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S�bado, Setembro 16, 2006

Skank faz 'Carrossel' girar no palco em rota��o que equilibra presente e passado

Resenha de show
T�tulo:
Carrossel
Artista:
Skank
Local:
Canec�o (RJ)
Data:
15 de setembro de 2006
Em cartaz: At� domingo, 17 de setembro
Cota��o:
* * * *

O carrossel do Skank gira no palco com perfeito equil�brio entre o passado e o presente de um grupo que soube se metamorfosear ao longo de seus 15 anos de vida sem perder a identidade e o p�blico. Emoldurado por centenas de l�mpadas ligadas em estrutura met�lica, num dos mais belos e funcionais cen�rios j� criados por Gringo Cardia, o quarteto estreou a turn� nacional do CD Carrossel com a habitual energia roqueira. Porque no palco, em ess�ncia, o Skank faz show de rock - com peso instrumental e pegada firme que amenizam as diferen�as entre o repert�rio antigo (mais voltado para as batidas do reggae e do dancehall) e o atual (um mix pop de baladas de eventual tom psicod�lico que remete tanto a Beatles quanto ao BritPop).

"Essa estr�ia � um momento de celebra��o. Come�amos mais uma hist�ria dentro da hist�ria de 15 anos do Skank", festejou o vocalista e guitarrista Samuel Rosa, com pique invej�vel, no palco do Canec�o, na noite de sexta-feira, 15 de setembro. Foi a primeira das tr�s apresenta��es de Carrossel agendadas na casa carioca. E o Rio foi mais uma vez seduzido pelo carisma do grupo - integrado pelo tecladista Henrique Portugal, o baixista Lelo Zanetti (autor de Garrafas, um dos temas mais instigantes do novo disco) e o baterista Haroldo Ferretti. A aura m�gica n�o se desfez nem com a briga que explodiu na pista no meio de � Proibido Fumar (os seguran�as retiraram da plat�ia os espectadores exaltados e a confus�o se transferiu para a porta do Canec�o).

Um duo de metais encorpou o som em n�meros como Jackie Tequila, remetendo ao in�cio da banda com sons de reggae e dub. E as "pequenas p�rolas do passado" - como caracterizou Samuel - garantiram a resposta esfuziante do p�blico, que ainda n�o teve tempo de assimilar o cancioneiro requintado do CD Carrossel, com exce��o de Uma Can��o � pra Isso, mais um exemplo da capacidade do quarteto de ro�ar o pop perfeito (habilidade j� atestada em hits como Vou Deixar, n�mero que incendiou o Canec�o).

Se � uma Partida de Futebol � garantia de bola na rede pela explosiva voltagem r�tmica, a nova Balada para Jo�o e Joana surge azeitada no palco, com pinta de prov�vel futuro single de Carrossel (assim como Mil Acasos). Entre in�dita pesada (Satura��o) e can��es mais leves (Dois Rios, Resposta), o Skank equaciona levadas aparentemente d�spares e roda seu Carrossel em engrenagem azeitada que prepara o fim apote�tico com a releitura roqueira do reggae Vamos Fugir, da lavra de Gilberto Gil, e - j� no bis - com a irresist�vel Saideira. A maquinarama musical e hi-tech do Skank est� em perfeita a��o.

Alcione, Frejat e Luiz no DVD de RoRo

Alcione, Frejat e Luiz Melodia s�o os convidados da grava��o do primeiro DVD de �ngela RoRo - agendada para quarta-feira, 20 de setembro, no Circo Voador (RJ). Alcione vai cantar Joana Francesa (1973), m�sica de Chico Buarque que RoRo (acima, em foto de Levindo Carneiro) j� gravou em disco ao vivo de 1993. Frejat - que interpretou Amor, meu Grande Amor em CD de covers do Bar�o Vermelho - vai fazer dueto em A Mim e a Mais Ningu�m, m�sica do �lbum de estr�ia da artista, editado em 1979. J� Luiz Melodia vai participar de Tola Foi Voc�, outra composi��o do primeiro LP de RoRo. O lan�amento do DVD est� previsto para novembro. E, como de praxe, as lojas tamb�m receber�o um CD ao vivo com a correspondente grava��o.

RoRo grava seu primeiro DVD dias depois de ter lan�ado Compasso, seu primeiro disco de in�ditas em seis anos. No CD, a compositora apresenta seu primeiro reggae (Da P�!), experimenta levada nordestina em N�o Adianta, retoma a parceria com Ana Terra em Paix�o, investe na bossa nova em Menti pra Voc� e volta ao rock em Contagem Regressiva, entre outras in�ditas como Bater N�o D�i e Dorme, Sonha.

CD de Caetano chega dia 25 a Portugal

Rec�m-lan�ado no mercado brasileiro, C� - o primeiro disco de in�ditas de Caetano Veloso em seis anos - j� tem lan�amento agendado em Portugal. O pol�mico CD (capa acima) chegar� �s lojas da Terrinha a partir de 25 de setembro. Vale lembrar que, em uma das faixas do �lbum, Por Qu�?, o cantor adota sotaque lusitano para cantar, num portugu�s de Portugal, versos com a express�o "estar a vir", que, naquele pa�s, significa gozar, atingir o orgasmo.

Tr�s t�tulos do Thievery saem no Brasil

A gravadora Deckdisc est� lan�ando no mercado nacional tr�s t�tulos da discografia do duo de m�sica eletr�nica Thievery Corporation, incluindo o mais recente �lbum de Rob Garza e Eric Hilton. Editado em fevereiro no exterior, The Cosmic Games (capa � esquerda) integra o pacote ao lado de The Richest Man in Babylon (reedi��o do disco de 2002, com som remasterizado e vers�o ao vivo da faixa-t�tulo, gravada em clube de Washington) e Babylon Rewound (colet�nea com oito remixes do repert�rio de The Richest Man in Babylon e a rara Truth and Rights).

'Dia Branco' entra no 'Bal�' de Daniela

Sucesso de autoria de Geraldo Azevedo, lan�ado por Amelinha nos anos 70, Dia Branco vai ganhar mais uma regrava��o. Daniela Mercury (� direita) incluiu a can��o no roteiro de seu show Bal� Mulato, que ser� gravado neste domingo, 17 de setembro, na Bahia, para posterior edi��o em DVD e CD ao vivo. Gil (ex-Banda Beijo) vai fazer dueto com a cantora no frevo �gua do C�u. J� a banda Did� e Marienne Castro participar�o de Dona Can�.
Sexta-feira, Setembro 15, 2006

DVD de Lee � para chorar com baladas...

Resenha de CD / DVD
T�tulo:
Pensei que Fosse o C�u - Ao Vivo
Artista:
Vander Lee
Gravadora: Indie Records
Cota��o:
* *

Com seu cancioneiro progressivamente projetado nas vozes de cantoras como Rita Ribeiro e Gal Costa ao longo dos �ltimos anos, o compositor mineiro Vander Lee come�ou a sedimentar sua carreira de cantor, iniciada nos bares de Belo Horizonte (MG), cidade onde, em 14 de junho de 2006, gravou no Pal�cio das Artes este seu segundo registro de show - o primeiro com banda. O lan�amento de Pensei que Fosse o C�u - Ao Vivo se justifica por marcar a estr�ia de Lee em DVD, ainda que o CD hom�nimo, lan�ado simultaneamente, escape da redund�ncia por apresentar repert�rio diverso da grava��o ao vivo de 2003.

Se o CD dribla os hits, o DVD (capa � esquerda) re�ne todas as m�sicas que fazem a festa do p�blico rom�ntico de Lee. Rom�nticos, ali�s, � o t�tulo de um dos maiores hits do autor, que sempre se dividiu entre os sambas e as can��es mel�dicas, mas obteve �xito popular com elas, cativando os 'que choram com baladas' - como diz sintom�tico verso de Rom�nticos.

Para estes cora��es derramados, �vidos por melodias envolventes e letras comunicativas, o primeiro DVD do artista agrupa baladas como Contra o Tempo (do primeiro e raro CD do cantor, Vanderly, editado em 1997 de forma independente) e as recentes Breu (de certo peso roqueiro em algumas passagens instrumentais) e Iluminado, ambas do �lbum anterior de Lee, Naquele Verbo Agora (2005).

As poucas novidades do requentado repert�rio sinalizam que Lee pode estar em fase de entressafra criativa no terreno das baladas - impress�o confirmada pela in�dita faixa-t�tulo, Pensei que Fosse o C�u (DVD e CD trazem ainda de b�nus in�dita gravada em est�dio, O Dedo do Tempo do Barro da Vida, de letra filos�fica). J� na �rea do samba, bem representada no roteiro, Lee exibe suingue at� certo ponto inesperado para um mineiro. Galo e Cruzeiro (do disco No Balan�o do Balaio, de 1999) tem balan�o de gafieira. T� em Liquida��o (outra m�sica do CD de 1999) incorpora compassos de rap na sua levada de samba-rock. J� Passional (mais um samba do �lbum de 1999!) conta com a interven��o de Zeca Baleiro.

Baleiro, a prop�sito, colabora como cantor e compositor em uma das poucas surpresas do repert�rio. Ele inaugura parceria com Lee em Bangal�, samba inexplicavelmente inclu�do somente nos extras do DVD (o dueto dos autores refor�aria o apelo comercial do CD). Seja como for, o melhor deste segundo registro de show do artista mineiro � o alto padr�o de produ��o do DVD - fato in�dito na Indie Records, gravadora at� ent�o muito desleixada na confec��o de seus v�deos digitais. Em Pensei que Fosse o C�u - Ao Vivo, o �udio 5.1 � �timo e a capta��o das imagens procura mostrar a intera��o do cantor com seu p�blico, que acompanha com palmas o ritmo de Pra Ela Passar, faz coro em baladas como Esperando Avi�es e parece ignorar que a leitura de Vander Lee para Onde Deus Possa me Ouvir - sua obra-prima, lan�ada por Gal Costa em 2002 - � infinitamente inferior � grava��o definitiva feita por Leila Pinheiro em 2005 para o CD Nos Horizontes do Mundo.

Aos 40 anos de idade e 20 de luta para se firmar como compositor, Vander Lee ganha DVD � altura de sua biografia. � trabalho de car�ter for�osamente retrospectivo, moldado para seduzir seus f�s muito, muito rom�nticos.

Mundo Livre p�e EP na loja em outubro

At� ent�o dispon�vel para venda somente na internet ou nos shows do grupo, o EP Bebadogroove Vol. 1 (Garage Samba Transmachine) - a rigor, o sexto disco do grupo Mundo Livre S/A - chegar�, enfim, �s lojas de forma tradicional. A banda assinou contrato com o selo Monstro Discos, que vai reprensar o EP e lan��-lo no mercado em outubro, com distribui��o da Tratore. Bebadogroove tem sete m�sicas, todas com letras de Fred 04, l�der do Mundo Livre. Pela ordem, as faixas s�o N�ga Ivete, Laura Bush Tem um Senhor Problema, Tentando Entender os Cabras, Carnaval Inesquec�vel na Cidade Alta, Abrindo o Cora��o para uma Cadela Chapada e B�bada, Dogvilles, Coleiras e Bombeiros e Soy Loco por Sol.

Estr�ia de Mariana Baltar � bela divers�o

Resenha de CD
T�tulo: Uma Dama Tamb�m Quer se Divertir
Artista:
Mariana Baltar
Gravadora: Zambo Discos
Cota��o:
* * * *

Surge nova dama na MPB, com �nfase no samba que ela, a dama, Mariana Baltar, tem cantado em casas do Centro do Rio de Janeiro. Em seu primeiro disco, a impress�o que fica � boa, a despeito de inevit�vel compara��o com Roberta S�, que, tal como Baltar, estreou em disco (Braseiro, 2005) com voz cheia de balan�o e frescor a servi�o de sambas. Baltar impressiona logo de cara com primorosa leitura de Pressentimento (1968), a obra-prima de Elton Medeiros e Herm�nio Bello de Carvalho que j� andava exaurida por conta de tantas grava��es burocr�ticas. A de Baltar � das melhores.

E o fato � que a dama tem suingue - exibido num raro samba de Assis Valente (Deixa Comigo, do repert�rio obscuro de Carmen Miranda) e na divis�o manemolente de Bala com Bala (1972), petardo t�pico da obra de Jo�o Bosco e Aldir Blanc nos anos 70. Mas a maior surpresa � Zumbi, j�ia da lavra de Jorge Ben Jor, lan�ada em 1974 no disco A T�bua de Esmeraldas. � dif�cil cantar Jorge bem, com perd�o do trocadilho. Mas, sem procurar imitar o inimit�vel suingue do artista, Baltar - com a experi�ncia de ter sido vocalista da Banda do Z� Pretinho - d� novo f�lego a Zumbi, em prova de personalidade art�stica.

Menos � vontade na divis�o baiana de Ralador (Roque Ferreira e Paulo C�sar Pinheiro) e no for�ado trio formado com Miltinho e Pedro Miranda para cantar pot-pourri de cl�ssicos como Obsess�o e Me Deixa em Paz, Baltar se redime com samba in�dito de Teresa Cristina (Vai com Deus, com interven��o vocal da autora) e com o belo tom seresteiro do choro-can��o Insensatez, tributo ao autor Dino 7 Cordas.

O acerto se renova quando a cantora pisa em terreno nordestino. Dona Biu � in�dito e delicioso coco de Adryana BB, compositora de Recife (PE). J� Se��o 32 � bom bai�o de Vander Lee que vai soar como novo, embora j� tenha sido gravado pelo autor e pela cantora Ana Cristina em 2000. No fim, em clima de gafieira, h� in�dita de Billy Blanco (O Piston do Barriquinha, v� tentativa de reeditar o �xito de Piston de Gafieira) e Samba da Zona, tema de Joyce de cuja letra foi extra�do o t�tulo do disco. Enfim, uma estr�ia promissora. Em parte por conta da produ��o arejada de Alfredo Galh�es, autor de boa parte dos arranjos, a divers�o do ouvinte com este primeiro CD de Mariana Baltar � garantida.

Katrina inspira o terceiro do Audioslave

Sound of a Gun, Until We Fall, Broken City, Somedays e Jewel of the Summertime s�o cinco das 12 m�sicas do terceiro CD do grupo Audioslave, Revelations (capa � direita), lan�ado em 5 de setembro nos Estados Unidos e programado para sair no Brasil nos pr�ximos dias, via Sony & BMG. Produzido por Brendan O' Brien, que j� trabalhou com nomes como Bob Dylan, o �lbum tem m�sica, Wide Awake, inspirada na trag�dia provocada pelo furac�o Katrina. O primeiro single � Original Fire.

Formado em 2001, a partir da reuni�o de dissidentes da banda Rage Against The Machine com o vocalista Chris Cornell (do Soundgarden), o grupo j� lan�ou os �lbuns Audioslave e Out of Exile.

Trama lan�a no Brasil novo de Morrissey

At� que enfim o �ltimo disco de Morrissey, Ringleader of the Tormentors (capa � esquerda), estar� dispon�vel no mercado nacional. A gravadora Trama assinou contrato de licenciamento com o selo Sanctuary para editar o �lbum no Brasil e j� programou o lan�amento para outubro. Produzido por Tony Visconti, que assinou alguns dos melhores �lbuns de David Bowie nos anos 70, o CD tem a faixa Dear God Please Help Me arranjada pelo compositor italiano Ennio Morricone.
Quinta-feira, Setembro 14, 2006

Cullum cativa o Rio com show el�trico

Resenha de show
T�tulo:
Jamie Cullum
Artista:
Jamie Cullum
Local:
Sala Cec�lia Meireles (RJ)
Data:
13 de setembro de 2006
Cota��o:
* * * *

"N�o, eu prometo que n�o vou cantar Garota de Ipanema", avisou, maroto, Jamie Cullum � plat�ia carioca que lotou a sala Cec�lia Meireles na noite de quarta-feira, 13 de setembro. Em seguida, o jovem astro - que j� tem 26 anos, mas aparenta ser um moleque de 16 - atacou, num portugu�s honesto, com vers�o comportada de Dindi, outro cl�ssico internacional do maestro soberano Tom Jobim, apresentado com direito a improvisos jazz�sticos no piano. Mas bom comportamento � tudo que n�o se pode esperar de Cullum em cima de um palco. O rapaz � el�trico, perform�tico e, com energia aparentemente inesgot�vel, cativou o p�blico no �ltimo dos cinco shows de sua primeira turn� pelo Brasil.

Projetado mundialmente em 2003 com seu �lbum Twenty Something, no embalo do sucesso de Norah Jones, Cullum transita por pop jazz que pode irritar os puristas, mas que seduz um p�blico jovem justamente pela postura roqueira do artista. Nas duas horas e meia da apresenta��o carioca (patrocinada pelo projeto Vivo na M�sica), Cullum subiu no piano - usado impiedosamente como instrumento de percuss�o no medley que re�ne So Sick, Dontcha e Bringing Sexy Back - e desceu na plat�ia para fazer n�mero a capella.

Jamie Cullum (acima, em cena na apresenta��o carioca, em foto de Felipe Dana) � um verdadeiro entertainer. Mas seu show vai al�m do mero exibicionismo porque o rapaz tem ineg�vel talento. Canta bem e, quando leva o piano a s�rio, como no solo de Dindi, mostra que entende de m�sica. Ecl�tico, Cullum ainda arriscou um viol�o em London Skies - depois de breve discurso sobre o permanente bom tempo carioca e o insistente mau tempo ingl�s - e, no momento mais ex�tico, estilo macumba para turista, tentou uma batucada enquanto os afiados m�sicos da banda entoavam o refr�o de Mas que Nada, o samba torto de Jorge Ben que ganhou o mundo em 1966 na regrava��o de S�rgio Mendes.

Entre cl�ssicos da can��o americana (What a Diff'rence a Day Makes e I've Got You Under my Skin) e temas de sua autoria (Mind Trick, All at Sea), Cullum ainda incluiu m�sica do grupo Radiohead, High and Dry, gravada por ele em seu segundo �lbum, Pointless Nostalgic, lan�ado esta semana no mercado brasileiro em edi��o da Deckdisc. Tudo a ver com um artista que, pela postura alucinada, soa mais como roqueiro do que como um jazzista ortodoxo que, caso quisesse, Cullum poderia muito bem ser.

A participa��o de Maria Rita deu a impress�o de que n�o rendeu tudo o que poderia. S�bria e correta em Oh God, a cantora parecia perdida no tom equivocadamente esmaecido de Singin' in the Rain. Mas Rita foi mero detalhe no show de Jamie Cullum, cuja vivacidade, simpatia e espontaneidade fizeram por merece a ova��o recebida da plat�ia carioca em sucessivos n�meros. Cullum fez a festa do jazz pop como irrepreens�vel anfitri�o. Todos estavam � vontade. Sobretudo o dono da festa.

F�bio Jr. vai gravar DVD com convidados

Mal acabou de lan�ar seu primeiro disco como int�rprete (Minhas Can��es, puxado nas r�dios por releitura de A C�mplice, m�sica lan�ada pelo autor Juca Chaves em 1974), F�bio Jr. (foto) j� pensa em seu pr�ximo DVD. A id�ia � repetir no DVD a f�rmula de regrava��es de sucessos alheios, mas com a presen�a de diversos convidados, ainda n�o escolhidos.

Noel e Xuxa no terceiro DVD do Inimigos

Grupo de pagode pop, muito popular em S�o Paulo, Inimigos da HP lan�a seu segundo DVD, Ao Vivo (capa � esquerda). O repert�rio � um saco de gatos que mistura samba de Noel Rosa (Gago Apaixonado), sucessos infantis (como Tindolel�, hit da fase �urea de Xuxa) e in�ditas autorais como Toca um Samba A� (Marcelo Marrom), Vem Buscar o Que � Teu (Seb� e Valtinho Jota), Nosso Filme (Marcelo Marrom, Glauco Lima, Guto Rodrigues eGustavo Gusm�o), O Dia do Nosso Amor (Seb� e Tito), Precisando de Voc� (Seb�, Elvis, Elton e Renato) e N�o Demore (Andr�a Amadeu e Valtinho Jota). A grava��o ao vivo tamb�m est� sendo editado no formato de CD, o terceiro da discografia do Inimigos da HP.

Sem pressa, Ana grava quarto CD solo

Ana Carolina j� est� em est�dio h� algumas semanas. Sem pressa, a cantora est� preparando seu quinto disco - o quarto CD solo, j� que o anterior Ana & Jorge foi dividido com Seu Jorge. A artista burila o repert�rio in�dito sem prazos de grava��o. Mas, como Ana Carolina � uma das maiores vendedoras do elenco da Sony & BMG, � poss�vel que a gravadora fa�a uma press�o para o �lbum ficar pronto a tempo de ser vendido em dezembro, m�s em que o mercado fonogr�fico fica aquecido por conta das festas de fim de ano.

Skank encarna banda punk no 'Casseta'

Convidado do pr�ximo programa Casseta & Planeta, exibido �s ter�as-feiras pela Rede Globo ap�s a novela P�ginas da Vida, o quarteto Skank aceitou a brincadeira dos humoristas e se transformou numa agressiva banda punk, Spank. Na foto acima, de Rafael Fran�a, um flagrante da grava��o. No ar na ter�a-feira, 19 de setembro.
Quarta-feira, Setembro 13, 2006

Aguilera se agiganta na 'volta ao b�sico'

Resenha de CD
T�tulo:
Back to Basics
Artista:
Christina Aguilera
Gravadora:
Sony & BMG
Cota��o:
* * * *

A pose � moda de Marilyn Monroe da capa at� pode ser mera jogada de marketing, mas est� em sintonia com este primeiro �lbum de Christina Aguilera em quatro anos. Back to Basics � a surpresa do ano! Porque - acreditem - � um disca�o. Se em Stripped (2002) Aguilera parecia afundada na lama da vulgaridade, tentando em v�o soar sexy como Madonna, ela ressurge luminosa como nunca neste �lbum duplo que presta tributo �s velhas escolas do soul, do blues, do r & b e at� do jazz. Com produ��o luxuosa que envolve orquestra, coro e quarteto de cordas.

O disco � duplo porque s�o dois trabalhos complementares, mas ligeiramente diferentes. O CD 1 apresenta sonoridade mais contempor�nea, ainda que Understand possa figurar em qualquer �lbum da fase �urea de Aretha Franklin. � a batida do rap que permeia faixas como Back in the Day, Ain't no Other Man (o primeiro single) e a envolvente Slow Down Baby. Mas � um rap classudo, envolto em sonoridades grandiosas que evocam os velhos tempos. E somente o gospel Makes me Wanna Pray � capaz de converter at� o mais incr�dulo detrator de Aguilera.

No CD 2, cujo repert�rio inclui parcerias da artista com Linda Perry, h� a volta propriamente dita e anunciada no t�tulo Back to Basics. Se Mercy on me � gospel de leve tom jazz�stico, Hurt � balada demolidora e a sussurrante Nasty Naughty Boy exala a sensualidade que Aguilera buscou em v�o em discos anteriores. J� Candy Man tem suingue � moda dos anos 30 e 40. Parece m�sica de outra era, de algum cabar� ou sal�o da primeira metade do s�culo 20. E � justamente a habilidade de Christina Aguilera de conjugar sonoridades e tempos distintos que agiganta Back to Basics.

'Qualquer' na �tica de Arnaldo Antunes

H�bil com as palavras, n�o fosse ele um poeta, Arnaldo Antunes assina o texto de apresenta��o de seu s�timo disco solo, Qualquer, nas lojas esta semana com tiragem inicial de sete mil c�pias e distribui��o da gravadora Biscoito Fino. No texto, Antunes detalha o processo de cria��o do �lbum e historia a origem do repert�rio.

"Esse disco foi criado a partir de dois desejos. O primeiro era o de gravar com os m�sicos tocando juntos, ao mesmo tempo. Diferentemente dos meus �ltimos discos, em que as grava��es aconteciam por etapas e as camadas de instrumentos iam aos poucos se somando e compondo os arranjos, aqui o resultado foi se formando antes, em dois meses de ensaios entre S�o Paulo e Rio de Janeiro, para ser registrado em apenas tr�s dias, ao vivo, no est�dio Mega (RJ). Os arranjos j� estavam prontos, muitos poucos overdubs foram feitos. E o disco todo foi gravado com a mesma forma��o, o que lhe deu uma identidade sonora muito coesa.

O segundo desejo era o de ressaltar um lado que vem aos poucos aparecendo mais em meu trabalho - o canto grave, apoiado por um contexto musical mais sereno. Com os Tit�s aprendi a cantar berrado. Para soar potente com o peso daquele som, os tons escolhidos para as m�sicas tinham que ser altos, para serem alcan�ados com mais volume de voz. O desejo era cantar sujo, rasgado, incorporando ru�do � voz. Ao mesmo tempo, sempre norteei meu canto para uma adequa��o � inten��o do que diziam as letras das can��es. Como se tentasse expressar com o m�ximo de clareza o que a can��o dizia (li��o de Jo�o Gilberto).

Nos meus discos solo, passei a me sentir mais livre para experimentar outros g�neros, outras forma��es instrumentais e outros registros de canto. Comecei a explorar, em algumas faixas, os graves de minha voz, numa tonalidade mais pr�xima de como a uso na fala. Com os Tribalistas senti que devia cantar com mais suavidade, para timbrar junto com as vozes de Marisa e Carlinhos. Ouvir minha voz junto com a deles era muito diferente de me ouvir cantando sozinho e isso me fez aprender muito mais sobre meu pr�prio canto. Saiba (meu �ltimo CD, de 2004) j� trazia alguns frutos dessa experi�ncia, na coloca��o mais tranq�ila da voz, assim como nos arranjos mais intimistas. Fiquei ent�o com vontade de ir ainda mais fundo nessa dire��o. A primeira coisa que pensei foi gravar um disco todo sem bateria nem percuss�o. Parecia um tanto radical, mas isso me fez gostar ainda mais da id�ia. Queria que soasse com a leveza de um ac�stico, mas sem a necessidade de usar apenas instrumentos ac�sticos.

Pude experimentar uma forma��o parecida com essa no in�cio de 2005, quando recebi o convite do diretor Jos� Joffily para compor uma can��o-tema para o seu longa-metragem Achados e Perdidos, que estava em fase de montagem. Musiquei Hotel Fraternit�, poema de Hans Magnus Enzensberger, traduzido por Aldo Fortes e convidei para a grava��o Paulo Tatit (baixo e viol�o), Edgard Scandurra (guitarra) e Daniel Jobim (piano el�trico). Quando ouvi o resultado, j� sabia que era bem o que eu queria fazer no meu pr�ximo disco. Comecei ent�o a pensar num repert�rio. Com Chico Salem, que toca comigo h� alguns anos e fazia parte da banda que me acompanhava no show do Saiba, iniciei uma pr�-produ��o registrando, s� com voz e um ou dois viol�es, m�sicas que eu gostaria de gravar com esse tipo de instrumenta��o; estudando as levadas e os tons mais apropriados. Passamos ent�o para a fase dos ensaios. Queria apenas instrumentos de cordas (viol�es, guitarras, baixo, bandolim, banjo, etc.) e piano. Chamei, al�m do Chico, Dadi e Cezar Mendes, que haviam participado das grava��es dos Tribalistas; Edgard Scandurra, que vem tocando nas grava��es de todos meus discos solo at� hoje e Daniel Jobim, que j� havia participado do Saiba. Essa forma��o era para mim como um sonho que estava se realizando.

As surpresas que cada um trazia, os improvisos que resultavam em frases marcantes, a liga entre os timbres, a precis�o ao mapear as partes das can��es, a delicadeza e sensibilidade ao definir as din�micas; tudo me encantava. Para produzir convidei o Al� Siqueira, com quem j� havia trabalhado em Paradeiro, Tribalistas e na trilha que compus para o Grupo Corpo e que consegue unir um grande conhecimento t�cnico dos recursos de est�dio com apurados toques musicais. Chico Salem e Cezar Mendes, nos viol�es de a�o e de nylon, montaram a estrutura b�sica de onde partiram os arranjos. Os primeiros ensaios foram feitos s� com n�s tr�s. Edgard levou uma talk-box (uma esp�cie de aparelho que filtra o som da guitarra para um tubo, leva-o at� a boca que, como uma caixa de resson�ncia, devolve o som a um microfone, algumas vezes junto com a voz), que contribuiu para dar uma personalidade original ao som da guitarra, e que acabou sendo marca da sonoridade desse disco. Daniel Jobim colocava cada nota ou acorde com tamanha precis�o e economia, que conseguia valorizar todos os sil�ncios que os cercavam.

Dadi, atacando ora no baixo, ora no bandolim, na guitarra sitar ou no okulele, explorava varia��es timbr�sticas que iam ocupando espa�os e profundidades imprevistas no resultado sonoro. No repert�rio, al�m de Hotel Fraternit�, lan�ada no filme do Joffily, que regravamos para o disco, composi��es in�ditas como Para L� (primeira parceria minha com Adriana Calcanhotto), O Que Voc� Quer Saber de Verdade e Contato Imediato (duas parcerias p�s-Tribalistas com Marisa e Carlinhos), Qualquer e Num Dia (parcerias com os portugueses Helder Gon�alves e Manuela Azevedo, integrantes da banda Cl�, a �ltima tamb�m com Chico Salem).

Duas parcerias com Dadi - 2 Perdidos, que eu havia gravado anteriormente para outro filme de Jos� Joffily (2 Perdidos Numa Noite Suja), relida agora com outro arranjo e Da Aurora At� o Luar - gravadas tamb�m por ele em seu CD solo, que foi lan�ado apenas no Jap�o, mas deve sair em breve tamb�m por aqui. Algumas can��es minhas que foram gravadas por outros int�rpretes e que sempre tive vontade de cantar, como Lua Vermelha (parceria com Carlinhos Brown, gravada por Maria Beth�nia em �mbar, 1996), Eu N�o Sou da Sua Rua (parceria com Branco Mello, gravada por Marisa Monte em Mais, 1990) e As Coisas (parceria com Gilberto Gil, gravada por ele e Caetano Veloso em Tropic�lia 2, 1993).

Sem Voc�, outra parceria com Brown, gravada por ele em 1998 no CD Omelete Man, que j� havia sido gravada no mesmo ano tamb�m por mim, junto com Arto Lindsay e Davi Moraes, para a colet�nea Red Hot Lisbon, recebeu aqui uma nova vers�o. E duas m�sicas de outros autores: Acabou Chorare, de Moraes e Galv�o, gravada no disco dos Novos Baianos, que cresci ouvindo e canto h� anos no viol�o em casa, mas s� agora tive coragem de grav�-la e Nossa Bagd�, de P�ricles Cavalcanti, que ouvi no seu �ltimo disco, Blues 55, de 2004, e que me encantou por conseguir tratar com do�ura um tema t�o cercado de intoler�ncia por todos os lados. Algumas vezes acho que atingi uma certa maturidade nesse disco. Em outras, penso que ele � fruto de minha ansiedade art�stica nesse momento, sem que isso signifique um lugar definitivo a que eu tenha chegado. Posso vir a fazer um disco berrado de som pesado, ou qualquer outra coisa, no futuro, se tiver vontade. Mas por enquanto � isso. � talvez o meu disco menos ligado ao universo do rock'n' roll. Ao mesmo tempo tem uma identidade sonora de banda. De qualquer forma, eu toda vez acho o �ltimo disco o melhor".

Arnaldo Antunes

Grupo Momboj� lan�a seu primeiro DVD

Uma das revela��es da cena pop nacional, o grupo Momboj� lan�a ainda este m�s seu primeiro DVD (capa � direita). Editado dentro da s�rie Toca Brasil, do selo Ita� Cultural, o DVD registra show feito em S�o Paulo, em setembro de 2004, com roteiro baseado no repert�rio do �lbum de estr�ia da banda, Nada de Novo, lan�ado naquele mesmo ano. No momento, o Momboj� j� divulga seu segundo CD, Homem-Espuma.

Daniela grava Bal� em DVD e CD ao vivo

Daniela Mercury vai gravar seu belo show Bal� Mulato - em apresenta��o gratuita agendada para domingo, 17 de setembro, no Farol da Barra, em Salvador (BA) - para lan�ar ainda este ano DVD e CD ao vivo, pela gravadora EMI. A banda Did� e as cantoras Gil e Mariene de Castro far�o participa��es no espet�culo, cujo roteiro ter� o acr�scimo de m�sicas ainda mantidas em sigilo. Caber� ao cineasta pernambucano L�rio Ferreira (de filmes como Baile Perfumado e �rido Movie) dirigir a capta��o de imagens. Na foto � esquerda, clicada por Mila Maluhy, Daniela aparece em cena no show, que remete ao hist�rico Canto da Cidade (1992) pela forte camada percussiva e pelo tom esfuziante do repert�rio.

Tom Z� lan�a CD em outubro via Tratore

Artista integrado ao elenco da gravadora Trama desde seu ressurgimento no mercado fonogr�fico nacional, em fins dos anos 90, Tom Z� fechou com a distribuidora Tratore o lan�amento de seu novo disco, Dan�-�h-S�, previsto para chegar �s lojas em outubro. No CD, Z� apresenta parcerias com Paulinho LePetit.
Ter�a-feira, Setembro 12, 2006

Daft ganha colet�nea no embalo do Tim

No embalo da vinda do duo Daft Punk ao Brasil no fim de outubro, para apresenta��es no Tim Festival, a EMI est� lan�ando no mercado nacional uma colet�nea da dupla francesa de m�sica eletr�nica. Musique Vol. 1 (1993-2005) estar� dispon�vel em duas vers�es - em CD e em edi��o dupla que junta CD e DVD - com reuni�o de sucessos da carreira de Thomas Bangalter & Guy Manuel De Homem-Cristo.

No DVD, h� clipes do duo, anima��es do projeto Interstella 5555 e v�deo ao vivo de Rollin' & Scratchin', captado em Los Angeles (EUA). J� o CD (capa � esquerda) apresenta tr�s remixes a cargo de Scott Grooves, Ian Pooley e Gabrielle, al�m de hits como Da Funk, Around the World, One More Time, Harder Better Faster Stronger, Something About Us e Robot Rock.

Kid e Lulu no disco de duetos de Erasmo

Vinte e seis anos depois de lan�ar um disco de duetos (Erasmo Carlos Convida, 1980), quando ainda n�o era pr�tica corriqueira no mercado fonogr�fico reunir convidados em est�dio, o Tremend�o (foto) prepara novo CD de duetos. Lulu Santos e Kid Abelha j� gravaram suas participa��es. Milton Nascimento ficou de p�r em outubro sua voz na faixa Emo��es. Produzido por Mu Carvalho, o �lbum tem lan�amento programado pela Indie Records para 2007.

Leila Maria planeja CD sobre o amor gay

Abortada a id�ia de um segundo volume do disco Off Key, com mais grava��es de vers�es em ingl�s de m�sicas brasileiras, a cantora Leila Maria (foto) planeja entrar em est�dio em outubro para fazer um disco com can��es sobre amores homossexuais. A id�ia � reunir m�sicas que abordaram o assunto, explicita ou implicitamente.

Ainda em fase de sele��o de repert�rio, o CD dever� reunir temas como Nature Boy (o cl�ssico de Eden Ahbez que j� mereceu vers�o de Caetano Veloso, intitulada Encantado e gravada por Ney Matogrosso), Seu Tipo (parceria de Eduardo Dussek e Luiz Carlos G�es que batizou um disco menos popular do mesmo Ney), Um Certo Algu�m (m�sica de Lulu Santos com letra de Ronaldo Bastos) e Ilus�o � Toa (Johnny Alf).

Leila - vale lembrar- � autora de m�sica, Bom � Beijar, que tem sido propagada nos �ltimos anos na parada do orgulho gay do Rio de Janeiro, geralmente com a presen�a da artista.

U2 prepara disco e grava com Green Day

O U2 (foto) j� entrou em est�dio para come�ar a trabalhar em novo �lbum de in�ditas. O sucessor de How to Dismantle an Atomic Bomb (2004) ser� produzido por Rick Rubin, que j� trabalhou com grupos como Aerosmith e Red Hot Chili Peppers.

Paralelamente, a banda irlandesa prepara grava��o dividida como o trio americano Green Day. Os dois grupos v�o registrar um cover de The Saints Are Coming, m�sica lan�ada nos anos 70 pelo grupo escoc�s The Skids. A renda da regrava��o ser� revertida para as v�timas do furac�o Katrina atrav�s da institui��o Music Rising, fundada pelo guitarrista do U2, The Edge.

'C�', que sair� em vinil, j� est� nas lojas

Depois de ter sido vendido somente na internet durante cinco dias, em atitude arrojada como o tom do CD, C� - o 40� �lbum de Caetano Veloso - chega nesta ter�a-feira, 12 de setembro, �s lojas convencionais, ao pre�o m�dio de R$ 40. Em breve, o disco vai ganhar edi��o em vinil.
Segunda-feira, Setembro 11, 2006

Tr�s de est�dio no CD ao vivo do Cidade

Tr�s m�sicas gravadas em est�dio - O Para�so Tem um Tempo Bom, O Tempo T� Passando e Negro Rei, faixa registrada originalmente para a trilha da novela Sinh� Mo�a - foram inclu�das no novo disco ao vivo do Cidade Negra (acima, em foto de divulga��o usada na capa do �lbum). Uma quarta faixa feita em est�dio, Camuflagem, entrou somente no DVD que ser� lan�ado simultaneamente com o CD.

Gravado em show na Fundi��o Progresso (RJ), Cidade Negra Direto apresenta in�ditas como BBoys, Hoje, Bamba, Vacil�o e Voc� que N�o Acredita. A tamb�m in�dita Ningu�m Merece conta com a interven��o do autor Lulu Santos, convidado tamb�m de S�bado � Noite. J� o trio Paralamas do Sucesso toca em Selvagem (fonograma exclusivo do DVD) e no medley que re�ne Soldado da Paz e La Bela Luna, com cita��o de A Novidade.

Com produ��o de Liminha e dire��o imagem de Oscar Rodrigues Alves, Cidade Negra Direto chega �s lojas nos pr�ximos dias, via Sony & BMG, e j� tem eleito um primeiro single: O Para�so tem um Tempo Bom, reggae de Liminha, Toni Garrido, Laz�o e Bino Farias. Em tempo: Estrelar, m�sica de Marcos Valle regravada pelo grupo para um comercial, ficou fora do disco.

Outkast abaixo do esperado em 'Idlewild'

Resenha de CD
T�tulo:
Idlewild
Artista:
Outkast
Gravadora:
Sony & BMG
Cota��o:
* * *

Depois de uma obra-prima como Speakerboxx / The Love Below (2003), era natural a expectativa - n�o cumprida totalmente - em torno de Idlewild, sexto CD da dupla de rap Outkast, formada por Andre 3000 e Big Boi. A julgar pelo t�tulo, parece a trilha do filme hom�nimo estrelado pelo duo e ainda in�dito nos cinemas. Mas, a rigor, trata-se mesmo do novo �lbum da dupla, apenas inspirado pela atmosfera da trama. Idlewild � bom, mas perde coes�o ao longo de suas 25 faixas e vinhetas. Como seu antecessor, prima pela mistura r�tmica. � um disco de rap, mas com elementos de funk, blues e um suingue � moda dos anos 30. Embora Big Boi responda por um dos melhores momentos do �lbum, The Train, a superioridade de Andre 3000 (o de Hey Ya!, megahit da obra-prima anterior) novamente � atestada em faixas como Morris Brown e Idlewild Blue (Don't Chu Worry 'Bout me). Sim, porque Andre e Boi formam duo esquizofr�nico e, quase sempre, trabalham separadamente. A poderosa Mighty O � um dos pontos de interse��o que unem os dois em Idlewild. Enfim, um trabalho interessante, mas n�o t�o genial quanto era de se esperar.

Estr�ia de Theo chega ao CD em cole��o

Estr�ia do compositor e arranjador Theo de Barros no mercado fonogr�fico, Primeiro Disco (capa � esquerda) chega ao CD na Cole��o Eldorado. Foi gravado originalmente em 1979 e contou com as participa��es especiais de Elis Regina e Jair Rodrigues, que, nos anos 60, ajudaram a propagar a obra autoral de Barros com suas respectivas grava��es de Menino das Laranjas e Disparada.

Outro raro t�tulo que chega ao CD na mesma cole��o que recupera o acervo da gravadora Eldorado - em reedi��es produzidas pelo jornalista Eduardo Magossi com o pesquisador pernambucano Wilson Menezes da Hora - � �gua Branca, disco lan�ado pelo violonista Paulinho Nogueira em 1983. Re�ne parcerias de Nogueira com Paulo C�sar Pinheiro, Eduardo Gudin e Paulo Vanzolini.

'Mil Acasos' pode fazer 'Carrossel' girar...

Como o Skank j� sinalizou ontem ao cantar Mil Acasos em sua apresenta��o no programa Doming�o do Faust�o, a m�sica dever� ser o prov�vel segundo single do CD Carrossel, depois que a faixa Uma Can��o � pra Isso tiver esgotadas suas possibilidades radiof�nicas. Mas o martelo ainda n�o foi batido pelo quarteto e pela gravadora Sony & BMG.

E por falar em Skank, a estr�ia oficial da turn� promocional de Carrossel ser� nesta sexta-feira, 15 de setembro, em show no Canec�o (RJ).

Sax de Caio j� sopra um Disco de Platina

Por conta da exposi��o cont�nua no programa do apresentador Raul Gil, o primeiro CD do saxofonista Caio Mesquita - Jovem Brazilidade, cujo t�tulo j� alude ao fato de o m�sico ter apenas 16 anos - j� faz jus a um Disco de Platina pelas 125 mil c�pias vendidas em tr�s meses -marca fenomenal num mercado fonogr�fico cada vez mais ap�tico. O disco (capa � esquerda) foi editado pela EMI em parceria com a Luar Music, a gravadora administrada por Raul Gil J�nior, filho do apresentador de TV. No repert�rio, sucessos da MPB e da bossa nova como Wave, Flor de Lis, Lil�s, Carinhoso, Samba de Ver�o e Arrast�o.
Domingo, Setembro 10, 2006

Elza volta ao passado seguro do samba

Depois de ousada e consistente incurs�o pelo universo da m�sica eletr�nica em disco (Vivo Feliz, 2003) de pouca repercuss�o comercial, Elza Soares faz o caminho de volta e se refugia na seguran�a do samba mais tradicional. O pr�ximo projeto fonogr�fico da cantora dever� ser um registro ao vivo, em CD e DVD, de seu novo show, Beba-me, rec�m-estreado em S�o Paulo. Estruturado com base em pesquisa de Rodrigo Faour, o roteiro re�ne sambas gravados pela artista ao longo da carreira. Ser� a estr�ia da int�rprete no formato do DVD. O lan�amento dever� acontecer em 2007, ano em que chegar� aos cinemas o document�rio de Izabel Jaguaribe sobre Elza.

Grammy Latino premia obra de Mariano

Os indicados das 43 categorias da 7� edi��o do Grammy Latino ser�o anunciados em 26 de setembro. A cerim�nia de entrega dos pr�mios - agendada para 2 de novembro - acontecer� pela primeira vez em Nova York, no Madison Square Garden. O pianista e arranjador brasileiro C�sar Camargo Mariano dever� receber um trof�u honor�rio pelo conjunto da obra. Em 1� de novembro, o cantor Ricky Martin ser� homenageado como Personalidade do Ano.

Carly segue a receita gasta dos cl�ssicos

Resenha de CD
T�tulo:
Moonlight Serenade
Artista:
Carly Simon
Cota��o:
* *
Gravadora:
Sony & BMG

N�o d� para acusar Carly Simon de oportunista pelo fato de estar lan�ando um disco com regrava��es de cl�ssicos americanos. Antes do investimento em standards se transformar em bote salva-vidas para nomes que j� tinham afundado no mercado fonogr�fico (Rod Stewart e Barry Manilow, entre eles), a compositora j� tinha se aventurado pioneiramente por essa seara em discos interessantes como Torch (1981), My Romance (1990) e Film Noir (1997). Mas o fato � que, talvez querendo seguir � risca a receita dos �lbuns que salvaram a carreira de Rod Stewart, o produtor Richard Perry criou um disco sem alma, o pior dos quatro trabalhos de Simon no terreno dos standards (o primeiro, Torch, continua insuper�vel no estilo).

Apesar de reunir alguns temas j� exauridos por tantas regrava��es (Moonlight Serenade, I've Got You Under my Skin, All the Things You Are, The More I See You), o repert�rio ainda apresenta leves surpresas. Como um Cole Porter menos batido (In the Still of the Night) ou uma j�ia menos conhecida da dupla George & Ira Gershwin (How Long Has This Been Going on). Mas o fato � que, batidos ou n�o, Carly Simon nada acrescenta a estes cl�ssicos por conta da padroniza��o dos arranjos e da produ��o. O que � uma pena, pois a artista sempre p�s na sua obra uma assinatura pessoal, sobretudo como compositora em seus prof�cuos anos 70.

Sai nova trilha internacional de Malha��o

Chega �s lojas esta semana a nova trilha internacional de Malha��o. A sele��o estrangeira da temporada de 2006 inclui sucessos de Kelly Clarkson (Breakaway), Ben Harper (Waiting for You), Matisyahu (Youth, o hit mundial do judeu que canta reggae), Yellowcard (Lights and Sounds), P!nk (Stupid Girl) e Panic! at the Disco (The Only Difference Between Martyrdom and Suicide Is Press Coverage), entre outros nomes. O CD (capa � esquerda) sai pela Som Livre.

Arranco regrava o repert�rio de Martinho

Dez anos depois de Simone dedicar um de seus mais belos discos (Caf� com Leite, 1996) ao repert�rio de Martinho da Vila, o compositor ganha outro tributo fonogr�fico. O grupo Arranco de Vars�via vai gravar somente m�sicas do autor de Casa de Bamba em seu quarto CD. Se o lan�amento acontecer em 2007, vai coincidir com os 40 anos de carreira de Martinho da Vila, revelado em festival de 1967 ao defender Menina Mo�a.
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