Sábado, Abril 15, 2006
Sexta-feira, Abril 14, 2006
Quinta-feira, Abril 13, 2006
Quarta-feira, Abril 12, 2006
Terça-feira, Abril 11, 2006
Segunda-feira, Abril 10, 2006
Domingo, Abril 09, 2006
Motivada pela boa receptividade do show Primórdios, Marina Lima (foto) decidiu regravar em seu novo CD - Lá nos Primórdios, já em fase de masterização e com lançamento previsto para este semestre - duas músicas pouco badaladas de seu repertório dos anos 80. Além dois temas inéditos, o disco inclui recriações de Difícil (faixa que abria o disco Todas, de 1985) e $ Cara (música que abria Próxima Parada, álbum de 1989). Tanto Todas como Próxima Parada são discos cujos resultados finais acabaram decepcionando a cantora.
Arctic Monkeys tem energia que evoca o punk, sem ser a oitava maravilha do rock
Resenha de CD
Título: Whatever People Say I Am, That's What I Am Not
Artista: Arctic Monkeys
Gravadora: Trama
Cotação: * * * *
Para começo de conversa, o álbum de estréia do Arctic Monkeys é realmente excelente. Tem aquela energia e urgência juvenis que costumam nortear bandas em começo de carreira até que a entrada no mainstream comece a apagar lenta ou vorazmente o fogo que as impulsionou no início. Dá até para identificar a garra típica do punk em faixas como You Probably Couldn't See for the Lights, but You Were Looking Straight at me. O que não dá para fazer é alçar o quarteto inglês à condição de oitava maravilha do rock - como tem feito a sempre enfática imprensa britânica.
Whatever People Say I Am, That's What I Am Not conquista logo na primeira faixa, The View from the Afternoon. E o bacana é que o disco não perde o pique e a pegada nem em temas ligeiramente mais lentos - casos de Fake Tales of San Francisco e, sobretudo, de Riot Van. Escorado em boas letras, o Arctic Monkeys apresenta munição verdadeiramente explosiva. É difícil ficar indiferente a petardos como I Bet You Look Good on the Dancefloor. As vendas recordes do álbum na Inglaterra sinalizam bela caminhada para o grupo. Tomara que a energia não se perca na poeira da estrada...
Título: Whatever People Say I Am, That's What I Am Not
Artista: Arctic Monkeys
Gravadora: Trama
Cotação: * * * *
Para começo de conversa, o álbum de estréia do Arctic Monkeys é realmente excelente. Tem aquela energia e urgência juvenis que costumam nortear bandas em começo de carreira até que a entrada no mainstream comece a apagar lenta ou vorazmente o fogo que as impulsionou no início. Dá até para identificar a garra típica do punk em faixas como You Probably Couldn't See for the Lights, but You Were Looking Straight at me. O que não dá para fazer é alçar o quarteto inglês à condição de oitava maravilha do rock - como tem feito a sempre enfática imprensa britânica.
Whatever People Say I Am, That's What I Am Not conquista logo na primeira faixa, The View from the Afternoon. E o bacana é que o disco não perde o pique e a pegada nem em temas ligeiramente mais lentos - casos de Fake Tales of San Francisco e, sobretudo, de Riot Van. Escorado em boas letras, o Arctic Monkeys apresenta munição verdadeiramente explosiva. É difícil ficar indiferente a petardos como I Bet You Look Good on the Dancefloor. As vendas recordes do álbum na Inglaterra sinalizam bela caminhada para o grupo. Tomara que a energia não se perca na poeira da estrada...
Sai no Brasil DVD de Moby que abrange show, clipes, curtas e CD com remixes
A EMI está lançando no Brasil o DVD Moby.Live - Hotel Tour 2005 (capa à esquerda). Como o título já anuncia, o vídeo registra a turnê mundial que promove o CD Hotel, editado pelo DJ americano em março de 2005. Mas o DVD vai além do show, gravado em Leuven, na Bélgica. Além dos 24 números do espetáculo, há dois pequenos curtas (Little Movie # 1 e Mr. Fish), cinco clipes (Lift me up, Beautiful, Raining again, Spiders e Dream About me) e CD-bônus com 13 remixes do repertório de Hotel.
DVD registra a reunião do Judas Priest
Em 2004, 30 anos depois do lançamento de seu primeiro álbum, o Judas Priest resolveu se reunir - com seu vocalista original, Rob Halford - para turnê mundial. Gravado em maio de 2005, em Tokyo (Japão), o DVD Rising in the East (capa à direita) perpetua a reunião do grupo inglês, um dos mais importantes da 'nova onda do metal britânico' que invadiu o mundo em fins dos anos 70. No roteiro de 23 números, a banda revisa sua trajetória através de sucessos como Breaking the Law, Painkiller, Exciter e Turbo Lover.
Rosa Passos lança CD de voz e violão
Sentado à Beira do Caminho (Roberto e Erasmo Carlos, 1969), Eu Não Existo sem Você (Tom Jobim e Vinicius de Moraes, 1958) e Olhos nos Olhos (Chico Buarque, 1976) são três músicas regravadas por Rosa Passos em Rosa (capa à esquerda), disco de voz e violão que marca a estréia da artista no selo americano Telarc. O CD saiu nos EUA neste início de abril. A intérprete canta e toca seu violão em 15 faixas. Compositora, Passos incluiu no repertório algumas músicas de sua autoria. Entre elas, Sutilezas (com versos de Sérgio Natureza) e Detalhe (com letra de Fernando de Oliveira). Outros temas de Rosa são Fusion (do compositor uruguaio Jorge Drexler), Molambo (Augusto Mesquita e Jaime Florence) e Até Quem Sabe (João Donato e Lysias Enio).
Sandy tenta anular sua imagem angelical em letra de CD que traz Black Eyed Peas
"Esse glamour não dura o tempo inteiro, eu também preciso ir ao banheiro / A princesa também briga, encrenca, berra e fala palavrão". As palavras são de Sandy (na foto de Priscila Prade, com seu novo visual ruivo), mas não foram ditas em entrevista. São versos de Discutível Perfeição, uma das faixas autorais do novo CD de Sandy & Junior, nas lojas no início de maio, via Universal Music. Na letra que escreveu para a música, a cantora radicaliza para tentar enterrar a fama de certinha, de princesa intocável.
Os irmãos - em especial, Sandy - vão enfatizar no disco o que já pregam em vão em entrevistas, há alguns anos: mostrar que já são adultos para sair do universo infanto-juvenil a que a dupla está confinada. Como a fama de certinha da moça está impedindo o upgrade buscado pelo dupla, Sandy quer destruir a aura angelical construída em torno dela por sua equipe de marketing e pela própria gravadora Universal quando interessava à companhia e ao duo realçar essa imagem de pureza para vender discos.
A dupla joga pesado no disco gravado nos Estados Unidos, com produção de Sebastiàn Krys: o grupo Black Eyed Peas foi convocado para participar da faixa Nas Mãos da Sorte. Milton Nascimento - fã da dupla, com quem já tinha gravado em seu disco Gil & Milton (2000) - também participa do álbum.
Replay, faixa eleita o primeiro single, já está nas rádios desde quarta-feira, 12 de abril. Sua levada de pop rock sinaliza mudança no som. Mas não a ponto de causar estranheza nos fãs de Sandy & Junior. Resta esperar o lançamento do CD para saber se a dupla vai parar nas mãos da sorte ou do azar...
Os irmãos - em especial, Sandy - vão enfatizar no disco o que já pregam em vão em entrevistas, há alguns anos: mostrar que já são adultos para sair do universo infanto-juvenil a que a dupla está confinada. Como a fama de certinha da moça está impedindo o upgrade buscado pelo dupla, Sandy quer destruir a aura angelical construída em torno dela por sua equipe de marketing e pela própria gravadora Universal quando interessava à companhia e ao duo realçar essa imagem de pureza para vender discos.
A dupla joga pesado no disco gravado nos Estados Unidos, com produção de Sebastiàn Krys: o grupo Black Eyed Peas foi convocado para participar da faixa Nas Mãos da Sorte. Milton Nascimento - fã da dupla, com quem já tinha gravado em seu disco Gil & Milton (2000) - também participa do álbum.
Replay, faixa eleita o primeiro single, já está nas rádios desde quarta-feira, 12 de abril. Sua levada de pop rock sinaliza mudança no som. Mas não a ponto de causar estranheza nos fãs de Sandy & Junior. Resta esperar o lançamento do CD para saber se a dupla vai parar nas mãos da sorte ou do azar...
Poética, Cesaria roga ao mar pela África
Resenha de CD
Título: Rogamar
Artista: Cesaria Evora
Gravadora: Lusafrica / Sony & BMG
Cotação: * * * *
Já imaginou Cesaria Evora cantando uma música do carnaval de sua terra? Se a resposta é não, ouça Mas um Sonho, faixa de seu recém-lançado décimo disco, Rogamar. Sem sair de sua praia, a diva das mornas e coladeiras continua fiel à música de Cabo Verde neste CD cujo título é um vocábulo do português criollo que condensa a frase 'rogar ao mar'. O mar cantado poeticamente em várias letras é o da África, saudada no tema Africa Nossa, um dos mais animados do álbum produzido pelo pianista Fernando Andrade, fiel escudeiro da cantora.
Evora - que já gravou lindamente É Doce Morrer no Mar (Dorival Caymmi) em dueto com Marisa Monte - reergue a ponte África-Brasil através do violoncelista Jaques Morelenbaum, autor dos arranjos de cordas de seis das 15 faixas do CD. A primeira delas, Sombras di Distino, é especialmente bonita.
Mar Nha Confidente e Amor e Mar são outros destaques que representam bem a melancolia impregnada no som de Cesaria. Rogamar não surpreende. Apesar dos pequenos toques de renovação como o tema carnavalesco (e os compositores estreantes na discografia da artista, como Jon Luz e Constantino Cardoso, que se juntam a veteranos como Teofilo Chantre), o disco oferece mais do mesmo. Mas um mesmo urdido com poesia, beleza e que dá prazer de ouvir.
Título: Rogamar
Artista: Cesaria Evora
Gravadora: Lusafrica / Sony & BMG
Cotação: * * * *
Já imaginou Cesaria Evora cantando uma música do carnaval de sua terra? Se a resposta é não, ouça Mas um Sonho, faixa de seu recém-lançado décimo disco, Rogamar. Sem sair de sua praia, a diva das mornas e coladeiras continua fiel à música de Cabo Verde neste CD cujo título é um vocábulo do português criollo que condensa a frase 'rogar ao mar'. O mar cantado poeticamente em várias letras é o da África, saudada no tema Africa Nossa, um dos mais animados do álbum produzido pelo pianista Fernando Andrade, fiel escudeiro da cantora.
Evora - que já gravou lindamente É Doce Morrer no Mar (Dorival Caymmi) em dueto com Marisa Monte - reergue a ponte África-Brasil através do violoncelista Jaques Morelenbaum, autor dos arranjos de cordas de seis das 15 faixas do CD. A primeira delas, Sombras di Distino, é especialmente bonita.
Mar Nha Confidente e Amor e Mar são outros destaques que representam bem a melancolia impregnada no som de Cesaria. Rogamar não surpreende. Apesar dos pequenos toques de renovação como o tema carnavalesco (e os compositores estreantes na discografia da artista, como Jon Luz e Constantino Cardoso, que se juntam a veteranos como Teofilo Chantre), o disco oferece mais do mesmo. Mas um mesmo urdido com poesia, beleza e que dá prazer de ouvir.
Músicas dos Beatles à venda na internet
Em mais uma evidência de que o futuro da música é inevitavelmente digital, os administradores do catálogo dos Beatles anunciaram esta semana que as músicas do quarteto (foto) serão em breve vendidas na internet. Todo o acervo fonográfico dos Fab Four já está sendo digitalizado e remasterizado pela gravadora Apple para possibilitar a venda das músicas na rede.
Falamansa grava dois temas para a Copa
O grupo de forró Falamansa (foto) também entrou em campo para tentar faturar com a euforia nacional pela conquista do hexacampeonato de futebol. A banda gravou duas músicas, Mistura de Raça (de autoria de Eduardo Krieger) e Hoje É Dia de Copa, para animar a torcida brasileira na época dos jogos da Copa da Alemanha. Em princípio, a idéia da gravadora Deckdisc é disponibilizar as músicas somente na internet e em toques de celulares. Mas não está inteiramente descartada a idéia de lançar CD com as duas gravações.
A propósito, a Deck também prepara coletânea temática sobre a Copa para comercializá-lo no ITunes, a loja virtual da Apple que vende música digital em arquivos MP3.
A propósito, a Deck também prepara coletânea temática sobre a Copa para comercializá-lo no ITunes, a loja virtual da Apple que vende música digital em arquivos MP3.
Jobim e inéditas na coletânea de Monheit
Aproveitando a nova vinda da cantora americana Jane Monheit ao Brasil, para minitemporada de shows com canções natalinas (!), a Indie Records está promovendo a coletânea The Very Best of Jane Monheit (capa à esquerda). O disco reúne 15 gravações da intérprete de jazz, destacando duas inéditas, I Wish your Love e The Folks Who Live on the Hill. Monheit tem fortes laços com a música brasileira. Já gravou com Ivan Lins e costuma cantar músicas de Tom Jobim. Waters of March e Dindi, a propósito, integram o repertório da compilação editada no Brasil pela Indie Records.
Nando Reis alterna rocks e canções em 'Sim e Não', seu sexto disco sem Titãs
Sim e Não, o sexto disco solo de Nando Reis, é assinado pelo cantor com sua banda, Os Infernais, a exemplo de seu trabalho anterior, MTV ao Vivo. O CD (capa à direita) chega às lojas na próxima semana, via Universal Music, com 12 músicas. Alterna rocks levemente pesados (Caneco 70, Santa Maria, Monóico) com uma ou outra faixa mais pop (Sou Dela) e um punhado de canções melodiosas (Sim, N, Nos seus Olhos, Pra Ela Voltar, Para Luzir o Dia, Como se o Mar, Ti Amo). Espatódea ganhou arranjo de clima cool.
Warner contrata Luka e dispensa Amado
Alterações no elenco da Warner Music: a gravadora está contratando Luka (à esquerda) - a cantora do hit Tô Nem Aí apronta enfim seu segundo álbum - e dispensando Amado Batista e Gustavo Lins, a promessa do pagode teen que acabou não se traduzindo em boas vendas. Como compositor, Lins emplacou sucessos nos repertórios de diversos artistas populares. Mas, como cantor, ele não decolou para valer.
EMI espreme seu ralo acervo de Melodia
A EMI está lançando mais uma compilação de Luiz Melodia e a anuncia em seu site como a "coletânea definitiva" do cantor. Puro marketing! A rigor, a embalagem em digipack é a única diferença entre Negro Gato - O Melhor de Luiz Melodia (capa à direita) e as coletâneas do artista editadas pela gravadora em séries econômicas como Retratos, Talento e Essential Brazil. Todas elas tiveram seus repertórios montados a partir dos dois únicos discos gravados por Melodia na EMI: Relíquias (álbum de 1995 em que o cantor recriou seus hits, dando margem à montagem de coletâneas) e 14 Quilates (1997).
CD de Marisa tem outro single lá fora
A campanha promocional feita pela EMI no exterior para badalar os dois novos discos de Marisa Monte (acima em foto de Murilo Meirelles) - Infinito Particular e Universo ao meu Redor - é tão detalhista que o álbum pop tem até um single diferente no mercado estrangeiro. Trata-se de Até Parece. A 12ª das 13 faixas de Infinito Particular é parceria de Marisa com Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Dadi. No Brasil, o disco tem sido trabalhado com Vilarejo. Mas Até Parece e Pra Ser Sincero são candidatas em potencial a futuros singles pela pegada mais pop.
Sai coletânea com teletemas de Ivan Lins
Assíduo freqüentador das trilhas de novelas e séries, Ivan Lins ganha coletânea com seus hits televisivos na série Teletemas, da EMI. O CD (capa à direita) reúne 12 sucessos do cantor e compositor. Entre eles, Sertaneja (obra-prima ruralista de Ivan e Vítor Martins, de 1980), Desesperar Jamais (samba de 1980 propagado por Simone na novela Água Viva), Vitoriosa (tema de Roque Santeiro em 1985) e Começar de Novo (canção de 1979, popularizada na abertura da série Malu Mulher na voz de Simone).
'Gueto' é das melhores músicas de D2
O quarto disco solo de Marcelo D2 (foto), Meu Samba É Assim, chega às lojas somente na primeira semana de maio, via Sony & BMG. Mas, a julgar por Gueto, a música que chegou às rádios esta semana, vem por aí mais um grande trabalho do rapper carioca. Com sua batida envolvente e um refrão que gruda no ouvido ("Você quer sair do gueto? Mas a sua mente é o gueto. Você quer fugir do gueto? Mas o mundo inteiro é o gueto"), o rap está entre os melhores temas do artista. E tudo termina com uma batucada tipicamente carioca para mostrar que o som de D2 é assim: miscigenado e na fronteira entre o rap e o samba. Sucessor de um projeto Acústico MTV e primeiro trabalho de inéditas de D2 desde o incensado À Procura da Batida Perfeita, o CD Meu Samba É Assim foi produzido por Mario Caldato.
Rita aprova a voz de Zélia nos Mutantes
Rita Lee (foto) pode até guardar mágoas e ressentimentos em relação aos Mutantes, mas recebeu bem a notícia de que Zélia Duncan vai assumir o posto de vocalista do grupo em show agendado para maio em Londres. Aliás, foi a própria Rita quem deu empolgada a notícia ao jornal O Povo, de Fortaleza (CE), na terça-feira, 11 de abril.
"Zélia realmente é um convite à sacanagem divina, não é mesmo? Vou te dar um furo agora: Zélia será a nova garota dos Mutantes e já está ensaiando com Sergio e Arnaldo para uma série de apresentações da banda pelo mundo. Não é genial isso?", avalizou Rita em entrevista por e-mail à repórter Eleuda de Carvalho.
Além de amigas, Rita Lee e Zélia Duncan são parceiras. O rock Pagu é a música mais conhecida feita pela duas compositoras.
"Zélia realmente é um convite à sacanagem divina, não é mesmo? Vou te dar um furo agora: Zélia será a nova garota dos Mutantes e já está ensaiando com Sergio e Arnaldo para uma série de apresentações da banda pelo mundo. Não é genial isso?", avalizou Rita em entrevista por e-mail à repórter Eleuda de Carvalho.
Além de amigas, Rita Lee e Zélia Duncan são parceiras. O rock Pagu é a música mais conhecida feita pela duas compositoras.
Deck lança no Brasil solo de Frank Black
A gravadora Deckdisc vai editar no mercado brasileiro Honeycomb (capa à direita), álbum solo de Frank Black, o vocalista do grupo The Pixies. O lançamento nacional foi agendado para junho. Gravado em Nashville (EUA) em abril de 2004, pouco antes da reunião do Pixies, o disco foi produzido por Jon Tiven, que já trabalhou com nomes como B.B. King e Robert Plant. O repertório de 14 músicas inclui Selkie Bride, I Burn Today, Lone Child, Strange Goodbye, Sing for Joy e Dark End of the Street, entre outras.
Dupla grava tema do pai de Raul Seixas
Nosso Tempo - CD da dupla sertaneja Roby & Roger, lançado esta semana pela gravadora Deckdisc - traz no repertório uma regravação curiosa: Minha Viola, tema caipira de autoria de Raul Varela Seixas, que vem a ser o pai do Maluco Beleza. A música foi lançada por Raulzito (foto) em seu álbum Abre-te Sésamo, editado em 1980 pela CBS (atual Sony Music).
Grupo CPM 22 vai gravar 'MTV ao Vivo'
O grupo CPM 22 (foto) é o próximo nome a gravar DVD e CD na série MTV ao Vivo. O projeto chegará às lojas no segundo semestre, pelo selo Arsenal, atualmente distribuído pela Universal Music. Formada em 1995, a banda já lançou três CDs de estúdio - CPM 22 (2001), Chegou a Hora de Recomeçar (2002) e Felicidade Instantânea (2005) - e os DVDs O Vídeo 1995/2003 e Felicidade Instantânea.
Zélia é a nova vocalista dos Mutantes
Nem Fernanda Takai, como cogitado inicialmente, nem Rebeca Matta, que chegou a ensaiar com o grupo e acabou fora do projeto. Zélia Duncan (na foto, em clique de Nana Moraes) é a vocalista que vai ocupar o posto recusado por Rita Lee nos shows que marcarão a volta do grupo Os Mutantes em Londres, Estados Unidos e Brasil. E que provavelmente serão gravados para gerar DVD e CD ao vivo. Oficialmente, Zélia está confirmada somente na apresentação de Londres.
Parceira de Rita em músicas como Pagu, Zélia tem muito a ganhar com a exposição de seu nome no exterior. Mas, no mercado nacional, essa junção com o grupo nada soma a uma carreira que vem conquistando elogios unânimes da crítica a partir dos discos Eu me Transformo em Outras (2004) e Pré-Pós-Tudo-Bossa-Band (2005). O detalhe mais surpreendente é que há quem jure que foi a própria Zélia que correu atrás da vaga, embora a versão oficial sustente que a cantora foi devidamente convidada pelo guitarrista Sérgio Dias Baptista.
Parceira de Rita em músicas como Pagu, Zélia tem muito a ganhar com a exposição de seu nome no exterior. Mas, no mercado nacional, essa junção com o grupo nada soma a uma carreira que vem conquistando elogios unânimes da crítica a partir dos discos Eu me Transformo em Outras (2004) e Pré-Pós-Tudo-Bossa-Band (2005). O detalhe mais surpreendente é que há quem jure que foi a própria Zélia que correu atrás da vaga, embora a versão oficial sustente que a cantora foi devidamente convidada pelo guitarrista Sérgio Dias Baptista.
Ná vai lançar DVD no segundo semestre
Uma das melhores cantoras brasileiras, Ná Ozzetti vai poder enfim ser vista e ouvida em DVD. A intérprete e o pianista André Mehmari (foto) lançarão no segundo semestre o DVD do show Piano & Voz, gravado em São Paulo em apresentações feitas nos últimos dias 7 e 8 de abril. Além das músicas do CD homônimo editado em 2005 (Pérolas aos Poucos, Rosa, O Ciúme, Gabriela, Os Povos), o DVD traz no repertório Feitiço da Vila (Noel Rosa), A Voz do Morto (Caetano Veloso), Clube da Esquina (Milton Nascimento e Márcio Borges) e Astoriana (Manuel Falla), entre outros temas.
Rapper do grupo D12 é morto a tiros
DeShaun Holton (foto) - rapper que adotou o nome artístico de Proof e pertenceu ao grupo D12, formado por discípulos de Eminem - foi morto a tiros na manhã desta terça-feira, 11 de abril, num clube de Detroit. Proof tinha 30 anos e lançara em agosto de 2005 seu primeiro álbum solo, Searching for Jerry Garcia.
Oitavo álbum do Pearl Jam é raivoso
Marcado por tom fortemente político e raivoso, o oitavo álbum de estúdio do Pearl Jam (capa à esquerda) - o primeiro em quatro anos - será lançado mundialmente em 2 de maio, inclusive no mercado nacional. Produzido por Adam Kasper, em parceria com os músicos do grupo, o CD Pearl Jam marca a estréia da banda no selo J Records (associado à gravadora Sony & BMG) e reúne 13 músicas. Pela ordem, as faixas são Life Wasted, World Wide Suicide (eleita o primeiro single e já disponível para download em MP3 no site do grupo - http://www.pearljam.com), Comatose, Severed Hand, Marker in the Sand, Parachutes, Unemployable, Big Wave, Gone, Wasted Reprise, Army Reserve, Come Back e Inside Job. O último álbum de estúdio da banda, Riot Act, foi lançado em 2002.
Sandra de Sá honra a raça brasileira
Sandra de Sá (foto) foi a entrevistada do programa de Marília Gabriela neste domingo, 9 de abril, no Canal GNT. Questionada pela jornalista sobre o problema do racismo, a cantora não se lamentou, mas afirmou brevemente que poderia estar num patamar profissional ainda melhor se não fosse negra (a artista não usou exatamente essas palavras, mas em essência foi o que disse). A declaração faz pensar.
Sandra é guerreira e não é de ficar alimentando chororô. Em vez de se queixar, vai à luta - o que tem feito com muita garra nestes 26 anos de carreira fonográfica (ela despontou em 1980 num festival promovido pela Rede Globo, em que defendeu Demônio Colorido). Errou muito, gravando repertório e discos inferiores ao seu vozeirão caloroso. Mas o que merece ser questionado é como um país mulato como o Brasil pode ter projetado tantas cantoras brancas (Ana Carolina, Carmen Miranda, Clara Nunes, Dalva de Oliveira, Elba Ramalho, Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia, Maria Rita, Marisa Monte, Simone - só para citar algumas das mais bem-sucedidas ontem e hoje) e tão poucas cantoras negras???!!!
Fora do universo do samba, poucas conseguiram vencer a barreira e chegar ao grande público. Sandra de Sá foi uma delas. Com exceção da divina Elizeth Cardoso, nenhuma foi alçada ao patamar onde habitou Elis e onde habitam Marisa, Gal... Coincidência? Certamente que não. Num país de racismo velado como o Brasil, os negros precisam trabalhar dobrado para se impor no mercado.
Quantas vozes negras deixaram de ser ouvidas? Difícil quantificar. Impossível até. Por isso, viva Sandra de Sá! Nem sempre a cantora conseguiu gravar álbuns à altura de seu talento grandioso - Sandra!, título de 1990 já fora de catálogo, e A Lua Sabe Quem Eu Sou (1996) são as obras-primas de discografia irregular - mas sua batalha para firmar a Música Preta Brasileira é exemplar. E, como bem lembrou Marília Gabriela, sua gravação de Black Is Beautiful, feita em trio com Alcione e Luciana Mello para seu primeiro disco ao vivo, é antológica. Sandra de Sá honra a raça musical brasileira.
Sandra é guerreira e não é de ficar alimentando chororô. Em vez de se queixar, vai à luta - o que tem feito com muita garra nestes 26 anos de carreira fonográfica (ela despontou em 1980 num festival promovido pela Rede Globo, em que defendeu Demônio Colorido). Errou muito, gravando repertório e discos inferiores ao seu vozeirão caloroso. Mas o que merece ser questionado é como um país mulato como o Brasil pode ter projetado tantas cantoras brancas (Ana Carolina, Carmen Miranda, Clara Nunes, Dalva de Oliveira, Elba Ramalho, Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia, Maria Rita, Marisa Monte, Simone - só para citar algumas das mais bem-sucedidas ontem e hoje) e tão poucas cantoras negras???!!!
Fora do universo do samba, poucas conseguiram vencer a barreira e chegar ao grande público. Sandra de Sá foi uma delas. Com exceção da divina Elizeth Cardoso, nenhuma foi alçada ao patamar onde habitou Elis e onde habitam Marisa, Gal... Coincidência? Certamente que não. Num país de racismo velado como o Brasil, os negros precisam trabalhar dobrado para se impor no mercado.
Quantas vozes negras deixaram de ser ouvidas? Difícil quantificar. Impossível até. Por isso, viva Sandra de Sá! Nem sempre a cantora conseguiu gravar álbuns à altura de seu talento grandioso - Sandra!, título de 1990 já fora de catálogo, e A Lua Sabe Quem Eu Sou (1996) são as obras-primas de discografia irregular - mas sua batalha para firmar a Música Preta Brasileira é exemplar. E, como bem lembrou Marília Gabriela, sua gravação de Black Is Beautiful, feita em trio com Alcione e Luciana Mello para seu primeiro disco ao vivo, é antológica. Sandra de Sá honra a raça musical brasileira.
Música de Sandy & Junior toca na quarta
Faixa que puxa o novo disco de inéditas de Sandy & Junior, Replay chega mesmo às rádios de todo o Brasil nesta quarta-feira, 12 de abril. Decisivo para o futuro da dupla, o álbum será lançado no início de maio com a missão de mostrar os irmãos com uma cara e um som mais adultos. Traz alguns convidados, um deles de projeção internacional. As músicas ganharam arranjos mais pesados, com levadas de rock e funk. O CD será lançado em edição simples e numa edição dupla que trará DVD com imagens de bastidores da gravação. Na foto à direita, clicada por Priscila Prade, Sandy já aparece com o visual alourado que vai adotar na promoção do álbum - já alvo de intensa campanha de marketing da gravadora Universal Music.
A tabelinha de Gil e Zeca para a Copa
Eis um flagrante de Gilberto Gil (à esquerda) com Zeca Pagodinho na gravação de Balé de Berlim, o samba feito por Gil para incentivar a Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Alemanha. Zeca faz dueto com o cantor baiano. A foto é do arquivo pessoal de Gil e está no site oficial do cantor (www.gilbertogil.com.br).
Trama aposta na popularidade de Amado Batista e lança o DVD 'Ensaio' do cantor
Gravadora pouco identificada com a música mais popular produzida no Brasil, a Trama alarga seu eixo estético com o lançamento, em maio, de DVD (capa à direita) com a entrevista dada por Amado Batista ao programa Ensaio, em 1994. No programa, o cantor rememora sua trajetória em depoimentos entremeados com números musicais como Seresteiro das Noites, Serenata e Sol Vermelho. Será o sétimo DVD da série. Já foram lançados os vídeos de Elis Regina (1973), Baden Powell (1990), Tom Zé (1991), Jair Rodrigues (1991), Tim Maia (1992) e Gal Costa (1994). Amado pertencia até pouco tempo ao elenco da Warner Music, mas está se desligando da gravadora.
Vendas do RBD refletem crise do disco
A EMI vem divulgando entusiasticamente que o grupo mexicano RBD (foto) já vendeu um milhão de discos no Brasil. À primeira leitura, o número impressiona em tempos de pirataria e de vendas em queda livre. A rigor, no entanto, esse alardeado milhão apenas ratifica a crise em que está afundada a indústria fonográfica nacional. Afinal, o grupo não vendeu um milhão de cópias de um determinado CD - fato até corriqueiro no mercado nos anos 90. Este número representa as vendas somadas de cinco CDs e dois DVDs. Sim, porque - ciente de que a febre RBD vai passar, como todo modismo - a gravadora está despejando nas lojas sucessivos produtos do grupo teen. E um milhão dividido por sete não é tanto assim...
É fato que o sexteto vem mobilizando adolescentes no Brasil (muito por conta da exibição da novela Rebelde pelo SBT). Não há como duvidar da popularidade e do sucesso comercial de um grupo capaz de arrastar uma multidão a um evento promocional em São Paulo que acabou até em morte justamente por conta do excesso de fãs. O RBD é o fenômeno fonográfico do momento e, atualmente, somente Marisa Monte consegue fazer frente ao grupo nas paradas com seus dois recém-lançados CDs. Mas, em termos numéricos, o milhão atingido pelos sete produtos do RBD lançados no mercado brasileiro é pouco diante da comoção causada por Anahi, Maite, Dulce, Poncho, Christopher e Christian. Isso a propaganda entusiasmada da EMI não diz...
É fato que o sexteto vem mobilizando adolescentes no Brasil (muito por conta da exibição da novela Rebelde pelo SBT). Não há como duvidar da popularidade e do sucesso comercial de um grupo capaz de arrastar uma multidão a um evento promocional em São Paulo que acabou até em morte justamente por conta do excesso de fãs. O RBD é o fenômeno fonográfico do momento e, atualmente, somente Marisa Monte consegue fazer frente ao grupo nas paradas com seus dois recém-lançados CDs. Mas, em termos numéricos, o milhão atingido pelos sete produtos do RBD lançados no mercado brasileiro é pouco diante da comoção causada por Anahi, Maite, Dulce, Poncho, Christopher e Christian. Isso a propaganda entusiasmada da EMI não diz...
EMI entra em campo com CD da Copa
As gravadoras já começam a produzir discos para faturar com a euforia nacionalista que toma conta dos brasileiros em época de Copa do Mundo. Ainda faltam dois meses para a abertura da competição, mas a EMI já entrou em campo com a compilação Hexa Brasil! (capa à esquerda). A rigor, trata-se de uma coletânea com hits popularescos de axé e forró. O principal destaque é Levada Brasileira, a gravação de Daniela Mercury que a companhia e a cantora pretendem transformar no hit da Copa. Há também fonogramas de Harmonia do Samba (Vai Brasil), Latino (Meu Gol de Placa, música de duplo sentido focada mais em sexo do que em futebol), Exaltasamba (Samba Alegria), É o Tchan (Gol de Placa), Margareth Menezes (Abanaê) e Frank Aguiar (Sou Brasileiro), entre outros. Com uma seleção dessas, vai ser difícil driblar o bom gosto e conquistar o campeonato...
Sem vida, Blitz segue a receita de covers
Resenha de CD
Título: Blitz com Vida
Artista: Blitz
Gravadora: EMI
Cotação: *
Há 20 anos, a formação original da Blitz era dissolvida por conta de egotrips e do conseqüente desgaste musical. Evandro Mesquita - líder da banda que fizera história ao abrir caminhos para o pop rock brasileiro com seu som teatral, malandro e ensolarado - tentou carreira solo que foi esmaecendo a cada álbum. A saída foi reviver a Blitz de tempos em tempos para garantir um troco. Mas o que era espontâneo na criação do grupo, em 1981, ficou burocrático. O que era saudavelmente jovem naquele verão de 1982 - quando Você Não Soube me Amar tomou de assalto as rádios e o Brasil, mudando o panorama pop nacional - envelheceu. Já velho em sua essência, Blitz com Vida é o CD que celebra os 25 anos do surgimento da banda.
A idéia original da gravadora EMI era gravar ao vivo. Mas o disco acabou sendo feito em estúdio. A fórmula, no entanto, é a mesma dos incontáveis projetos ao vivo despejados nas prateleiras pela indústria fonográfica: algumas inéditas (Tempos de Cowboy, Como uma Luva, Reggae do Avião e Procura-se meu Amor), hits regravados com adesões de convidados e - o pior - covers de sucessos de bandas como Barão Vermelho, Titãs e Paralamas do Sucesso. Será que a Blitz vai se tornar o Emmerson Nogueira dos grupos de rock?
Falando em covers, Danni Carlos comparece na regravação gelada de Betty Frígida para reafirmar sua inexpressividade. E o que dizer da participação de um domesticado Chorão em Você Não Soube me Amar? Fica a impressão de que a rebeldia exibida no Charlie Brown Jr. é pura pose. Já Paulo Ricardo, nessa altura do campeonato, nem surpreende ao intervir na balada A Dois Passos do Paraíso com rouquidão acentuada para forjar sensualidade.
O que impressiona é ouvir Frejat avalizar o cover pálido de Bete Balanço. Paulo Miklos bate ponto em Sonífera Ilha, mas com o álibi de ser colega de Evandro na novela Bang Bang, para cuja trilha foram feitas duas das quatro inéditas (Tempos de Cowboy e Procura-se meu Amor). Aliás, das novidades, as melhores são Como uma Luva (canção pop e graciosa que faz erótico jogo de palavras à moda de Roberto Carlos) e o Reggae do Avião, que conta com o grupo Inner Circle entre a tripulação.
Falta vida à Blitz! A banda está definitivamente associada a uma época boa que não vai voltar. Os tempos são outros. Blitz com Vida é indicado somente para aqueles eternos saudosistas dos anos 80. Ainda assim, os três primeiros álbuns da banda - que reúnem os registros originais dos sucessos do grupo - são mais recomendados para quem perdeu a festa. Se preferir, uma coletânea simples dá conta do recado muito bem...
Título: Blitz com Vida
Artista: Blitz
Gravadora: EMI
Cotação: *
Há 20 anos, a formação original da Blitz era dissolvida por conta de egotrips e do conseqüente desgaste musical. Evandro Mesquita - líder da banda que fizera história ao abrir caminhos para o pop rock brasileiro com seu som teatral, malandro e ensolarado - tentou carreira solo que foi esmaecendo a cada álbum. A saída foi reviver a Blitz de tempos em tempos para garantir um troco. Mas o que era espontâneo na criação do grupo, em 1981, ficou burocrático. O que era saudavelmente jovem naquele verão de 1982 - quando Você Não Soube me Amar tomou de assalto as rádios e o Brasil, mudando o panorama pop nacional - envelheceu. Já velho em sua essência, Blitz com Vida é o CD que celebra os 25 anos do surgimento da banda.
A idéia original da gravadora EMI era gravar ao vivo. Mas o disco acabou sendo feito em estúdio. A fórmula, no entanto, é a mesma dos incontáveis projetos ao vivo despejados nas prateleiras pela indústria fonográfica: algumas inéditas (Tempos de Cowboy, Como uma Luva, Reggae do Avião e Procura-se meu Amor), hits regravados com adesões de convidados e - o pior - covers de sucessos de bandas como Barão Vermelho, Titãs e Paralamas do Sucesso. Será que a Blitz vai se tornar o Emmerson Nogueira dos grupos de rock?
Falando em covers, Danni Carlos comparece na regravação gelada de Betty Frígida para reafirmar sua inexpressividade. E o que dizer da participação de um domesticado Chorão em Você Não Soube me Amar? Fica a impressão de que a rebeldia exibida no Charlie Brown Jr. é pura pose. Já Paulo Ricardo, nessa altura do campeonato, nem surpreende ao intervir na balada A Dois Passos do Paraíso com rouquidão acentuada para forjar sensualidade.
O que impressiona é ouvir Frejat avalizar o cover pálido de Bete Balanço. Paulo Miklos bate ponto em Sonífera Ilha, mas com o álibi de ser colega de Evandro na novela Bang Bang, para cuja trilha foram feitas duas das quatro inéditas (Tempos de Cowboy e Procura-se meu Amor). Aliás, das novidades, as melhores são Como uma Luva (canção pop e graciosa que faz erótico jogo de palavras à moda de Roberto Carlos) e o Reggae do Avião, que conta com o grupo Inner Circle entre a tripulação.
Falta vida à Blitz! A banda está definitivamente associada a uma época boa que não vai voltar. Os tempos são outros. Blitz com Vida é indicado somente para aqueles eternos saudosistas dos anos 80. Ainda assim, os três primeiros álbuns da banda - que reúnem os registros originais dos sucessos do grupo - são mais recomendados para quem perdeu a festa. Se preferir, uma coletânea simples dá conta do recado muito bem...
Alpha Blondy badala coletânea no Brasil
O cantor de reggae Alpha Blondy vem ao Brasil no fim de abril promover com shows o lançamento de sua coletânea Akwaba - The Very Best of Alpha Blondy (capa à esquerda), que resume em 14 faixas os 25 anos de carreira do artista africano. Além de novas gravações de Cocody Rock e Sweet Fanta Diallo, o repertório reúne hits como Jerusalem, Massada, Wari e Young Guns (com participação do grupo inglês UB40). Blondy fará shows no Brasil de 20 a 23 de abril, em miniturnê que abrange Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Belém.
'Gueto' puxa quarto solo de Marcelo D2
Gueto, a faixa que puxa o quarto disco solo de Marcelo D2 (foto), vai ser enviada às rádios nesta semana pela gravadora Sony & BMG - na mesma semana, aliás, que sua concorrente Universal Music vai mandar para as rádios Replay, a música que promove o novo CD da dupla Sandy & Junior.
O novo álbum de D2 foi gravado no Rio com produção de Mario Caldato e mixado em Los Angeles (EUA), com supervisão do próprio artista. Alcione participa de uma das faixas.
O novo álbum de D2 foi gravado no Rio com produção de Mario Caldato e mixado em Los Angeles (EUA), com supervisão do próprio artista. Alcione participa de uma das faixas.
Delanno canta Bosco, Caymmi e Donato
Já chegou às lojas o disco que marca a estréia de Cris Delanno na gravadora Deckdisc. O CD Cris Delanno (capa à esquerda) sai também na Europa e na Ásia. O repertório mistura, em 12 faixas, músicas de João Bosco e Aldir Blanc (O Ronco da Cuíca, samba também regravado recentemente por Céu em seu primeiro disco), Dorival Caymmi (Canoeiro), João Donato (Gaiolas Abertas, parceria com Martinho da Vila), Baden Powell & Vinicius de Moraes (Consolação) e Herbert Vianna (Me Liga). A cantora gravou também Bem Longe - inédita parceria de Gabriel O Pensador com Marcos Valle - e um hit dos Carpenters (We've Only Just Begun), além de uma música de Freddie Mercury (Crazy Little Thing Called Love).