Já falta peso ao som do Deep Purple
Resenha de CD
Título: Rapture of the Deep
Artista: Deep Purple
Gravadora: EMI
Cotação: * *
É difícil para um grupo como o Deep Purple - em atividade desde 1968 (com interrupção entre 1976 e 1984) - lançar discos à altura de sua história e de sua importância na cena metaleira do início dos anos 70. Bandas que já estão na estrada há mais de três décadas costumam gravar discos que soam como rascunhos de seus trabalhos áureos. É o caso deste Rapture of the Deep. Desde 1992, há toda uma aura em torno dos álbuns do quinteto inglês porque o vocalista Ian Gillan e o baixista Roger Glover estão novamente à frente do grupo - e é consenso entre os fãs do Deep Purple que a formação clássica da banda inclui Gillan e Glover.
Por isso mesmo, é difícil - impossível mesmo - ouvir Rapture of the Deep sem comparar o CD, por exemplo, com Machine Head, a obra-prima do grupo, editada em 1972. Falta peso a este CD de inéditas, ainda que uma ou outra faixa - como Wrong Man - seja digna da discografia da banda. Mas a impressão que fica é a de que o Deep Purple tenta a todo momento reacender a velha chama do passado que insiste em se manter apagada no presente. É fato que temas como a balada Clearly Quite Absurd dão alguma consistência ao álbum. Mas o saldo não é positivo se posto na balança o histórico do quinteto - marcado por sólida mistura de hard rock com sonoridades progressivas, quase eruditas.
A voz de Gillan já não exibe a potência de antes e há músicas irregulares (MTV é a pior delas) que impedem a coesão do disco - curiosamente editado no mesmo mês em que a EMI lança no Brasil o DVD Live in California 74, com o registro do primeiro show da banda após a saída de Gillan e Glover.
Título: Rapture of the Deep
Artista: Deep Purple
Gravadora: EMI
Cotação: * *
É difícil para um grupo como o Deep Purple - em atividade desde 1968 (com interrupção entre 1976 e 1984) - lançar discos à altura de sua história e de sua importância na cena metaleira do início dos anos 70. Bandas que já estão na estrada há mais de três décadas costumam gravar discos que soam como rascunhos de seus trabalhos áureos. É o caso deste Rapture of the Deep. Desde 1992, há toda uma aura em torno dos álbuns do quinteto inglês porque o vocalista Ian Gillan e o baixista Roger Glover estão novamente à frente do grupo - e é consenso entre os fãs do Deep Purple que a formação clássica da banda inclui Gillan e Glover.
Por isso mesmo, é difícil - impossível mesmo - ouvir Rapture of the Deep sem comparar o CD, por exemplo, com Machine Head, a obra-prima do grupo, editada em 1972. Falta peso a este CD de inéditas, ainda que uma ou outra faixa - como Wrong Man - seja digna da discografia da banda. Mas a impressão que fica é a de que o Deep Purple tenta a todo momento reacender a velha chama do passado que insiste em se manter apagada no presente. É fato que temas como a balada Clearly Quite Absurd dão alguma consistência ao álbum. Mas o saldo não é positivo se posto na balança o histórico do quinteto - marcado por sólida mistura de hard rock com sonoridades progressivas, quase eruditas.
A voz de Gillan já não exibe a potência de antes e há músicas irregulares (MTV é a pior delas) que impedem a coesão do disco - curiosamente editado no mesmo mês em que a EMI lança no Brasil o DVD Live in California 74, com o registro do primeiro show da banda após a saída de Gillan e Glover.
2 COMENTÁRIOS:
o fã náo compara um disco com o outro,issoé coisa de crítico.
Caro amigo Mauro Ferreira,
Fiquei triste ao ler o seu comentário sobre o novo cd do Deep Purple. Achei o seu comentário incoerente, pois é vc deveria analisar apenas o cd e não querer buscar nas músicas de um cd lançado nos dias atuais a mesma inspiração que originou um cd como o Machine Head que foi lançado a + de trinta anos atrás.
Postar um comentário
<< Home