Carly segue a receita gasta dos clássicos
Resenha de CD
Título: Moonlight Serenade
Artista: Carly Simon
Cotação: * *
Gravadora: Sony & BMG
Não dá para acusar Carly Simon de oportunista pelo fato de estar lançando um disco com regravações de clássicos americanos. Antes do investimento em standards se transformar em bote salva-vidas para nomes que já tinham afundado no mercado fonográfico (Rod Stewart e Barry Manilow, entre eles), a compositora já tinha se aventurado pioneiramente por essa seara em discos interessantes como Torch (1981), My Romance (1990) e Film Noir (1997). Mas o fato é que, talvez querendo seguir à risca a receita dos álbuns que salvaram a carreira de Rod Stewart, o produtor Richard Perry criou um disco sem alma, o pior dos quatro trabalhos de Simon no terreno dos standards (o primeiro, Torch, continua insuperável no estilo).
Apesar de reunir alguns temas já exauridos por tantas regravações (Moonlight Serenade, I've Got You Under my Skin, All the Things You Are, The More I See You), o repertório ainda apresenta leves surpresas. Como um Cole Porter menos batido (In the Still of the Night) ou uma jóia menos conhecida da dupla George & Ira Gershwin (How Long Has This Been Going on). Mas o fato é que, batidos ou não, Carly Simon nada acrescenta a estes clássicos por conta da padronização dos arranjos e da produção. O que é uma pena, pois a artista sempre pôs na sua obra uma assinatura pessoal, sobretudo como compositora em seus profícuos anos 70.
Título: Moonlight Serenade
Artista: Carly Simon
Cotação: * *
Gravadora: Sony & BMG
Não dá para acusar Carly Simon de oportunista pelo fato de estar lançando um disco com regravações de clássicos americanos. Antes do investimento em standards se transformar em bote salva-vidas para nomes que já tinham afundado no mercado fonográfico (Rod Stewart e Barry Manilow, entre eles), a compositora já tinha se aventurado pioneiramente por essa seara em discos interessantes como Torch (1981), My Romance (1990) e Film Noir (1997). Mas o fato é que, talvez querendo seguir à risca a receita dos álbuns que salvaram a carreira de Rod Stewart, o produtor Richard Perry criou um disco sem alma, o pior dos quatro trabalhos de Simon no terreno dos standards (o primeiro, Torch, continua insuperável no estilo).
Apesar de reunir alguns temas já exauridos por tantas regravações (Moonlight Serenade, I've Got You Under my Skin, All the Things You Are, The More I See You), o repertório ainda apresenta leves surpresas. Como um Cole Porter menos batido (In the Still of the Night) ou uma jóia menos conhecida da dupla George & Ira Gershwin (How Long Has This Been Going on). Mas o fato é que, batidos ou não, Carly Simon nada acrescenta a estes clássicos por conta da padronização dos arranjos e da produção. O que é uma pena, pois a artista sempre pôs na sua obra uma assinatura pessoal, sobretudo como compositora em seus profícuos anos 70.
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