Skank gira com 15 in�ditas

Carrossel, o nono disco do Skank, re�ne 15 m�sicas in�ditas. Pela ordem, as faixas s�o Eu e a Felicidade (tema de fic��o cient�fica composto por Samuel Rosa com Nando Reis), Uma Can��o � pra Isso (parceria de Samuel com Chico Amaral, eleita o primeiro single e nas r�dios desde 31 de julho), At� o Amor Virar Poeira (rock com tom de garagem), O Som da sua Voz, Cara Nua (parceria de Samuel com Humberto Effe), Mil Acasos, Lugar, Not�cia (outra de Samuel com Humberto Effe), Garrafas, Panor�mica, Balada pra Jo�o e Joana, Trancoso (primeira parceria de Samuel com Arnaldo Antunes), Anti-telejornal, Seus Passos (primeira parceria de Samuel Rosa com o guitarrista C�sar Maur�cio, fundador da extinta banda mineira Virna Lisi) e Um Homem Solit�rio. O s�timo disco de est�dio grupo chega �s lojas na segunda quinzena de agosto, via Sony & BMG. Na foto acima, clicada pelo baterista Haroldo Ferretti, o vocalista e guitarrista Samuel Rosa conversa no est�dio com o produtor Chico Neves (de costas).

Tit� S�rgio Britto lan�a segundo CD solo

Tecladista e compositor do grupo Os Tit�s, co-autor de sucessos como Comida e Epit�fio, S�rgio Britto lan�a em setembro seu segundo disco solo, Eu Sou 300. O sucessor de A Minha Cara (2001) ser� puxado pela faixa Raquel, que tem arranjo feito pelo pr�prio Britto. O lan�amento do CD ser� feito pela Arsenal Music, do produtor Rick Bonadio (� direita na foto, durante a assinatura do contrato com o tit�), com distribui��o da Universal Music.

A uni�o de Hawkins e Webster em 1957

Resenha de CD
T�tulo: Coleman Hawkins Encounters Ben Webster
Artista: Coleman Hawkins e Ben Webster
Gravadora: Verve / Universal Music
Cota��o: * * * * *

Mais um t�tulo cl�ssico da hist�ria do jazz ganha reedi��o no mercado nacional via Universal Music. Em 1957, os saxofonistas Coleman Hawkins e Ben Webster se reuniram em encontro gravado por Norman Granz e perpetuado em �lbum lan�ado naquele mesmo ano. A jam session incluiu feras do naipe do pianista Oscar Peterson. O disco � divino e merecia voltar ao cat�logo. Ao todo, s�o sete temas que apresentam um jazz com toques de latinidade (em La Rosita) e de rhythm and blues (em Blues for Yolanda, que aparece na reedi��o no registro original e em dois takes alternativos). � j�ia do precioso ba� da Verve!

Izabel Padovani promove bom CD no Rio

Vencedora do Pr�mio Visa 2005 na categoria Edi��o Vocal, a cantora Izabel Padovani (foto) confirmou seu talento de int�rprete em Desassossego, disco em que faz - com personalidade -releituras de m�sicas Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil e Paulinho da Viola, entre outros compositores. O CD j� � o quarto t�tulo na discografia da artista.

Mais conhecida em S�o Paulo, Padovani vai promover o disco no Rio de Janeiro com pocket-show agendado para quinta-feira, 10 de agosto, �s 19h, na loja Saraiva Mega Store do Shopping Rio Sul, em Botafogo. Em setembro, a artista - que viveu dez anos em Viena - parte para turn� por pa�ses como �ustria e Alemanha.
Domingo, Agosto 06, 2006

Moreno e Pedro S� produzem Caetano

Por ora intitulado C�, o disco de in�ditas que Caetano Veloso (foto) lan�ar� em setembro tem produ��o dividida entre o guitarrista Pedro S� e Moreno Veloso, filho do cantor. O �lbum re�ne 12 m�sicas de autoria somente de Caetano. O baterista Marcelo Callado, o baixista Ricardo Dias Gomes e o pr�prio Pedro S� s�o os �nicos m�sicos que tocam no CD - o primeiro trabalho solo de in�ditas do compositor desde Noites do Norte, de 2000. A prop�sito, desde que lan�ou o samba-reggae A Luz de Tieta em trilha de filme de Carlos Diegues, em 1996, Caetano n�o emplaca um sucesso de sua autoria.

Antunes grava com Margareth em est�dio

Salvador (BA) - Arnaldo Antunes (foto) vai gravar, em est�dio, uma participa��o no pr�ximo DVD e CD de Margareth Menezes. Margareth Brasileira - Ao Vivo chegar� �s lojas em outubro, via EMI, com o registro ao vivo de show gravado na Conha Ac�stica do Teatro Castro Alves, na capital baiana. A faixa que Arnaldo vai cantar � Gente, parceria do compositor com Marisa Monte e Pepeu Gomes. Atenciosa, Marisa ligou esta semana para Margareth para dar instru��es sobre a melodia.

Em tempo: Seu Jorge tamb�m vai gravar sua participa��o em est�dio, provavelmente numa m�sica in�dita.

Three Days convence com disco de peso

Resenha de CD
T�tulo: One-X
Artista: Three Days Grace
Gravadora: Sony & BMG
Cota��o: * * *

Em seu segundo �lbum, o grupo canadense Three Days Grace constr�i uma atmosfera sombria, quase dark, para falar de temas sempre espinhosos como perda, dor e solid�o. Riot � a melhor m�sica de um disco que n�o inova (ali�s, j� parece ter sido ouvido antes..), mas convence, alternando rocks ora pesados (It's All Over), ora mais mel�dicos (Never Too Late). Sem trocadilho, One-X tem peso.

Tunico Ferreira � herdeiro de partido alto

Resenha de CD
T�tulo: Na Cad�ncia do Partido Alto
Artista: Tunico Ferreira
Gravadora: ZFM
Cota��o: * * * *

"Na cad�ncia do partido alto, eu nasci", avisa o cantor e compositor Tunico Ferreira na faixa que abre seu segundo CD, justamente intitulado Na Cad�ncia do Partido Alto. Nem era preciso se apresentar. Tunico � filho de Martinho da Vila e honra o nome do pai com repert�rio primoroso e quase todo in�dito. At� a bela capa de Elifas Andreato (acima, � esquerda) evoca a obra de Martinho. Nos anos 70 e 80, Andreato criou capas antol�gicas para �lbuns do artista. Para o disco de Tunico, ele adaptou O Pr�ncipe Negro, obra de Paul Klee.

A partir de 1967, Martinho da Vila modernizou o samba-enredo (com cad�ncia menos arrastada e versos mais coloquiais) e fez o partido alto ser consumido por um p�blico de classe m�dia, em vez de ficar confinado nos morros. A obra fonogr�fica de Tunico obviamente n�o tem esse car�ter inovador, mas se imp�e dentro da rica tradi��o paterna do artista. Em seu primeiro disco, editado em dezembro de 2003, o filho de Martinho j� mostrou talento. No segundo trabalho, ele aprimora seu samba.

O disco est� calcado no partido de mais alto quilate em faixas como Maria Rezadeira e Bate na Palma da M�o. E vale ressaltar que boa parte dos sambas leva a assinatura do pr�prio Tunico, ao lado de parceiros como Momba�a (em O Meu Papel, de um moralismo bem-vindo em tempos amorais), Jorge Agri�o e Roque Ferreira. Agri�o e Roque colaboram, por exemplo, em Me Curei do seu Amor, samba de cad�ncia envolvente.

Soltando a voz com desenvoltura, Tunico canta versos descontra�dos que fazem cr�nicas dos costumes do povo. P� de Cana, O S�cio e No dos Outros � Refresco se inserem nessa vertente bem-humorada que nasceu com Noel Rosa, o bamba de Vila Isabel (RJ) do qual Martinho � fiel disc�pulo. E por falar no Da Vila, ele marca presen�a no disco com a autoria de um samba dos melhores de sua lavra, Eta Mundo Grande.

Depois de apresentar j�ia da lavra de Eduardo Gudin e Paulo C�sar Pinheiro (E L� se V�o os An�is) e de regravar um sucesso inicial de Djavan (Alegre Menina, sem a riqueza harm�nica da grava��o feita pelo cantor alagoano em 1975 para a trilha da novela Gabriela), Tunico reverencia o bom pagode em Samba do Claudionor. Tal pai, tal filho. Herdeiro do melhor partido, Tunico Ferreira nasceu em casa de bamba.

Ricky Martin vai gravar ac�stico na MTV

Chegou a ver de Ricky Martin fazer seu ac�stico na MTV. A grava��o do MTV Unplugged do astro latino ser� feita em 17 de agosto, em Miami (EUA). Em novembro, quando a emissora exibir o programa, a gravadora Sony & BMG vai lan�ar CD e DVD com o registro do especial. No repert�rio, algumas in�ditas entre vers�es ac�sticas de hits como Livin' la Vida Loca. O �ltimo trabalho de Martin, Life, saiu em 2005.
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