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S�bado, Outubro 01, 2005

Nem Paul Ralphes faz KLB ficar chique

Resenha de disco
T�tulo: Obsess�o
Artista: KLB
Gravadora: Universal Music
Cota��o: * *

Com a entrada de Jos� Antonio �boli na presid�ncia da filial brasileira da Universal Music, n�o chegou a ser surpresa o fato de o KLB - cria de �boli - ter migrado da Sony & BMG para a Universal, gravadora na qual o trio estr�ia com Obsess�o, seu quinto disco de est�dio. A id�ia foi tirar o ran�o brega dos irm�os Kiko, Leandro e Bruno com CD de pegada mais pop rock que flerta at� com o rap na faixa-t�tulo. Para tal, foi convocado o produtor Paul Ralphes, que tem assinado �lbuns de grupos como Kid Abelha. Mas o fato � que nem Ralphes consegue mudar a natureza do KLB. � fato que Obsess�o tem arranjos e timbres mais caprichados do que os CDs anteriores do trio. Mas o repert�rio insosso n�o deixa o disco decolar. Baladas como Foi Amor e Quando Penso em Voc� patinam em territ�rio popularesco e a�ucarado.

O disco perde pique na medida em que avan�am suas 12 faixas. H� excesso de vers�es, mas � ineg�vel que Um Anjo - vers�o de Angels, sucesso do cantor ingl�s Robbie Williams - tem grande apelo radiof�nico (e faltava uma faixa com for�a popular nos discos recentes do trio). � fato tamb�m que Giuliana, de Juno, � razo�vel can��o pop. No entanto, fica a sensa��o de que nada mudou tanto assim no som do KLB. Enquanto continuar gravando repert�rio montado por executivos de gravadoras, o trio permanecer� sem o prest�gio que tanto almeja. Ainda que suas fi�is f�s pouco se importem com isso.

Rod persiste nos standards americanos

Embora j� tivesse dito em entrevistas que o terceiro volume seria o �ltimo, Rod Stewart (foto) decidiu continuar fazendo o jogo da ind�stria fonogr�fica e persiste no projeto de standards que o ressuscitou comercialmente no mercado. O ex-roqueiro lan�a em 18 de outubro Thanks for the Memory... The Great American Songbook Volume IV, com mais regrava��es de cl�ssicos da m�sica dos EUA. O �lbum re�ne duetos do cantor com Diana Ross (em I've Got a Crush on You), Elton John (em Makin' Whoopee) e Chaka Kan (em You Send me). A quarta sele��o de Stewart inclui tamb�m Let's Fall in Love (com a guitarra de George Benson), Blue Skies, My Funny Valentine, Nevertheless (I'm in Love with You), I Wish You Love e Long Ago & Far Away, entre outros standards.

O apego de Stewart ao c�lebres temas de compositores como Irving Berlin, Cole Porter e Jerome Kern tem raz�o meramente comercial: juntos, os tr�s volumes anteriores venderam nada menos do que 6,9 milh�es de c�pias somente nos Estados Unidos. Nem mesmo nos anos 70, �poca de seu apogeu, o artista alcan�ava vendas t�o expressivas.

Ivan Lins finaliza CD e ganha songbook

Ivan Lins (foto) - que acaba de gravar um CD em dupla com seu parceiro C�lso Vi�fora, com in�ditas como Esporte Clube Todo Mundo - ganha songbook, com lan�amento agendado para 10 de outubro pela Lumiar Editora. Idealizado por Almir Chediak e conclu�do por seu irm�o, Jesus Chediak, o Songbook Ivan Lins re�ne partituras de 84 m�sicas de Ivan, que revisou as melodias e harmonias de sucessos como Abre Alas, Bandeira do Divino, Come�ar de Novo, Madalena, Novo Tempo, Somos Todos Iguais Nesta Noite e Vitoriosa, entre outros.

Editado em portugu�s e em ingl�s, o songbook traz entrevista do compositor a Jesus Chediak e textos do pianista Antonio Adolfo e do jornalista Lu�s Pimentel. Paralelamente ao livro, a Lumiar prepara o disco correspondente ao songbook, com grava��es in�ditas da obra de Ivan. Gal Costa, por exemplo, j� gravou Vitoriosa. Alcione recriou Madalena.

Ainda em busca da fama, Vanessa Jackson lan�a seu segundo disco


Vencedora da primeira edi��o do programa Fama, Vanessa Jackson lan�a em novembro seu segundo CD, produzido e arranjado por Paulo Calasans. A cantora grava m�sica de Z� Ricardo, Sat�lite, e assina como autora faixas como Minha Paix�o e S� o Teu Amor (em parceria com Eddy Flash e J�lio Borges, co-autor tamb�m de S� Quero Amar). A m�sica de trabalho, Jeito de Amar, foi gravada tamb�m em espanhol.

O primeiro disco de Vanessa n�o aconteceu - apesar de ter sido gravado com toda pompa em Los Angeles (EUA), com produ��o de Guto Gra�a Mello. Apesar da compet�ncia vocal da cantora, cujo fraseado transita entre o soul e o rhythm and blues, o repert�rio irregular n�o emplacou nas r�dios como imaginaram a gravadora BMG e a pr�pria Rede Globo, parceiras na primeira edi��o do Fama.

Trama contrata Junio Barreto

No embalo da boa repercuss�o de seu primeiro CD e da grava��o de sua m�sica Santana por Gal Costa, o compositor pernambucano Junio Barreto (foto) ser� contratado pela Trama em outubro para gravar pela companhia seu segundo disco. O primeiro, editado de forma independente em 2004, despertou o interesse de cantoras como Gal e Maria Rita, que tamb�m quis gravar Santana e chegou a cantar a m�sica com Junio e Lenine num show em S�o Paulo, mas n�o a incluiu em seu segundo �lbum porque Barreto j� tinha prometido exclusividade a Gal. O novo disco do autor de Caruaru sair� em 2006.
Sexta-feira, Setembro 30, 2005

Medulla lembra Rappa ao retratar com vigor em seu primeiro CD o inferno sem tr�gua da juventude marginalizada


Resenha de disco
T�tulo: O Fim da Tr�gua
Artista: Medulla
Gravadora: Sony & BMG
Cota��o: * * * *

Contratados pela Sony & BMG em 2003, os g�meos pernambucanos Keoops & Raoni chegam enfim ao primeiro disco - com o nome art�stico de Medulla - depois de uma s�rie de shows bem-sucedidos pela cena indie carioca. Intitulado O Fim da Tr�gua, o CD lembra os momentos mais vigorosos do Rappa, mas surpreende positivamente. Sobretudo pelo fato de os jovens (hoje com 17 anos) serem os autores de letras t�o adultas sobre o inferno sem tr�gua da inf�ncia e da juventude marginalizadas pelo caos s�cio-econ�mico. Medulla exp�e o povo que a elite quer manter invis�vel. Em Virg�nia, por exemplo, a dupla narra em versos cinematogr�ficos a hist�ria de uma garota que, molestada pelo padrastro, acaba indo para a rua sobreviver como prostituta.

Musicalmente, a mistura de funk, rock e rap (este mais presente em faixas como Susi) soa t�o forte como as letras dos rapazes. Produtor de oito faixas, Peu faz sua guitarra dar um peso roqueiro ao disco - evidente logo na faixa de abertura, Muni��o na Mamadeira, sobre a inf�ncia vivida e perdida no crime. E muni��o � o que n�o falta aos manos: em O Circo, eles armam a lona para retratar as palha�adas dos pol�ticos em �pocas de elei��es. Em Serrando a Grade, o enfoce � a juventude encarcerada em centros que acabam embrutecendo quem deveria reabilitar. At� Chico Buarque entra na roda-viva com O Velho, m�sica de 1968 reprocessada pela Medulla na linguagem funkeada da dupla. Enfim, Keoops & Raoni n�o d�o tr�gua ao ouvinte nas dez faixas de um disco espantosamente maduro.

Strokes disponibiliza single na internet

O terceiro �lbum do grupo The Strokes, First Impressions of Earth, ser� lan�ado somente em 2006 (em princ�pio, em janeiro), mas o primeiro single, Juicebox, j� foi disponibilizado pela banda americana (uma das atra��es mais aguardadas do Tim Festival 2005) em seu site (www.thestrokes.com). O lan�amento oficial do single est� previsto para dezembro.

Roberta S� teve que alterar faixa-t�tulo de 'Braseiro', mas festeja 15 mil c�pias


Int�rprete do primoroso CD Braseiro, s�rio candidato ao t�tulo de melhor disco do ano, Roberta S� (foto) teve que fazer ligeira altera��o na faixa-t�tulo. Por quest�es de direitos autorais, a cantora preciso retirar da m�sica de Pedro Lu�s o vocal que citava Canto das Tr�s Ra�as, samba de Mauro Duarte e Paulo C�sar Pinheiro, lan�ado por Clara Nunes em 1976. As novas tiragens de Braseiro j� saem com a adapta��o na faixa-t�tulo. A boa not�cia � que - resolvido um problema inicial de distribui��o - o disco j� caminha para as 15 mil c�pias vendidas, no embalo do boca-a-boca entusiasmado entre o p�blico que j� descobriu a voz e o talento da artista para selecionar repert�rio.

Daniela apresenta seu 'Bal� Mulato'

Bal� Mulato � o t�tulo do d�cimo-primeiro disco solo de Daniela Mercury. O CD ser� distribu�do em outubro pela EMI. Na foto, a cantora posa com Marcos Maynard, presidente da gravadora, durante a assinatura de contrato. O �lbum re�ne 14 faixas produzidas por Ramiro Musotto, Al� Siqueira e pela pr�pria Daniela na Bahia, nos est�dios Ilha dos Sapos e Canto da Cidade. A m�sica de trabalho � Topo do Mundo, parceria de Jauperi e Gigi. A cantora regrava Pensar em Voc� (balada de Chico C�sar, lan�ada pelo autor em seu quarto disco, Mama M�ndi) e Tonelada de Amor (m�sica de M�rcio Mello, j� gravada tamb�m pelo autor). Vanessa da Mata tamb�m est� presente no repert�rio. Daniela fez as fotos de divulga��o do �lbum na quadra da escola de samba Beija-flor de Nil�polis.

Caixa de Roberto Carlos nos anos 90 � um retrato de tempos menos felizes

Com um m�s de atraso em rela��o ao cronograma inicial, chega �s lojas em outubro, com dez CDs, Anos 90 (foto � esquerda), a quarta caixa da cole��o Pra Sempre, que est� repondo em cat�logo a obra de Roberto Carlos. O box retrata o per�odo confuso do cantor, devastado pelo c�ncer que mataria sua mulher Maria Rita em dezembro de 1999. Neste ano, o Rei nem lan�ou seu tradicional disco natalino - substitu�do pela colet�nea dupla 30 Grandes Sucessos (com a in�dita Todas as Nossas Senhoras), ausente do box. Editada no mesmo ano, a compila��o religiosa Mensagens foi inclu�da na caixa para representar 1999.

Como de praxe, os CDs foram embalados em miniaturas das capas dos LPs originais - no caso dos discos lan�ados entre 1990 e 1996. De 1997 em diante, os �lbuns do Rei foram editados somente em CD, mas estes t�tulos tamb�m tiveram suas artes gr�ficas reproduzidas em miniaturas de LPs - o que confere charme extra � caixa dos anos 90.

O t�tulo mais at�pico da discografia do cantor na d�cada foi Canciones que Amo, �lbum de 1997, gravado em espanhol para o mercado brasileiro. Mas a t�nica dessa fase irregular foram CDs promovidos por m�sicas feitas em homenagens �s mulheres fora dos padr�es de beleza. Houve odes �s baixinhas (Mulher Pequena, 1992), �s gordinhas (Coisa Bonita, 1993), �s m�opes (O Charme dos seus �culos, 1995) e �s quarentonas (Mulher de 40, 1996).

Prevista inicialmente para dezembro, a quinta e �ltima caixa da cole��o, com os t�tulos gravados por Roberto para o mercado externo, ficou para 2006.
Quinta-feira, Setembro 29, 2005

Blur segue como trio, sem Coxon e com Albarn tocando sua guitarra 'rudimentar'

Como Graham Coxon decidiu se dedicar exclusivamente � sua carreira solo, o Blur (foto) resolveu seguir como trio, sem um guitarrista substituto ou mesmo contratado. O cantor Damon Albarn revelou que vai assumir a guitarra no pr�ximo disco do grupo ingl�s e que o �lbum dever� ter sonoridade mais crua e punk justamente por conta de sua 't�cnica rudimentar' de tocar guitarra. Se tudo der certo, o sucessor de Think Tank chegar� �s lojas em meados de 2006.

Ecos de Simon & Garfunkel marcam segundo CD do Kings of Convenience


Resenha de disco
T�tulo: Riot on a Empty Street
Artista: Kings of Convenience
Gravadora: EMI
Cota��o: * * * *

Atra��o da edi��o 2005 do Tim Festival, o duo noruegu�s Kings of Convenience tem editado no Brasil seu segundo CD. Riot on a Empty Street mant�m o n�vel de seu antecessor, Quiet Is the New Loud, lan�ado em 2001 com �tima repercuss�o. Bem, � imposs�vel ouvir o disco e dissociar o duo de uma dupla que marcou �poca nos anos 60: Simon & Garfunkel. O Kings of Convenience tamb�m transita pelo pop e pelo folk em clima ac�stico com refinadas harmoniza��es vocais. � este o tom de faixas como Misread e, sobretudo, Homesick, o tema de beleza sublime que abre o CD. O teor de melancolia � mais alto do que o de Simon & Garfunkel, mas, em compensa��o, o Kings of Convenience procura tamb�m soar atual - o que consegue especialmente na faixa mais pop, I'd Rather Dance with You. Afinal, a dupla resulta da inusitada uni�o de um terapeuta com um DJ metido a cantor.

Morre Helena Meirelles, a pantaneira que condensava na viola o sert�o brasileiro

Helena Meirelles saiu de cena aos 81 anos, na madrugada desta quinta-feira, 29 de setembro, v�tima de complica��es decorrentes de uma pneumonia. A morte da violeira faz refletir sobre os espantosos dons da m�sica que n�o se aprende na escola. Nascida em Campo Grande (MS) em 1924, Meirelles aprendeu a tocar viola de forma autodidata, mas sua t�cnica era espantosamente rica e, felizmente, acabou extrapolando as festas da regi�o mato-grossense.

Antes de obter a merecida fama, Helena viveu lances folhetinescos na sua terra natal. Fugiu de casa ainda adolescente para n�o ser sexualmente molestada pelo pai. Aos 17 anos, casou e teve tr�s filhos. Mais tarde, fugiu com um paraguaio, com quem teve mais tr�s filhos. Depois, ao recusar dividir o segundo marido com outra mulher, foi para S�o Paulo e chegou a se prostituir para garantir a sobreviv�ncia. De volta a Mato Grosso, conheceu um homem que a tirou da zona, em 1959, e casou com ela. Ao todo, teve onze filhos.

Aos 68 anos, Helena Meirelles come�ou a se profissionalizar. Em 1993, a revista Guitar Player - cujo editor recebera uma fita com tr�s m�sicas tocadas pela artista, enviadas por um familiar - se entusiasmou com o toque autodidata da violeira e a p�s no mesmo n�vel de virtuoses como Eric Clapton. Foi o bastante para a artista ter a chance de gravar no Brasil. A partir de 1994, ela lan�ou discos que foram mais reverenciados no exterior do que no mercado nacional. Tanto que sua discografia se desenvolveu com regularidade somente at� 1997, compreendendo apenas quatro t�tulos: Helena Meirelles (1994), Flor de Guavira (1996), Raiz Pantaneira (1997) e De Volta ao Pantanal (2003). Em 2004, sua vida e sua arte renderam o document�rio A Dama da Viola, de Francisco de Paula. Homenagem mais do que merecida � pantaneira que condensou o sert�o brasileiro no toque de sua viola.

Adolfo faz folia no piano


O pianista Antonio Adolfo (na foto, num clique de Wilton Montenegro) est� entrando em est�dio para gravar disco com m�sicas dos antigos carnavais. � um CD de piano solo. "Vou procurar ressaltar a beleza mel�dica e harm�nica dessas can��es", adianta Adolfo. O m�sico j� selecionou o repert�rio, formado por cl�ssicos como Agora � Cinza (Bide e Mar�al), As Pastorinhas (Noel Rosa e Braguinha), Pierrot Apaixonado (Noel Rosa e Heitor dos Prazeres) e � com Esse que Eu Vou (Pedro Caetano). O lan�amento do CD est� previsto para dezembro, pelo selo independente de Adolfo, o Artezanal.

Limp Bizkit anuncia colet�nea e DVD

Como de praxe, uma enxurrada de colet�neas com faixas in�ditas vai varrer o mercado fonogr�fico mundial no fim do ano. Depois de Alanis Morissette anunciar sua compila��o, The Collection, foi a vez do grupo Limp Bizkit (foto) confirmar o lan�amento em novembro de seu Greatest Hitz (com o 'hits' grafado erroneamente mesmo, com z) e do DVD Greatest Videoz (com a reuni�o dos clipes da banda).

No caso da colet�nea, as in�ditas s�o tr�s: Lean on me, Why e um mix de Bittersweet Symphony (da lavra do grupo The Verve) com Home Sweet Home (do repert�rio do Motley Crue). Paralelamente, o vocalista Fred Durst j� trabalha com seus colegas de banda num novo �lbum de in�ditas, previsto para 2006.
Quarta-feira, Setembro 28, 2005

Um terceiro DVD de Ana Carolina n�o � demais, mesmo feito com Seu Jorge?

Tudo indica que vai ser lan�ado ainda este ano o terceiro DVD de Ana Carolina (foto), com o registro de recente show dividido pela cantora com Seu Jorge, em S�o Paulo. Ana vive momento de auge comercial - basta dizer que sua colet�nea na s�rie Perfil j� caminha para as 500 mil c�pias vendidas - e � �bvio que a ind�stria vai querer sugar ao m�ximo este 'instante que n�o p�ra', mas conv�m questionar se um terceiro DVD da cantora n�o seria demais, j� que todos os tr�s v�deos s�o decorrentes do repert�rio de um mesmo disco, Estampado (2003).

Um, no caso, foi mesmo pouco porque o primeiro DVD de Estampado se resumiu a um chat�ssimo making of do CD hom�nimo com participa��es for�adas de Chico Buarque e outros convidados. Dois, no caso, era um n�mero bom, pois o segundo DVD, Um Instante que N�o P�ra, foi muito bem filmado e trazia o registro do caloroso show da cantora. As lentes da diretora Monique Gardenberg conseguiram captar o fervor da plat�ia em torno de sua musa. Mas um terceiro DVD - mesmo com a presen�a carism�tica de Seu Jorge - pode ser demais, sim, porque significa a gan�ncia de explorar ao m�ximo um momento que pode at� ser duradouro se for bem conduzido.

'Hoje' dribla a tristeza e mostra que Paralamas tem longo caminho pela frente


Resenha de disco
T�tulo: Hoje
Artista: Paralamas do Sucesso
Gravadora: EMI
Cota��o: * * *

Assim como Gal Costa, que acabou de lan�ar disco com o t�tulo Hoje, os Paralamas do Sucesso querem assinalar a atualidade de seu repert�rio j� no nome de seu (realmente) novo CD. Hoje apresenta 11 m�sicas compostas por Herbert Vianna (sozinho ou com parceiros como Leoni, Nando Reis, Pedro Lu�s e os colegas de grupo Bi Ribeiro e Jo�o Barone) ap�s o acidente de ultraleve de 2001 que o deixou preso a uma cadeira de rodas e que vitimou sua mulher, Lucy. Por conta disso, boa parte das m�sicas tem letras confessionais, de tom melanc�lico. Mas a sonoridade de Hoje dribla a tristeza em v�rias faixas. Para come�ar, h� os metais que evocam a latinidade de discos como Bora Bora e que est�o presentes nos reggaes 2A, Acaso (com Marcelinho Da Lua) e em Na Pista, a faixa eleita para puxar o disco nas r�dios. Mas nada de voltar ao passado! A atualidade das letras se reflete no som da banda, que at� flerta com o rap na incendi�ria 220 Desemcapado e em Passo Lento.

Hoje n�o � um disco pop que acena para as paradas como Nove Luas. Ao contr�rio, tem uma estranheza, um tom quase sombrio (sobretudo na metade final) que lembra trabalhos do trio mais enjeitados pelo mercado, como Severino. Mas sintetiza bem as m�ltiplas faces do som dos Paralamas entre can��o de tom folk (De Perto), baladas vigorosas (P�talas - parceria com Nando Reis - e a faixa-t�tulo) e um bom rock com versos depressivos de Leoni (Ponto de Vista). E ainda tem Manu Chao em Soledad Cidad�o, tema em que os Paralamas mais parecem O Rappa dos tempos de Marcelo Yuka.

O que soa desnecess�ria � a releitura moderninha de Deus lhe Pague, que esvazia o peso da m�sica de Chico Buarque. No todo, Hoje reafirma o entrosamento do power trio e mostra que os Paralamas do Sucesso ainda tem longo caminho pela frente.

Gonzag�o e Gonzaguinha t�m obras reunidas no segundo CD de Clara Becker

Gonzaguinha (1945-1991) vai ganhar mais um tributo. Depois de Selma Reis, Em�lio Santiago, Leila Pinheiro e de seu filho Daniel Gonzaga (em CD ainda in�dito), chegou a vez de Clara Becker - filha da atriz Cacilda Becker com o ator Walmor Chagas - dedicar um disco � obra do compositor. Clara entra em est�dio em outubro para iniciar a grava��o de Dois Maior de Grande.

A novidade � que - assim como Leila Pinheiro uniu as obras de Gonzaguinha e Ivan Lins no CD Reencontro (1999) - Clara vai mesclar m�sicas do autor de Sangrando com os sucessos de Luiz Gonzaga (1912 - 1989), o Gonzag�o, Rei do Bai�o e pai do cantor. Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha e neto de Gonzag�o, avaliza a uni�o ao participar da faixa Da Vida. Outras m�sicas confirmadas no repert�rio s�o Com a Perna do Mundo (samba regravado por Teresa Cristina em seu rec�m-lan�ado disco ao vivo), Assum Preto e Estrada de Canind�.

Marcelo Nova disserta sobre vida e morte em disco de in�ditas iniciado em 1992

Em 1992, quando tinha 41 anos, Marcelo Nova escreveu um texto intitulado O Galope do Tempo, ainda impressionado por ver, atrav�s da ultrasonografia, imagens de sua segunda filha na barriga da m�e. Treze anos depois, aquele texto � a letra da m�sica que batiza seu novo CD de in�ditas - o 17� t�tulo da discografia do cantor se contabilizados os �lbuns com o grupo Camisa de V�nus.

Nas 16 faixas, Nova disserta sobre o tempo e faz "reflex�o sobre a vida e a morte", nas palavras usadas pelo pr�prio artista no texto de apresenta��o do trabalho. "Nunca tinha feito um disco inteiramente autobiogr�fico. Foram 13 anos preparando o CD. Guardei as can��es e, no ano passado, minha ansiedade chegou ao limite. O disco n�o difere musicalmente dos outros - ou, se difere um pouco, � porque tem violoncelo em meia d�zia de faixas, longe de tudo que fiz antes. Embora possa ser ouvido sem ordem, h� uma seq��ncia nas 16 faixas, uma passagem de tempo...", explica o compositor.

O Galope do Tempo procura englobar o ciclo nascimento/vida/morte em suas 16 faixas. O CD abre comFecundado e, depois, segue com temas como Outubro de 65, Ningu�m Vai Sair Vivo Daqui (o primeiro single, j� executado em r�dios paulistas segmentadas no rock), A Balada do Perdedor, A Torre Escura, O Deus de Deus e Fim de Festa, terminando com A Can��o da Morte.

Monobloco grava DVD no Circo


Criado em 2000, a partir das oficinas de percuss�o montadas por Pedro Lu�s e a Parede, o Monobloco (foto) vai gravar DVD e CD ao vivo em dois shows no Circo Voador (RJ), agendados para 7 e 8 de outubro. O lan�amento est� previsto para janeiro, pela Som Livre. Al�m de sambas e marchas tradicionais do Carnaval, o grupo adicionou ao repert�rio sucessos de Tim Maia, Jorge Ben Jor, Trio Mocot� e Dorival Caymmi, entre outros.

Ali�s, o ecletismo do roteiro � marca registrada do Monobloco, que n�o se limita � tradicional batucada do samba, acrescentando levadas de funk e outros ritmos aos seus ensaios no Rio - sempre concorridos na �poca pr�-carnavalesca e freq�entados por um p�blico jovem. Da� a import�ncia documental deste primeiro registro ao vivo do suingue dos bailes-shows do Monobloco, que tem entre seus integrantes - vale lembrar - o compositor Rodrigo Maranh�o, o novo darling da cantora Maria Rita.
Ter�a-feira, Setembro 27, 2005

Conhe�a Jay Vaquer, aposta de Maynard

Inicialmente previsto para agosto, o terceiro disco de Jay Vaquer, Voc� N�o me Conhece, chega �s lojas enfim em outubro, com 11 faixas autorais (A Falta que a Falta Faz, Toda Dist�ncia, Mondo Muderno, Campo Minado, Quando Fui Fred Astaire, Paredes, Os Dias Lembram Algu�m, Tal do Amor, Cotidiano de um Casal Feliz, Na Pr�xima Vez e a faixa-t�tulo). Filho de Jane Duboc e do guitarrista Jay Vaquer, que tocou com Raul Seixas, o jovem compositor - revelado no musical Cazas de Cazuza em 2000 - � uma das raras apostas de Marcos Maynard, atual presidente da EMI, fora dos segmentos do sertanejo, da ax� music e da MPB mais tradicional.

O interesse de Maynard por Jay come�ou no disco anterior do cantor, Vendo a mim Mesmo, gravado de forma independente (com equivocada estrat�gia de marketing, a come�ar pelo visual andr�gino adotado pelo cantor na foto da capa) e depois encampado pela EMI, mas sem grande repercuss�o comercial, apesar da expressiva execu��o do clipe de Pode Agradecer (Relationshit) na MTV. Resta saber se Voc� N�o me Conhece far� Jay Vaquer conhecido fora do circuito da MTV. O novo visual, pelo menos, j� n�o dep�e contra o trabalho...

Alanis recria Seal para colet�nea

Meses depois de regravar de forma ac�stica seu primeiro �lbum de proje��o mundial, Jagged Little Pill (1995), Alanis Morissette continua presa ao seu passado de gl�ria. A cantora canadense aderiu ao formato preferido da ind�stria - uma colet�nea de sucessos turbinada com fonogramas in�ditos e/ou raros - e lan�a em novembro The Collection. A novidade � um cover in�dito de Crazy, hit de Seal. Entre as 19 faixas, h� m�sicas registradas por Alanis para trilhas de filmes como City of Angels, De-Lovely (filme sobre Cole Porter em que ela interpreta Let's Do It, Let's Fall in Love) e Dogma.

Brown une candombl� e eletr�nica

Carlinhos Brown (foto) apresenta pontos de candombl� com linguagem eletr�nica no disco que lan�a em outubro por seu selo, Candyall Music. Candonbless foi gravado no est�dio Ilha do Sapos, no Candeal, bairro de Salvador (BA) onde o artista baiano nasceu e foi criado. Produzido por Al� Siqueira e pelo pr�prio Brown, o CD - que re�ne pontos da tradi��o afro-brasileira como Sauda��o a Oxossi e Orer� Emaf�- est� pronto desde 2003, mas somente agora chega ao mercado, com distribui��o da Tratore.

Caixa compila m�sica de Fagner

O cantor e compositor cearense Raimundo Fagner � o artista enfocado na nova cole��o da Sele��es do Reader's Digest. A caixa Fagner - Sua M�sica & seus Amigos (capa � esquerda) re�ne 70 grava��es do artista em cinco CDs tem�ticos. Os maiores hits est�o compilados no primeiro disco, Uma Trajet�ria de Sucessos. O segundo, Fagner e seus Amigos, traz duetos do cantor com nomes como Chico Buarque (Joana Francesa e Traduzir-se) e Milton Nascimento (Morro Velho). O terceiro CD, Cora��o Nordestino, condensa bai�es, xotes e xaxados. A vertente sentimental da obra do cantor � o tema do quarto disco, Romances e Can��es. O quinto CD, de foco mais indefinido, recebeu o t�tulo de Can��es Marcantes. Sem distribui��o nas lojas, a cole��o � vendida atrav�s da p�gina de Sele��es na internet.

Sheryl fica introspectiva em 'Wildflower'

Saiu hoje, na Europa e nos Estados Unidos, o novo �lbum de Sheryl Crow, Wildflower (capa � direita).O sucessor de C'mon, C'mon (2002) tem tom introspectivo na maioria de suas 11 faixas (Chances Are, Perfect Lie, I Know Why, I Don't Wanna Know e Live It Up, entre outras). O primeiro singleGood Is Good.
Segunda-feira, Setembro 26, 2005

Filme do ABBA sai em DVD


Filmado em 1977, ABBA - The Movie est� sendo lan�ado esta semana em DVD, na Europa, em edi��es simples e dupla. O document�rio foca o sucesso do quarteto sueco na Austr�lia nos anos 70 e foi um dos primeiros a usar a t�cnica do som surround. Al�m da embalagem em digipack, a edi��o dupla traz entrevista de 40 minutos com dois integrantes do quarteto, Benny Andersson e Bjorn Ulvaeus, filmada em Nova York (EUA) em junho.

In�ditas e 'sujeira' redimem Tit�s de transformar hit do Rei num rock banal


Resenha de disco
T�tulo: MTV ao Vivo - Tit�s
Artista: Tit�s
Gravadora: Sony & BMG
Cota��o: * * *

Vai ser dif�cil reeditar a vendagem astron�mica (cerca de 1,8 milh�o de c�pias) do Ac�stico MTV gravado em 1997, mas os Tit�s t�m cacife para voltar a vender disco com seu rec�m-lan�ado MTV ao Vivo. A banda sempre ficou mais � vontade com os instrumentos plugados na tomada. Gravado ao ar livre num forte de Florian�polis (SC), em cen�rio paradis�aco, seu terceiro projeto ao vivo se imp�e pela pegada suja e pelas tr�s in�ditas. � fato que Vossa Excel�ncia, o protesto da banda contra o mensal�o e a corrup��o em Bras�lia, tem refr�o populista e est� aqu�m de outros temas da banda na seara pol�tica, mas funciona ao vivo e expressa na voz de Paulo Miklos o sentimento nacional diante do esc�ndalo parlamentar. De mais a mais, h� duas boas in�ditas - o rock O Inferno S�o os Outros (na voz de Branco Mello) e a angustiada Anjo Exterminador (composta e cantada por S�rgio Britto - que redimem o quinteto de transformar O Port�o, sucesso de Roberto Carlos em 1974, num rock banal e for�ado.

O cover do Rei �, ali�s, o ponto fraco de um disco que desce muito bem, com m�sicas de v�rias �pocas (A Melhor Banda de Todos os Tempos da �ltima Semana, Flores, Lugar Nenhum, Vamos ao Trabalho etc) e um atual�ssimo petardo de Raul Seixas (Aluga-se, j� gravado pela banda em As Dez Mais, disco de 1999). Os Tit�s se garantem muito bem no palco quando tocam rocks e baladas sem firulas. E a aus�ncia de Nando Reis nem � sentida - como j� atestara Como Est�o Voc�s?, o anterior trabalho de est�dio do quinteto que merecia ter obtido maior exposi��o do que uma balada na trilha de novela das oito. Os Tit�s est�o bem e merecem voltar a vender disco. Que venha o DVD com as imagens do show!!

Daniela esnoba Universal e fica com EMI

Com disco de in�ditas j� pronto, gravado e bancado por ela de forma independente, Daniela Mercury (foto) tinha convite da Universal Music para lan�ar o CD pela companhia, mas preferiu assinar com a EMI. Como a id�ia da cantora � p�r o �lbum nas lojas at� o fim do ano, ela optou por divulgar pouco o rec�m-lan�ado Cl�ssica, trabalho ao vivo editado pela Som Livre nos formatos de CD e DVD, com o registro do show de MPB feito por Daniela na casa Bourbon Street (SP) em outubro de 2004. A promo��o de Cl�ssica se limitar� a alguns shows feitos no Sul do Brasil, regi�o onde Daniela n�o tinha muita entrada na fase em que estava mais ligada � ax� music.

Som Livre lan�a CD de ator de 'Am�rica'

Int�rprete do pe�o Nick em Am�rica, Lucas Babin (foto) n�o convenceu como ator. Talvez por isso mesmo, o americano resolveu se lan�ar como cantor no Brasil, no embalo do sucesso da novela. E a Som Livre, gravadora ligada � Rede Globo, resolveu editar o CD do rapaz! More than a Woman, 1979, Tiny Dancer e Little Girl s�o algumas m�sicas do disco, nas lojas em outubro. Ser� que Babin, como ator, � um bom cantor?? � esperar para ver e ouvir...

As 12 novas da Na��o Zumbi

Futura, sexto disco da Na��o Zumbi, chega �s lojas no in�cio de outubro, via Trama. Pela ordem, as 12 faixas s�o Hoje Amanh� e Depois, Na Hora de Ir, Memorando, A Ilha, Respirando, Voyager, Expresso da Avenida El�trica, Nebulosa, Sem Pre�o, Vai Buscar, Pode Acreditar e Futura. Produzido por Scott Hard, que fez a mixagem do �lbum anterior do grupo pernambucano, o CD traz convidados como Kassin e segue linha psicod�lica, meio futurista.
Domingo, Setembro 25, 2005

'Late Registration' confirma Kanye West como grande nome do rap americano

Resenha de disco
T�tulo: Late Registration
Artista: Kanye West
Gravadora: Universal
Cota��o: * * * *

Com The College Dropout, �lbum de 2004, Kanye West j� mostrou que poderia desafiar o reinado de Eminem e de sua turma (50 Cent, sobretudo) na parada do hip hop americano. O lan�amento de Late Registration confirma West como o grande nome atual do rap dos EUA. Ele soube renovar o g�nero, investindo em batidas diferenciadas e se afastando do discurso machista e violento da linha gangsta. Enquanto Eminem exorciza seu �dio da m�e atrav�s de palavr�es e versos agressivos, West louva sua genitora em Hey Mama pelos sacrif�cios feitos por ela.

Late Registration � disco repleto de vocais femininos. Brandy p�e rhythm and blues na levada de Bring me Down. Uma poderosa voz feminina que parece ser de a PattiLaBelle (se �, n�o est� creditada na ficha t�cnica) encharca Roses com a alma dos int�rpretes de soul. A prop�sito, a voz do saudoso rei do g�nero, Ray Charles, � sampleada em Gold Digger, faixa que traz Jamie Foxx, ator que encarnou Ray no cinema.

O sample de Someone That a Used to Love - sucesso de Barbra Streisand, citado no CD na grava��o de Natalie Cole - na faixa de abertura, Wake Up Mr. West, j� mostra que as refer�ncias de Kanye West s�o mais ricas e m�ltiplas. Assim como suas letras. O p�blico dos EUA percebeu o talento do rapper e consome seu �lbum em larga escala. Late Registration tem devastado a parada americana com a for�a de um furac�o que ainda n�o chegou ao Brasil, a julgar pelas minguadas duas mil c�pias da tiragem da edi��o nacional.

A trilha confusa e excessiva de 'Am�rica'

Tanto quanto a trama, a trilha sonora da novela Am�rica resultou confusa e excessiva, gerando nada menos do que cinco CDs nas lojas. Logo na estr�ia, a Som Livre lan�ou �lbum duplo com as m�sicas nacionais e internacionais da novela. A id�ia era repetir a f�rmula que deu certo com Mulheres Apaixonadas e nem tanto com Celebridade. As vendas foram modestas.

Com a sa�da do diretor Jayme Monjardim, a trilha sonora da hist�ria - um dos pontos de discord�ncia entre o diretor e a autora, Gl�ria Perez - sofreu altera��o. Eliminou-se da hist�ria os sons incidentais de Marcus Vianna (parceiro fiel de Monjardim). E um novo disco, j� previsto inicialmente, chegou �s lojas: Am�rica Rodeio, com as m�sicas sertanejas tocadas no n�cleo de Boiadeiros e, de quebra, a deslocada grava��o de Eu Sei que Vou te Amar com Caetano Veloso - n�o selecionada originalmente para a trilha, mas inclu�da na novela a pedido da autora para ser o tema rom�ntico do casal Sol (Deborah Secco) e Ti�o (Murilo Ben�cio).

Pois n�o � que, pr�ximo do fim da trama, as lojas receberam mais tr�s discos da novela?!! Al�m de uma trilha de pagode (Am�rica - Ber�o do Samba), a Som Livre desmembrou as trilhas nacional e internacional e as reeditou em discos simples. Am�rica Nacional (foto) tem a quase a mesma sele��o do disco duplo. Mas o CD Am�rica Internacional tem repert�rio ligeiramente diverso e, por isso, traz na contracapa o aviso "m�sicas da segunda fase da novela".

Francamente, � muito disco para uma sele��o musical que n�o chegou a emplacar nenhum grande hit nas r�dios, apesar do Ibope alto da novela.

Paula Lima grava Z�lia e Mart'n�lia

Autoras de Benditas, Z�lia Duncan e Mart'n�lia deram m�sica in�dita para Paula Lima (foto) incluir em seu terceiro disco solo, previsto para o primeiro semestre de 2006. Outras faixas j� confirmadas s�o o samba Quatro da Manh�, de Arlindo Cruz, e Minha Press�o - parceria de Seu Jorge com Rog�.

A ex-vocalista do Funk Como Le Gusta tenta recolocar sua carreira nos trilhos depois de ser contratada com pompa pela Universal Music e decepcionar com irregular CD - em que se viu obrigada at� a transitar pelo brega com vers�o pavorosa de Moonlight Serenade. O disco n�o aconteceu, a cantora foi dispensada pela companhia multinacional e est� de volta ao mercado independente.

Canadense � o novo vocalista do INXS

O canadense J.D. Fortune � o novo vocalista do INXS. Escolhido num reality show da rede de TV CBS, Fortune j� est� em est�dio com os colegas e com o produtor Guy Chambers para gravar o novo �lbum do grupo, Switch, agendado para 29 de novembro. O substituto de Michael Hutchence, morto em 1997, tem 31 anos e assina inclusive o primeiro single do disco, Pretty Vegas, em parceria com o guitarrista Andrew Farris.

'Hypnotize' sai em novembro com a miss�o de igualar o �xito de 'Mesmerize'

Em 22 de novembro, o quarteto System of a Down (foto) apresenta Hypnotize - a aguarda continua��o de Mesmerize, o �lbum que lan�ou em meados deste ano e que � um dos grandes t�tulos de rock pesado de 2005. A faixa-t�tulo foi eleita o primeiro single e chega �s r�dios j� em 11 de outubro. Curiosidade: o tema que fecha Hypnotize, Soldier Side, � a continua��o de Soldier Side Intro, a faixa que abria Mesmerize.
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