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Sábado, Junho 24, 2006

Segundo solo de Harrison ganha inéditas

Lançado originalmente em maio de 1973, o segundo álbum solo do beatle George Harrison, Living in a Material World (capa à direita), vai ser reeditado em setembro com duas inéditas faixas-bônus - Deep Blue e Miss O'Dell - e um DVD com cenas da gravação do disco e clipes das músicas Give me Love (Give me Peace on Earth) e Sue me, Sue You Blues. O vídeo de Give me Love foi gravado ao vivo no Japão, em 1991, com participação de Eric Clapton.

Annie Lennox já compõe para novo solo

Cantora e compositora projetada na dupla Eurythmics, Annie Lennox (foto) já começou a compor o repertório de seu novo álbum solo - o primeiro desde Bare, editado em 2003. Mas ainda não há data prevista para o lançamento do álbum, que ainda nem foi gravado. A gestação das músicas ainda está em processo inicial.

Iron lança disco de estúdio em setembro

A Matter of Life and Death é o título do álbum de estúdio que o Iron Maiden vai lançar em setembro. Gravado em Londres, com produção de Kevin Caveman Shirley, o repertório começou a ser burilado no fim do ano passado. As 10 músicas (Different Worlds, The Legacy, Lord of Light, The Pilgrim e These Colours Don't Run, entre outras) foram registradas ao vivo no estúdio.

Terceiro disco de Vanessa fica para 2007

Por conta do sucesso de Essa Boneca Tem Manual, que continua vendendo bem e pode chegar a Disco de Platina, o terceiro CD de Vanessa da Mata será lançado somente em 2007. Por conta da turnê nacional com o show baseado no álbum, a artista ainda não teve tempo de compor o repertório de seu novo trabalho.

Show de Bethânia nos 90 pode virar DVD

Ainda por conta das comemorações dos 60 anos de Maria Bethânia, completados em 18 de junho, a Biscoito Fino negocia com a a rede de TV Band a edição em DVD de um especial feito pela cantora na emissora, em 1993, com o show baseado no disco As Canções que Você Fez pra mim, em que Bethânia interpreta somente músicas de Roberto e Erasmo Carlos.
Sexta-feira, Junho 23, 2006

Wolfmother extrapola fusão de Sabbath e Zeppelin em seu (bom) álbum de estréia

Resenha de CD
Título:
Wolfmother
Artista:
Wolfmother
Gravadora:
Universal Music
Cotação:
* * *

Formado em 2000, o Wolfmother é um power trio australiano que vem fazendo algum barulho na mídia com seu rock à moda dos anos 70, cheio de referências aos grupos Black Sabbath e Led Zeppelin. Mas seu álbum de estréia, lançado este mês no Brasil pela Universal, mostra que o som de Andrew Stockdale (voz e guitarra), Chris Ross (baixo e teclados) e Myles Reskett (bateria) extrapola o rótulo retrô e a fusão de Sabbath com Zeppelin - mais evidente em faixas como Dimension e Union. A mistura inclui leves toques psicodélicos e progressivos. Efeitos dos teclados eventualmente pilotados por Ross. E, se é para citar referências, o rock'n'roll Apple Tree tem batida básica que remete ao som urgente da dupla White Stripes. E tudo isso não tira o mérito e a identidade do Wolfmother.

DVD de Chico César traz Ana nos extras

Em seu primeiro DVD, Encontros e Desencontros de uns Tempos pra Cá, nas lojas em breve pela Biscoito Fino, Chico César (foto) faz dueto com Ana Carolina em Mulher Eu Sei. A gravação com a cantora poderá ser vista nos extras, que também incluem um encontro com Maria Bethânia em A Força que Nunca Seca, parceria de Chico com Vanessa da Mata que intitulou o álbum gravado por Bethânia em 1999.

Beth Carvalho vai ser vista em três DVDs

Nada menos do que três DVDs de Beth Carvalho (à direita) chegarão ao mercado nos próximos meses. Em julho, as lojas do Brasil e da Europa receberão, via selo Eagle, o DVD que registra o show feito pela cantora no Festival de Montreux, em 2005. É a segunda gravação da artista no evento suíço (em 1987, Beth lançou disco ao vivo com sua apresentação no festival).

Ainda sem data definida, a cantora vai lançar também em DVD - e em CD - o registro ao vivo do espetáculo que reuniu vários bambas no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no ano passado, para celebrar o Dia Nacional do Samba, em 2 de dezembro.

Por fim, em agosto, a intérprete vai gravar, com direção de Andrucha Waddington, o DVD Beth Carvalho Canta o Samba da Bahia, com as participações de Gilberto Gil, Maria Bethânia, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Margareth Menezes, Caetano Veloso e Carlinhos Brown, entre outros nomes.

Rildo vai produzir CD de Rappin' Hood

Produtor ligado ao samba, com participações decisivas nas carreiras de nomes como Martinho da Vila e Zeca Pagodinho, Rildo Hora vai produzir algumas faixas do terceiro CD de Rappin' Hood (foto), Sujeito Homem 3. Aceito imediatamente, o convite foi feito durante os ensaios do show da festa de entrega do 4º Prêmio Tim de Música. Rildo é o diretor musical da cerimônia - que vai homenagear Jair Rodrigues - e Rappin', um dos convidados (ele cantará Zigue-Zague, parceria de Alberto Paz e Edson Menezes).

Vale lembrar que, em seus discos, o rapper paulista tem se aproximado do universo do samba, em linha diversa da adotada por Marcelo D2. Gravado de forma independente, para depois ter sua edição negociada com algum selo, Sujeito Homem 3 deverá ser lançado ainda este ano.

Dominguinhos no novo disco de Sater

Sem lançar disco de inéditas desde 1996, ano em que a gravadora Som Livre editou Caminhos me Levem, Almir Sater (à esquerda) prepara CD com repertório novo. No Rastro da Lua Cheia e Lua Nova são duas músicas do álbum, que contará com as intervenções de Dominguinhos e do parceiro Renato Teixeira. Por ora, as lojas receberam apenas a recém-lançada coletânea Um Violeiro Toca, que reúne hits como Chalana e a faixa-título.

E por falar em Sater, caberá a ele e a Sérgio Reis a interpretação de Cavalos, tema de abertura da nova novela da Rede Record, Bicho do Mato. Sater e Reis estão no elenco da história.
Quinta-feira, Junho 22, 2006

Chico canta no CD de Chico, o Batera

Percussionista da banda de Chico Buarque (à direita, em foto de Bruno Veiga), Chico Batera conta com a voz do xará na recriação de Iracema Voou, uma das músicas de seu sexto disco solo, Lume, editado esta semana pela Biscoito Fino. Iracema Voou é composição de Chico, o Buarque, e foi lançada pelo autor no disco As Cidades, de 1998. Batera também toca outro tema do amigo, Samba e Amor, de 1969.

Ivone Lara entra na 'Aquarela do Samba'

Ivone Lara (foto) canta Liberdade no CD Aquarela do Samba, que sairá em agosto, via Deckdisc, com o registro de uma reunião de bambas acontecida em 2003. Os compositores mostraram músicas autorais. Entre os participantes, Xangô da Mangueira (Quando Vim de Minas), Wilson Moreira (Quintal do Céu), Walter Alfaiate (A.M.O.R. Amor), Luiz Carlos da Vila (Pra Fazer um Samba Novo) e Monarco (Jardim da Solidão e Foi uma Noite Linda). A pesquisa de repertório é de Paulo Cesar Figueiredo e os arranjos, de Paulão 7 Cordas.

Novo do Yeah Yeah Yeahs sai no Brasil sem nomes do trio e do disco na capa

A capa à direita é a de Show your Bones, o segundo álbum do trio nova iorquino Yeah Yeah Yeahs, recém-lançado no Brasil pela gravadora Universal. A curiosidade é que a capa da edição nacional não estampa os nomes do disco e do grupo - como a da edição americana. Terá sido um vacilo da Universal ou alguma sutileza do grupo? Anyway, o CD é bom. O Yeah Yeah Yeahs faz um rock sujo, de garagem, como fica evidente em faixas como Fancy. E muito do charme do trio reside na voz da cantora Karen O, que lembra Chrissie Hynde, Siouxsie (de Siouxsie and the Banshees) e PJ Harvey. Como poderá ser conferido ao vivo, em outubro, quando a banda tocar na edição 2006 do Tim Festival.

Trama lança três álbuns do Rough Trade

Ainda em junho, a gravadora Trama vai lançar no mercado brasileiro mais três discos do selo indie Rough Trade. Um dos destaques é Return to the Sea (capa à esquerda), o primeiro álbum da banda canadense Islands. O pacote é completado por Give Blood - CD de estréia do grupo britânico Brakes - e por Rabbit Fur Coat, primeiro disco solo da cantora Jenny Lewis, projetada na cena underground americana como vocalista da banda Rilo Kiley.

Justin lança segundo solo em setembro

Quatro anos depois de Justified, seu surpreendente primeiro álbum solo que vendeu mais de 3,5 milhões de cópias somente nos Estados Unidos e cujo som evocou os bons tempos de Michael Jackson, Justin Timberlake (à direita) lança em 12 de setembro seu aguardado segundo trabalho solo. O disco vai se chamar Future Sex / Love Sounds. O primeiro single, Sexy Back, chegará às rádios norte-americanas em 7 de julho. A faixa foi composta e produzida pelo próprio Timberlake, em parceria com Timbaland e Nate Hills.
Quarta-feira, Junho 21, 2006

Jair Oliveira sabe tirar onda de sambista

Resenha de CD
Título:
Simples...
Artista:
Jair Oliveira
Gravadora:
S de Samba
Cotação:
* * *

Jair Oliveira caiu no samba. O filho de Jair Rodrigues saiu da gravadora Trama - seguindo os passos da mana Luciana Mello e de Pedro Mariano - e abriu gravadora, S de Samba, para editar seu quarto CD, Simples... (o quinto, a rigor, se for levado em conta 3.2, a seqüência do terceiro álbum do cantor, disponibilizada somente na internet). O título Simples... é sintomático. Como seu colega Max de Castro, que permanece no elenco da Trama, Jair Oliveira resolveu fazer música menos complicada e, no caso específico de Jair, calcada no samba e eventualmente no soul. E o surpreendente é que ele acertou: Simples... é seu primeiro disco realmente bacana.

Os telespectadores da novela global Cobras & Lagartos certamente já ouviram Tiro Onda, espertíssimo samba malandro que parece feito sob medida para o personagem Foguinho, interpretado pelo ator Lázaro Ramos. Ao que tudo indica, Jair Oliveira pegou a onda certa. Introduzida pelo toque do berimbau, a faixa Braços de Yemanjá remete aos afro-sambas compostos pela dupla Baden Powell e Vinicius de Moraes nos anos 60.

Entre balada (Intacto), dueto com Paula Lima no samba baiano Todo Dia e graciosa parceria com Otto (Au Niveu du Bar, tema que brinca com a sonoridade das palavras francesas), o compositor apresenta coeso repertório autoral. A melodia de Casa da Dor reflete a aura clássica da Velha Guarda e mostra que Jair Oliveira sabe tirar onda de sambista.

Ainda não é a hora de Max de Castro...

Resenha de CD
Título:
Balanço das Horas
Artista:
Max de Castro
Gravadora:
Trama
Cotação:
* *

Já passa da hora de Max de Castro fazer sucesso para justificar tanta expectativa em torno de seu nome. Incensado em excesso por parte da crítica, o compositor ainda não mostrou realmente a que veio. Depois de dois álbuns marcados pela pretensão, dos quais Orquestra Klaxon (2002) é o mais interessante, o artista simplificou sua fórmula e incursionou pelos ritmos brasileiros em seu terceiro disco, Max de Castro (2004). Continuou sem expressão. Incansável, ele acena para o universo pop em Balanço das Horas. A faixa-título é um rock com guitarras a la Strokes. Pode até vir a tocar no rádio, mas fica difícil identificar no CD o gênio salvador da pátria musical brasileira que alguns apressados acreditaram ver em Max.

Castro enxuga sua mistura de samba-jazz, soul e samba-rock. Mas não consegue disfarçar o fato (indisfarçável) de que sua música não cativa. Nem o piano de João Donato em Programa e tampouco o suingue do bom tema instrumental Se Não Tem Remédio, Remediado Está amenizam a irregularidade do repertório autoral. Max não é compositor inspirado o suficiente para assinar, sozinho, as 11 músicas do CD. Quando ele compunha com nomes como Marcelo Yuka, Erasmo Carlos e Lulu Santos, ainda era possível destacar algumas faixas em seus álbuns. Em Balanço das Horas, o rock que batiza o disco é o único instante menos previsível de um trabalho que não decola. Sobra balanço, falta melodia. Ainda não chegou a hora de Max de Castro...

Obra-prima dos Beach Boys sai em DVD

Lançado originalmente em 1966 e considerado pela crítica o melhor álbum dos Beach Boys, Pet Sounds (capa à esquerda) vai ganhar edição comemorativa de seus 40 anos em 29 de agosto. Além de limitada tiragem em vinil duplo, a obra-prima de Brian Wilson e cia. vai voltar ao catálogo em edição que une CD e DVD. Será possível ouvir as músicas em mono, em estéreo e em áudio 5.1. O DVD virá com documentário com cenas de bastidores, entrevistas com o grupo e o vídeo promocional de Good Vibrations.

E por falar em Good Vibrations, na próxima terça-feira, 27 de junho, a EMI edita nos Estados Unidos e na Europa o CD comemorativo dos 40 anos de lançamento do single da música. Além da versão original da música em 45 rotações por minuto e do lado b Let's Go Away for Awhile, o novo single será turbinado com take alternativo, versão instrumental e um registro ao vivo de Good Vibrations (captado em 1967, em Honolulu).

Songbook reúne 98 partituras de Itamar

Três anos depois de sua morte, Itamar Assumpção (1949 - 2003) tem sua obra reunida no songbook PretoBrás - Por Que Que Eu Não Pensei Nisso Antes? O Livro de Canções e Histórias de Itamar Assumpção (capa à direita). A obra é dividida em dois volumes de 256 páginas, cada um contendo as partituras de músicas de quatro discos do compositor. Ao todo, o songbook traz partituras de 98 músicas, com transcrição da baixista Clara Bastos, além de artigos e depoimentos de nomes como Luiz Tatit, Alice Ruiz, Arrigo Barnabé, Alzira Espíndola, Zélia Duncan, Glauco Mattoso, Jards Macalé, José Ramos Tinhorão, Zuza Homem de Mello e Gilberto Gil.

O livro será lançado em 3 de julho, no Instituto Itaú Cultural, em São Paulo (SP). No mesmo dia, será aberta a exposição Maldito Vírgula Fundamental. A mostra sobre Itamar ficará em cartaz até 16 de julho com a exibição de fotos de várias fases do artista e objetos pessoais, como discos, cadernos manuscritos com letras inéditas, trechos de poemas e seu violão.

Arsenal do Megadeth é reunido em DVD

Um dos grupos mais duradouros da cena metaleira, o Megadeth tem farto material de arquivo reunido no DVD duplo Arsenal of Megadeth, recém-lançado no mercado nacional pela EMI. O DVD (capa à esquerda) inclui 20 vídeos originais de músicas como Go to Hell, Hangar 18 e Symphony of Destruction. O arsenal é formado também por cenas de entrevistas dadas pelo grupo entre 1986 e 1998, imagens raras de aparições em programas de TV e takes de shows, incluindo um concerto acústico na Argentina.
Terça-feira, Junho 20, 2006

Baixista do Arctic Monkeys sai do grupo

Última sensação do rock britânico, o grupo Arctic Monkeys perdeu seu baixista original, Andy Nicholson. Em sucinto comunicado oficial, o quarteto lamentou a saída voluntária de Andy e informou que ele será temporariamente substituído por Nick O'Malley, que já havia assumido o baixo durante recente turnê da banda pelos Estados Unidos. "Nós somos amigos do Andy há muito tempo e passamos por muitas coisas incríveis juntos que nunca poderemos esquecer", afirmaram os músicos do Arctic Monkeys na nota oficial.

Zé Renato faz primeiro DVD com Milton

Zé Renato (foto) vai gravar seu primeiro DVD em show agendado para segunda-feira, 26 de junho, na casa Estrela da Lapa, no Rio de Janeiro. O DVD contará com as intervenções de Milton Nascimento (em Ânima) e do Boca Livre (em Bicicleta), o grupo vocal que revelou o cantor em fins dos anos 70. Da safra atual, o repertório inclui Reis e Rainhas, parceria de Zé com Pedro Luís, e as inéditas Delicada (com Teresa Cristina) e Todo Mundo Quer um Bem (com Fausto Nilo).

Xuxa arma novamente seu circo em DVD

Sem alarde, Xuxa tem se mantido na lista dos maiores vendedores do mercado fonográfico brasileiro com seus vídeos editados em DVD e em VHS. Depois da série Xuxa Só pra Baixinhos, a apresentadora lança o DVD Xuxa - O Show - Ao Vivo (capa à esquerda). O tema do espetáculo é o circo. Teddy Rock, Piruetas, Estátua e O Circo Chegou são alguns dos 21 números do roteiro. A Som Livre está lançando também uma tiragem do vídeo em VHS.

Massacration grava clipe em São Paulo

Grupo criado para satirizar os metaleiros, o Massacration (à direita, em foto de Ricardo Zupa) grava seu segundo clipe em São Paulo, no sábado, 24 de junho. O vídeo da música Evil Papagali - novo single do álbum Gates of Metal Fried Chicken of Death - será dirigido por Raul Machado.

Julieta Venegas no acústico de Lenine

Além do baterista Iggor Cavalera e da harpista Cristina Braga, Lenine (foto) convidou a cantora mexicana Julieta Venegas para fazer uma participação em seu Acústico MTV. A gravação acontecerá em 24 e 25 de junho no Auditório Ibirapuera, em São Paulo (SP). Venegas fará dueto com o compositor em Medo, parceria de Lenine com Pedro Guerra. Já Cristina Braga tocará sua harpa na balada Paciência. Iggor - em sua primeira aparição pública desde que anunciou sua esperada saída do grupo Sepultura - tocará em Dois Olhos Negros.
Segunda-feira, Junho 19, 2006

Sensação da hora com reggae judaico, Matisyahu dá lição de moral em 'Youth'

Resenha de CD
Título:
Youth
Artista:
Matisyahu
Gravadora:
Sony & BMG
Cotação:
* * *

Youth seria mais um (competente) disco de reggae, turbinado com batidas de rap e a pegada do rock, se seu intérprete não fosse um rapaz norte-americano, Matthew Miller, criado em Nova York e convertido judeu com o nome de Matisyahu. Youth é seu terceiro disco (o segundo de estúdio) e está saindo no Brasil porque o cara virou um astro no mercado fonográfico, sobretudo nos Estados Unidos.

Matisyahu é jovem, mas nem por isso deixa de pedir a benção ao velho Bob Marley em What I'm Fighting for. O diferencial é que ele usa o reggae para passar seu recado espiritual. A letra da ótima faixa-título prega uma lição de moral na juventude, 'o motor do mundo', segundo o refrão. Temas como Indestructable convidam o jovem a dançar, mas procuram fazer sua cabeça com mensagens positivas. Livre de ideologias, a pegada do som é garantida pelo produtor Bill Laswell, que ostenta no currículo trabalhos com Iggy Pop e a dupla Sly & Robbie. Matisyahu consegue até ser original quando alia o reggae a elementos da música judaica, como em Ancient Lullabye, mas é provável que logo caia no esquecimento assim que passar a surpresa com sua atípica fusão de dois universos tão distintos.

Série 'A Arte de' ganha mais coletâneas

Em vez de repor em catálogo álbuns originais de seu valioso acervo dos anos 70, a gravadora Universal Music está expandindo a série de coletâneas A Arte de... - lançada na década de 70 no formato de LP duplo e, mais tarde, adaptada para o CD. Estão chegando às lojas esta semana títulos de Ângela RoRo, Boca Livre, Erasmo Carlos e Fafá de Belém, entre outros artistas. A compilação dedicada a Fafá (capa à direita) reúne 20 sucessos gravados pela cantora entre 1975 e 1982, em sua primeira e mais expressiva passagem pela Philips, hoje incorporada à Universal. O repertório inclui Carrinho de Linha, Sedução, Pauapixuna, Este Rio É minha Vida, Bilhete, Estrela Radiante e Nos Bailes da Vida, entre outras músicas.

Billy Joel lança show no Square Garden

Billy Joel está lançando disco ao vivo, 12 Gardens - Live. O título do CD (capa à direita) remete ao fato de a gravação ter sido feita em esgotada temporada de 12 shows no Madison Square Garden, em Nova York. Joel rebobina material antigo (Piano Man, My Life), mesclado com repertório mais recente (River of Dreams).

Olivia Hime canta música de Ruy Guerra

Depois de cantar a música de Chiquinha Gonzaga (Serenata de uma Mulher) e Dorival Caymmi (Mar de Algodão), Olivia Hime grava CD com a obra musical do cineasta Ruy Guerra, parceiro de Chico Buarque em temas como Calabar. Palavras de Guerra é o título do disco, arranjado por Francis Hime. O álbum vai ser lançado ainda este ano pela gravadora Biscoito Fino.

Dead Fish promove disco com hotsite

O sétimo disco do grupo Dead Fish, Um Homem Só, chega às lojas somente em 25 de julho, mas o quinteto (acima, em foto de Rui Mendes) já está promovendo o álbum em hotsite que permite o download gratuito da faixa Obrigação, já enviada às rádios em single promocional. O endereço é www.imusica.com.br/sites/deadfish e, além da música, o hotsite exibe trailer do documentário feito sobre a gravação do CD.

Em tempo: os compradores da primeira tiragem do álbum serão recompensados. Os discos da tiragem inicial virão com um código com o qual o consumidor poderá baixar na internet uma música inédita, A Recompensa, ausente do repertório oficial. O CD também trará faixa interativa com imagens da gravação do álbum no estúdio Tambor, no Rio.
Domingo, Junho 18, 2006

Bethânia 60 anos - Salve, rainha!!!

Maria Bethânia completa hoje 60 anos. Estúdio presta uma homenagem à cantora pela data redonda com série de notícias e comentários sobre a obra da intérprete (veja posts abaixo). Em sintonia, a equipe do DIA ONLINE preparou uma galeria de fotos da artista. É só acessar o endereço http://odia.terra.com.br/cultura/index.asp e clicar na chamada (reproduzida acima, mas sem o link para fotos - É preciso acessar o endereço do jornal). Salve, Abelha Rainha!

Bethânia 60 anos - A grandeza do canto

O canto de Maria Bethânia já nasceu nacionalmente grandioso, em 13 de fevereiro de 1965, data em que a artista substituiu Nara Leão no espetáculo Opinião. Mas nem seu fã mais ardoroso talvez intuisse que o canto da intérprete ficaria ainda maior com o passar do tempo. A grandeza da arte de Maria Bethânia se tornou mais visível com a maturidade. Seja pela lapidação de sua voz, um diamante em estado bruto no início da carreira. Seja pela depuração da estética de seu trabalho, mais intenso na medida em que fica mais interiorizado - como em discos como Ciclo (1983), A Beira e o Mar (1984) e Brasileirinho (2003), trabalho sublime de consistência quase antropológica e etnográfica.

Intérprete vocacionada para os palcos, Bethânia sempre refletiu a alma do Brasil em seu canto teatral. A dramaticidade das canções mais sentimentais lhe garantiu público fiel em todas as classes sociais. Olhos nos Olhos, música de 1976, é marco inicial de uma popularidade conquistada sem apelações ou descidas em níveis artísticos mais baixos. Mas o canto de Bethânia é também o retrato do Brasil pela carga sagrada que transparece sobretudo quando a artista exerce sua religiosidade em cena, cantando músicas que louvam santos da Igreja Católica e do seu Candomblé, em sincretismo que traduz a alma religiosa brasileira.

Outra religião de Bethânia é a poesia. Registrou trabalhos antológicos, ao vivo, quando aliou seu canto aos versos de poetas como Fernando Pessoa. Além de navegar nas águas de seus poetas preferidos, ela deixou que mestres como Chico Buarque e o mano Caetano Veloso - compositores onipresentes em seu repertório - guiassem seu barco. Sua discografia - vale sempre enfatizar - é das mais dignas da música brasileira, somente rivalizando em coerência e em consistência com a obra de umas poucas colegas. Nana Caymmi, freqüentemente apontada por Bethânia como a maior cantora do Brasil, é uma delas. Mas Maria Bethânia sempre foi singular em sua integridade artística. Inclusive pelo poderoso magnetismo que a faz dona de uma inigualável presença cênica. Daí as justas homenagens pelos 60 anos completados neste festivo domingo.

Bethânia 60 anos - O poema de Lya Luft

Em seu livro Secreta Mirada e Outros Poemas, a escritora Lya Luft dedica a Bethânia um belo poema que sintetiza em imagens fortes toda a aura sagrada que cerca o canto da intérprete. Eis os versos de Luft:

Canção para a Mulher que Canta
(Para Maria Bethânia e todos os que vivem sua arte)

Tu que és pássaro e és fonte,
Tua arte feita passo, traço e canto
Lança suas redes sobre nós que em penumbra e espanto te contemplamos
Teu fervor desenha uma paisagem onde seremos deuses, cravada a tua voz em nossa alma
No exílio desse palco pairas sobre nós, diante de nós te acendes:
Como faríamos, transidos e encantados, se tivéssemos a chama que te queima
E esse dom de ser rio
E de ser ponte

Bethânia 60 Anos - O filme em DVD

Sensível documentário europeu sobre Maria Bethânia, dirigido pelo suíço Georges Gachot, Música É Perfume vai ser lançado em DVD no mercado nacional. Feito quando a cantora preparava o CD/show Brasileirinho e o disco Que Falta Você me Faz, dedicado à obra de Vinicius de Moraes, o filme estreou em 2005 nos cinemas brasileiros. Não fez um boa carreira no circuito brasileiro, talvez por ser indicado apenas para iniciados no universo da artista, mas consegue captar toda a delicadeza e a grandeza que envolve a arte de Bethânia.

Bethânia 60 Anos - Nas águas de Ana

No ano passado, Maria Bethânia pediu a Ana Carolina uma música sobre mar para seu disco temático sobre a água. Uma música que falasse de um amor nascido na beira do mar. Ana - que já compôs para Bethânia a canção Pra Rua me Levar, gravada em 2001 no CD Maricotinha - convidou seu novo parceiro Jorge Vercilo para fazer a música com ela. Em janeiro, os dois foram para Angra dos Reis, onde nasceu Eu Não Sei Nada do Mar.
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