Sábado, Agosto 05, 2006
Sexta-feira, Agosto 04, 2006
Quinta-feira, Agosto 03, 2006
Quarta-feira, Agosto 02, 2006
Terça-feira, Agosto 01, 2006
Segunda-feira, Julho 31, 2006
Domingo, Julho 30, 2006
Rita Lee (foto) interpreta Eu Vou me Salvar e Hulla-Hulla na trilha sonora do filme Wood & Stock - Sexo, Óregano e Rock'n'Roll, atração do festival Anima Mundi. O CD com a trilha será lançado em setembro pela gravadora Deckdisc. Por ironia, o mutante Arnaldo Baptista também está no álbum com Everybody Thinks I'm Crazy, faixa de seu último disco solo, Let It Bed. A trilha inclui seis gravações da lisérgica banda gaúcha Júpiter Maçã. Entre elas, Querida SuperHist X Mr. Frog.
Scandurra prepara outro solo de Benzina
Guitarrista do grupo Ira!, Edgard Scandurra prepara o terceiro CD de seu projeto solo Benzina, que une rock e música eletrônica (em especial, batidas de tecno). Intitulado Amor Incondicional, o disco trará temas como La Décadanse, faixa de que participa a mulher de Scandurra, Andréa Merkel. O lançamento está previsto para setembro. O baterista Gigante Brasil - integrante da lendária e extinta Gang 90 - toca no álbum.
Atriz imita Maria Rita e Marina com graça
Estréia no Rio de Janeiro neste sábado, no Teatro dos Quatro, uma peça de esquetes que vai divertir fãs e detratores de cantoras como Ana Carolina, Maria Rita e Marina Lima. Em Curtas, a atriz Samantha Schmutz interpreta uma cantora decadente, Fátima (foto à direita), que faz show num bar igualmente decadente. A graça do esquete é que, à certa altura, ela imita com perfeição os trejeitos de Maria Rita e o canto (atualmente) falado de Marina lima. O colunista viu uma pré-estréia - na quarta-feira, 2 de agosto - e garante: é de chorar de rir! Detalhe: a personagem entra em cena ao som de Singapura, de Eduardo Dussek.
Público animado ferve no DVD de Maga
Salvador (BA) - A foto acima é um flagrante da Concha Acústica do Teatro Castro Alves, lotada, na gravação do segundo DVD de Margareth Menezes, provisoriamente intitulado Homenagem ao Samba-Reggae. O show de sexta-feira, 4 de agosto, foi tão animado quanto o de quinta-feira. Elétrico, o público cantou todas as músicas e garantiu um registro caloroso à altura da voz quente da cantora. Até as músicas inéditas (Swing Bom, Caminhão da Alegria, Rastaman, Dez Poemas Diferentes) foram euforicamente recebidas pela platéia. Resta esperar até outubro para ver se as câmeras captaram toda a fervura desse público que é show.
* O colunista viajou a Salvador (BA) a convite da produção de Margareth Menezes e da gravadora EMI.
* O colunista viajou a Salvador (BA) a convite da produção de Margareth Menezes e da gravadora EMI.
Zé produz hits de Jackson para crianças
Zé Renato (foto) trabalha em novo projeto infantil para a gravadora Biscoito Fino. O cantor produz o CD Forró para Crianças com sucessos de Jackson do Pandeiro em linguagem acessível aos baixinhos. O time de convidados do CD é estelar e já conta, entre outros, com Chico Buarque, Maria Rita, Elba Ramalho, Alceu Valença, Zélia Duncan, Eduardo Dussek e Silvério Pessoa, entre outros.
Voz de Chico fecha o filme 'Zuzu Angel'
Uma nova gravação de Angélica - feita por Chico Buarque especialmente para o filme Zuzu Angel - já pode ser ouvida no encerramento do longa-metragem do diretor Sérgio Rezende, em cartaz em circuito nacional a partir desta sexta-feira, 4 de agosto. Angélica foi composta por Chico (à direita, em foto de João Wainer) nos anos 70 - em parceria com Miltinho (do MPB-4) - em tributo à estilista, morta em circunstâncias misteriosas depois de enfrentar o governo militar para encontrar o corpo de seu filho, Stuart Angel, assassinado pela ditadura.
E por falar na trilha de Zuzu Angel, quem abre o filme - com interpretação mais pesada de Dê um Rolê, sucesso de Gal Costa em 1971 no show Fa-Tal - é Roberta Sá. A gravação conta com a adesão de Pedro Luís e a Parede.
E por falar na trilha de Zuzu Angel, quem abre o filme - com interpretação mais pesada de Dê um Rolê, sucesso de Gal Costa em 1971 no show Fa-Tal - é Roberta Sá. A gravação conta com a adesão de Pedro Luís e a Parede.
Brown canta samba-enredo com Maga
Salvador (BA) - Mais uma vez, Carlinhos Brown mostrou que é um dos grandes criadores da música brasileira, ainda não reverenciado no seu próprio país na medida de sua importância e de seu talento. Brown deu colorido todo especial à gravação do segundo DVD de Margareth Menezes, provisoriamente intitulado Homenagem ao Samba-Reggae, na noite de quinta-feira, 3 de agosto, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves. Além de aparecer de surpresa em Toté de Maianga (em entrada não combinada que deverá ser excluída do vídeo), o tribalista contribuiu com belo samba-enredo de sua autoria, Lenda Iorubá, arranjado com batucada de suingue tipicamente carioca, cavaco e com direito a um som de cuíca tirado por Brown da própria boca. Elétrico, o compositor cantou o samba-enredo em dueto com Margareth e ainda participou de Dandalunda, a música de sua autoria que revigorou a carreira da cantora em 2001. Foi merecidamente ovacionado pelo público que lotou a Concha.
* O colunista viajou a Salvador (BA) a convite da produção de Margareth Menezes e da gravadora EMI.
* O colunista viajou a Salvador (BA) a convite da produção de Margareth Menezes e da gravadora EMI.
Justa reverência aos pioneiros Tincoãs
Salvador (BA) - Um dos momentos mais bonitos da gravação do segundo DVD de Margareth Menezes - provisoriamente intitulado Homenagem ao Samba-Reggae - foi a participação de Matheus Aleluia, líder do grupo Os Tincoãs. Com Aleluia, a cantora interpretou um pot-pourri de temas gravados pelo grupo, pioneiro na fusão da música brasileira com sons africanos e ritmos do Candomblé. Cordeiro de Nanã - recentemente popularizada na trilha incidental da novela Senhora do Destino - foi um dos temas. "É dessa fonte que a gente continua bebendo", reverenciou Margareth durante o primeiro show feito para a gravação, na noite de quinta-feira, 3 de agosto, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves.
* O colunista viajou a Salvador (BA) a convite da produção de Margareth Menezes e da gravadora EMI.
* O colunista viajou a Salvador (BA) a convite da produção de Margareth Menezes e da gravadora EMI.
Maga eletriza a Concha ao gravar DVD
Salvador (BA) - Margareth Menezes eletrizou a Concha Acústica do Teatro Castro Alves na noite de quinta-feira, 3 de agosto, no primeiro dos dois shows feitos para a gravação de seu segundo DVD, provisoriamente intitulado Homenagem ao Samba-Reggae e com lançamento previsto para outubro. Com a platéia na palma da mão e na ponta do pé, Maga cantou reggae pacifista com batida marcada pelo bumbo da bateria (Dez Poemas Diferentes, originalmente um xote), mostrou inédita de sua autoria (Tempo Sara), prestou tributo a seis blocos afros em dois pot-pourris, reviveu samba-reggae de Caetano Veloso (A Luz de Tieta) e ainda apresentou reggae de Ivete Sangalo com Gigi (Ritmo do Coração), entre convidados como Matheus Aleluia (líder do grupo Os Tincoãs), Saul Barbosa e um elétrico Carlinhos Brown. Entre as inéditas, Swing Bom, Rastaman e Caminhão da Alegria (com a batida galopante dos trios elétricos) foram destaques em roteiro calcado no samba-reggae (um deles - Povo Vem Ver, de Cruz - é tão desconhecido que pareceu inédito). A chuva que chegou a cair no início da apresentação não espantou o público - animado do primeiro ao último número - e se dissipou com o calor da voz de Margareth (na foto acima, durante a gravação, em clique do colunista). O projeto também será lançado pela gravadora EMI no formato de CD ao vivo. Mas Gente - a anunciada parceria inédita de Arnaldo Antunes com Marisa Monte e Pepeu Gomes - será mesmo registrada em estúdio, assim como a participação de Seu Jorge.
* O colunista viajou a Salvador (BA) a convite da produção de Margareth Menezes e da gravadora EMI.
* O colunista viajou a Salvador (BA) a convite da produção de Margareth Menezes e da gravadora EMI.
Hit de Valle pode puxar CD do Cidade
Sucesso da fase pop de Marcos Valle, gravada pelo cantor em 1983, Estrelar pode vir a ser a música de trabalho do disco ao vivo do grupo Cidade Negra (foto), Direto, gravado em show na Fundição Progresso (RJ). A rigor, a música - de autoria de Marcos com seu irmão Paulo Sérgio Valle - foi regravada em estúdio pelo quarteto para um comercial, mas não tem sua inclusão no CD confirmada oficialmente pela gravadora Sony & BMG. A informação de que Estrelar pode estar no álbum - e vir a puxá-lo - é de Marcos Valle.
Paula Lima pega o barco de Leci Brandão
A foto acima, tirada por Levindo Carneiro, registra o encontro de Paula Lima (à direita) com Leci Brandão durante a gravação do primeiro DVD da sambista, em show em São Paulo. As duas cantoras fizeram dueto em Barco à Vela. Além de Paula Lima, Leci recebeu convidados como Mano Brown (líder do grupo de rap Racionais MC's, em Deixa, Deixa), Martinho da Vila (no samba-enredo Iaiá do Cais Dourado, composto por Martinho nos anos 60), Jorge Aragão (Só Quero te Namorar) e Alcione (O Morro Não Tem Vez). Além de originar o primeiro DVD da sambista, a gravação também será lançada no formato de CD ao vivo pela Indie Records.
Ivete faz DVD no Maracanã em dezembro
O próximo projeto ao vivo de Ivete Sangalo - que será editado em CD e em DVD em 2007 - será gravado em megashow com convidados no Maracanã, o estádio carioca que já abrigou espetáculos de Madonna e Paul McCartney, entre outros nomes internacionais. A cantora confirmou a gravação e anunciou a data - 16 de dezembro - na entrevista coletiva que concedeu na Bahia para promover a turnê As Super Novas, que estréia neste sábado, 5 de agosto, no Parque Nacional de Exposições de Salvador. Inicialmente, a idéia era gravar o DVD na capital baiana, já em agosto, mas acabou prevalecendo a opção pelo Maracanã.
Maga grava em tributo ao samba-reggae
O DVD e o CD que Margareth Menezes vai gravar ao vivo nesta quinta e sexta-feira, 3 e 4 de agosto, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), será uma homenagem ao samba-reggae. Entre tributos a blocos afros (Olodum, Muzenza, Ilê Aiyê, Filhos de Gandhi, Malê Debalê e Cortejo Afro) e duetos com convidados (Carlinhos Brown e Matheus Aleluia, mentor do grupo Os Tincoãs), a cantora vai apresentar inéditas de sua autoria. Tempo Sara é uma das músicas novas. Outra prometida inédita é Gente, parceria de Marisa Monte com Arnaldo Antunes e Pepeu Gomes que será registrada em estúdio. Margareth - vale lembrar - é parceira do trio Tribalistas em Passe em Casa.
Lucina vai gravar DVD com Zélia e Ney
Enquanto sua parceira Luhli edita disco de inéditas pela gravadora Atração, Lucina (foto) se prepara para gravar DVD (o primeiro de sua carreira) e CD ao vivo, com as participações de Ney Matogrosso, Zélia Duncan e Joyce. A gravação - que vai originar também um especial para o Canal Brasil - será feita em 15 de agosto, em show no Espaço Cultural AMF/Unimed - Teatro Eduardo Kraichete, em Niterói (RJ). O roteiro é baseado no recém-lançado quarto trabalho solo de Lucina, A Música em Mim, editado pelo selo de Zélia, Duncan Discos.
Eis a capa do novo álbum de Bob Dylan
Está aí acima a capa de Modern Times, o primeiro álbum de Bob Dylan em cinco anos. O sucessor de Love and Theft (2001) tem lançamento mundial agendado para 29 de agosto. O CD traz 10 músicas, que, pela ordem, são Thunder on the Mountain, Spirit on the Water, Rollin' and Tumblin', When the Deal Goes Down, Someday Baby, Workingman's Blues #2, Beyond the Horizon, Nettie Moore, The Levee's Gonna Break e Ain't Talkin'.
Ao vivo, piada do Mamonas já soa velha
Resenha de CD
Título: Mamonas ao Vivo
Artista: Mamonas Assassinas ao Vivo
Gravadora: EMI
Cotação: * *
Faz dez anos que os integrantes do grupo Mamonas Assassinas morreram num acidente de avião, no início de 1996, no auge de um sucesso fenomenal. Em 1995, o Brasil riu da piada contada por Dinho e cia., transformando o grupo no campeão de vendas e de popularidade daquele ano. Claro que a gravadora EMI tentou exumar a obra do grupo. Na seqüência da tragédia, veio um CD de sobras, A Baixaria Continua. Anos depois, a companhia lançou um DVD, MTV na Estrada. Agora chegou a vez de faturar com a saudade dos fãs nessa primeira década sem o grupo. Mamonas ao Vivo explora um culto aos músicos que persiste em comunidades do orkut e em outros points, virtuais ou reais. Mas a piada soa velha.
Diz o texto de apresentação do CD que a gravação foi feita em 1995 em show no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo (SP) - informação indesculpavelmente omitida no encarte do disco. A rigor, de novidade, há o Tema da Pantera Cor de Rosa (que, ao vivo, poderia ser engraçado, mas soa insosso no CD-player) e a inédita é Não Peide Aqui, Baby, versão grosseira para Twist and Shout, rock dos anos 50 conhecido em gravação dos Beatles. A gravação parece caseira e - certamente não por acaso - entrou como faixa-bônus. E o fato é que o registro de Mamonas ao Vivo tampouco é caloroso. Por mais que o áudio tenha sido masterizado, o CD não passa a animação que certamente havia nos shows do grupo.
Título: Mamonas ao Vivo
Artista: Mamonas Assassinas ao Vivo
Gravadora: EMI
Cotação: * *
Faz dez anos que os integrantes do grupo Mamonas Assassinas morreram num acidente de avião, no início de 1996, no auge de um sucesso fenomenal. Em 1995, o Brasil riu da piada contada por Dinho e cia., transformando o grupo no campeão de vendas e de popularidade daquele ano. Claro que a gravadora EMI tentou exumar a obra do grupo. Na seqüência da tragédia, veio um CD de sobras, A Baixaria Continua. Anos depois, a companhia lançou um DVD, MTV na Estrada. Agora chegou a vez de faturar com a saudade dos fãs nessa primeira década sem o grupo. Mamonas ao Vivo explora um culto aos músicos que persiste em comunidades do orkut e em outros points, virtuais ou reais. Mas a piada soa velha.
Diz o texto de apresentação do CD que a gravação foi feita em 1995 em show no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo (SP) - informação indesculpavelmente omitida no encarte do disco. A rigor, de novidade, há o Tema da Pantera Cor de Rosa (que, ao vivo, poderia ser engraçado, mas soa insosso no CD-player) e a inédita é Não Peide Aqui, Baby, versão grosseira para Twist and Shout, rock dos anos 50 conhecido em gravação dos Beatles. A gravação parece caseira e - certamente não por acaso - entrou como faixa-bônus. E o fato é que o registro de Mamonas ao Vivo tampouco é caloroso. Por mais que o áudio tenha sido masterizado, o CD não passa a animação que certamente havia nos shows do grupo.
Antenada, Anna Luisa recomeça do zero
Resenha de CD
Título: Do Zero
Artista: Anna Luisa
Gravadora: Independente
Cotação: * * *
Do Zero é o nome da arretada parceria de Pedro Luís e Seu Jorge, destaque do repertório do CD de Anna Luisa. É também, não por acaso, o título do segundo disco dessa carioca de 26 anos que, ao batizar o trabalho, descarta simbolicamente sua estréia fonográfica, um esquecível disco de covers, Novelas Acústico, editado pela Deckdisc. Do Zero parece ser, de fato e de direito, o pontapé inicial da carreira da artista, que canta bem (sem ter um timbre especialmente único) e compõe na média, assinando boa parte das 11 músicas do CD.
Do Zero evoca inevitavelmente o universo musical de Braseiro, o estupendo disco que projetou Roberta Sá em 2005. Mas sem reeditar o frescor do trabalho da cantora potiguar. Produzida por Rodrigo Vidal, Anna Luisa transita por um pop de tinturas regionalistas. Se Roberta cai com desenvoltura no samba, Anna envereda por ritmos nordestinos em faixas como Cabra-Cega (inspirada parceria sua com Emerson Mardhine) e O Osso (música de Rodrigo Maranhão, encorpada na gravação com o baticum da Parede). O mesmo Rodrigo Maranhão participa de Pra Tocar na Rádio, samba de ritmo ralentado. Entre reggae (Pedacinho da Vida), Maracatu (Serena, com adesão do grupo Rio Maracatu) e Ciranda (Outra de Maranhão, intitulada... Ciranda), Anna Luisa mostra estar antenada com sons e manias cariocas - a ponto de gravar Pedro Luís (Vale Quanto Pesa) e de, fiel ao modismo iniciado por Maria Rita, cantar música de Los Hermanos (Um Par, de Rodrigo Amarante).
Título: Do Zero
Artista: Anna Luisa
Gravadora: Independente
Cotação: * * *
Do Zero é o nome da arretada parceria de Pedro Luís e Seu Jorge, destaque do repertório do CD de Anna Luisa. É também, não por acaso, o título do segundo disco dessa carioca de 26 anos que, ao batizar o trabalho, descarta simbolicamente sua estréia fonográfica, um esquecível disco de covers, Novelas Acústico, editado pela Deckdisc. Do Zero parece ser, de fato e de direito, o pontapé inicial da carreira da artista, que canta bem (sem ter um timbre especialmente único) e compõe na média, assinando boa parte das 11 músicas do CD.
Do Zero evoca inevitavelmente o universo musical de Braseiro, o estupendo disco que projetou Roberta Sá em 2005. Mas sem reeditar o frescor do trabalho da cantora potiguar. Produzida por Rodrigo Vidal, Anna Luisa transita por um pop de tinturas regionalistas. Se Roberta cai com desenvoltura no samba, Anna envereda por ritmos nordestinos em faixas como Cabra-Cega (inspirada parceria sua com Emerson Mardhine) e O Osso (música de Rodrigo Maranhão, encorpada na gravação com o baticum da Parede). O mesmo Rodrigo Maranhão participa de Pra Tocar na Rádio, samba de ritmo ralentado. Entre reggae (Pedacinho da Vida), Maracatu (Serena, com adesão do grupo Rio Maracatu) e Ciranda (Outra de Maranhão, intitulada... Ciranda), Anna Luisa mostra estar antenada com sons e manias cariocas - a ponto de gravar Pedro Luís (Vale Quanto Pesa) e de, fiel ao modismo iniciado por Maria Rita, cantar música de Los Hermanos (Um Par, de Rodrigo Amarante).
Sai enfim a trilha de 'Cidadão Brasileiro'
Com atraso, a Rede Record põe nas lojas - em parceria com a EMI - o CD com a trilha sonora da novela Cidadão Brasileiro, protagonizada pelo ator Gabriel Braga Nunes, cuja foto ilustra a capa do disco (à esquerda). Além do dueto de Edu Lobo e Zizi Possi em Ponteio, a trilha reúne gravações de Luciana Mello (Only You, o hit do grupo The Platters), Jair Rodrigues (Chitãozinho & Xororó, o sucesso caipira que inspirou o nome da famosa dupla), Beth Carvalho (Nada Além), Leo Jaime (Tutti Frutti) e Leila Pinheiro (Besame Mucho), entre outros nomes.
Primeiro solo de Iggy em série roqueira
Primeiro trabalho solo de Iggy Pop, lançado originalmente em 1977, The Idiot (capa à direita) faz parte de um pacote de rock editado esta semana pela EMI com discos raros. A coleção É Tempo de Rock inclui títulos de Whitesnake (Trouble), David Bowie (Scary Monsters), Genesis (A Trick of the Tail), Roxy Music (Manifesto) e Talking Head (Little Creatures).
EMI vai lançar o primeiro DVD do MPB-4
Caberá à gravadora EMI distribuir o novo projeto ao vivo do grupo MPB-4 (foto), gravado em São Paulo com as participações de Cauby Peixoto, Milton Nascimento, Roberta Sá e Zeca Pagodinho. O quarteto vai lançar ainda em agosto o CD e o DVD, o primeiro de sua carreira de mais de 40 anos. Trata-se também da primeira gravação do MPB-4 com Dalmo Medeiros no lugar de Ruy Faria. O show foi registrado em maio, no Sesc Vila Mariana, em São Paulo (SP).
Leila canta inéditas em gravação ao vivo
Leila Pinheiro vai aproveitar as duas apresentações do show Nos Horizontes do Mundo agendadas para 12 e 13 de agosto, no Sesc Pinheiros (SP), para gravar o espetáculo. A gravação vai originar DVD (o segundo da cantora) e CD ao vivo, com lançamento previsto para o fim do ano pela Biscoito Fino. Leila incluiu no roteiro duas inéditas de sua autoria: Minha Mangueira - samba feito em tributo à escola verde-e-rosa - e Ventos de Paz, parceria da artista com Jorge Vercilo. Ventos de Paz já pode ser ouvida em primeira mão no disco com a trilha nacional da novela Páginas da Vida.
O repertório do show inclui músicas nunca gravadas por Leila. Entre elas, Amor É Outra Liberdade (canção de Sueli Costa e Abel Silva, lançada por Selma Reis em seu primeiro e independente disco), Escravo da Alegria (sucesso de Toquinho & Vinicius) e Essa Mulher (música de Joyce e Ana Terra que batizou álbum lançado por Elis Regina em 1979). Na foto acima, clicada por Cristina Granato, Leila aparece em cena do show Nos Horizontes do Mundo.
O repertório do show inclui músicas nunca gravadas por Leila. Entre elas, Amor É Outra Liberdade (canção de Sueli Costa e Abel Silva, lançada por Selma Reis em seu primeiro e independente disco), Escravo da Alegria (sucesso de Toquinho & Vinicius) e Essa Mulher (música de Joyce e Ana Terra que batizou álbum lançado por Elis Regina em 1979). Na foto acima, clicada por Cristina Granato, Leila aparece em cena do show Nos Horizontes do Mundo.
Trama vai lançar caixa de DVDs de Gal
Boa notícia para os fãs de Gal Costa: a gravadora Trama prepara uma caixa de DVDs da cantora. O lançamento será ainda este ano. A caixa vai trazer os dois episódios do programa Do Tropicalismo aos Dias de Hoje - especial produzido pelo canal DirecTV - e, em outro DVD, o registro integral do show Hoje, gravado em maio, em São Paulo. Haverá ainda um DVD com números e entrevistas de várias fases da carreira da artista.
Grupo Tentasamba faz jogo da indústria
Grupo de pagode formado no Rio de Janeiro, o Tentasamba (foto) lança em breve um CD de inéditas, Querendo Jogo. O vocalista Rosyl assina nove músicas. Entre elas, Não Vou Fazer Você Chorar, Pensa Direito, Quem Ama Sente Saudade e a faixa-título. O repertório inclui regravação de Se Eu Não te Amasse Tanto Assim, balada de Herbert Vianna e Paulo Sérgio Valle, popularizada na voz de Ivete Sangalo.
Elton toca piano em single das 'Sisters'
Elton John é parceiro dos músicos do quinteto nova-iorquino Scissor Sisters (foto) em I Don't Feel Like Dancin'. A música foi eleita o primeiro single do segundo álbum da banda, Ta-Dah, nas lojas em meados de setembro, via Universal Music. Além de co-autor, Elton ainda toca piano na faixa. O grupo levou um ano para preparar e gravar o repertório do sucessor de Scissor Sisters, o álbum de 2004 que emplacou sucessos como Take your Mama. Detalhe: formado em 2003, o quinteto chamou atenção na cena dance com covers de músicas de Pink Floyd e... Elton John.
Lionel Richie volta para a casa do R & B
Dois anos depois de lançar o álbum Just for You, Lionel Richie (foto) já prepara sua volta ao mercado fonográfico. Coming Home é o título do álbum de inéditas que o cantor e compositor vai apresentar ainda este ano, possivelmente em setembro. O primeiro single, I Call It Love, já marca presença na parada Hot R & B da revista american Billboard.
Nova música do Skank tem jeito de hit
Chega nesta segunda-feira às rádios, em single promocional (capa à esquerda), a música que vai puxar o nono disco do Skank, Carrossel, nas lojas na segunda quinzena de agosto. Parceria de Samuel Rosa com Chico Amaral, Uma Canção É pra Isso conta com produção de Chico Neves (produtor de outras nove faixas do álbum) e tem todo jeito de hit. É pop até a medula e, parafraseando a letra para cima, deve reunir bairro e favela, trazendo calor e acendendo o sol de um mercado fonográfico que tem andado meio cinzento... Confira no site oficial do grupo (www.skank.uol.com.br). Uma Canção É pra Isso celebra a capacidade de uma canção alegrar e aglutinar pessoas de diversas tribos. Dez!!! Curiosidade: a foto da capa do single foi tirada por Fernando Furtado, empresário do quarteto, em Barcelona, Espanha.
De Leve disponibiliza disco na internet
Fundador em 2000 do extinto coletivo Quinto Andar, mas projetado realmente em 2003 com o lançamento de seu EP O Estilo Foda-se, o rapper niteroiense De Leve volta à cena com o CD Manifesto 1/2 171, disponibilizado gratuitamente para download em mp3 no site oficial do artista (www.deleve.com.br). No disco (capa à direita), De Leve incorpora batidas de funk, elementos eletrônicos e sonoridades de ragga ao seu rap em letras debochadas que procuram retratar o cotidiano da classe média. Tema da Novela das Oito, Diploma, Pode Queimar e Isso Sim É uma Piada! são algumas faixas do manifesto.
McCartney lança seu quarto CD erudito
Paul McCartney vai lançar em 26 de setembro seu quarto álbum na área erudita. Intitulado Ecce Cor Meum, expressão em latim que significa "Sinta meu coração", o CD foi gravado entre 13 e 17 de março, no estúdio Abbey Road, em Londres. O repertório é composto por um tema para orquestra e coro. Trata-se de um Oratório dividido em quatro movimentos, cujas letras combinam versos em inglês e em latim. A cantora Kate Royal participa do disco.
Zélia canta Macalé e Waly com Simone
Mal Secreto (Jards Macalé e Waly Salomão), Petúnia Resedá (Gonzaguinha) e Ralador (Roque Ferreira e Paulo César Pinheiro) são músicas que serão interpretadas por Zélia Duncan em dueto com Simone em show que vai abrir a edição 2006 do projeto Tom Acústico. A apresentação das duas cantoras está agendada para 12 de agosto, na casa Tom Brasil Nações Unidas, em São Paulo (SP). Mal Secreto foi lançada por Gal Costa em 1971. Já Petúnia Resedá foi gravada por Simone no disco Cigarra em 1978, ano em que a música também foi registrada por seu autor Gonzaguinha.
No ano passado, o encontro de Ana Carolina com Seu Jorge no projeto Tom Acústico foi gravado e rendeu DVD e CD ao vivo, lançados em dezembro.
No ano passado, o encontro de Ana Carolina com Seu Jorge no projeto Tom Acústico foi gravado e rendeu DVD e CD ao vivo, lançados em dezembro.
'Chill Brazil 4' reúne Gil, Tom, Elis e Fafá
Já selecionado sem a menor preocupação estilística, o repertório da coletânea Chill Brazil 4 (capa à direita) reúne gravações de Gilberto Gil (Aquele Abraço e Balé de Berlim), Tom Jobim (Querida), Elis Regina (Madalena), Fafá de Belém (Foi Assim), Roberta Sá (Pelas Tabelas), Ed Motta (Vamos Dançar), Barão Vermelho (Um Índio), Wilson Simonal (Sá Marina) e João Gilberto (Triste), entre outros nomes. A compilação sai também no Brasil, mas é direcionada principalmente ao mercado externo.
MTV vai gravar show de D2 em Portugal
A MTV da Terrinha vai gravar o show que Marcelo D2 apresentará na terça-feira, 1º de agosto, na Casa da Música, no Porto, em Portugal. O espetáculo será exibido pela emissora no próximo domingo, 5 de agosto. Por ora, não há a intenção de lançar a gravação em DVD - apesar de ainda não existir no mercado um vídeo do rapper com as músicas de seu recém-lançado quarto disco solo, Meu Samba É Assim.
Revelação se ilumina com o bom samba
Resenha de CD
Título: Velocidade da Luz
Artista: Grupo Revelação
Gravadora: Deckdisc
Cotação: * * *
Formado há 13 anos no Rio de Janeiro, o Grupo Revelação acabou identificado na mídia e no mercado fonográfico com o pagode mais rasteiro e aguado que invadiu as rádios nos últimos tempos. Para piorar, o sexteto teve sua carreira prejudicada pela gravadora Deckdisc por conta do excesso de CDs ao vivo. O último de estúdio, Novos Tempos, saiu em 2003, já sinalizando a intenção do grupo de se aproximar cada vez mais do melhor samba carioca. Velocidade da Luz completa a transição com brilho. Justiça seja feita, o disco é coeso, não perde o pique e não patina na banalidade do repertório de outros grupos de pagode. Os teclados ainda estão lá, as letras versam quase que totalmente sobre desilsusões amorosas, mas o espírito é o do samba. Em bom português, o Revelação já está mais para Fundo de Quintal do que para Exaltasamba.
Há partidos de altíssimo quilate - como No Terreiro de Sinhá. Há um delicioso miudinho, Narinha e Eu. E, mesmo quando incursiona pelo samba mais dolente e romântico, o Revelação o faz com inspiração. Capaz de Tudo se impõe pela beleza melódica. A faixa-título, Velocidade da Luz, também é bonita e indica rigor na seleção do repertório. Se não for atropelado na seqüência por um redundante disco ao vivo, o álbum tem tudo para dar prestígio a Xande de Pilares (voz e cavaquinho), Mauro Jr. (banjo), Beto Lima (violão), Artur Luís (reco-reco), Rogerinho (Tantã) e Sérgio Rufino (pandeiro). "Posso no samba falar de amor / A poesia me faz ser capaz", argumenta o Revelação em verso de Som Brasileiro, o samba que encerra o CD. O argumento soa justo.
Título: Velocidade da Luz
Artista: Grupo Revelação
Gravadora: Deckdisc
Cotação: * * *
Formado há 13 anos no Rio de Janeiro, o Grupo Revelação acabou identificado na mídia e no mercado fonográfico com o pagode mais rasteiro e aguado que invadiu as rádios nos últimos tempos. Para piorar, o sexteto teve sua carreira prejudicada pela gravadora Deckdisc por conta do excesso de CDs ao vivo. O último de estúdio, Novos Tempos, saiu em 2003, já sinalizando a intenção do grupo de se aproximar cada vez mais do melhor samba carioca. Velocidade da Luz completa a transição com brilho. Justiça seja feita, o disco é coeso, não perde o pique e não patina na banalidade do repertório de outros grupos de pagode. Os teclados ainda estão lá, as letras versam quase que totalmente sobre desilsusões amorosas, mas o espírito é o do samba. Em bom português, o Revelação já está mais para Fundo de Quintal do que para Exaltasamba.
Há partidos de altíssimo quilate - como No Terreiro de Sinhá. Há um delicioso miudinho, Narinha e Eu. E, mesmo quando incursiona pelo samba mais dolente e romântico, o Revelação o faz com inspiração. Capaz de Tudo se impõe pela beleza melódica. A faixa-título, Velocidade da Luz, também é bonita e indica rigor na seleção do repertório. Se não for atropelado na seqüência por um redundante disco ao vivo, o álbum tem tudo para dar prestígio a Xande de Pilares (voz e cavaquinho), Mauro Jr. (banjo), Beto Lima (violão), Artur Luís (reco-reco), Rogerinho (Tantã) e Sérgio Rufino (pandeiro). "Posso no samba falar de amor / A poesia me faz ser capaz", argumenta o Revelação em verso de Som Brasileiro, o samba que encerra o CD. O argumento soa justo.