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S�bado, Setembro 09, 2006

Ivete e Caetano no CD de duetos do 'Rei'

Se vingar o projeto de duetos de Roberto Carlos, tudo indica que o disco vai reunir basicamente os encontros do Rei com seus colegas nos especiais anuais gravados pelo cantor para a Rede Globo. Uma faixa confirmada � o dueto de Roberto com Ivete Sangalo no programa de 2004. Os dois entoaram Se Eu N�o te Amasse Tanto Assim, sucesso do primeiro disco solo da cantora. Na foto acima, um take do encontro, registrado por Renato Rocha Miranda para a TV Globo.

Outra faixa seria o dueto de Roberto com Caetano Veloso no especial de 1975. Os cantores tocam viol�o e interpretam juntos Como Dois e Dois, m�sica feita por Caetano para Roberto. N�o ser� surpresa se o CD for lan�ado juntamente com um DVD com as imagens desses encontros hist�ricos.

Ivan Lins na trilha da novela e da pol�tica

O rec�m-lan�ado CD Acariocando, de Ivan Lins, pode n�o estar tocando nas r�dios mais populares, mas ganhou dupla exposi��o no hor�rio nobre. Al�m de ter a bossa-novista Passarela no Ar inclu�da na trilha da novela P�ginas da Vida, o disco j� tem outra faixa com inusitada exposi��o na televis�o. A Gente Merece Ser Feliz - o belo samba que abre o disco e que leva a assinatura de Ivan (acima, em foto de Leonardo Aversa) e de Paulo C�sar Pinheiro - est� sendo usado pela candidata a presidente Helo�sa Helena na sua propaganda pol�tica veiculada no hor�rio eleitoral gratuito, com direito � reprodu��o de alguns versos da letra de Pinheiro.

Miranda enquadra Cordel no formato pop

Resenha de CD
T�tulo:
Transfigura��o
Artista: Cordel do Fogo Encantado
Cota��o:
* * *
Gravadora: Rec Beat / Distribuidora Independente

Transforma��o seria um t�tulo mais indicado para o terceiro CD do Cordel do Fogo Encantado, nas lojas a partir de 15 de setembro. Guiado pela produ��o de Carlos Eduardo Miranda, nome ligado a grupos como Skank e Mundo Livre S/A, o grupo adaptou seu som a um formato mais pop - evidente em faixas como Preta - sem, no entanto, transfigurar sua ess�ncia. Surgido no sert�o pernambucano, o grupo fez seu nome pela aura teatral de seus espet�culos e pela forte camada percussiva com que apresenta ritmos regionais como reisado e coco.

Sem alterar substancialmente o estilo do grupo, Miranda arrumou esse elementos em sintonia com a inten��o do Cordel de equilibrar m�sica e arte c�nica. O processo de cria��o e grava��o do �lbum j� foi diferente. Transfigura��o n�o nasceu de um espet�culo j� montado, a exemplo de seus antecessores Cordel do Fogo Encantado (2001) e O Palha�o do Circo sem Futuro (2002). Ao contr�rio: o grupo esperou a finaliza��o do disco para partir para a idealiza��o de seu pr�ximo show.

As m�ltiplas refer�ncias liter�rias das 15 letras j� est�o sinalizadas nos subt�tulos dos temas - caso de Aqui (ou Mem�rias do C�rcere) e de Pedra e Bala (ou Os Sert�es). Enfim, � o mesmo Cordel, mas rebobinado com um som mais ordenado. E a� entra tamb�m a mixagem do americano Scotty Hard, produtor do �ltimo disco da Na��o Zumbi, Futura. Resta saber se Transfigura��o vai manter o encanto do p�blico em torno do Cordel...

Humberto Barros ferve em caldeir�o pop

Resenha de CD
T�tulo:
O Mundo Est� Fervendo
Artista:
Humberto Barros
Gravadora:
Nikita Music
Cota��o:
* * *

Se estiv�ssemos nos anos 80, �poca em que o mercado fonogr�fico foi mais receptivo ao pop nacional, este segundo disco do carioca Humberto Barros talvez fizesse sucesso comercial. Barros � tecladista do Kid Abelha h� mais de dez anos e certamente absorveu muito da f�rmula radiof�nica do grupo de Paula Toller. Porque o bom repert�rio do CD parece um misto de Kid com Ritchie - com quem Barros, ali�s, tamb�m j� tocou em disco. Se Eu Moro Perto de Voc� soa como puro Kid, J� Fugi evoca os tempos �ureos de Ritchie. S�o belas refer�ncias que em nada desmerecem a grife autoral do compositor, que, como cantor, d� conta do recado em tons baixos sem procurar al�ar v�os inapropriados para suas possibilidades vocais.

Em O Mundo Est� Fervendo, Barros persegue bem de perto o pop perfeito em temas como Estou Bem, Voc� N�o Queria Mais me Matar (de leve tom roqueiro) e A Noite � uma Crian�a, que, n�o por acaso, tem Leoni na co-autoria. E a �nica regrava��o do disco - Quem te Viu, Quem te V�, o samba de Chico Buarque - preserva a beleza da melodia em inusitado registro instrumental salpicado de ru�dos eletr�nicos. A prop�sito, a inclus�o de temas instrumentais entre as can��es � a marca da originalidade do CD. Aqui Jazz � minijam. J� Cinel�ndia (Gagi�kno) tem suingue eletroprogressivo. O mundo ferve num caldeir�o de informa��es e refer�ncias - e Humberto Barros se utiliza delas com intelig�ncia para fazer um pop perto da perfei��o.

Mais quatro t�tulos de 'Blue Note Plays'

A gravadora EMI est� lan�ando no Brasil mais quatro t�tulos da s�rie Blue Note Plays, formada por compila��es em que jazzistas da gravadora Blue Note tocam o repert�rio de um determinado cantor ou compositor. A nova fornada da cole��o inclui colet�neas dedicadas aos cancioneiros de Billie Holiday (� esquerda, a capa deste CD), Cole Porter, George Gershwin e a dupla Richard Rodgers e Lorenz Hart.
Sexta-feira, Setembro 08, 2006

Caetano e a nostalgia da modernidade...

Resenha de CD
T�tulo:
C�
Artista:
Caetano Veloso
Gravadora:
Universal Music
Cota��o:
* *

Houve tempo em que Caetano Veloso, eterno vision�rio tropicalista, compunha grandes can��es. E era sempre moderno. Mas o tempo da prof�cua inspira��o mel�dica j� parece ter passado. Em C�, seu 40� disco, nas lojas a partir de ter�a-feira, 12 de setembro, o compositor ainda soa moderno, mas dribla com a estranheza sadia dos arranjos a escassez de boas m�sicas (da mesma forma que, em seu recente Carioca, Chico Buarque compensou a apatia do repert�rio com requinte harm�nico).

Em C�, Caetano se vale da inventividade instrumental - que d� ao disco aura de modernidade e jovialidade - para desviar o foco da ess�ncia das can��es. O repert�rio � formado por 12 in�ditas de safra recente, a maioria aqu�m da grife de um compositor de 64 anos que, em quatro d�cadas de carreira fonogr�fica, muitas vezes atingiu a genialidade.

Claro que h� boas m�sicas em C�. Minhas L�grimas, de tonalidade ib�rica, � linda balada. Ao misturar influ�ncias de Lou Reed e Peninha, N�o me Arrependo - de versos confessionais dirigidos pelo compositor � ex-mulher, Paula Lavigne - tamb�m se imp�e pela beleza mel�dica, se aproxima da estrutura cl�ssica da can��o e, n�o por acaso, foi a faixa escolhida para promover C� nas r�dios.

No todo, o disco oferece pouco al�m de experimentalismos, executados por m�sicos antenados com a cena indie e sem ran�os saudosistas. Com a forma��o cl�ssica do rock, o trio que toca no CD - o guitarrista Pedro S� (co-produtor do CD ao lado de Moreno Veloso), o baterista Marcelo Callado e o baixista Ricardo Dias Gomes - d� a Caetano base segura para os altos v�os instrumentais. Mas a qualidade irregular do repert�rio pesa sempre numa balan�a em que, do outro lado, h� a obra monumental de Caetano. Exemplo: em Vel�, �lbum de 1984, Caetano j� flertava com o rock de maneira mais c�nica e inspirada do que faz em C� nas m�sicas Outro (mais um recado a Paula Lavigne: "Voc� nem vai me conhecer / Quando eu passar por voc� / De cara alegre e cruel") e Rocks. Da mesma forma, sua atual incurs�o pelo rap - na �pica O Her�i, o toque s�cio-pol�tico do CD - soa p�lida na compara��o com Haiti, a obra-prima de 1993 lan�ada no disco Tropic�lia 2.

Pautado por distor��es, microfonias e propositais estranhezas (como Waly Salom�o, ode ao escritor morto em 2003 que se arrasta em clima psicod�lico que n�o honra a po�tica afiada dos versos), C� � disco de alto teor er�tico, destilado na letra do samba torto Musa H�brida, na descri��o pormenorizada da Deusa Urbana que intitula razo�vel balada e, sobretudo, em Homem (apologia ao macho feita sem a pretendida verve de Rita Lee) e em Porqu�?, tema de sotaque lusitano em que Caetano se limita a repetir, em tr�s �nicos versos, termos usados pelos portugueses para designar seu orgasmo.

Completam o repert�rio a concretista Um Sonho - em que a refer�ncia � poeta Augusto dos Anjos - e Odeio, quase uma par�dia do baticum eletr�nico que invadiu as pistas nos �ltimos anos. Na teoria, C� parece um CD divino. Na pr�tica, decepciona porque nem sempre h� inspira��o mel�dica condizente com a vivacidade dos arranjos. E porque Caetano Veloso, na sua eterna busca do moderno, j� n�o consegue compor grandes can��es.

Martinho produz solo de Marcelo Moreira

Martinho da Vila (� esquerda) produz o primeiro disco solo de seu atual percussionista, Marcelo Moreira, que, antes de tocar com o compositor, integrou as bandas de Beth Carvalho (por dez anos) e Zeca Pagodinho. Intitulado Marcelinho, P�o e Vinho, o CD ser� lan�ado pela gravadora MZA Music, dirigida pelo produtor Marco Mazzola. Leci Brand�o participa de uma das faixas.

Lenine finaliza trilha Violenta para Corpo

Lenine j� terminou a grava��o da trilha que produziu - em parceria com Jr Tostoi - para o pr�ximo bal� do Grupo Corpo. Provavelmente intitulada Violenta, a trilha � inteiramente instrumental e j� est� em fase de mixagem. Lenine contou com as participa��es de nomes como Bocato e o baterista Iggor Cavalera, que, ali�s, participa da m�sica Dois Olhos Negros no rec�m-lan�ado Ac�stico MTV do compositor.

Paula Lima canta Ana em 'Sinceramente'

Sinceramente � o t�tulo do terceiro disco de Paula Lima, nas lojas ainda em setembro pela Indie Records. A cantora (� esquerda, em foto de Marcos Hermes) grava Eu J� Notei, parceria in�dita de Ana Carolina com Totonho Villeroy. A m�sica j� foi remixada para as pistas por Andr� Werneck. Faixa escolhida como single para as r�dios, Novos Alvos tem a assinatura tripla de Z�lia Duncan, Mart'n�lia e Ana Costa. E Arlindo Cruz domina o repert�rio com sambas como Tirou Onda, Meu Guarda-Chuva e J� Pedi pra Voc� Parar.

Tributo para obra m�ltipla de M�rio Lago

Morto em 2002, M�rio Lago ficou mais conhecido como ator no fim da vida, mas, entre outras atividades, foi compositor. Sua obra m�ltipla ser� homenageada em M�rio Lago, um Tributo - projeto multim�dia que engloba DVD, livro, exposi��o e tr�s CDs, nos quais est�o previstas as participa��es de nomes como Beth Carvalho, Caetano Veloso, Jo�o Bosco, Lenine, Maria Beth�nia e Zeca Pagodinho. A produ��o � de M�rio Lago Filho.
Quinta-feira, Setembro 07, 2006

Primeiras impress�es sobre 'C�', o disco

C� - o 40� �lbum de Caetano Veloso, lan�ado hoje na internet, mas nas lojas somente a partir de ter�a-feira, 12 de setembro - � daqueles discos envoltos em aura de modernidade que costumam cair na gra�a dos cr�ticos e da turma mais descolada. Ali�s, o CD j� est� colhendo elogios (quase) un�nimes pela aura de estranheza que dever� espantar o p�blico convencional, inclusive f�s do compositor. Elogios que tamb�m possivelmente est�o brotando por ser o disco de quem �. Porque cr�ticos, em geral, costumam ter ouvidos generosos quando escutam discos de Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Milton Nascimento, mesmo quando eles, os discos, n�o fazem jus a tanta generosidade...

� fato que, aos 64 anos, o velho baiano - que desde sempre buscou soar moderno e contempor�neo - procura (e consegue) um tom jovial para a atual safra de 12 m�sicas in�ditas, compostas sem parceiros. E soube se cercar de m�sicos inventivos. C� est� escorado no trio indie de m�sicos (o guitarrista Pedro S�, o baterista Marcelo Callado e o baixista Ricardo Dias Gomes) com o qual Caetano gravou o CD. Mas jovialidade n�o �, necessariamente, atestado de qualidade ou de boa m�sica.

Sim, h� muita beleza em determinados momentos de C�. H� tamb�m muito experimentalismo meramente formal em outros momentos. Nem sempre h� inspira��o mel�dica condizente com a vivacidade dos arranjos. Mas, como todo disco de Caetano, C� precisa de muitas audi��es para ser compreendido e analisado. E esse coment�rio - aviso, de antem�o - n�o �, ainda, uma cr�tica definitiva (como se uma resenha tivesse car�ter definitivo...). S�o primeiras impress�es do CD. A cr�tica propriamente dita, com a descri��o e a avalia��o das 12 m�sicas do �lbum, ser� publicada na sexta-feira no jornal O DIA, na vers�o impressa da coluna Est�dio, e tamb�m aqui neste espa�o virtual.

Caetano e os tr�s m�sicos do disco 'C�'

Na foto acima, de Javier Scian, Caetano Veloso posa com os �nicos tr�s m�sicos que tocam em seu rec�m-lan�ado disco C�. Trata-se do guitarrista Pedro S� (� esquerda), do baterista Marcelo Callado e do baixista Ricardo Dias Gomes. Moreno Veloso, filho de Caetano, assina com Pedro S� a produ��o do �lbum, nas lojas a partir de ter�a-feira, 12 de setembro.

A turma j� tem um hist�rico de milit�ncia na cena indie carioca. Pedro S� j� toca com Caetano desde o �lbum anterior do compositor baiano, Noites do Norte. Marcelo Callado integra o grupo Canastra, um dos mais promissores do atual panorama carioca. J� Ricardo Dias Gomes foi um dos fundadores do Zumbi do Mato, outro grupo ainda em busca de maior reconhecimento popular.

Paulinho apresenta parceria com Marisa

Samba composto por Paulinho da Viola (foto), com letra de Marisa Monte e Arnaldo Antunes, Talism� acabou n�o entrando no disco Universo ao meu Redor, em que a cantora reuniu apenas sambas in�ditos. Mas a m�sica vai ser mostrada ao p�blico por Paulinho na temporada de quatro semanas do show que o artista estr�ia em 13 de setembro para inaugurar, em S�o Paulo, o Teatro FECAP (Funda��o Escola de Com�rcio �lvares Penteado).

Quinteto em Branco e Preto na Trama

Atrav�s do portal TramaVirtual, que virou selo, a gravadora Trama conheceu e contratou o grupo Quinteto em Branco e Preto. Formado em 1997, em S�o Paulo (SP), o quinteto � dos melhores grupos de samba em atividade. Com a b�n��o de Beth Carvalho, a turma j� lan�ou dois CDs pelo selo CPC-UMES, Riqueza do Brasil (2000) e Sentimento Popular (2003).

'Summer Eletrohits TVZ' chega ao DVD

Em plena crise do mercado fonogr�fico, a Som Livre conseguiu vender alegadas 350 mil c�pias da colet�nea Summer Eletrohits TVZ, de linha eletr�nica. Por conta do sucesso, a gravadora est� lan�ando DVD (capa � direita) inspirado na compila��o. O DVD re�ne clipes exibidos no programa TVZ, do canal Multishow. A sele��o inclui eletrohits como Satisfaction (em vers�o do DJ italiano Benny Benasi), Axel F. (de Crazy Frog, o Sapo Maluco, campe�o de vendas em ringtones) e vers�es remixadas de S.O.S (Message in a Bottle), de Sting, e Owner of a Lonely Heart, do grupo Yes.
Quarta-feira, Setembro 06, 2006

'C�', o disco, nas palavras de Caetano

C� - o primeiro disco de in�ditas de Caetano Veloso em seis anos - chega na ter�a-feira, 12 de setembro, �s lojas de todo o Brasil, com tiragem inicial de 50 mil c�pias e capa no formato digipack. Em tom eventualmente confessional, o compositor assina, sozinho, as 12 m�sicas que, pela ordem, s�o Outro, Minhas L�grimas, Rocks, Deusa Urbana, Waly Salom�o, N�o me Arrependo, Musa H�brida, Odeio, Homem, Porqu�?, Um Sonho e O Her�i.

Com produ��o do guitarrista Pedro S� e de Moreno Veloso, Caetano fez um disco cheio de estranhezas, distor��es e microfonias - pautado por tom fortemente experimental. No texto reproduzido abaixo, distribu�do � imprensa juntamente com o CD, o artista explica o conceito de C�, que promete ser um de seus trabalhos mais pol�micos.

"H� can��es demais nesse mundo. Eu pr�prio j� fiz uma quantidade rid�cula delas. Quase sempre com muita ambi��o e pouco cuidado. Tento n�o fazer mais tantas. Penso muito em cantar can��es j� existentes, pois cantar me d� prazer (s� n�o me d� mais porque n�o canto t�o bem quanto acho que se deve cantar). Mas tenho h�bito e necessidade de fazer can��es.

Em parte para tentar p�r as j� feitas por mim numa perspectiva mais favor�vel, isto �: melhor�-las. Gosto de Cora��o Vagabundo, de Uns, de quase todas as can��es que fiz para o filme Tieta do Agreste e de algumas que fiz para Orfeu. Gosto de 13 de Maio e das novas que fiz para o disco gravado com Jorge Mautner. Me orgulho (o que � diferente de "gosto") de Tropic�lia, Terra, Haiti, Baby, Fora da Ordem, Livros. Gostaria que mais gente conhecesse Motriz, Mansid�o, Meu Rio, Um Tom. Mas a impress�o geral � de quase irrelev�ncia.

No entanto, agora fiz esse C� com 12 m�sicas novas. Admito que j� devia estar com vontade de fazer isso, pois na excurs�o do A Foreign Sound eu dizia, em todas as apresenta��es, que planejava fazer um disco "todo em portugu�s, todo de sambas, todos meus, todos in�ditos". Era uma piada por causa do disco de can��es americanas. Mas a verdade � que comecei a escrever sambas para um CD novo.

Um deles, Diferentemente, eu cantava no pr�prio show em que anunciava isso. Decidi que seriam 16 - e que o disco se chamaria Dezesseis Sambas. Por um motivo ou por outro, fui me afastando dessa id�ia. Ao menos por enquanto. Al�m de Diferentemente (que n�o entrou no C�), eu tinha feito um (Luto) que dei pra Gal gravar, outro (Tiranizar) em parceria com C�zar Mendes - e comecei mais uns quatro que ficaram inacabados. Musa H�brida � o �nico que poderia ter ido para aquele disco e veio para este.

As can��es de C� s�o em geral curtas e foram compostas com a forma��o guitarra/ baixo/ bateria (e eventual teclado) em mente. Mostrei as m�sicas a Pedro S� j� com as linhas de arranjo esbo�adas (�s vezes definidas) no viol�o. T�m, quanto a isso (mas n�o s� quanto a isso), parentesco com as composi��es de rock. Suponho que elas tenham a mesma atitude desabusada que, na �poca do tropicalismo (e tamb�m depois), me levava a dar mostras de interesse pela cultura de massas dominante (a dos pa�ses ricos - e �s vezes at� dos pobres - de l�ngua inglesa), mas sem submeter-me a ela, nem mesmo tornar-me um especialista nela. Claro que hoje, velho, sei mais coisas do que sabia aos 24. E sei fazer melhor. Mas se algu�m achar que o ar de revis�o do rock dos anos 80 sob um crit�rio punk � um lugar-comum dos grupos atuais que n�o evitei adotar em muitos momentos, estar� certo. N�o se trata, por�m, de um disco de rock como os que ou�o e me interessam: as m�sicas s�o minhas, minha voz continua a mesma, meus cabelos est�o mais brancos do que pretos, menos cacheados e sempre mais curtos do que quando os tinha longu�ssimos - ou mais longos do que quando decidi us�-los curtos.

Pedro S� e Moreno s�o meus filhos (este �ltimo, biologicamente falando; nenhum dos dois no sentido art�stico: s�o filhos na acep��o familiar do termo). Est�o nos seus trinta: t�m uma viv�ncia direta dos caminhos que tomou o gosto musical nas �ltimas d�cadas - e interven��es pessoais not�veis na orienta��o desses caminhos. Ricardo Dias Gomes e Marcelo Callado est�o nos seus vinte. Foi Pedro quem sugeriu seus nomes quando ouviu meus temas e minhas id�ias. E nossa comunica��o foi t�o clara que em poucos minutos de ensaio as pe�as ficavam prontas para ser gravadas. Todas. Nem uma s� emperrou. Todos traziam logo id�ias que levavam as minhas at� as �ltimas e melhores conseq��ncias.

Esse disco � resultado de muitas conversas que tive com Pedro S� nesses anos em que ele tem tocado comigo (desde Noites do Norte). Coment�vamos o que ouv�amos, ouv�amos algumas coisas juntos, finalmente falamos em fazer um disco marcando posi��o na discuss�o cr�tica do rock. Seria o disco de uma banda fict�cia, onde �s vezes ele cantaria, �s vezes eu (num personagem diferente e com a voz eletronicamente modificada), �s vezes algum outro m�sico que vi�ssemos a convidar para compor a banda. Far�amos como os Gorillaz (ali�s, gosto muito de Gorillaz). Pensei em fazer isso enquanto gravava o disco de sambas, numa perfeita clandestinidade. Contar�amos muito com a utilidade do pro-tools.

Ao mesmo tempo, eu sonhava fazer uma outra coisa totalmente diferente disso: um disco chamado Novas Can��es Sentimentais, todo voz-e-viol�o, todo de can��es rom�nticas feitas por mim, mas que parecessem essas lindas de Peninha ou de Fernando Mendes que gravei com grande sucesso comercial. S� T� Combinado era uma can��o j� existente que entraria nesse projeto. Todo o mundo gosta de fazer sucesso. E a mim me traz felicidade poder fazer o que agrada a muita gente, ver que muitas pessoas me ficam gratas e gostando de mim. Sei que um disco assim teria receptividade f�cil aqui e na Europa, no Jap�o (nos Estados Unidos tamb�m, possivelmente, dependendo da nitidez da execu��o e de haver pistas claras quanto ao que fosse sinceridade e ao que fosse ironia), talvez s� na Inglaterra ningu�m entendesse nada, como acontece freq�entemente. Ainda penso em fazer um disco assim. Mas � um projeto muito solit�rio. E eu a toda hora me inspirava mais para compor can��es do tipo das que iriam pro disco clandestino de rock. Terminei fazendo um disco meu (n�o tenho esse esp�rito combativo todo para entrar na clandestinidade), com muito do que veio desse tipo de inspira��o, uma can��o que transbordou do pacote de sambas (Musa H�brida) e outra que meio veio do imagin�rio grupo das Novas Can��es Sentimentais (N�o Me Arrependo) - sendo que esta �ltima � (com Minhas L�grimas) um dos raros momentos autobiogr�ficos de um disco que � quase a obra de um heter�nimo. E, seguindo o caminho de purifica��o do som que Pedro e Moreno foram abrindo, gravamos tudo em fita larga, sem pro-tools.

Todas as m�sicas do CD s�o tocadas pelos mesmos tr�s m�sicos: Pedro S�, Ricardo Dias Gomes e Marcelo Callado. E eu, claro, que, al�m de cantar (�s vezes com Pedro, �s vezes com Marcelo - s� Ricardo n�o cantou no disco), toco meu velho viol�o, puxando as cordas (nunca consegui tocar batendo nas cordas como toda a gera��o rock e p�s-rock faz), quase sempre as de n�ilon, mas, por duas vezes, umas de a�o (com que n�o tenho nenhuma intimidade). Temos vontade de fazer o mesmo no palco.

A �nica participa��o especial � de Jonas S�, na faixa O Her�i, em que ele, atendendo a uma sugest�o de Moreno, faz aqueles vocais angelicais � Stevie Wonder (quando a contra-ironia chega ao auge) e, depois, na mesma faixa, aqueles vocais diab�licos (quando a dor do her�i salta pra fora da tens�o ironia/ n�o-ironia) que fecham o album. Acho que C� � o �nico �lbum meu, at� agora, em que s� h� can��es feitas por mim sozinho".

Caetano Veloso
Setembro / 2006

Elba regrava Queiroga, Chico e Accioly

Al�m de Amplid�o, balada de Chico C�sar que j� toca na trilha da novela P�ginas da Vida, o CD que Elba Ramalho (foto) gravou com produ��o de Lenine inclui m�sicas de Lula Queiroga (Concei��o dos Coqueiros) e Accioly Neto (A Natureza das Coisas). Se manteve sua id�ia inicial, Elba tamb�m incluiu no repert�rio m�sica antiga de Jorge Ben Jor, Anjo Azul, de 1964.

D�lcio Carvalho honra profiss�o em CD que revela parceria in�dita com Z� K�ti

Resenha de CD
T�tulo:
Profiss�o Compositor
Artista:
D�lcio Carvalho
Gravadora: Olho do Tempo
Cota��o:
* * * *

Projetado nos anos 70 como parceiro de Dona Ivone Lara em sucessos como Acreditar e Sonho Meu, D�lcio Carvalho � dos grandes compositores de samba e honra sua profiss�o neste quinto disco, o primeiro em seis anos (o anterior, A Lua e o Conhaque, saiu em 2000). Mais badalado como letrista, D�lcio exibe inspira��o como melodista em temas como Motim - parceria com o ainda pouco conhecido S�rgio Fonseca - e Vendedor de Ilus�o, samba cuja melancolia � pontuada pela flauta de Eduardo Neves em arranjo dolente.

A predominante melancolia � reincidente em Palavra Amiga, Vou Sair Daqui - em dueto com o parceiro Wilson das Neves neste tema que exp�e os nervos de um casal no momento exato da separa��o - e Arma da Paix�o, parceria com M�rio Lago Filho em que a melodia � de D�lcio, letrista sens�vel como atestam seus versos para Dama da Noite, samba em que o artista descreve poeticamente um alvorecer, marco do fim de noite passada em solid�o.

Profiss�o Compositor abre com in�dita parceria do autor com Z� K�ti. Em Religi�o, o samba � reafirmado como sua cren�a - uma forma de ora��o que pode ser feita ou ouvida em qualquer lugar, como prega O Samba que Eu N�o Fiz, outra bela ode ao g�nero que sustenta a obra de bambas como D�lcio Carvalho e Ivone Lara, a fiel parceira que comparece na supra-citada Palavra Amiga e em Nova Era, outra p�rola t�pica da compositora, lustrada pelo trombone de Roberto Marques, presen�a destacada tamb�m no arranjo de Que Saudade � Essa?, parceria de D�lcio com Ivor Lancellotti (eles s�o autores de obras-primas que merecia mais proje��o, caso de Clar�o, samba gravado por Alcione em 1988 no disco Ouro e Cobre).

Em clima mais animado, S� Mariquinha tem leve tom afro que remete aos sambas gravados por Clara Nunes nos anos 70 e que se repete no samba-enredo Brasil nas Veias, parceria de D�lcio com Paulo C�sar Feital que fecha o disco. J� Mar�s veleja na praia do samba-can��o, enquanto Reesperan�a tem na sua introdu��o discreto suingue de samba-jazz (n�o fosse o baixista Luiz�o Maia o co-autor do tema...) que des�gua na levada do samba mais tradicional. Enfim, um disca�o. D�lcio Carvalho nasceu mesmo para sua profiss�o...

Scandurra descomplica o pop eletr�nico

Resenha de CD
T�tulo:
Amor Incondicional
Artista:
Edgard Scandurra a.k.a. Benzina
Gravadora:
ST2
Cota��o:
* * *

J� na m�sica que abre e intitula este terceiro disco solo do guitarrista do grupo paulista Ira!, Amor Incondicional, � poss�vel perceber, pela pegada pop, que Edgard Scandurra decidiu descomplicar um pouco seu trabalho individual, mais voltado para a eletr�nica. Est�o ainda l� os bate-estacas de inspira��o predominantemente tecno (EstranhAranha, Frio), mas o CD � mais palat�vel e menos cabe�a do que o anterior Dream Pop (2003) - efeito talvez da produ��o dividida com Dudu Marote e de algumas faixas mais acess�veis como Do Ch�o N�o Passa. E o fato � que o guitarrista est� assinando o �lbum como Edgard Scandurra, pondo o codinome Benzina em segundo plano.

Amigos Invis�veis (1989) ainda � o melhor t�tulo da discografia solo do m�sico. Mas h� alguma beleza neste Amor Incondicional. Seja o lirismo de Copan, tema instrumental de textura quase erudita. Seja a voz da filha do artista, Estela, a natural convidada de outro tema sem letra, Tetela. Seja o trabalho gr�fico do encarte.

Cantor deficiente, Scandurra arrisca um tributo a S�o Paulo (S.A.O Til P.A.U.L.O.), verte m�sica de Serge Gainsbourg (La D�cadanse, gravada com sua mulher Andrea Merkel em clima mais lento) e toca viol�o em The Falso, o Fake - balada eletroac�stica em que o artista brinca com o fato de ningu�m acreditar no orkut que troca scraps com o pr�prio Scandurra. Amor Incondicional � a verdade de Edgard Scandurra. E a verdade � que ele continua sendo um dos grandes guitarristas do Brasil, no Ira! ou em trabalho solo.

Faf� adia grava��o de DVD para outubro

J� contratada pela EMI, Faf� adiou para outubro a grava��o de seu primeiro DVD - programada inicialmente para o pr�ximo fim de semana. Possivelmente, o registro ao vivo ser� feito em 5 e 6 de outubro no Theatro da Paz, em Bel�m (PA). O pretexto do adiamento foi a capta��o de imagens do C�rio de Nazar�, a festa religiosa que movimenta a capital paraense em outubro e que, em 2006, poder� ter Faf� cantando a Ave Maria de Vicente Paiva e Jayme Redondo.

O roteiro do show incluir� tr�s m�sicas in�ditas e, claro, todos os hits da carreira da cantora. J� est�o confirmados Filho da Bahia, Foi Assim, Pauapixuna, Bilhete, Nuvem de L�grimas, O Menestrel das Alagoas, Sedu��o, Sob Medida, Vermelho, Que me Venha esse Homem, Dentro de mim Mora um Anjo e Cora��o do Agreste. Nos extras, haver� o Hino Nacional Brasileiro e o registro da Ave Maria cantada para os Papas Jo�o Paulo II e Bento XVI.
Ter�a-feira, Setembro 05, 2006

Samba de Camelo abre disco de Virg�nia

Samba a Dois, de autoria de Marcelo Camelo, � a faixa de abertura do terceiro CD da cantora Virg�nia Rosa (foto), nas lojas no fim de setembro. Al�m de apresentar a jovem compositora Luisa Maita, de quem Virg�nia interpreta Amado Samba e Madrugada, a artista regrava m�sicas de Cartola (As Rosas N�o Falam), do grupo portugu�s Madredeus (Ao Crep�sculo) e de Baden Powell (Voltei, parceria com Paulo C�sar Pinheiro).

DVD registra Deep Purple em Montreux

Dentro da s�rie Live at Montreux, a gravadora ST2 est� lan�ando no mercado nacional o DVD que registra a apresenta��o de 1996 do Deep Purple no festival su��o. O roteiro de 11 m�sicas - incluindo Smoke on the Water, tema inspirado na rela��o do grupo brit�nico com Monteux - � acrescido, nos extras, de cinco n�meros extra�dos do show feito pela banda em 2000 no mesmo festival de Montreux. Entre eles, Lazy e Highway Star.

'MTV ao Vivo' do Ira! volta em dualdisc

�nica gravadora brasileira que investe em dualdisc, a Deckdisc lan�a neste m�s de setembro o MTV ao Vivo do Ira! no formato que une CD e DVD num mesmo disco. A capa (� direita) remete � capa da edi��o original de 2000. Trata-se da primeira parceria do grupo paulista com a MTV. Ainda em setembro, a Deck p�e nas lojas o dualdisc do Ac�stico MTV do Ultraje a Rigor.

Batidas erotizadas no solo de Beyonc�

Beyonc� Knowles apresenta esta semana seu segundo disco solo. B'Day (capa acima) celebra no t�tulo e na data de lan�amento o 25� anivers�rio da cantora, nascida em 4 de setembro. O rapper Jay-Z colabora em duas faixas: D�j� Vu (o primeiro single que, fiel ao nome, segue o estilo de Crazy in Love, o megahit do primeiro �lbum solo da artista) e Upgrade U. A faixa Kitty Kat tem a assinatura da dupla The Neptunes. No geral, B'Day embute altas doses de erotismo (em temas como Suga Mama) em batidas dan�antes (Ring the Alarm). Um dos prov�veis futuros singlesIrreplaceable, de beats menos acelerados.

Em cena, o rapper DMX no SmokeOut

O show � pequeno e dura cerca de 35 minutos, mas a energia � grande. Para f�s de hip hop, uma dica � o DVD SmokeOut Presents DMX (capa � esquerda), lan�ado em 2005 nos Estados Unidos e rec�m-editado no mercado brasileiro via ST2. DMX � o rapper que coleciona hits como We Right Here e Party Up (Up in Here). SmokeOut � o festival onde foi gravado o show do artista, em 15 de novembro de 2003, na Calif�rnia (EUA). O roteiro de apenas oito m�sicas inclui um n�mero a capella, intitulado The Rain. Nos extras, h� entrevista e galeria de fotos.
Segunda-feira, Setembro 04, 2006

Colet�nea re�ne hits das novelas dos 70

Enquanto n�o tem a boa id�ia de relan�ar em CD as trilhas internacionais das novelas dos anos 70 e 80, a Som Livre oferece um aperitivo aos f�s do g�nero na colet�nea Pop 70's - O Melhor das Novelas da Globo (capa � direita). A sele��o inclui hits de tramas como O Semideus (Funky Stuff, com Kool & The Gang), Duas Vidas (Lost Without Your Love, com Bread), O Grito (Breezy, com Jackson Five), Sem Len�o Sem Documento (Don't Stop, com o grupo Fleetwood Mac) e O Pulo do Gato (Count on me, com Jefferson Starship).

Apesar do t�tulo remeter aos anos 70, o repert�rio abrange tamb�m sucessos de novelas estreadas em 1980, como Cora��o Alado (All out of Love) e Plumas e Paet�s (Special Lady).

Cabal grava de novo com rapper dos EUA

Aos poucos, o rapper paulista Cabal (� esquerda) vai se enturmando com seus colegas da cena norte-americana. Depois de gravar participa��o no CD de Chamillionaire, Cabal registrou sua interven��o - ao lado de Bomba, do coletivo SP Funk - em Drop Something, faixa do novo CD de Coolio, The Return of the Gangsta. Dos Estados Unidos, Coolio mandou as bases da m�sica para o artista brasileiro poder p�r voz no tema.

Trama encaixota 5 DVDs da s�rie 'Ensaio'

Enquanto apronta mais dois DVDs da s�rie Ensaio (os das duplas Caju & Castanha e Roberto Menescal & Wanda S�, ambos com lan�amento previsto para setembro), a gravadora Trama encaixota os cinco primeiros t�tulos da cole��o em box (foto � direita) programado para chegar ao mercado em 21 de setembro, com o pre�o sugerido de R$ 169,90. A caixa vai reunir os v�deos de Elis Regina, Gal Costa, Tim Maia, Tom Z� e Baden Powell.

Man� vem ao Brasil em outubro divulgar CD que peca pela repeti��o de seu rock

Resenha de CD
T�tulo:
Amar Es Combatir
Artista:
Man�
Gravadora:
Warner Music
Cota��o:
* *

Sucesso no Brasil em 2003 com a m�sica Vivir sin Aire, propagada na trilha da novela Mulheres Apaixonadas, o Man� tem lan�ado simultaneamente no mercado nacional e em mais 40 pa�ses seu nono �lbum de est�dio, Amar Es Combatir, o primeiro de material totalmente in�dito em quatro anos. O grupo mexicano - que vir� ao Brasil entre 22 e 24 de outubro para turn� promocional - preserva sua firme pegada roqueira, mas exagera na dose de a��car ao apresentar CD quase monotem�tico sobre o amor e suas perdas. Power baladas como Manda una Se�al, Labios Compartidos (o primeiro single) e Ojal� Pudiera Borrarte acabam soando meio repetitivas. Claro que a sonoridade do �lbum varia levemente de uma faixa para outra. Dime Luma tem arranjo estruturado na gaita e em batida pr�xima do reggae. Bendita Tu Luz traz o convidado Juan Luis Guerra. Mas, no todo, o Man� est� mais amoroso do que combativo e parece fazer o pop rock de uma nota s� neste disco indicado somente para fi�is f�s do estilo da banda.

Jarreau e Benson unem vozes e for�as

Os cantores americanos Al Jarreau (� direita) e George Benson se reuniram para fazer um disco. Givin' It Up chegar� �s lojas em outubro com convidados como Paul McCartney, Herbie Hancock, Patti Austin e o percussionista brasileiro Paulinho da Costa. O repert�rio do �lbum agrupa hits de ambos - como Morning (gravada por Jarreau) e Breezin' (faixa-t�tulo de um �lbum de Benson) - e standards como God Bless the Child (do repert�rio de Billie Holiday), Bring It on Home to me (Sam Cooke) e Summer Breeze (Darrel Crofts e Jimmy Seals).
Domingo, Setembro 03, 2006

Livro com letras de Calcanhotto no Brasil

Editado em 2003 em Portugal, pela editora Quasi, o livro Algumas Letras - que re�ne os versos de 45 m�sicas de Adriana Calcanhotto, al�m de 13 ensaios sobre a obra da compositora - j� pode ser encontrado no Brasil, em edi��o importada, na rede de lojas da Livraria da Travessa. � item de colecionador para os f�s da cantora, que dever� lan�ar CD de in�ditas somente em 2007 - o primeiro como Adriana Calcanhotto desde Cantada, editado em 2002.

DVD de Maga fica sem Jorge e Arnaldo

Para baratear os custos da grava��o e agilizar o lan�amento do segundo DVD de Margareth Menezes, a EMI optou por cancelar as participa��es de Arnaldo Antunes e Seu Jorge que seriam filmadas em est�dio. Com Arnaldo, a cantora interpretaria Gente, in�dita parceria do tribalista com Marisa Monte e Pepeu Gomes. Com o cancelamento das duas grava��es, o lan�amento ficou previsto para o in�cio de outubro.

Selo DRG edita discos de Tom nos EUA


O selo DRG - o mesmo que vai lan�ar em 19 de setembro o disco americano de Gal Costa, Live at the Blue Note - firmou parceria com o selo Jobim Biscoito Fino. Por conta do acordo, dois discos de Tom Jobim, In�dito (1995) e Em Minas ao Vivo - Piano & Voz (2004), est�o sendo editados nos Estados Unidos com os respectivos t�tulos de Antonio Carlos Jobim The Unknown (acima, a capa da edi��o estrangeira) e Live at Minas.

In�dito foi gravado em 1987, lan�ado em 1995 em tiragem limitada e, recentemente, reeditado pela Biscoito Fino. Em Minas ao Vivo - Piano & Voz traz o registro de show feito pelo compositor no Pal�cio das Artes, em Belo Horizonte (MG), em 15 de mar�o de 1981.

RoRo vai gravar DVD no Circo Voador

A grava��o do primeiro DVD de �ngela RoRo (acima, em foto de Silvana Cardoso) j� tem data e local escolhidos pela Indie Records. O v�deo ser� registrado no Circo Voador (RJ), em show agendado para 20 de setembro, dias depois do lan�amento de Compasso, o primeiro CD de in�ditas da cantora em seis anos.

Ventos fazem Jota Quest adiar grava��o

Prevista para ter sido feita ontem no Anfiteatro P�r do Sol, em Porto Alegre (RS), a grava��o do novo projeto ao vivo do Jota Quest - que vai registrar a turn� At� Onde Vai e chegar� �s lojas em outubro nos formatos de DVD e CD - foi adiada para este domingo, 3 de agosto, �s 17h, em fun��o dos fortes ventos ocorridos na noite de s�bado na capital do Rio Grande do Sul. O pretexto desta terceira grava��o ao vivo da banda mineira � comemorar seus dez anos de sucesso no mercado fonogr�fico.
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