Ainda não é a hora de Max de Castro...
Resenha de CD
Título: Balanço das Horas
Artista: Max de Castro
Gravadora: Trama
Cotação: * *
Já passa da hora de Max de Castro fazer sucesso para justificar tanta expectativa em torno de seu nome. Incensado em excesso por parte da crítica, o compositor ainda não mostrou realmente a que veio. Depois de dois álbuns marcados pela pretensão, dos quais Orquestra Klaxon (2002) é o mais interessante, o artista simplificou sua fórmula e incursionou pelos ritmos brasileiros em seu terceiro disco, Max de Castro (2004). Continuou sem expressão. Incansável, ele acena para o universo pop em Balanço das Horas. A faixa-título é um rock com guitarras a la Strokes. Pode até vir a tocar no rádio, mas fica difícil identificar no CD o gênio salvador da pátria musical brasileira que alguns apressados acreditaram ver em Max.
Castro enxuga sua mistura de samba-jazz, soul e samba-rock. Mas não consegue disfarçar o fato (indisfarçável) de que sua música não cativa. Nem o piano de João Donato em Programa e tampouco o suingue do bom tema instrumental Se Não Tem Remédio, Remediado Está amenizam a irregularidade do repertório autoral. Max não é compositor inspirado o suficiente para assinar, sozinho, as 11 músicas do CD. Quando ele compunha com nomes como Marcelo Yuka, Erasmo Carlos e Lulu Santos, ainda era possível destacar algumas faixas em seus álbuns. Em Balanço das Horas, o rock que batiza o disco é o único instante menos previsível de um trabalho que não decola. Sobra balanço, falta melodia. Ainda não chegou a hora de Max de Castro...
Título: Balanço das Horas
Artista: Max de Castro
Gravadora: Trama
Cotação: * *
Já passa da hora de Max de Castro fazer sucesso para justificar tanta expectativa em torno de seu nome. Incensado em excesso por parte da crítica, o compositor ainda não mostrou realmente a que veio. Depois de dois álbuns marcados pela pretensão, dos quais Orquestra Klaxon (2002) é o mais interessante, o artista simplificou sua fórmula e incursionou pelos ritmos brasileiros em seu terceiro disco, Max de Castro (2004). Continuou sem expressão. Incansável, ele acena para o universo pop em Balanço das Horas. A faixa-título é um rock com guitarras a la Strokes. Pode até vir a tocar no rádio, mas fica difícil identificar no CD o gênio salvador da pátria musical brasileira que alguns apressados acreditaram ver em Max.
Castro enxuga sua mistura de samba-jazz, soul e samba-rock. Mas não consegue disfarçar o fato (indisfarçável) de que sua música não cativa. Nem o piano de João Donato em Programa e tampouco o suingue do bom tema instrumental Se Não Tem Remédio, Remediado Está amenizam a irregularidade do repertório autoral. Max não é compositor inspirado o suficiente para assinar, sozinho, as 11 músicas do CD. Quando ele compunha com nomes como Marcelo Yuka, Erasmo Carlos e Lulu Santos, ainda era possível destacar algumas faixas em seus álbuns. Em Balanço das Horas, o rock que batiza o disco é o único instante menos previsível de um trabalho que não decola. Sobra balanço, falta melodia. Ainda não chegou a hora de Max de Castro...
6 COMENTÁRIOS:
não entendi a postura do crítico. diz que o Max era pretensioso, mas dá a entender que ele era melhor quando era pretensioso. tem uma contradição aí...
esses caras se acham muito... mas são pouco
Gosto da politizada e engraçada " Nego do cabelo bom " composição de Max com Seu Jorge . A faixa foi gravada com Paula Lima .
Concordo com o Pedro . Eles se acham
Essa gravadora só lança bomba. Concordo com você Mauro. Por isto não vende absolutamente NADA!Está na hora de pensar grande Sr João Marcelo Bôscoli, chega de gente chata!
esse pessoal da trama é uó
Na realidade a Trama virou uma panelinha, e essa panelinha jah nao é de aço inox Tramontina.
Tah na hora de abrir espaço pra gente boa independente por ai.
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