Sábado, Maio 27, 2006
Sexta-feira, Maio 26, 2006
Quinta-feira, Maio 25, 2006
Quarta-feira, Maio 24, 2006
Terça-feira, Maio 23, 2006
Segunda-feira, Maio 22, 2006
Domingo, Maio 21, 2006
Esta é a capa do quarto disco de Max de Castro, Balanço das Horas, nas lojas no início de junho pela Trama. Trata-se de um CD de instrumental mais enxuto (em comparação com trabalhos anteriores do artista) e de repertório totalmente autoral. Sly Stone Is Playing in my House, I Remember Fela, Rindo se Diz Coisas Sérias (Pós-Valsa para Novelli), Assim É... se lhe Parece, É o Caso de Perguntar, Programa (faixa que conta com a intervenção de João Donato ao piano) e Se Não Tem Remédio, Remediado Está são algumas músicas do álbum.
CD dos sambas agora sai pela Universal
Depois de ter tomado o cantor Leonardo da Sony & BMG, a Universal Music tira outro produto importante - embora atualmente de menor peso comercial - da concorrente. Contrato assinado esta semana na sede da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro) estipula que, de 2007 a 2011, o CD com os sambas de enredo das escolas do Grupo Especial passará a ser distribuído pela Universal. Desde 1986, há 20 anos portanto, a parceria da Liesa era com a BMG, hoje unida a Sony. O contrato prevê também a distribuição de outros títulos da gravadora Escola de Samba, o braço fonográfico da Liesa. Na foto acima, José Antonio Éboli (o presidente da Universal no Brasil, à esquerda) se confraterniza com o presidente da Liesa, Capitão Guimarães.
RoRo deverá gravar ao vivo em julho
Ângela RoRo (foto) já está em estúdio fazendo a pré-produção do disco de inéditas que vai gravar e lançar ainda este ano, pela Indie Records. Paralelamente, a companhia já escolhe a locação em que a artista vai gravar ao vivo, provavelmente em julho, seu primeiro DVD. A idéia inicial é editar simultaneamente o vídeo com o CD de inéditas - o primeiro de RoRo desde 2000, quando saiu Acertei no Milênio, via Jam Music.
Banda Toranja tem CD editado no Brasil
Sucesso entre o público jovem de Portugal, onde já vendeu 50 mil cópias de seus dois discos e emplacou hits como Cenário e Carta, a banda Toranja (foto) terá seu último CD, Segundo, editado no Brasil pela gravadora Universal Music. O grupo, que estreou no mercado fonográfico com o álbum Esquissos, é formado por Tiago Bettencourt (voz, guitarra e piano), Ricardo Frutuoso (guitarra), Dodi (baixo) e Pedro Lima (bateria).
Os brasileiros terão oportunidade de conhecer ao vivo o som da Toranja. A banda fará miniturnê no Brasil de 6 a 10 de junho, quando abrirá shows dos Los Hermanos. Detalhe: na sua recente estada em Portugal, em março, o quarteto carioca abriu os shows da Toranja, conhecida em terras lusitanas por músicas como Fome, Toma a tua Bola de Football e Fogo e Noite.
Os brasileiros terão oportunidade de conhecer ao vivo o som da Toranja. A banda fará miniturnê no Brasil de 6 a 10 de junho, quando abrirá shows dos Los Hermanos. Detalhe: na sua recente estada em Portugal, em março, o quarteto carioca abriu os shows da Toranja, conhecida em terras lusitanas por músicas como Fome, Toma a tua Bola de Football e Fogo e Noite.
Prêmio vai homenagear Jair Rodrigues
Jair Rodrigues. O intérprete é o homenageado da quarta edição do Prêmio Tim de Música, cuja cerimônia de entrega foi agendada para 25 de julho, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. É a primeira vez que o prêmio reverencia um cantor - normalmente, a homenagem é feita a um compositor, vivo ou morto - e a surpreendente escolha se deu pelo fato de Jair estar completando 45 anos de carreira em 2006 (ele decidiu se profissionalizar em 1961). A opção por Jair é corajosa. Afinal, não se trata de um nome de peso que gera mídia instântanea. Mas pode contribuir para dar ao artista maior prestígio e reconhecimento no meio musical.
Ratos roem sistema com punk metaleiro
Resenha de CD
Título: Homem Inimigo do Homem
Artista: Ratos de Porão
Gravadora: Deckdisc
Cotação: * * *
Em 1981, um grupo surgiu nos porões do punk de São Paulo e, caminhando sorrateiro pelos cantos, como um rato, fez seu nome na cena nacional e estrangeira ao misturar a fúria do punk com o peso do metal. Decorridos 25 anos, o tal grupo, Ratos de Porão, lança o CD Homem Inimigo do Homem, fiel à sua ideologia corrosiva.
Com lançamento também programado para o exterior, o disco tenta reeditar a explosiva mistura de punk e trash metal experimentada pelos Ratos de Porão no bem-sucedido álbum Descanse em Paz, lançado em 1986. A fusão daria repercussão internacional à banda paulista.
Os tempos já são outros, a exposição estrangeira já não é tanta, mas Homem Inimigo do Homem soa honesto. A cada dia mais sujo e agressivo, como já profetizava o título de seu disco de 1987, o quarteto liderado pelo vocalista João Gordo cospe fogo em várias direções. Lula, PMs, Papa Bento XVI, bandas de emocore (gênero que combina o peso do hardcore com letras mais sentimentais)... Ninguém escapa da ira e das garras dos Ratos de Porão, que tentam roer as bases do sistema nas 12 músicas do CD.
Além de fogo, João Gordo cospe versos toscos com dicção sofrível - nenhum pecado, diga-se, no mundo punk. Mas é preciso acompanhar as letras no encarte para entender os ataques dos Ratos. Lula é o alvo de Quem te Viu..., cuja letra sustenta que o presidente governa o Brasil embriagado pelo poder. "Hei, lembra do dinheiro suado? / E do salário minguado? / Lembra do pau-de-arara? / Agora tá bom pra você", provocam os versos.
A violência de parte da polícia militar é o assunto de PMs de Satã. "A ordem é banho de sangue / Tudo só para provar / Que quem manda lá é sempre os homi", esbraveja o refrão. Já os escândalos sexuais da Igreja são o tema de Pedofilia Santa. "A sociologia tenta explicar / Toda antipatia em dose cavalar / Parâmetros sem nexo prometo estudar / Um jovem coroinha pelado no altar", alfineta João Gordo.
Com letras construídas sem qualquer rigor estético ou poético, mas com o discurso direto (e às vezes ingênuo) do punk, o CD Homem Inimigo do Homem marca a estréia dos Ratos de Porão na gravadora Deckdisc. É também o primeiro trabalho com o baixista Paulo 'Juninho' Sangiorgio, recrutado na cena hardcore de São Paulo.
A rigor, o álbum nada acrescenta à obra dos Ratos de Porão. É, antes, a salutar reafirmação dos códigos destes irados roedores do sistema.
Título: Homem Inimigo do Homem
Artista: Ratos de Porão
Gravadora: Deckdisc
Cotação: * * *
Em 1981, um grupo surgiu nos porões do punk de São Paulo e, caminhando sorrateiro pelos cantos, como um rato, fez seu nome na cena nacional e estrangeira ao misturar a fúria do punk com o peso do metal. Decorridos 25 anos, o tal grupo, Ratos de Porão, lança o CD Homem Inimigo do Homem, fiel à sua ideologia corrosiva.
Com lançamento também programado para o exterior, o disco tenta reeditar a explosiva mistura de punk e trash metal experimentada pelos Ratos de Porão no bem-sucedido álbum Descanse em Paz, lançado em 1986. A fusão daria repercussão internacional à banda paulista.
Os tempos já são outros, a exposição estrangeira já não é tanta, mas Homem Inimigo do Homem soa honesto. A cada dia mais sujo e agressivo, como já profetizava o título de seu disco de 1987, o quarteto liderado pelo vocalista João Gordo cospe fogo em várias direções. Lula, PMs, Papa Bento XVI, bandas de emocore (gênero que combina o peso do hardcore com letras mais sentimentais)... Ninguém escapa da ira e das garras dos Ratos de Porão, que tentam roer as bases do sistema nas 12 músicas do CD.
Além de fogo, João Gordo cospe versos toscos com dicção sofrível - nenhum pecado, diga-se, no mundo punk. Mas é preciso acompanhar as letras no encarte para entender os ataques dos Ratos. Lula é o alvo de Quem te Viu..., cuja letra sustenta que o presidente governa o Brasil embriagado pelo poder. "Hei, lembra do dinheiro suado? / E do salário minguado? / Lembra do pau-de-arara? / Agora tá bom pra você", provocam os versos.
A violência de parte da polícia militar é o assunto de PMs de Satã. "A ordem é banho de sangue / Tudo só para provar / Que quem manda lá é sempre os homi", esbraveja o refrão. Já os escândalos sexuais da Igreja são o tema de Pedofilia Santa. "A sociologia tenta explicar / Toda antipatia em dose cavalar / Parâmetros sem nexo prometo estudar / Um jovem coroinha pelado no altar", alfineta João Gordo.
Com letras construídas sem qualquer rigor estético ou poético, mas com o discurso direto (e às vezes ingênuo) do punk, o CD Homem Inimigo do Homem marca a estréia dos Ratos de Porão na gravadora Deckdisc. É também o primeiro trabalho com o baixista Paulo 'Juninho' Sangiorgio, recrutado na cena hardcore de São Paulo.
A rigor, o álbum nada acrescenta à obra dos Ratos de Porão. É, antes, a salutar reafirmação dos códigos destes irados roedores do sistema.
Trilha de Raul para novela será reeditada
Dentro da série de reedições que a Som Livre prepara para o segundo semestre, um título vai despertar a especial atenção dos fãs de Raul Seixas: a trilha sonora nacional da novela O Rebu, composta por Raulzito com seu fiel parceiro da época, Paulo Coelho. O disco (capa à direita) foi lançado em 1975 e permanece inédito no formato digital, sendo muito disputado em sebos por ser o único título da discografia do compositor que ainda não chegou ao CD. Para a trilha da novela de Bráulio Pedroso, Raul criou músicas como Planos de Papel (gravada por Alcione, então em início de carreira), Um Som para Laio, Como Vovó Já Dizia, Se o Rádio Não Toca, Porque, Água Viva e Murungando. O artista não canta no disco, apesar de a última faixa, Trambique, ter sua interpretação creditada a um tal de Raulzito. Não era ele.
Coincidência no mundo do funk: Perlla e Tigrona rebobinam o hit do Hanoi Hanoi
Coincidência no mundo do funk: Perlla - artista descoberta pelo DJ Marlboro - badala o lançamento de seu primeiro CD com releitura de Totalmente Demais, música de Arnaldo Brandão e Tavinho Paes que foi hit do grupo Hanoi Hanoi nos anos 80 e chegou a batizar um disco ao vivo de Caetano Veloso, em 1986. A coincidência está no fato de outra funkeira, Deyse Tigrona, ter se inspirado na mesma música para criar um rap para o segundo CD do cantor Hugo Casarini.
O disco de Casarini já está gravado há dois meses, mas será lançado somente no segundo semestre. Já o disco de Perlla (à esquerda, em foto de Marcelo Faustini) chegará às lojas nos próximos dias, via Deckdisc. Além de Totalmente Demais, faixa incluída na trilha da novela Cobras & Lagartos, o CD traz no repertório músicas como Tremendo Vacilão, Males (de autoria de Buchecha) e Tudo Bem (sucesso de Lulu Santos nos anos 80). A produção do CD foi dividida entre DJ Mãozinha e Umberto Tavares.
O disco de Casarini já está gravado há dois meses, mas será lançado somente no segundo semestre. Já o disco de Perlla (à esquerda, em foto de Marcelo Faustini) chegará às lojas nos próximos dias, via Deckdisc. Além de Totalmente Demais, faixa incluída na trilha da novela Cobras & Lagartos, o CD traz no repertório músicas como Tremendo Vacilão, Males (de autoria de Buchecha) e Tudo Bem (sucesso de Lulu Santos nos anos 80). A produção do CD foi dividida entre DJ Mãozinha e Umberto Tavares.
Leonardo sai 'de corpo e alma' em junho
De Corpo e Alma é o título do CD (capa à direita) que marca a estréia de Leonardo na gravadora Universal Music. Com lançamento agendado para início de junho, o disco traz Zeca Pagodinho na faixa De Latinha na Mão, a música-título da novela Sinhá Moça e composições como Uma Festa Todo Dia, Mete o Pé na Cara Dele, Talvez, Disk Paixão, Alô Goiás, Náufrago Ilhado, Quando um Homem Ama Demais, Mania Nacional e Idas e Voltas.
Vendas de CDs e DVDs caem a cada ano
Instituição que aglutina as principais gravadoras, a Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD) divulgou esta semana o relatório de vendas referente a 2005. E os resultados, previsivelmente, não são muito animadores, ainda que o mercado fonográfico nacional ocupe atualmente a 10ª posição no ranking mundial. Em 2005, foram arrecadados R$ 615, 2 milhões com a venda de 52,9 milhões de cópias de CDs e DVDs fabricados no Brasil. Parecem números grandiosos, mas, a rigor, houve queda de 20% em unidades e de 12,9% em valores na comparação com 2004.
As causas da queda contínua são a galopante pirataria física (que avança inclusive no comércio ilegal de DVD, formato até então meio imune à ação dos piratas), o crescimento inevitável do comércio online de música (sintomaticamente, todas as majors já entraram em acordo com o site IMusica para disponibilizar seus respectivos catálogos) e, claro, o alto preço dos CDs, pois muitos lançamentos já chegam às prateleiras por cerca de R$ 40. Enfim, o cenário continua turbulento e desanimador: muitos projetos ao vivo, poucos artistas contratados, muitos selos abertos por nomes alijados do mercado, pouca grana e muito chororô. E tudo sinaliza que o futuro da música será mesmo digital...
As causas da queda contínua são a galopante pirataria física (que avança inclusive no comércio ilegal de DVD, formato até então meio imune à ação dos piratas), o crescimento inevitável do comércio online de música (sintomaticamente, todas as majors já entraram em acordo com o site IMusica para disponibilizar seus respectivos catálogos) e, claro, o alto preço dos CDs, pois muitos lançamentos já chegam às prateleiras por cerca de R$ 40. Enfim, o cenário continua turbulento e desanimador: muitos projetos ao vivo, poucos artistas contratados, muitos selos abertos por nomes alijados do mercado, pouca grana e muito chororô. E tudo sinaliza que o futuro da música será mesmo digital...
Ben Jor é escalado para a 'seleção'
Compositor que mais fez música inspirado na sua paixão pelo futebol, Jorge Ben Jor foi obviamente escalado pela Universal Music para a seleção musical da Copa 2006. A gravadora lança em junho, no Brasil e no exterior, o CD Football & Samba Groove Association, de título já idealizado para o mercado estrangeiro. Trata-se de uma coletânea temática do compositor, com músicas como Ponta de Lança Africano - Umbabarauma (1976), Goleiro (1993), Filho Maravilha (1972), Zagueiro (1975), País Tropical (1969), Camisa 10 da Gávea (1976), O Nome do Rei É Pelé (2004) e Eu Vou Torcer (1974).
Lulu participa do terceiro CD de Dylon
Encerrada a batalha judicial que travou com a EMI, Felipe Dylon lança pela gravadora seu terceiro CD, Em Outra Direção (capa à direita). Uma das novidades é a participação de Lulu Santos na regravação de Ano Novo Lunar, música de Lulu, lançada pelo autor em 1984 em seu terceiro álbum, Tudo Azul. Já o rapper Helião diz versos em Acorda Brasil, música de autoria de Dylon, que assina também faixas como Logo no Primeiro Dia e Por Tudo que Eu Tenho. O guitarrista Mike Sembello, que já tocou com nomes como Stevie Wonder, é o convidado de Vai Ver o Sol Nascer. A música de trabalho é Quero Você.
Goste-se ou não do trabalho de Felipe Dylon, o cantor juvenil foi corajoso ao se rebelar publicamente contra a imposição da EMI para que ele gravasse neste disco músicas de hitmakers que trabalham para a empresa. Mesmo sob contrato, Dylon brigou na Justiça pelo direito de fazer o disco do jeito que bem entendesse. Com exceção da regravação do repertório de Lulu e da música de trabalho, provável interferência da EMI, o repertório é autoral. Vitória do astro teen. Pelo menos em primeira instância...
Goste-se ou não do trabalho de Felipe Dylon, o cantor juvenil foi corajoso ao se rebelar publicamente contra a imposição da EMI para que ele gravasse neste disco músicas de hitmakers que trabalham para a empresa. Mesmo sob contrato, Dylon brigou na Justiça pelo direito de fazer o disco do jeito que bem entendesse. Com exceção da regravação do repertório de Lulu e da música de trabalho, provável interferência da EMI, o repertório é autoral. Vitória do astro teen. Pelo menos em primeira instância...
Elifas faz capa para filho de Martinho
Autor das antológicas capas dos LPs lançados por Martinho da Vila nos anos 70 e 80, Elifas Andreato assina a arte gráfica de Na Cadência do Partido Alto, o segundo CD de Tunico Ferreira, filho de Martinho. O traço inconfundível de Elifas já pode ser apreciado na capa do disco (à esquerda), que será lançado na próxima semana pela gravadora ZFM Records.
Nova viagem psicodélica do Flaming Lips até evoca Mutantes pela anarquia sonora
Resenha de CD
Título: At War with the Mystics
Artista: The Flaming Lips
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *
The Flaming Lips é uma banda americana que existe desde 1983, mas que somente ganhou alguma projeção no Brasil quando seu líder e fundador, Wayne Coyne, rolou por cima do público numa bolha, sua space bubble, em recente show do grupo no Rio de Janeiro. O que gerou exposição na mídia e aumentou as expectativas em relação a este novo álbum da banda, recém-lançado no mercado nacional. At War with the Mystics cumpre essas expectativas por ser mais uma viagem psicodélica do Flaming Lips - apesar de o primeiro single, Mr. Ambulance Driver, ter o formato de uma balada pop e palatável, construída a partir do som de sirenes. Mas não se iluda: o que se ouve em faixas como My Cosmic Autumn Rebellion é uma anarquia psicodélica quase inclassificável. Guitarras retrô, à moda dos anos 70, também permeiam este álbum que - pode parecer heresia, mas nem tanto... - até evoca a saudável loucura que os ressuscitados Mutantes faziam há quatro décadas. Ouça The Sound of Failure, comprove o improvável link e embarque (ou não) na viagem.
Título: At War with the Mystics
Artista: The Flaming Lips
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *
The Flaming Lips é uma banda americana que existe desde 1983, mas que somente ganhou alguma projeção no Brasil quando seu líder e fundador, Wayne Coyne, rolou por cima do público numa bolha, sua space bubble, em recente show do grupo no Rio de Janeiro. O que gerou exposição na mídia e aumentou as expectativas em relação a este novo álbum da banda, recém-lançado no mercado nacional. At War with the Mystics cumpre essas expectativas por ser mais uma viagem psicodélica do Flaming Lips - apesar de o primeiro single, Mr. Ambulance Driver, ter o formato de uma balada pop e palatável, construída a partir do som de sirenes. Mas não se iluda: o que se ouve em faixas como My Cosmic Autumn Rebellion é uma anarquia psicodélica quase inclassificável. Guitarras retrô, à moda dos anos 70, também permeiam este álbum que - pode parecer heresia, mas nem tanto... - até evoca a saudável loucura que os ressuscitados Mutantes faziam há quatro décadas. Ouça The Sound of Failure, comprove o improvável link e embarque (ou não) na viagem.
Gravadora Som Livre põe samba na roda
Explorando seu catálogo, que inclui o acervo da extinta gravadora RGE, a Som Livre está lançando a série de coletâneas Roda de Samba com... (à esquerda, a capa do CD dedicado a Jovelina Pérola Negra). A coleção de 10 títulos é formada por compilações de Agepê, Almir Guineto, Beth Carvalho, Bezerra da Silva, Fundo de Quintal, Jorge Aragão, Jovelina Pérola Negra, Raça Negra, Sombrinha e Zeca Pagodinho.
'Mais' é muito mais, 15 anos depois...
Faz 15 anos que Marisa Monte lançou seu segundo disco, Mais (capa à direita). Na época, fiz parte da facção da crítica que não escondeu uma certa decepção com o CD. Afinal, não havia ali a performática cantora eclética que seduzira a cena musical em fins dos anos 80 com interpretações personalíssimas para um repertório que conciliava um samba de Candeia, um rock dos Titãs, um xote de Luiz Gonzaga e um lindo e então esquecido samba-enredo do Império Serrano, entre outras pérolas. Em Mais, Marisa Monte já mostrou que veio para subverter as fórmulas do mercado. Em vez do ecletismo, um repertório que já começava a ficar autoral. Em vez do canto intenso (e às vezes até over) do primeiro álbum, interpretações mais comedidas. Ela não seguiu a receita do sucesso. E continuou a fazer sucesso. Cada vez mais.
Mais é e representa muito mais hoje, decorridos 15 anos de sua chegada às lojas. Foi o início de um processo de maturação da artista que culminou com a delicadeza refinada de seus discos Universo ao meu Redor e Infinito Particular. Já brotava naquele segundo trabalho, em faixas como Beija Eu e Eu Sei (Na Mira), a semente pop que floresceria mais forte a partir de Memórias, Crônicas e Declarações de Amor. Sem nunca aniquilar a intimidade da cantora com a música mais brasileira, na ocasião representada por lapidadas jóias das lavras de Cartola (Ensaboa) e Pixinguinha (a valsa Rosa). Em outras palavras, foi em Mais que Marisa Monte começou a ser Marisa Monte, ou seja, a cantora ousada que consegue ser sofisticada e, ao mesmo tempo, soar popular. A ponto de nunca ter deixado de tocar nas rádios. Sem trocadilho, o tempo mostrou que menos foi mais neste disco de 1991 que somente cresceu em importância ao longo de seus 15 anos.
Mais é e representa muito mais hoje, decorridos 15 anos de sua chegada às lojas. Foi o início de um processo de maturação da artista que culminou com a delicadeza refinada de seus discos Universo ao meu Redor e Infinito Particular. Já brotava naquele segundo trabalho, em faixas como Beija Eu e Eu Sei (Na Mira), a semente pop que floresceria mais forte a partir de Memórias, Crônicas e Declarações de Amor. Sem nunca aniquilar a intimidade da cantora com a música mais brasileira, na ocasião representada por lapidadas jóias das lavras de Cartola (Ensaboa) e Pixinguinha (a valsa Rosa). Em outras palavras, foi em Mais que Marisa Monte começou a ser Marisa Monte, ou seja, a cantora ousada que consegue ser sofisticada e, ao mesmo tempo, soar popular. A ponto de nunca ter deixado de tocar nas rádios. Sem trocadilho, o tempo mostrou que menos foi mais neste disco de 1991 que somente cresceu em importância ao longo de seus 15 anos.
Fernanda Abreu lança 'MTV ao Vivo'
A capa à esquerda é a do CD MTV ao Vivo de Fernanda Abreu, nas lojas na segunda-feira, 29 de maio. O DVD chegará às lojas somente em julho, mas a MTV já exibe no domingo, 28 de maio, as imagens do show gravado no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. O vídeo foi dirigido por Joana Mazzucchelli. Trata-se do primeiro registro de show da carreira da artista.
No CD (capa à esquerda), o repertório é formado por A Noite, Baile Funk (inédita), Brasil é o País do Suingue, Jorge de Capadócia, Você pra Mim, Garota Sangue Bom, Baile da Pesada, Kátia Flávia, Godiva do Irajá, Dance Dance (balada inédita de Rodrigo Maranhão que já foi enviada às rádios), A Dois Passos do Paraíso (balada do repertório da Blitz), Roda que se Mexe / Kid Brilhantina, Veneno da Lata, Rio 40 Graus, Bloco Rap Rio 2006, Bloco Funk (outra faixa enviada às rádios) e o samba-enredo É Hoje.
No CD (capa à esquerda), o repertório é formado por A Noite, Baile Funk (inédita), Brasil é o País do Suingue, Jorge de Capadócia, Você pra Mim, Garota Sangue Bom, Baile da Pesada, Kátia Flávia, Godiva do Irajá, Dance Dance (balada inédita de Rodrigo Maranhão que já foi enviada às rádios), A Dois Passos do Paraíso (balada do repertório da Blitz), Roda que se Mexe / Kid Brilhantina, Veneno da Lata, Rio 40 Graus, Bloco Rap Rio 2006, Bloco Funk (outra faixa enviada às rádios) e o samba-enredo É Hoje.
O CD internacional de Cobras & Lagartos
A balada From the Bottom of my Heart, lançada por Stevie Wonder em seu recente CD A Time 2 Love, é uma das músicas selecionadas para a trilha internacional da novela Cobras & Lagartos. Com o ator Daniel Oliveira na capa, o CD (capa à direita) está sendo lançado simultaneamente com o disco nacional pela gravadora Som Livre. A seleção estrangeira inclui gravações de Robbie Williams (Advertising Space), Barry Manilow (Young at Heart), Etta James (Stormy Wheather) e Jesse McCartney (Why Don't You Kiss Her?), entre outros nomes.
LS Jack ressuscita em gravação ao vivo
Ao mesmo tempo em que tenta sepultar o LS Jack com a criação e a divulgação do grupo O Salto (formado pelos mesmos integrantes do LS Jack, mas com a adesão de Fábio Allman nos vocais), a Indie Records ressuscita paradoxalmente a banda de Marcus Menna com o lançamento de gravação ao vivo feita em 2004, em show no Festival de Verão de Salvador. O CD (capa à esquerda) e o DVD chegarão às lojas em breve. A surpresa do repertório é o cover de Na Baixa do Sapateiro, um dos standards da obra de Ary Barroso.
Trilha de 'Malu Mulher' vai sair em CD
Símbolo da proliferação de cantoras em 1979, ano em que despontaram nomes como Ângela RoRo e Joanna, a trilha do seriado Malu Mulher vai ser enfim reeditada em CD, no segundo semestre, dentro de coleção dedicada às trilhas de programas de televisão na série Som Livre Masters. Produzido por Guto Graça Mello, com seleção de repertório de Arnaldo Schneider, o disco (capa à direita) foi lançado em 1979 - ano em que a Rede Globo estreou a pioneira série estrelada por Regina Duarte - com a reunião de gravações de cantoras como Simone (Começar de Novo, tema de abertura de Malu Mulher), Maria Bethânia (Álibi), Gal Costa (Paula e Bebeto), Rita Lee (Mania de Você), Elis Regina (O Bêbado e a Equilibrista), Marina Lima (Não Há Cabeça, de Ângela RoRo), Fafá de Belém (Que me Venha esse Homem) e Joanna (Seu Corpo).
Rock horror show de Cooper sai em DVD
O rock horror show de Alice Cooper teve um de seus pontos altos na turnê The Billion Dollar Babies, apresentada em 1973. O espetáculo teatral rendeu um filme, Good to See You Again, Alice Cooper, que estreou nos cinemas em 1974 e chegou este ano ao DVD, editado no mercado nacional pela gravadora ST2. O DVD (capa à esquerda) dá a opção de o espectador ver o filme na íntegra - com imagens de alta definição e áudio 5.1 - ou assistir apenas ao show através de 13 números gravados ao vivo. Entre eles, Elected, I'm Eighteen, My Stars e School's Out. Os extras incluem cenas excluídas, sobras da gravação e o poster e o trailer do filme.
Disco de Gudin, de 1998, é relançado
Lançado originalmente em 1998, pela extinta gravadora RGE, o álbum Pra Tirar o Chapéu - gravado pelo compositor paulista Eduardo Gudin com o grupo Notícias dum Brasil - está sendo reeditado este mês pela Dabliú Discos. O CD (capa à direita) inclui parcerias de Gudin com Paulinho da Viola (Ainda Mais), Guinga (Etérea, interpretada pela cantora Vânia Bastos) e Paulo César Pinheiro (Santo Dia).
Estréia de Rollins no Impulse é reeditada
Dando continuidade ao relançamento de clássicos da discografia do jazz, a Universal Music repõe no mercado nacional Sonny Rollins on Impulse! (capa à esquerda) - disco gravado pelo saxofonista em julho de 1965, em sua estréia no selo Impulse. São apenas cinco temas (On Green Dolphin Street, Everything Happens to me, Hold 'Em Joe, Blue Room e Three Little Words) em que Rollins exercita com maestria a arte do improviso. O álbum volta ao catálogo na série Impulse Originals.
Cantoras dominam a trilha de 'Cobras'
Com a atriz Mariana Ximenez na capa (à direita), o CD com a trilha nacional da novela Cobras & Lagartos abre com Pra Ser Sincero, fonograma do disco Infinito Particular, de Marisa Monte. As cantoras, aliás, dominam a seleção. O CD inclui gravações de Elis Regina (Alô Alô Marciano, de 1980), Preta Gil (Muito Perigoso), Ivete Sangalo (Quando a Chuva Passar), Marina Lima (Fullgás, em gravação recente), a funkeira Perlla (Totalmente Demais, de Arnaldo Brandão e Tavinho Paes) e Rita Lee (Erva Venenosa).
Em tempo: a gravadora Som Livre está lançando simultaneamente o CD com a trilha internacional da novela.
Em tempo: a gravadora Som Livre está lançando simultaneamente o CD com a trilha internacional da novela.
Carlomagno produz três trilhas para TV
Contratado pela gravadora Trama, o cantor e compositor Daniel Carlomagno (foto) está investindo na produção de trilhas para a televisão. Além de ter produzido a nova música de abertura do programa Zoom, que completou 10 anos de exibição na TV Cultura e ganhou novo formato para festejar a data, o artista pilotou duas gravações feitas por Renato Teixeira (um dos convidados do segundo disco de Carlomagno) para novelas. Lua Nua está na trilha de Sinhá Moça. Sertaneja toca desde os primeiros capítulos de Cidadão Brasileiro.
Cat Stevens volta à cena com álbum pop
Em evidência na década de 70 com sucessos como Wild World e Morning Has Broken, Cat Stevens vai voltar à cena em breve com o lançamento de um álbum pop no ano em que comemora quatro décadas de carreira fonográfica. Ainda sem título, o CD foi produzido por Rick Nowels. É um lançamento aguardado, pois, desde que se converteu ao islamismo e passou a se chamar Yusuf Islam, em 1977, Stevens lançou apenas discos de cunho religioso. O novo álbum é o primeiro fora da seara islâmica, mas o artista vai continuar adotando o nome de Yusuf Islam.
Pedro Luís canta inéditas com Roberta Sá
A produção autoral de Pedro Luís continua intensa. Ponto Enredo, Joana, Lua, Os Beijos (parceria com Ivan Santos), Samba do Amor e Ódio (composta com Carlos Rennó, com inspiração em Sonho de Amor e Paz, de Baden Powell) e Fogo e Gasolina (também assinada com Rennó) são algumas músicas inéditas que Pedro vai mostrar com Roberta Sá no show O Poeta, a Rosa e as Canções, que estréia dia 31 de maio no teatro do Sesc Copacabana, no Rio de Janeiro. É provável que a dupla acabe registrando várias dessas músicas novas em seus próximos CDs.
No show, Pedro e Roberta (acima, em foto de Luiz Garrido) interpretam também o repertório gravado por outras duplas. Para evocar o encontro de Elza Soares com Miltinho (registrado pela Odeon em três LPs da série intitulada Elza, Miltinho e Samba), eles fazem pot-pourri que une Beijo na Boca e Requebre que Eu Dou um Doce. Já Maria Joana - linkada no roteiro a Joana, de Pedro Luís - é música de Sidney Miller, cantada por Gal Costa no disco Domingo, gravado em dupla com Caetano Veloso em 1967.
No show, Pedro e Roberta (acima, em foto de Luiz Garrido) interpretam também o repertório gravado por outras duplas. Para evocar o encontro de Elza Soares com Miltinho (registrado pela Odeon em três LPs da série intitulada Elza, Miltinho e Samba), eles fazem pot-pourri que une Beijo na Boca e Requebre que Eu Dou um Doce. Já Maria Joana - linkada no roteiro a Joana, de Pedro Luís - é música de Sidney Miller, cantada por Gal Costa no disco Domingo, gravado em dupla com Caetano Veloso em 1967.
Primeiro DVD de Edu Lobo sai em 2007
Sem gravar desde 2001, quando registrou músicas como A Moça do Sonho no CD com a trilha do musical Cambaio, composta em parceria com Chico Buarque, Edu Lobo (foto) deverá lançar seu primeiro DVD em 2007. O vídeo do compositor - cujo último disco solo, Meia-Noite, saiu em 1995 - vai conciliar no roteiro um show gravado em fevereiro de 2005, na casa Mistura Fina (RJ), com imagens de arquivo e depoimentos de nomes como Chico Buarque e Dori Caymmi.
Vasco Agostinho e o jazz de Portugal
Um dos mais belos temas de Tom Jobim, o choro-canção Falando de Amor - popularizado no Brasil na abertura da novela Por Amor, em 1997 - ganha releitura jazzística em Fresco, primeiro CD do guitarrista português Vasco Agostinho, lançado em março na Terrinha e enviado ao colunista por seu conterrâneo Pedro Kasprzykowski, leitor assíduo deste blog. O disco (capa e contrapaca acima) atesta o caráter universal do jazz. Além de tocar guitarra com a criatividade dos bons jazzistas, Agostinho assina quase todo o repertório de Fresco. Entre seus temas, Pátio das Osgas, Segredo, Fora e a faixa-título. O álbum foi gravado em janeiro de 2005 por um quarteto que, além de Agostinho, é formado por Jorge Reis (sax alto), Hugo Antunes (baixo) e Bruno Pedroso (bateria).
Cantor teen Diego lança CD no embalo da popularidade da novela 'Rebelde'
Além do grupo RBD, a novela juvenil Rebelde - exibida no Brasil com boa audiência pelo SBT - projeta mais um ídolo teen no mercado fonográfico. Trata-se do cantor mexicano Diego, de apenas 15 anos. A EMI vai lançar no mercado nacional, em 10 de julho, o primeiro disco solo do rapaz, intitulado Diego. Já editado no México, o CD vem puxado pela faixa Responde e inclui músicas como Mi Revolución, Siempre te Amaré, Mientes, Solo Existes Tú e Desde que Estás Aqui.
Martinho canta em inglês no novo CD
Depois de experimentar fusões de seu samba com a língua francesa e com a música dos países de origem latina nos recentes álbuns Conexões e Brasilatinidade, que geraram subseqüentes CDs ao vivo, Martinho da Vila (à direita) vai cantar em inglês no disco que já começou a gravar para lançar no segundo semestre. O provável título é Martinho do Mundo. Uma das faixas foi gravada em Salvador (BA) com a participação do grupo afro Ilê Aiyê.
Cauby, Zeca e Milton no DVD do MPB-4
O grupo MPB-4 ainda comemora seus 40 anos de carreira, iniciada profissionalmente em 1964. Alongando a efeméride, o quarteto (à esquerda em sua atual formação, com Dalmo Medeiros no lugar de Rui) gravou na semana passada seu primeiro DVD em show no teatro do Sesc Vila Mariana, em São Paulo (SP). A gravação, que vai render também um CD ao vivo, contou com as participações de Milton Nascimento (em Cebola Cortada), Roberta Sá (que em seu CD Braseiro canta Cicatrizes, faixa-título do clássico LP gravado pelo grupo em 1972), Zeca Pagodinho (onipresente nos discos dos colegas, em generosidade que rivaliza somente com a de Zélia Duncan) e Cauby Peixoto.
Neguinho entra na seleção de Pedro Lima
Neguinho da Beija-Flor gravou participação no CD Futebol Musical Brasileiro Social Clube, para o qual Pedro Lima - cantor projetado no grupo vocal Garganta Profunda - selecionou 11 músicas que falam do esporte preferido dos brasileiros. Uma das músicas, O Campeão, é de autoria de Neguinho (à esquerda na foto de Célio Albuquerque).
O disco será lançado no início de junho, no embalo da expectativa do início da Copa do Mundo, com temas como 1 x 0 (Pixinguinha, Benedito Lacerda e Nelson Ângelo), Um a Um (Edgar Ferreira), Aqui é o País do Futebol (Milton Nascimento e Fernando Brant), O que É... O que É (Moraes Moreira), Fio Maravilha (Jorge Benjor), Geraldinos e Arquibaldos (Gonzaguinha), Meio de Campo (Gilberto Gil), Canhoteiro (Zeca Baleiro, Fagner, Fausto Nilo e Celso Borges), O Futebol (Chico Buarque), Camisa 10 (Helio Matheus e Luiz Wagner) e O Campeão, a faixa da qual participa Neguinho.
O disco será lançado no início de junho, no embalo da expectativa do início da Copa do Mundo, com temas como 1 x 0 (Pixinguinha, Benedito Lacerda e Nelson Ângelo), Um a Um (Edgar Ferreira), Aqui é o País do Futebol (Milton Nascimento e Fernando Brant), O que É... O que É (Moraes Moreira), Fio Maravilha (Jorge Benjor), Geraldinos e Arquibaldos (Gonzaguinha), Meio de Campo (Gilberto Gil), Canhoteiro (Zeca Baleiro, Fagner, Fausto Nilo e Celso Borges), O Futebol (Chico Buarque), Camisa 10 (Helio Matheus e Luiz Wagner) e O Campeão, a faixa da qual participa Neguinho.
Korn faz covers de Pink Floyd e Metallica
No disco Live & Rare, cujo lançamento no Brasil está programado para início de junho pela Sony & BMG, o Korn faz covers de músicas dos grupos Pink Floyd (Another Brick in the Wall) e Metallica (One). O CD (capa à esquerda) traz números gravados em show na lendária casa de Nova York CBGB, celebrizada por abrigar bandas no início do movimento punk nos Estados Unidos, entre 1974 e 1975.
Exaltasamba resiste e chega ao DVD
A maioria dos grupos de pagode que alcançou projeção nos anos 90 sumiu na poeira da estrada ou vive à margem do mercado - casos de Soweto, Katinguelê, Só pra Contrariar e muitos outros. Mas o Exaltasamba resiste ao tempo, permanece no elenco de uma major e chega ao DVD. Editado pela EMI, Todos os Sambas ao Vivo chega às lojas em 10 de junho, também no formato de CD, com duas músicas inéditas (Acaba Tudo Bem e Faz Falta) e a participação de Arlindo Cruz. A gravação foi feita em São Paulo. No repertório, sucessos como Cartão Postal, Gamei, Telegrama e Me Apaixonei pela Pessoa Errada.