Miranda enquadra Cordel no formato pop
Resenha de CD
Título: Transfiguração
Artista: Cordel do Fogo Encantado
Cotação: * * *
Gravadora: Rec Beat / Distribuidora Independente
Transformação seria um título mais indicado para o terceiro CD do Cordel do Fogo Encantado, nas lojas a partir de 15 de setembro. Guiado pela produção de Carlos Eduardo Miranda, nome ligado a grupos como Skank e Mundo Livre S/A, o grupo adaptou seu som a um formato mais pop - evidente em faixas como Preta - sem, no entanto, transfigurar sua essência. Surgido no sertão pernambucano, o grupo fez seu nome pela aura teatral de seus espetáculos e pela forte camada percussiva com que apresenta ritmos regionais como reisado e coco.
Sem alterar substancialmente o estilo do grupo, Miranda arrumou esse elementos em sintonia com a intenção do Cordel de equilibrar música e arte cênica. O processo de criação e gravação do álbum já foi diferente. Transfiguração não nasceu de um espetáculo já montado, a exemplo de seus antecessores Cordel do Fogo Encantado (2001) e O Palhaço do Circo sem Futuro (2002). Ao contrário: o grupo esperou a finalização do disco para partir para a idealização de seu próximo show.
As múltiplas referências literárias das 15 letras já estão sinalizadas nos subtítulos dos temas - caso de Aqui (ou Memórias do Cárcere) e de Pedra e Bala (ou Os Sertões). Enfim, é o mesmo Cordel, mas rebobinado com um som mais ordenado. E aí entra também a mixagem do americano Scotty Hard, produtor do último disco da Nação Zumbi, Futura. Resta saber se Transfiguração vai manter o encanto do público em torno do Cordel...
Título: Transfiguração
Artista: Cordel do Fogo Encantado
Cotação: * * *
Gravadora: Rec Beat / Distribuidora Independente
Transformação seria um título mais indicado para o terceiro CD do Cordel do Fogo Encantado, nas lojas a partir de 15 de setembro. Guiado pela produção de Carlos Eduardo Miranda, nome ligado a grupos como Skank e Mundo Livre S/A, o grupo adaptou seu som a um formato mais pop - evidente em faixas como Preta - sem, no entanto, transfigurar sua essência. Surgido no sertão pernambucano, o grupo fez seu nome pela aura teatral de seus espetáculos e pela forte camada percussiva com que apresenta ritmos regionais como reisado e coco.
Sem alterar substancialmente o estilo do grupo, Miranda arrumou esse elementos em sintonia com a intenção do Cordel de equilibrar música e arte cênica. O processo de criação e gravação do álbum já foi diferente. Transfiguração não nasceu de um espetáculo já montado, a exemplo de seus antecessores Cordel do Fogo Encantado (2001) e O Palhaço do Circo sem Futuro (2002). Ao contrário: o grupo esperou a finalização do disco para partir para a idealização de seu próximo show.
As múltiplas referências literárias das 15 letras já estão sinalizadas nos subtítulos dos temas - caso de Aqui (ou Memórias do Cárcere) e de Pedra e Bala (ou Os Sertões). Enfim, é o mesmo Cordel, mas rebobinado com um som mais ordenado. E aí entra também a mixagem do americano Scotty Hard, produtor do último disco da Nação Zumbi, Futura. Resta saber se Transfiguração vai manter o encanto do público em torno do Cordel...
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