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Sábado, Novembro 26, 2005

Trilha de 'O Tempo e o Vento' volta às lojas com edição da minissérie em DVD

Por conta do centenário de nascimento do escritor Érico Veríssimo e do lançamento de O Tempo e o Vento em DVD, a Som Livre está reeditando novamente o CD com a trilha sonora da minissérie exibida em 1985 pela Rede Globo. É um lançamento relevante porque a trilha foi composta por ninguém menos do que Tom Jobim.

Os 10 temas são interpretados por artistas como Zé Renato (Senhora Dona Bibiana e Rodrigo meu Capitão), a dupla Kleiton & Kledir (Um Certo Capitão Rodrigo), o gaitista Renato Borghetti (Minuano), o Conjunto Farroupilha (Querência - Boi Barroso) e o próprio Tom Jobim. O maestro toca a música-título e a versão instrumental de Chanson Pour Michelle - letrada este ano por Ronaldo Bastos para o disco Falando de Amor, em que Nana, Dori e Danilo Caymmi regravam músicas de Jobim na companhia do filho (Paulo) e do neto (Daniel) do maestro.

Infelizmente, a capa (à esquerda) da atual reedição não é a original. Na reedição anterior, já em CD, a Som Livre preservara a capa do LP lançado em 1985.

CD do Korn chega dia 6 com bela capa


Esta é a atraente capa do primeiro disco do Korn na EMI Music, See You on the Other Side, que tem lançamento mundial agendado para 6 de dezembro. Puxado pela faixa Twisted Transistor, em cujo clipe os músicos do grupo são interpretados por astros do rap como Snoop Dogg, o álbum reúne 14 músicas. Entre elas, Politics, Hypocrites, Souvenir, Love Song, Open Up, Getting Off, Liar e Seen It All.

Se sair, próximo disco do Who tocará em questões relevantes para geração dos 60

Intérprete de My Generation, um dos hinos que mais bem traduziram a rebeldia juvenil dos anos 60, o grupo The Who quer saber envelhecer. O cantor Roger Daltrey está convencendo o guitarrista e compositor Pete Townshend (à direita na foto) a escrever letras sobre questões importantes para a geração que já está na casa dos 60 anos - casos, aliás, de Daltrey e Townshend - em repertório preparado em estúdio para um suposto próximo álbum da banda.

O disco seria o primeiro trabalho de estúdio do Who desde 1982, mas poderá não sair da mesa de gravação. "Pete e eu estamos trabalhando em material novo, mas vamos lançá-lo somente se sentirmos que ele está vigoroso. Queremos que seja um trabalho relevante! Pete é realmente um dos grandes compositores do rock e seria interessante se pussesse na sua música os questionamentos das pessoas mais velhas", confidenciou Daltrey ao jornal New York Daily News.

Manilow apela para a nostalgia dos 50

Um dos responsáveis pela volta de Rod Stewart às paradas com a série The Great American Songbook, já em seu quarto volume, o produtor Clive Davis - executivo que já respondeu por muitos discos de sucessos da gravadora Arista Records - está por trás de outro projeto nostálgico, similiar ao de Rod e idelizado para ressuscitar Barry Manilow (foto) no mercado fonográfico. Trata-se de The Greatest Songs of the Fifties, o álbum que o cantor lança em 31 de janeiro com regravações de sucessos dos dourados anos 50.

A seleção inclui It's Not For me to Say (um dos maiores hits de Johnny Mathis), What a Difference a Day Makes (standard associado ao repertório da cantora de jazz Dinah Washington), Are You Lonesome Tonight? (balada gravada por Elvis Presley), Love Is a Many Splendored Thing (tema do filme Suplício de uma Saudade), All I Have to Do Is Dream (sucesso dos Everly Brothers) e Unchained Melody (hit nos 50 com The Righteous Brothers), entre outros temas de década.

O álbum sai nos Estados Unidos nos formatos simultâneos de CD e dualdisc. No Brasil, The Greatest Songs of the Fifties será lançado somente em CD, via Sony & BMG, a major à qual qual está associada a Arista Records.

Depeche Mode reanima seu espírito dark

Resenha de CD
Título: Playing the Angel
Artista: Depeche Mode
Gravadora: EMI
Cotação: * * *

Embora o estouro comercial do Depeche Mode tenha acontecido na década de 90 com sua obra-prima Songs of Faith and Devotion, lançada em 1993, poucos nomes remetem tanto cultuados aos anos 80 quanto o grupo inglês - inicialmente um quinteto, mas hoje já reduzido a um trio integrado pelo tecladista Andy Fletcher, o cantor Dave Gahan e o compositor Martin Gore. É impossível ouvir o bom 11º disco de estúdio da banda, Playing the Angel, sem lembrar da era oitentista, marcada pelo uso (muitas vezes abusivo) de sintetizadores e baterias eletrônicas. O Depeche Mode foi um dos primeiros a experimentar um som sintético, com o tom dark de ícones da época como o grupo Joy Division.

Playing the Angel reanima o espírito dark do Depeche Mode do início dos anos 80. E, nesse sentido, vai seduzir mais os fãs da banda do que seu antecessor, Exciter, disco dance lançado em 2001 com bom resultado comercial e menos ênfase no lado sombrio do grupo. Para produzir o novo álbum, o trio convocou Ben Hillier, nome ligado ao Britpop. Mas a colaboração de Hillier não alterou, na essência, o som melancólico do Depeche.

Playing the Angel não roça a coesão do supra-citado Songs of Faith and Devotion, mas reúne ótimas faixas de sotaque eletro-dark. A melhor delas é A Pain That I'm Used to. Outro destaque entre os 12 novos temas é The Sinner in Me. O disco é pop, evoca os anos 80, mas não caberia em nenhuma festa Ploc. Aliás, na contracapa, o Depeche Mode já adianta o conteúdo dark do CD em frase lapidar: "Dor e sofrimento em vários ritmos". É como um sutil aviso de que o espírito depressivo do trio não combina com alegres revivals oitentistas.
Sexta-feira, Novembro 25, 2005

The Corrs acertam ao voltar para casa

Resenha de CD
Título: Home
Artista: The Corrs
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *

O quarteto The Corrs está voltando para casa. Seu sexto disco - o quinto de estúdio, pois houve um Unplugged MTV no caminho, em 1999 - não se chama Home por acaso. No álbum, o grupo procura enfatizar suas influências celtas e sua origem irlandesa em repertório que mescla músicas novas com temas tradicionais de seu país - com direito, inclusive, a algumas faixas cantadas no idioma celta, casos de Brig Og Ni Mhaille e Buachaill on Eirne, devidamente traduzidas no encarte para o inglês.

Quanto mais se aproxima de sua matriz sonora, mais o quarteto acerta. O erro aparece nos momentos em que os Corrs se afastam de casa para seguir a trilha de um pop trivial. É o que acontece na faixa Old Town, por exemplo - composta pelo grupo depois da gravação do acústico da MTV. Quando os músicos deixam brotar a raiz irlandesa nos arranjos, como em Spancill Hill e em Peggy Gordon, o resultado é sedutor.

Há passagens instrumentais que remetem a tempos antigos, e não por acaso a baterista Caroline Corr toca na maior parte do disco um tradicional instrumento irlandês de percussão chamado bodhan. Tudo a ver com alguns temas realmente ancestrais revividos pelo quarteto - caso de Return to Fingal, supostamente composto há cerca de mil anos para celebrar um rei da Irlanda. Enfim, Home é uma visita à casa dos Corrs. Se você já curtia o grupo, pode entrar e ficar à vontade.

Jussara e Brasil registram 'Dois Mulatos'

Jussara Silveira já aprontou seu quarto disco. Gravado em duo com o violonista Luiz Brasil (com a cantora na foto à direita), o CD Dois Mulatos é o registro de estúdio do show inicialmente intitulado Nobreza por conta da inclusão no repertório do tema homônimo de Djavan. Além de Nobreza, música apresentada pelo compositor alagoano no LP Luz (1982), a dupla interpreta no estilo voz & violão o samba Os Passistas (lançado em 1997 pelo autor, Caetano Veloso, no disco Livro) e Argila (música de Carlinhos Brown, incluída em seu primeiro álbum solo, Alfagamabetizado, de 1996). O CD Dois Mulatos foi gravado no Rio e tem previsão de lançamento para 2006.

As versões e as versões de Ana e Simone

Os bastidores do mercado fonográfico continuam agitados com o disse-me-disse em torno da suposta coincidência de Ana Carolina e Simone estarem lançando simultaneamente versões da mesma música do compositor irlandês Damien Rice, The Blower's Daughter. Mesmo sob críticas de alguns leitores deste blog, o colunista previu - em post publicado em 7 de novembro - que a briga ia ser boa. Não deu outra. De lá para cá, houve muito ti-ti-ti entre partidários das duas cantoras, com direito a notas plantadas em colunas de jornais em favor de uma ou de outra.

Vamos aos fatos: as versões são diferentes, mas seus lançamentos simultâneos violam ética em vigor na indústria fonográfica pela qual um cantor deve esperar pelo menos seis meses para gravar música divulgada por outro colega. Em seu favor, Ana carolina tem o fato comprovado de ter gravado sua versão ao vivo, em 15 de agosto, no show na casa paulista Tom Brasil que originou o CD e o DVD Ana & Jorge (capa à direita), divididos com Seu Jorge. Simone não incluiu sua versão no roteiro dos dois shows realizados no Teatro João Caetano, em 10 e 11 de agosto, para a gravação de seu quarto registro de show, Simone ao Vivo (capa acima), nas lojas desde a semana passada. Registrou sua versão em estúdio, possivelmente depois da gravação ao vivo.

Ciente da suposta coincidência, as gravadoras das cantoras agiram rapidamente e em campos paralelos. A Sony & BMG tratou logo de mandar a versão de Ana Carolina - É Isso Aí, feita pela própria cantora - para as rádios. Mas a EMI correu por fora e emplacou a versão de Simone - Então me Diz, com letra assinada por Zélia Duncan - na trilha da novela Belíssima, com a sorte de a música ter sido escolhida para tema do casal de protagonistas vivido pelos atores Glória Pires e Marcello Antony. Resultado: a versão de Ana já tocava bem nas rádios antes da estréia da novela, mas a de Simone tem sido ouvida por milhões de pessoas em primeira mão por conta da exposição maçiça proporcionada por uma das novela das oito.

Vamos às opiniões: nenhuma das duas versões sequer roça o tom sublime do registro original do autor Damien Rice, gravado em 2003 no disco O, mas popularizado no Brasil somente este ano por ser o tema principal do filme Closer. A versão de Simone é mais suave e mais próxima do universo delicado do autor. Mas a de Ana - gravada com Seu Jorge no estilo passional típico da cantora mineira - é mais melódica e intensa. Soa mais visceral e gruda mais no ouvido.

Enfim, os fãs das cantoras já estão armados uns contra os outros. E a imprensa musical vai acirrar a polêmica. Que cada um escolha a sua versão preferida! Pois, como o colunista já tinha previsto, já rola por debaixo dos panos uma briga das boas. Que em nada beneficiará Simone. E tampouco Ana Carolina.

Ná Ozzetti reedita três discos já raros

A cantora paulista Ná Ozzetti (foto) - sempre associada à turma da vanguarda paulista por ter integrado o grupo Rumo - vai relançar três títulos de sua discografia, todos já editados em CD, mas atualmente fora de catálogo. A gravadora MCD está repondo nas prateleiras até o fim do ano, com faixas-bônus, os álbuns (1994) e Estopim (1999). Em 2006, será a vez de o primeiro disco solo da intérprete, Ná Ozzetti (1988), voltar às lojas.

Segundo trabalho individual da vocalista do grupo Rumo, traz de bônus a inédita Só te Ver, parceria da cantora com Itamar Assumpção. Quarto trabalho solo da artista, Estopim teve adicionado ao seu repertório original uma parceria de Ná com Luiz Tatit, Batuqueiro, já gravada pelo compositor.

Nasi inclui lado b de Erasmo em CD solo

Cantor do grupo Ira!, Nasi (foto) incluiu em seu quarto disco solo, Onde os Anjos Não Ousam Pisar, um lado B da obra de Erasmo Carlos. A música - É Preciso Dar um Jeito, meu Amigo - foi lançada pelo Tremendão num de seus álbuns mais cultuados (Carlos, Erasmo, de 1971). Erasmo e Roberto Carlos, seu parceiro no tema, já autorizaram a regravação de Nasi. O novo CD solo do vocalista do Ira! tem lançamento previsto para início de 2006.
Quinta-feira, Novembro 24, 2005

Paula Santoro apaga com seu terceiro CD a má impressão de trabalhos anteriores

Resenha de CD
Título: Paula Santoro
Artista: Paula Santoro
Gravadora: Biscoito Fino
Cotação: * * *

Nada como um disco após o outro. Em seu terceiro CD, Paula Santoro apaga a má impressão deixada com o primeiro (Santo, equivocado trabalho de sotaque eletrônico editado em 1996 e puxado por releitura dance de A Festa do Santo Reis, hit de Tim Maia) e reafirma o talento já esboçado no segundo (Sabiá, gravado em 2002 com músicas de Vander Lee, Ary Barroso e Tom Jobim, entre outros compositores). Produzido por Rodolfo Stroeter, o álbum Paula Santoro marca a estréia da cantora na gravadora Biscoito Fino e simboliza para a artista uma estréia em todos os sentidos, já que o supra-citado Sabiá passou em brancas nuvens. Tanto que a gravadora divulga oficialmente tratar-se do primeiro disco da intérprete.

Trata-se, de fato, do álbum mais requintado da cantora mineira, que tem no currículo até passagens por grupos progressivos como o Sagrado Coração da Terra. Com voz segura, Santoro passeia por repertório nada óbvio. A começar literalmente pelo samba que abre o disco, Se Você Disser que Sim, parceria do maestro Moacir Santos com Vinicius de Moraes, gravada por Elizeth Cardoso em 1963 em álbum dedicado ao repertório do Poetinha. Em seguida, vem um dueto camerístico com Chico Buarque em Sem Fantasia, canção da singela fase sessentista do compositor. De Chico, a cantora entoa ainda Léo, parceria com Milton Nascimento, em que exibe a boa extensão de sua voz.

Santoro combina no CD elementos de samba, MPB - sobretudo a vertente mineira do Clube da Esquina - e de jazz. A influência jazzística aparece nas passagens instrumentais de faixas como a bossa Segue em Paz, inédita parceria de Milton Nascimento com Toninho Horta, extraída do baú de Horta, que toca seu violão e faz uns vocalises na faixa. O violão de Horta também valoriza Nós Dois (Vicente Paiva e Fernando Martins) e Rainha do meu Samba (Robertinho Brant e Seu Jorge).

A voz segura de Santoro lembra eventualmente a emissão vocal de Leila Pinheiro, sobretudo em faixas como Não É Céu, de Vítor Ramil. Longe de ser um problema, a semelhança ratifica a técnica apurada da cantora. Entre temas de Fátima Guedes (É Sério, parceria bissexta com Djavan) e Moacyr Luz (Yemanjá Rainha, letrada por Aldir Blanc), Paula Santoro mostra a força represada em trabalhos anteriores, ainda que a segunda metade do disco seja ligeiramente inferior à primeira.

Até o Gorillaz entra na era do DVD

Projeto paralelo do cantor do Blur, Damon Albarn, a banda de animação Gorillaz (foto) deverá lançar seu primeiro DVD em 2006. O vídeo trará o registro dos shows feitos pelo grupo virtual em Manchester, na Inglaterra, na casa Manchester Opera House. O lançamento do DVD ainda não foi anunciado oficialmente, mas é fato que a minitemporada foi filmada. Supostamente, o show foi o primeiro e único em que o Gorillaz apresentou o repertório integral de seu segundo CD, Demon Days, inclusive com direito à presença dos convidados do álbum, como De La Soul.

Costello lança em fevereiro CD feito ao vivo com orquestra em festival de jazz

Dono de obra eclética, criada numa espiral camaleônica que vai do rock à música erudita, Elvis Costello (foto) se prepara para lançar em fevereiro, pela companhia alemã Deutsche Grammophon, um disco gravado ao vivo em julho de 2004 no North Sea Jazz Festival, na Holanda, com a Metropole Orkest, uma big-band de jazz.

O álbum se chama My Flame Turns Blue e traz no repertório músicas inéditas na voz do cantor - casos de Can You Be True?, Upon a Veil of Midnight Blue e de Speak Darkly, My Angel. Um CD-bônus apresentará uma suíte de 45 minutos extraída de Il Sogno, trabalho sinfônico de Costello. "Esta gravação explica o que eu tenho feito nos últimos 12 anos quando não estou tocando minha guitarra", conceitua o próprio artista, com um certa ironia, em texto escrito para o encarte do disco.

Incansável, o artista entra em estúdio esta semana para gravar álbum com o compositor, arranjador e pianista Allen Toussaint. O novo trabalho é uma produção de Joe Henry para a Verve.

Elba e Dominguinhos ficam sem DVD

Embora Elba Ramalho tenha chegado a anunciar que gravaria em agosto o show dividido com Dominguinhos para lançamento em DVD, o vídeo não foi feito e - ao que parece - não está mais nos planos da gravadora Sony & BMG. O motivo seria a pouca repercussão comercial do CD Elba Ramalho e Dominguinhos, editado no primeiro semestre. Apesar da razoável execução radiofônica da faixa Chama, xote inédito composto para Elba por Tato (vocalista do grupo Falamansa), o disco não foi tão bem nas lojas e obteve recepção morna da crítica.

Por contrato, Elba ainda deve um disco à gravadora Sony & BMG. Não será surpresa se, depois do lançamento deste futuro álbum, a cantora seguir a trilha independente na qual já estão cantoras como Maria Bethânia e Gal Costa.

Daniela Mercury assina trilha de filme e vira parceira do seu filho em três temas

Daniela Mercury virou parceira de seu filho, Gabriel, de 19 anos. Ligado à bossa nova, o jovem compositor fez com sua mãe três músicas para a trilha do filme Os Desvalidos- dirigido pelo cineasta Francisco Ramalho Jr. com base no homônimo romance de Francisco J. C. Dantas. A cantora assina a trilha da história, que traz no elenco atores como José Wilker e Vanessa Giácomo.

A parceria com Gabriel parece decorrência natural do envolvimento do rapaz com o trabalho de sua mãe. Ele toca violão e já tem acompanhado Daniela em turnês como vocalista. "Gabriel é um virginiano zen que passa os dias compondo no violão. É louco por João Gilberto", coruja a mãe baiana.

Paralelamente à criação da trilha do filme de Francisco Ramalho, a compositora fez com Marcelo Quintanilha a música Alma Colombina para o novo disco do artista, Mosaico. Quintanilha musicou letra enviada a ele por Daniela.
Quarta-feira, Novembro 23, 2005

Trama anuncia mais 'Ensaios' em DVD

Mal acabou de pôr nas lojas os DVDs com as entrevistas de Gal Costa e Tim Maia no Programa Ensaio, da TV Cultura, a gravadora Trama anunciou oficialmente o lançamento em dezembro de mais três vídeos da série iniciada no ano passado com o DVD de Elis Regina, que vendeu 90 mil cópias. Chegarão ao mercado até o fim do ano os vídeos de Baden Powell (foto), Jair Rodrigues e Tom Zé.

O Programa Ensaio do violonista foi gravado em 1990. Baden toca e canta 23 músicas, entre elas Rapaz de Bem (de Johnny Alf), Berimbau e Canto de Ossanha. O de Tom Zé foi registrado em 1991. Entre números musicais como Parque Industrial e Se O Caso É Chorar, o compositor conta como seu encontro com David Byrne projetou sua obra no exterior e, conseqüentemente, promoveu sua redescoberta no Brasil. Também gravado em 1991, o vídeo de Jair Rodrigues reúne músicas como o samba Tristeza, o pré-rap Deixa Isso Pra Lá e a sertaneja A Majestade O Sabiá.

Edição dupla dos 'Duets' lembra os 90 anos que Sinatra faria em dezembro

Frank Sinatra completaria 90 anos em 12 de dezembro - se não tivesse morrido em 14 de maio de 1998, vítima de um ataque cardíaco - e a indústria fonográfica já se prepara para faturar com a efeméride. A EMI, que detém o catálogo gravado pelo cantor sob o selo Capitol, põe nas lojas esta semana, em âmbito mundial, uma edição especial, dupla, que reúne os álbuns Duets e Duets II, lançados originalmente em 1993 e 1994.

Os dois CDs - especialmente o primeiro - foram os últimos títulos importantes da discografia da Voz. Com expressivo resultado comercial, Sinatra dividiu os microfones com nomes como Bono Vox e o brasileiro Tom Jobim, convidado da faixa Fly me to the Moon.

Kuarup reedita CDs de Xangai e Elomar

A gravadora Kuarup está relançando em CD, em edições remasterizadas, três discos gravados pelo cantor e compositor baiano Xangai de forma independente, entre 1981 e 1991. Os títulos são o cultuado e até então raríssimo Qué Qui Tu Tem Canário (1981, capa à direita), Eugênio Avelino (álbum de 1990 que contou com as participações dos músicos Armandinho, Jaques Morelenbaum e Paulo Moura) e Dos Labutos (1991).

Tal como Xangai, seu parceiro e conterrâneo Elomar também acaba de licenciar para a Kuarup três importantes e raros títulos de sua discografia. Na Quadrada das Águas Perdidas (gravado em 1979 na Bahia e editado no formato de LP duplo), Cartas Catingueiras (álbum de 1982, também originalmente lançado em vinil duplo) e Árias Sertânicas (1991) estão de volta ao catálogo em edições remasterizadas.

Folia de Três canta Ivan Lins em disco com direito a uma inédita do compositor

Ivan Lins tem mais um motivo para festejar seus 60 anos, completados em 16 de junho. Depois de conquistar o Grammy Latino de Álbum do Ano por conta do CD Cantando Histórias, de gravar disco com seu parceiro Celso Viáfora (As Nossas Canções) e de preparar álbum duplo (Ivan) com parcerias internacionais, o compositor ganha um tributo do grupo Folia de Três. Formado pelas cantoras Cacala Carvalho, Eliane Tassis e Marianna Leporace, o trio está lançando o CD Pessoa Rara - Ivan Lins 60 Anos, dedicado inteiramente ao repertório do autor (com as intérpretes, na foto à esquerda).

Para avalizar o trabalho, Ivan presenteou o grupo com música inédita - Canção Quase Duas, primeira parceria do compositor com a escritora Lya Luft, de quem musicou o poema homônimo - e gravou participação na faixa Choro das Águas.

Para oficializar o lançamento do disco, o Folia de Três faz show nesta quarta-feira, 23 de novembro, na Sala Baden Powell (RJ), às 19h.

Já falta peso ao som do Deep Purple

Resenha de CD
Título: Rapture of the Deep
Artista: Deep Purple
Gravadora: EMI
Cotação: * *

É difícil para um grupo como o Deep Purple - em atividade desde 1968 (com interrupção entre 1976 e 1984) - lançar discos à altura de sua história e de sua importância na cena metaleira do início dos anos 70. Bandas que já estão na estrada há mais de três décadas costumam gravar discos que soam como rascunhos de seus trabalhos áureos. É o caso deste Rapture of the Deep. Desde 1992, há toda uma aura em torno dos álbuns do quinteto inglês porque o vocalista Ian Gillan e o baixista Roger Glover estão novamente à frente do grupo - e é consenso entre os fãs do Deep Purple que a formação clássica da banda inclui Gillan e Glover.

Por isso mesmo, é difícil - impossível mesmo - ouvir Rapture of the Deep sem comparar o CD, por exemplo, com Machine Head, a obra-prima do grupo, editada em 1972. Falta peso a este CD de inéditas, ainda que uma ou outra faixa - como Wrong Man - seja digna da discografia da banda. Mas a impressão que fica é a de que o Deep Purple tenta a todo momento reacender a velha chama do passado que insiste em se manter apagada no presente. É fato que temas como a balada Clearly Quite Absurd dão alguma consistência ao álbum. Mas o saldo não é positivo se posto na balança o histórico do quinteto - marcado por sólida mistura de hard rock com sonoridades progressivas, quase eruditas.

A voz de Gillan já não exibe a potência de antes e há músicas irregulares (MTV é a pior delas) que impedem a coesão do disco - curiosamente editado no mesmo mês em que a EMI lança no Brasil o DVD Live in California 74, com o registro do primeiro show da banda após a saída de Gillan e Glover.
Terça-feira, Novembro 22, 2005

DVD nostálgico reúne artistas que vivem para sempre da fama da Jovem Guarda

Resenha de DVD/CD
Título: Jovem Guarda pra Sempre
Artista: Vários
Gravadora: Atração
Cotação: * *

"Artista não tem idade", defende Vanusa no palco do Canecão, ao cantar Manhãs de Setembro, música deslocada neste projeto nostálgico criado para faturar com a saudade da Jovem Guarda. Mas o fato é que, se o movimento liderado por Roberto Carlos já completou 40 anos em 2005, os ídolos que animaram as velhas tardes de domingo já estão sessentões. Pois o que se ouve neste DVD e CD - gravado ao vivo em dois shows no Canecão (RJ), em outubro de 2004 - é uma festa morna em que os anfitriões parecem ter mais prazer do que o público.

Há projeto similar da EMI chegando às lojas com a reunião de um grupo que inclui Erasmo Carlos e Wanderléa, dois integrantes do trio principal do movimento (o terceiro vértice é o sempre ausente Roberto Carlos). O DVD e o CD duplo ora lançados pela Atração - com repertórios ligeiramente diferentes - juntam o segundo time da Jovem Guarda, com destaque para os Golden Boys (já como um trio, pois Waldir faleceu em 2004). É uma turma (Bobby de Carlos, Waldireni, Wanderley Cardoso e as duplas Leno & Lilian e Deny & Dino, entre outros) que pouco ou nada gravou de expresssivo após o fim da festa dos anos 60 e, por isso mesmo, viveu para sempre da nostalgia daqueles tempos áureos.

Como saudade (dizem...) não tem idade, haverá público disposto a ver e ouvir Vanusa cantar com caras e bocas Banho de Lua, hit pré-Jovem Guarda de Celly Campello. Ou a testemunhar a homenagem de Wanderley Cardoso a Antonio Marcos com interpretação over de Como Vai Você? - outra música que não pertenceu ao universo da Jovem Guarda.

Em compensação, é bacana ver que Waldireni mantém a vitalidade e ainda canta Garota do Roberto com gás juvenil. É um prazer também ver Getúlio Côrtes entrar em cena para reviver três sucessos autorais (Negro Gato é o maior deles). Pena que todos os arranjos sejam burocráticos e que falte realmente a animação espontânea de tempos idos. Mas haverá quem tope entrar nessa festa... O som é requentado, mas o que vale é o tal espírito jovem.

Disco que solidificou a carreira de Moby - há dez anos - é reeditado no Brasil

Dois meses depois de reeditar no Brasil dois álbuns de Moby, Animal Rights (1996) e I Like to Score (1997), a EMI põe no mercado nacional mais um título do DJ americano, Everything Is Wrong (capa à direita). Lançado originalmente em março de 1995, o disco foi o primeiro a chamar a atenção da crítica mundial - especialmente da americana - para o som eletrônico de Moby e consolidou a carreira do artista. All That I Need Is to Be Loved, Anthem e Everytime You Touch me são alguns destaques do repertório do CD, relançado no Brasil com a capa original.

Sai hoje nos EUA caixa que resume obra de Billy Joel em cinco discos e 78 faixas

Sem previsão de edição nacional, a caixa My Lives (capa à esquerda) está sendo lançada nos Estados Unidos nesta terça-feira, 22 de novembro, com quatro CDs e um DVD que cobrem, em 78 faixas, toda a obra do cantor Billy Joel. O repertório é composto essencialmente por gravações raras e/ou inéditas extraídas de demos, takes alternativos, lados B de singles e trilhas sonoras de filmes. O CD 1, por exemplo, inclui gravações do artista com os três grupos (The Lost Souls, The Hassles e Attila) dos quais fez parte em seu início de carreira. O disco 2 apresenta inédita versão ao vivo de Captain Jack. O CD 3 inclui demo de Highway 61 Revisited, tema de Bob Dylan. Já o CD 4 traz inédito dueto de Joel com Elton John em You May Be Right. Em sua maior parte, a caixa recupera versões demos, nunca lançadas, de músicas como Piano Man, Cross to Bear e And So It Goes.

Coletânea do Dire Straits inclui faixa inédita que Knopfler lança em 2006

A Som Livre está editando nova coletânea do Dire Straits, com direito a fonogramas da carreira solo do líder do extinto grupo, o cantor e guitarrista Mark Knopfler. Uma das 14 faixas, All the Roadrumming, é inédita e faz parte do álbum que Knopfler gravou com a cantora de country Emmylou Harris e que tem lançamento previsto somente para 2006.

Para fãs de última hora à procura de um mero greatest hits da banda, em atividade entre 1977 e 1995, a compilação Private Investigations - The Best of Dire Straits & Mark Knopfler (capa à direita) cumpre sua função ao incluir sucessos como Sultans of Swing, Money for Nothing, Brothers in Arms e Walk of Life.

DVD capta Radiohead no início

Sai no Brasil ainda este mês um DVD, The Astoria London Live 27/05/94 (capa à esquerda), que capta o grupo Radiohead no início da carreira, antes do estouro mundial de 1997 com o álbum Ok Computer. Como o título já anuncia, o vídeo traz o registro de show feito em maio de 1994 no Astoria - palco da cena alternativa de Londres - quando a banda promovia seu primeiro disco, Pablo Honey. Mas o roteiro de 17 números inclui também músicas do segundo CD do Radiohead, The Bends, que sairia somente em 1995. Entre elas, Fake Plastic Trees e High and Dry.
Segunda-feira, Novembro 21, 2005

Ao Vivo do Barão sai com 83 mil cópias

A tiragem inicial do álbum MTV ao Vivo, do Barão Vermelho, totaliza 83 mil cópias. O disco duplo saiu com 41 mil unidades. Já os CDs simples vendidos separadamente em dois volumes (à esquerda, a capa do segundo) chegaram às lojas com tiragem de 21 mil exemplares, cada um. São números expressivos em tempos atuais, sobretudo se levado em conta que o consumidor de pop rock - em geral, mais jovem e mais antenado com as novas mídias - tem o hábito de baixar músicas pela internet.

Segundo DVD de Zélia inclui 'Leonor'

Chega às lojas esta semana, com tiragem inicial de cinco mil cópias, o segundo DVD de Zélia Duncan. Eu me Transformo em Outras (capa à direita) traz o registro do show homônimo - gravado ao vivo em dezembro de 2004, em show sem platéia, no Centro Cultural Carioca (RJ), onde o projeto estreou sem intenção de virar disco. Mas o fato é o que o show foi tão bem recebido por público e crítica que acabou gerando um CD feito em estúdio e lançado em meados de 2004.

Ao repertório do disco, a cantora adicionou no DVD o samba Leonor, de Itamar Assumpção. Leonor foi gravado em 2001 pelo autor em álbum dividido com Naná Vasconcelos, Isso Vai Dar Repercussão, que acabaria saindo somente em 2004, depois da morte de Itamar.

DVD questiona o mito Kurt Cobain

Resenha de DVD
Título: All Apologies Kurt Cobain 10 Years on...
Artista: Kurt Cobain
Gravadora: Indie Records
Cotação: * * *

"Ele merece a reputação de um grande artista. Suas músicas eram excelentes, mas Kurt era um ser humano desprezível". O depoimento nada lisonjeiro do jornalista Steve Sutherland, do New Music Express, está no DVD All Apologies Kurt Cobain 10 Years on..., lançado este mês no Brasil. Sutherland é um dos entrevistados de um documentário interessante que procura dissecar e questionar o mito criado em torno de Cobain.

Em uma hora de filme, o vídeo apresenta depoimentos de jornalistas, agentes, ex-namorada, do produtor Jack Endino e de alguns familiares como o avô do astro, Leland Cobain, que, à certa altura, diz com os olhos marejados: "Ele era um grande garoto". Courtney Love e os integrantes da fase áurea do Nirvana devem ter se recusado a gravar entrevistas, mas, justiça seja feita, o documentário se sustenta. Nenhuma informação nova é revelada para quem já está inteirado da agonia existencial de Kurt, agravada quando ele foi alçado à fama da noite para o dia em 1991 com a explosão meteórica do disco Nevermind, a obra-prima do Nirvana. O que conta, no caso, são as questões levantadas pelos entrevistados com olhar mais crítico do que o habitual quando o assunto é a (real) importância de Cobain na cena pop.

Produtor do primeiro álbum do Nirvana, Bleach (1989), Jack Endino, por exemplo, afirma que não põe o grupo no mesmo patamar de Beatles, Rolling Stones e The Who porque a obra destas bandas teve (ou tem) uma longevidade que a do Nirvana não pôde ter por conta do suicídio de Cobain, aos 27 anos, em abril de 1994.

Os depoimentos são entremeados com imagens e falas do próprio Cobain. É possível ver o instante em que o cantor, então em sua primeira apresentação na TV americana, desafiou o moralismo hipócrita dos EUA ao declarar no ar que "Courtney Love é a melhor transa do mundo".

Todos os entrevistados são unânimes na afirmação de que a convivência com o lado ruim da fama intensificou os problemas psicológicos que Cobain trazia desde a infância. "Ele não se dava com o pai", conta o avô Leland. Entre questionamentos sobre o futuro do Nirvana, caso Cobain não tivesse concretizado sua idéia suicida, fica a certeza de que havia no atormentado artista uma aura e um talento especial.

The Cure entra em estúdio em janeiro

O grupo The Cure (foto) agendou para janeiro sua entrada em estúdio para gravar seu novo CD. Será o primeiro álbum da banda depois da saída do tecladista Roger O'Donnell e do guitarista Perry Bamonte, no início do ano. Membro da formação original do Cure, o guitarrista Porl Thompson foi reintegrado ao grupo. A idéia do cantor Robert Smith é lançar o disco em meados de 2006.

Vânia Bastos grava seu primeiro DVD

Sem lançar disco desde 2002, quando editou o elegante Vânia Bastos Canta Clube da Esquina, a cantora Vânia Bastos (foto) grava esta semana seu primeiro DVD em dois shows agendados para 23 e 24 de novembro, no Sesc Vila Mariana, em São Paulo (SP). No repertório, músicas de Adoniran Barbosa, Eduardo Gudin, Tom Jobim e Arrigo Barnabé - com quem a artista começou sua carreira no início dos anos 80. Ela era vocalista da banda de Arrigo, Sabor de Veneno.
Domingo, Novembro 20, 2005

Charlie Brown une skate e música no primeiro DVD com sua nova formação

Resenha de DVD
Título: Skate Vibration
Artista: Charlie Brown Jr.
Gravadora: EMI
Cotação: * * *

Este já é o quarto DVD de Charlie Brown Jr, mas seu lançamento se justifica pelo fato de ser o primeiro com a nova formação, já que, no início do ano, todos os músicos da banda debandaram, deixando Chorão cantando sozinho. O líder e mentor do grupo recrutou novos músicos e gravou o CD Imunidade Musical com músicas inéditas. Flagrantes da gravação podem ser conferidos na segunda parte deste DVD, Lado B, que reúne nove números extraídos do repertório do novo disco.

Para quem curte a mistura de rap, reggae e hardcore do grupo de Santos (SP), a melhor parte é a primeira, Skate Vibration, que traz novas versões para velhos sucessos da banda, regravados na pista de skate freqüentada por Chorão na cidade natal da banda. A idéia foi unir skate e música. Tanto que Chorão exibe suas habilidades no skate num dos extras do vídeo.

A favor do DVD, conta o áudio excelente. Raramente uma mixagem em 5.1 de DVD nacional resulta tão poderosa no home theater como o áudio deste Skate Vibration.

'Ensaio Geral' compila registros inéditos de Skank, D2, Jota Quest e Hermanos

O CD e o DVD Ensaio Geral compilam gravações (inéditas em disco) do homônimo programa musical apresentado por Lorena Calábria no canal Multishow. Os registros foram feitos por artistas e grupos do pop nacional, como Skank (Formato Mínimo, Supernova e Amores Imperfeitos), Los Hermanos (O Vencedor e Cara Estranho), Marcelo D2 (Vai Vendo e Qual É?), Jota Quest (Do seu Lado e Amor Maior), Gabriel O Pensador (Até Quando? e Retrato de um Playboy Parte II) e Capital Inicial (Respirar Você, Não Olhe pra Trás e Quatro Vezes Você), entre outros. Todos os nomes são do elenco da Sony & BMG, a gravadora que está editando o Ensaio Geral (na foto, a capa do CD).

Box de Danni Carlos agrega CD ao vivo

Inédito em CD, o áudio do show que Danni Carlos (foto) gravou e lançou este ano - apenas em DVD - pode ser ouvido na caixa que a Sony & BMG põe nas lojas ainda em novembro com quatro discos da cantora. Aos três volumes da série Rock'n'Road, coleção de covers que projetou a artista, foi agregado justamente o disco ao vivo com o registro do show até então disponível somente em DVD.

'Sambas e Bossas', o real primeiro disco de Roberta Sá, já circula pela internet

Antes de lançar o irretocável Braseiro, apresentado à mídia como seu primeiro disco, Roberta Sá (foto) gravou um CD, Sambas e Bossas, para ser distribuído como brinde de uma empresa. Ainda que Braseiro seja de fato o álbum que projetou a excelente cantora no mercado fonográfico, depois de breve passagem pelo programa global Fama, os crescentes fãs da artista já descobriram o repertório de Sambas e Bossas na internet.

Produzido por Rodrigo Campello, Sambas e Bossas não é tão primoroso quanto Braseiro, firme até agora no posto de melhor disco de 2005, mas já evidencia a leveza do canto de Sá e seu bom gosto para selecionar repertório. Entre os sambas, há Alegria (jóia de Cartola unida num medley a O Sol Nascerá, outra pérola do compositor mangueirense), Essa Moça Tá Diferente (Chico Buarque), Falsa Baiana (Geraldo Pereira), A Flor e o Espinho (Nelson Cavaquinho, Alcides Caminha e Guilherme de Brito) e Pressentimento (Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho). As bossas estão representadas por clássicos como Chega de Saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e Coisa Mais Linda (Carlos Lyra).

Nos shows de lançamento de Braseiro, Roberta Sá canta uma faixa de Sambas e Bossas: Novidade, de Rodrigo Maranhão. Luxo só! Encontrável na internet. Quem procura acha...

Álbum natalino dos Beach Boys ganha reedição no Brasil com títulos de Sinatra

O Natal de 2005 poderá ser passado ao som dos vocais harmoniosos do grupo The Beach Boys, ícone dos anos 60. Lançado originalmente em 1964, o álbum Christmas with the Beach Boys (capa à direita) ganha reedição nacional, via EMI, em pacote natalino que inclui títulos de Frank Sinatra (Sinatra Christmas Album e A Jolly Christmas from Frank Sinatra, de 1957), Nat King Cole (The Christmas Song), Anita Baker (Christmas Fantasy) e Dianne Reeves (Christmas Time Is Here). No caso do disco dos Beach Boys, às 12 faixas do LP original foram acrescentadas 13 gravações realizadas em épocas diversas. A coleção da EMI chega às lojas até os primeiros dias de dezembro.
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