Sábado, Outubro 07, 2006
Sexta-feira, Outubro 06, 2006
Quinta-feira, Outubro 05, 2006
Quarta-feira, Outubro 04, 2006
Terça-feira, Outubro 03, 2006
Segunda-feira, Outubro 02, 2006
Domingo, Outubro 01, 2006
Foi lançada esta semana no Brasil a edição comemorativa do 40º aniversário do álbum Pet Sounds, gravado pelo grupo The Beach Boys em 1966. Uma das obras-primas da efervescente cena fonográfica dos anos 60, Pet Sounds volta ao catálogo em edição dupla (capa acima) que agrega um DVD com o inédito vídeo promocional da faixa Good Vibrations, o making of do disco, histórias sobre a gravação (extraídas do material compilado em 2003 para Brian Wilson Presents Pet Sounds Live in London) e galeria de fotos, além de versões com áudio 5.1 das 13 músicas do LP original.
Coletânea dupla realça legado de Prince
Aproveitando que Prince voltou à forma em seus dois últimos álbuns, Musicology e 3121, a Warner Music - a gravadora dona do acervo do artista em sua fase áurea - está lançando a coletânea dupla Ultimate Prince (capa à direita). O disco 1 reúne 17 sucessos do astro que se impôs na década de 80 com saborosa fusão de soul, funk, pop e r & b.. Entre os hits, Purple Rain, Sign 'O' Times, 1999, Controversy, Uptown, Nothing Compares 2 U (em versão ao vivo) e Diamonds and Pearls. O disco 2 apresenta remixes e versões estendidas de 11 músicas diferentes, incluindo o clássico Kiss, de 1986. É para quem não tem os álbuns originais ou sequer uma compilação de Prince.
Marjorie já pré-produz seu segundo CD
A dedicação de seu maior tempo às gravações da novela Páginas da Vida - na qual vive a personagem Marina, em desempenho elogiado por público e crítica - não impediu Marjorie Estiano (foto) de começar a pré-produção de seu segundo CD. Nas horas vagas, a cantora e atriz está ouvindo músicas para fazer uma pré-seleção do repertório do disco. Seu primeiro álbum, Marjorie Estiano, foi lançado em 2005, com boa resultado comercial por trazer música popularizada na trilha da novela juvenil Malhação, na qual Marjorie fez sua estréia como atriz.
CD e DVD rebobinam solos de Mercury
Morto em 24 de novembro de 1991, aos 45 anos, vítima de aids, Freddie Mercury tem a história de sua vida contada no DVD duplo Lover of Live, Singer of Songs (capa à direita). Depoimentos de familiares, amigos, namorados e profissionais traçam um perfil do cantor no documentário Lover of Life... The Untold Story, que ocupa o disco 1. No disco 2, há vídeos dos hits da carreira solo de Mercury, remixados em áudio 5.1. Entre eles, Barcelona e Time.
A seleção de vídeos é praticamente a mesma do CD homônimo do DVD. Editado simultaneamente pela EMI, de forma avulsa, o CD Lover of Life, Singer of Songs - The Very Best of Freddie Mercury Solo compila 20 gravações da obra individual do astro - hoje um ícone gay, ainda cultuado com fervor 15 anos depois de sua morte (o artista teria completado 60 anos em 5 de setembro). Entre os hits reunidos na coletânea, há The Great Pretender (cover do repertório do grupo The Platters, apresentado na versão original do single editado em 1987 e em remix assinado por Brian Malouf), How Can I Go on? (dueto com a cantora erudita Montserrat Caballé que tocou muito no Brasil por conta de sua inclusão na trilha internacional da novela Que Rei Sou Eu?, em 1989) e I Was Born to Love You (sucesso do álbum Mr. Bad Guy).
A seleção de vídeos é praticamente a mesma do CD homônimo do DVD. Editado simultaneamente pela EMI, de forma avulsa, o CD Lover of Life, Singer of Songs - The Very Best of Freddie Mercury Solo compila 20 gravações da obra individual do astro - hoje um ícone gay, ainda cultuado com fervor 15 anos depois de sua morte (o artista teria completado 60 anos em 5 de setembro). Entre os hits reunidos na coletânea, há The Great Pretender (cover do repertório do grupo The Platters, apresentado na versão original do single editado em 1987 e em remix assinado por Brian Malouf), How Can I Go on? (dueto com a cantora erudita Montserrat Caballé que tocou muito no Brasil por conta de sua inclusão na trilha internacional da novela Que Rei Sou Eu?, em 1989) e I Was Born to Love You (sucesso do álbum Mr. Bad Guy).
Rogers escreve sobre seus 'números 1'
Atualmente em decadência, a ponto de ter gravado recentemente com a dupla brasileira Edson & Hudson, o cantor Kenny Rogers já viveu dias de glória nas paradas de country dos Estados Unidos nos anos 70 e 80. Seus principais hits estão reunidos na coletânea 21 Numbers Ones (capa à esquerda), recém-lançada pela EMI no mercado nacional. Como o título da compilação já anuncia, o repertório reúne 21 gravações que chegaram ao topo da parada da revista Billboard, mas no segmento country.
Os fonogramas foram registrados entre 1976 e 1988. Para valorizar a edição, Rogers escreveu notas sobre cada uma das músicas. A seleção inclui She Believes in Me (1978), You Decorated my Life (1979), Lady (1980), We've Got Tonight (dueto com Sheena Easton, gravado em 1983) e Islands in the Stream (colaboração dos Bee Gees para o cantor, de 1983), entre outras músicas. Don't Fall in Love in a Dreamer, a 22ª faixa da compilação, entrou como bônus porque, a rigor, não alcançou o primeiro lugar nas paradas. Trata-se de dueto feito com Kim Carnes em 1980.
Os fonogramas foram registrados entre 1976 e 1988. Para valorizar a edição, Rogers escreveu notas sobre cada uma das músicas. A seleção inclui She Believes in Me (1978), You Decorated my Life (1979), Lady (1980), We've Got Tonight (dueto com Sheena Easton, gravado em 1983) e Islands in the Stream (colaboração dos Bee Gees para o cantor, de 1983), entre outras músicas. Don't Fall in Love in a Dreamer, a 22ª faixa da compilação, entrou como bônus porque, a rigor, não alcançou o primeiro lugar nas paradas. Trata-se de dueto feito com Kim Carnes em 1980.
Maria Rita e Zé no forró com as crianças
A foto acima é um flagrante descontraído da gravação do disco Forró Pra's Crianças, editado esta semana pela gravadora Biscoito Fino através de seu selo Biscoitinho. Maria Rita e Zé Renato, produtor do disco, fazem caretas para as lentes de Marcelo Correa ao lado das crianças recrutadas para o coro infantil do álbum. O menino à frente de Zé Renato é seu filho, Benjamin.
O lúdico arrasta-pé infantil de Zé Renato
Resenha de CD
Título: Forró pra's Crianças
Artista: Vários
Gravadora: Biscoito Fino
Cotação: * * * * *
Intérprete de poderosa artilharia vocal, Maria Rita saúda a arte de cantar ao regravar lindamente - e sem exibicionismos - Sina de Cigarra, tema de Jackson do Pandeiro e Delmiro Ramos. A apropriada releitura de Rita está em Forró pra's Crianças, o CD produzido por Zé Renato para o selo Biscoitinho, da gravadora Biscoito Fino. O lançamento desta segunda investida de Zé Renato no universo infantil - a primeira, Samba Pras Crianças, título que inaugurou o selo Biscoitinho, foi feita em 2003 - acontece nesta sexta-feira, 6 de outubro, a partir das 18h, na Livraria da Travessa, em Ipanema (RJ).
A graça do disco está na arregimentação de um coral infantil - formado por alunos do Conservatório Brasileiro de Música e da Escola de Música Villa-Lobos - para interpretar cocos, xotes e baiões ao lado de astros como Chico Buarque (bem à vontade no xote Morena Bela, de Onildo de Almeida e Juarez Santiago), o próprio Zé Renato (intérprete da Cantiga do Sapo, de Jackson e Buco do Pandeiro) e Zélia Duncan, desenvolta ao mastigar Chiclete com Banana, o hit de Gordurinha (1922 - 1969).
Boa parte do repertório vem da obra de Jackson do Pandeiro (1919 - 1982), um dos pilares da música nordestina como compositor e como cantor de suingue e divisão endiabrada. De Jackson, Elba Ramalho canta Forró em Campina, tema nostálgico que, por conta da origem da cantora, adquire insuspeita veracidade na voz de Elba.
Dosando seus habituais malabarismos vocais, João Bosco se diverte no Forró em Limoeiro, pérola da lavra de Edgar Ferreira (1922 - 1995). Já Alceu Valença, gaiato, encarna o professor Quiabo no baião Quadro Negro, parceria de Jackson do Pandeiro e Rosil Cavalcanti (1915 - 1968). Com a mesma verve, Eduardo Dussek atenua a malícia erótica dos versos de Sebastiana, outro clássico de Rosil Cavalcanti, autor também do Coco do Norte, revivido na voz arretada de Silvério Pessoa.
Revelação de 2005 pelo CD Braseiro, Roberta Sá é intérprete mais identificada com o samba, mas faz pulsar, em Tum Tum Tum, a veia nordestina que saltava em uma ou outra faixa do estupendo Braseiro. A gravação de Roberta é aberta a capella pelo coro infantil que abrilhanta o CD e que lhe confere o (necessário) tom lúdico. Zé Renato acertou ao apresentar o forró para as crianças de forma graciosa. O arrasta-pé infantil é danado de bom!
Título: Forró pra's Crianças
Artista: Vários
Gravadora: Biscoito Fino
Cotação: * * * * *
Intérprete de poderosa artilharia vocal, Maria Rita saúda a arte de cantar ao regravar lindamente - e sem exibicionismos - Sina de Cigarra, tema de Jackson do Pandeiro e Delmiro Ramos. A apropriada releitura de Rita está em Forró pra's Crianças, o CD produzido por Zé Renato para o selo Biscoitinho, da gravadora Biscoito Fino. O lançamento desta segunda investida de Zé Renato no universo infantil - a primeira, Samba Pras Crianças, título que inaugurou o selo Biscoitinho, foi feita em 2003 - acontece nesta sexta-feira, 6 de outubro, a partir das 18h, na Livraria da Travessa, em Ipanema (RJ).
A graça do disco está na arregimentação de um coral infantil - formado por alunos do Conservatório Brasileiro de Música e da Escola de Música Villa-Lobos - para interpretar cocos, xotes e baiões ao lado de astros como Chico Buarque (bem à vontade no xote Morena Bela, de Onildo de Almeida e Juarez Santiago), o próprio Zé Renato (intérprete da Cantiga do Sapo, de Jackson e Buco do Pandeiro) e Zélia Duncan, desenvolta ao mastigar Chiclete com Banana, o hit de Gordurinha (1922 - 1969).
Boa parte do repertório vem da obra de Jackson do Pandeiro (1919 - 1982), um dos pilares da música nordestina como compositor e como cantor de suingue e divisão endiabrada. De Jackson, Elba Ramalho canta Forró em Campina, tema nostálgico que, por conta da origem da cantora, adquire insuspeita veracidade na voz de Elba.
Dosando seus habituais malabarismos vocais, João Bosco se diverte no Forró em Limoeiro, pérola da lavra de Edgar Ferreira (1922 - 1995). Já Alceu Valença, gaiato, encarna o professor Quiabo no baião Quadro Negro, parceria de Jackson do Pandeiro e Rosil Cavalcanti (1915 - 1968). Com a mesma verve, Eduardo Dussek atenua a malícia erótica dos versos de Sebastiana, outro clássico de Rosil Cavalcanti, autor também do Coco do Norte, revivido na voz arretada de Silvério Pessoa.
Revelação de 2005 pelo CD Braseiro, Roberta Sá é intérprete mais identificada com o samba, mas faz pulsar, em Tum Tum Tum, a veia nordestina que saltava em uma ou outra faixa do estupendo Braseiro. A gravação de Roberta é aberta a capella pelo coro infantil que abrilhanta o CD e que lhe confere o (necessário) tom lúdico. Zé Renato acertou ao apresentar o forró para as crianças de forma graciosa. O arrasta-pé infantil é danado de bom!
'Cê' estréia bem na parada portuguesa
Lançado em Portugal em 25 de setembro, o novo disco de Caetano Veloso, Cê, já entrou esta semana na parada lusitana. E estreou em ótima posição: Cê é o quinto CD mais vendido na Terrinha, de acordo com a parada. Vale lembrar que uma das faixas do disco, Por quê?, tem (curta) letra escrita à moda de Portugal.
Odair José vai gravar um disco mais pop
Odair José - que, nos anos 70, experimentou fazer até uma ópera-rock tupiniquim no disco O Filho de José e Maria (1977), retumbante fracasso de vendas - vai voltar, de certa forma, ao universo pop. Odair (à direita) entra em estúdio em abril para gravar disco produzido por Rafael Ramos, nome ligado a discos de Pitty e de outras bandas de rock lançadas pela Deckdisc, a atual gravadora do cantor e compositor.
Acústico de Lenine sai, enfim, em DVD
Com atraso de um mês em relação ao lançamento do CD homônimo, o DVD Acústico MTV, de Lenine, chega enfim às lojas. Além de making of da gravação e de uma faixa multiângulo, Dois Olhos Negros, o DVD (capa à esquerda) inclui entre os 22 números oito músicas que não entraram no CD. A saber: Na Pressão, O Silêncio das Estrelas, Leão do Norte, O Que É Bonito, Escrúpulo, Rua da Passagem (Trânsito), Que Baque É Esse? e Ecos do Ão.
Voz do Luni, Marisa grava com Casarini
Vocalista do Luni, grupo paulista dos anos 80 que nunca saiu do circuito cult, Marisa Orth se reuniu com alguns integrantes da banda - Fernando Figueiredo e Natália Barros - para participar da regravação de Agora É Moda, sucesso de Rita Lee em 1978. O registro foi feito para o novo CD do cantor Hugo Casarini, Até o Fim. Na foto, clicada por Zeca Fernandes no estúdio, uma pose de Marisa com Hugo na hora da gravação.
Um flagrante de Chico no forró infantil
A foto acima flagra Chico Buarque no estúdio da gravadora Biscoito Fino durante a gravação do xote Morena Bela (Onildo de Almeida e Juarez Santiago), uma das faixas do CD Forró pras Crianças, lançado esta semana. Na foto, clicada por Marcelo Correa, Chico aparece ao lado do menino Benjamim Chueke Moschkowich, filho de Zé Renato, produtor do disco. Benjamim é um dos solistas infantis do álbum, idealizado para o selo Biscoitinho.
'Pirata', o mergulho afetivo de Bethânia nos rios, tem inédita de Vanessa da Mata
Previstos inicialmente para outubro, os dois discos temáticos sobre as águas gravados por Maria Bethânia têm lançamento programado para 7 de novembro. Embora editados simultaneamente, os dois CDs serão vendidos separadamente, a exemplo do que fez Marisa Monte em março com seus CDs Universo ao meu Redor e Infinito Particular.
Apesar do título que remete aos mares, Pirata (capa à direita) é o disco sobre os rios, as águas doces, e foi gravado para o selo Quitanda, administrado por Bethânia em parceria com a gravadora Biscoito Fino. Já Mar de Sophia - que sai pela Biscoito Fino propriamente dita, fora do selo Quitanda - é o disco sobre o mar, as águas salgadas, e teve inspiração em versos da poeta portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen.
Em Pirata, Bethânia entrelaça textos de Guimarães Rosa, João Cabral de Mello Neto e Fernando Pessoa com temas de domínio público, regravações (algumas de seu próprio repertório) e músicas inéditas como Sereia de Água Doce, de Vanessa da Mata. Como Brasileirinho, é um disco de memórias, em que a cantora viaja pelo universo folclórico e dá um mergulho afetivo nas águas dos rios do interior do Brasil.
Pela ordem, as 14 faixas são Pedrinha Miudinha (domínio público) / História pro Sinhozinho (Dorival Caymmi), O Tempo e o Rio (Edu Lobo e Capinam), Os Argonautas (Caetano Veloso), Santo Amaro (inédita de Roque Ferreira e Délcio Carvalho, gravada com a participação do violonista Luiz Brasil), De Papo pro Ar (Joubert de Carvalho e Olegário Mariano), Sereia de Água Doce (inédita de Vanessa da Mata), Eu que Não Sei Quase Nada do Mar (Ana Carolina e Jorge Vercilo), A Saudade Mata a Gente (João de Barro e Antonio Almeida), Serenô (Antonio Almeida), Memória das Águas (inédita de Roberto Mendes e Jorge Portugal), Água de Cachoeira (Jovelina Pérola Negra, Labre e Carlito Cavalcante), Cantigas Populares (domínio público) / A Coroa (Humberto do Boi de Maracanã), Onde Eu Nasci Passa um Rio (Caetano Veloso) e Francisco, Francisco (Roberto Mendes e Capinam).
Apesar do título que remete aos mares, Pirata (capa à direita) é o disco sobre os rios, as águas doces, e foi gravado para o selo Quitanda, administrado por Bethânia em parceria com a gravadora Biscoito Fino. Já Mar de Sophia - que sai pela Biscoito Fino propriamente dita, fora do selo Quitanda - é o disco sobre o mar, as águas salgadas, e teve inspiração em versos da poeta portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen.
Em Pirata, Bethânia entrelaça textos de Guimarães Rosa, João Cabral de Mello Neto e Fernando Pessoa com temas de domínio público, regravações (algumas de seu próprio repertório) e músicas inéditas como Sereia de Água Doce, de Vanessa da Mata. Como Brasileirinho, é um disco de memórias, em que a cantora viaja pelo universo folclórico e dá um mergulho afetivo nas águas dos rios do interior do Brasil.
Pela ordem, as 14 faixas são Pedrinha Miudinha (domínio público) / História pro Sinhozinho (Dorival Caymmi), O Tempo e o Rio (Edu Lobo e Capinam), Os Argonautas (Caetano Veloso), Santo Amaro (inédita de Roque Ferreira e Délcio Carvalho, gravada com a participação do violonista Luiz Brasil), De Papo pro Ar (Joubert de Carvalho e Olegário Mariano), Sereia de Água Doce (inédita de Vanessa da Mata), Eu que Não Sei Quase Nada do Mar (Ana Carolina e Jorge Vercilo), A Saudade Mata a Gente (João de Barro e Antonio Almeida), Serenô (Antonio Almeida), Memória das Águas (inédita de Roberto Mendes e Jorge Portugal), Água de Cachoeira (Jovelina Pérola Negra, Labre e Carlito Cavalcante), Cantigas Populares (domínio público) / A Coroa (Humberto do Boi de Maracanã), Onde Eu Nasci Passa um Rio (Caetano Veloso) e Francisco, Francisco (Roberto Mendes e Capinam).
Titãs, Portela e Caymmi no mar de Maria
Agora, música composta e gravada pelo grupo Titãs em 1991 no disco Tudo ao Mesmo Tempo Agora, é uma das surpresas do repertório do CD Mar de Sophia (capa à esquerda), em que Maria Bethânia, inspirada pelos versos da poeta portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen, mergulha nas águas salgadas e em seus símbolos. Agora aparece unida no disco a uma música da carreira solo de Arnaldo Antunes, Debaixo D'Água, gravada pelo ex-titã em seu quinto disco individual, Paradeiro.
Mar de Sophia chega às lojas a partir de 7 de novembro, em lançamento simultâneo com Pirata, o álbum de Bethânia sobre as águas doces dos rios. Outra surpresa do repertório é Das Maravilhas do Mar Fez-se o Esplendor de uma Noite, belíssimo samba-enredo de David Correa e Jorge Marcelo, cantado pela escola de samba carioca Portela em Carnaval dos anos 80.
Pela ordem, as 14 faixas do CD são Canto de Oxum (Toquinho e Vinicius de Moraes), Yemanjá Rainha do Mar (Pedro Amorim e Paulo César Pinheiro) / Beira Mar (Roberto Mendes e Capinam), Marinheiro Só (Caetano Veloso) / O Marujo Português (Linhares Barbosa e Arthur Ribeiro), Poema Azul (Sérgio Ricardo), Kirimurê (Jota Velloso), Grão de Mar (Márcio Arantes e Chico César), Quadrinha: O Mundo É Grande (Carlos Drummond de Andrade e Sueli Costa) / Cirandas (domínio público), Debaixo D'Água (Arnaldo Antunes) / Agora (Titãs), Memórias do Mar (Vevé Calazans e Jorge Portugal), As Praias Desertas (Tom Jobim), O Vento (Dorival Caymmi) / A Dona do Raio e do Vento (Paulo César Pinheiro), Lágrima (Roque Ferreira), Cantiga da Noiva (Dorival Caymmi) / Floresta do Amazonas (Heitor Villa-Lobos) e Das Maravilhas do Mar Fez-se o Esplendor de uma Noite (David Correa e Jorge Marcelo).
Mar de Sophia chega às lojas a partir de 7 de novembro, em lançamento simultâneo com Pirata, o álbum de Bethânia sobre as águas doces dos rios. Outra surpresa do repertório é Das Maravilhas do Mar Fez-se o Esplendor de uma Noite, belíssimo samba-enredo de David Correa e Jorge Marcelo, cantado pela escola de samba carioca Portela em Carnaval dos anos 80.
Pela ordem, as 14 faixas do CD são Canto de Oxum (Toquinho e Vinicius de Moraes), Yemanjá Rainha do Mar (Pedro Amorim e Paulo César Pinheiro) / Beira Mar (Roberto Mendes e Capinam), Marinheiro Só (Caetano Veloso) / O Marujo Português (Linhares Barbosa e Arthur Ribeiro), Poema Azul (Sérgio Ricardo), Kirimurê (Jota Velloso), Grão de Mar (Márcio Arantes e Chico César), Quadrinha: O Mundo É Grande (Carlos Drummond de Andrade e Sueli Costa) / Cirandas (domínio público), Debaixo D'Água (Arnaldo Antunes) / Agora (Titãs), Memórias do Mar (Vevé Calazans e Jorge Portugal), As Praias Desertas (Tom Jobim), O Vento (Dorival Caymmi) / A Dona do Raio e do Vento (Paulo César Pinheiro), Lágrima (Roque Ferreira), Cantiga da Noiva (Dorival Caymmi) / Floresta do Amazonas (Heitor Villa-Lobos) e Das Maravilhas do Mar Fez-se o Esplendor de uma Noite (David Correa e Jorge Marcelo).
Amarante ilustra coletânea dos Hermanos
Com ilustração do cantor e compositor Rodrigo Amarante na capa (acima), o grupo Los Hermanos ganha sua primeira coletânea de sucessos, 99-05, editada dentro da série Perfil, da gravadora Som Livre. Amarante retrata em seu traço os quatro integrantes da banda. A compilação reúne 15 hits do quarteto carioca, inclusive Anna Júlia, o hit renegado pela banda. Eis, na ordem, as faixas selecionadas para o CD: O Vencedor, O Vento, Morena, Retrato Pra Iaiá, Todo Carnaval Tem seu Fim, Último Romance, Condicional, Além do que Se Vê, Anna Júlia, Primavera, Quem Sabe, Casa Pré-fabricada, Cara Estranho, Sentimental e A Flor.
Trilha internacional de 'Páginas' nas lojas
Com o ator Thiago Lacerda na capa (à esquerda), a trilha internacional da novela Páginas da Vida chega às lojas na próxima semana, com gravações de Corinne Bailey Rae (Put your Records on), Coldplay (The Hardest Party), Damien Rice (Cannonball), Jamie Cullum (Our Day Will Come), Diana Krall (Why Should I Care?) e Dianne reeves (I Concentrate on You), entre outros nomes. A faixa de abertura - o tema romântico One Last Cry - é cantada pela brasileira Marina Elali.
U2 prepara coletânea com duas inéditas
O grupo U2 vai lançar no fim de novembro uma nova coletânea, Definitive Best of U2, com 16 sucessos e duas gravações inéditas. Uma delas é o encontro do grupo irlandês com o trio americano Green Day no cover de The Saints Are Coming, gravada em 25 de setembro durante um show em Nova Orleans (EUA) e posteriormente em versão de estúdio feita em Abbey Road que será lançada em single no exterior em 6 de novembro. A música é do repertório do extinto grupo punk Skids, formado na Escócia nos anos 70.
A renda obtida com a venda do fonograma de The Saints Are Coming - na compilação, no single e inclusive na internet, onde a faixa estará disponível para download legal ainda em outubro - será revertida para a Music Rising, instituição de assistência aos músicos que perderam seus instrumentos de trabalho na passagem do furacão Katrina. Na foto acima, um flagrante dos vocalistas das duas bandas em estúdio.
A renda obtida com a venda do fonograma de The Saints Are Coming - na compilação, no single e inclusive na internet, onde a faixa estará disponível para download legal ainda em outubro - será revertida para a Music Rising, instituição de assistência aos músicos que perderam seus instrumentos de trabalho na passagem do furacão Katrina. Na foto acima, um flagrante dos vocalistas das duas bandas em estúdio.
Marisa divulga faixa 'Até Parece' na rádio
Uma das músicas de maior apelo popular do CD Infinito Particular, lançado por Marisa Monte em março, Até Parece é a nova música de trabalho do álbum e chega às rádios nesta terça-feira, 3 de outubro. Para reforçar a promoção da faixa nas rádios, a gravadora EMI está divulgando o clipe da canção, dirigido por Cláudio Torres, integrante da Conspiração Filmes que já respondeu por outros vídeos da cantora, como Barulhinho Bom, por exemplo. O clipe traz basicamente um plano-seqüência intimista, no qual a câmera atua como o olhar do espectador sobre a artista. Quando canta, Marisa interage, direcionando esse olhar.
O intenso trabalho de promoção da faixa Até Parece deverá impulsionar as vendas do CD Infinito Particular, já ligeiramente superiores às de seu gêmeo, Universo ao meu Redor.
O intenso trabalho de promoção da faixa Até Parece deverá impulsionar as vendas do CD Infinito Particular, já ligeiramente superiores às de seu gêmeo, Universo ao meu Redor.
Globalizado, Drexler realça elo brasileiro
Resenha de CD
Título: 12 Secundos de Oscuridad
Artista: Jorge Drexler
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *
Maria Rita não dá sorte com Jorge Drexler. Mal Intento, inédita oferecida ao compositor uruguaio para a filha de Elis Regina, é das faixas mais insossas do CD Segundo. Azar que se repete com Soledad, uma das canções menos inspiradas do novo disco de Drexler, 12 Segundos de Oscuridad, e justamente a que conta com o reforço vocal de Rita.
Projetado mundialmente em 2005, ao receber o Oscar de melhor canção por Al Otro Lado del Rio, tema do filme Diários de Motocicleta, Drexler vem reforçando o elo com artistas brasileiros desde que Moska o apresentou na cena nacional, em 2003, e já tem engatilhadas parcerias com nomes como Ivan Lins e Fátima Guedes. Não por acaso, Moska é um dos convidados brazucas deste que é o disco mais brasileiro do compositor, já globalizado por conta do Oscar. Moska adensa o coro de Quien Quiera que Seas, tema em que se observa influência do tango.
12 Secundos de Oscuridad apresenta repertório inédito de caráter oscilante. A obra-prima é a faixa-título, letrada por Drexler sob melodia do compositor gaúcho Vítor Ramil, dono de bom trânsito nas fronteiras da América Latina. A surpresa é a recriação em castelhano de Disneylândia - música lançada pelos Titãs em 1992, em fase em que o grupo amargava baixa popularidade por conta de álbuns de som excessivamente pesado - com a intervenção vocal de Arnaldo Antunes, um dos autores do tema sobre a globalização de serviços e sotaques. A letra é recitada por Drexler sob base árida. Ainda na seara alheia, o artista acerta ao recriar em melódico clima acústico High and Dry, o clássico do repertório do grupo Radiohead. É, de certa forma, bem-sucedida estratégia do compositor para tornar sua música mais universal na disneylândia fonográfica.
Título: 12 Secundos de Oscuridad
Artista: Jorge Drexler
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *
Maria Rita não dá sorte com Jorge Drexler. Mal Intento, inédita oferecida ao compositor uruguaio para a filha de Elis Regina, é das faixas mais insossas do CD Segundo. Azar que se repete com Soledad, uma das canções menos inspiradas do novo disco de Drexler, 12 Segundos de Oscuridad, e justamente a que conta com o reforço vocal de Rita.
Projetado mundialmente em 2005, ao receber o Oscar de melhor canção por Al Otro Lado del Rio, tema do filme Diários de Motocicleta, Drexler vem reforçando o elo com artistas brasileiros desde que Moska o apresentou na cena nacional, em 2003, e já tem engatilhadas parcerias com nomes como Ivan Lins e Fátima Guedes. Não por acaso, Moska é um dos convidados brazucas deste que é o disco mais brasileiro do compositor, já globalizado por conta do Oscar. Moska adensa o coro de Quien Quiera que Seas, tema em que se observa influência do tango.
12 Secundos de Oscuridad apresenta repertório inédito de caráter oscilante. A obra-prima é a faixa-título, letrada por Drexler sob melodia do compositor gaúcho Vítor Ramil, dono de bom trânsito nas fronteiras da América Latina. A surpresa é a recriação em castelhano de Disneylândia - música lançada pelos Titãs em 1992, em fase em que o grupo amargava baixa popularidade por conta de álbuns de som excessivamente pesado - com a intervenção vocal de Arnaldo Antunes, um dos autores do tema sobre a globalização de serviços e sotaques. A letra é recitada por Drexler sob base árida. Ainda na seara alheia, o artista acerta ao recriar em melódico clima acústico High and Dry, o clássico do repertório do grupo Radiohead. É, de certa forma, bem-sucedida estratégia do compositor para tornar sua música mais universal na disneylândia fonográfica.
Fiel a si mesmo, menestrel aflora veia nordestina com adesões de Alceu e Zé
Resenha de CD
Título: A Partir de Agora
Artista: Oswaldo Montenegro
Gravadora: Warner Music
Cotação: * *
"Nem um ponto de vista vai ser ponto final", sentenciam Alceu Valença e Oswaldo Montenegro no verso que fecha o repente / embolada Nem Todo Alceu É Valença, surpresa deste disco de inéditas do menestrel. Montenegro - na estrada fonográfica desde 1977 - divide pontos de vista. Idolatrado por uns, odiado por outros, o artista segue sua trilha, dono de um estilo inegavelmente personalíssimo. A Partir de Agora é seu 35º trabalho e já anuncia no título a decisão de apresentar músicas novas, de letras quilométricas, depois de projeto retrospectivo (Oswaldo Montenegro, 25 Anos) comercialmente bem-sucedido.
A participação de Alceu Valença - de quem Montenegro recria Cavalo de Pau (1982) em ritmo ralentado - mostra que o universo estético de Montenegro é elástico extrapola as canções de inspiração medieval que ele entoa como um trovador apaixonado. Elas, as canções, também se fazem presente no CD (Ruínas de Sol, Poema Quebrado), mas sem a inspiração melódica de outrora.
A Partir de Agora aflora o lado nordestino de Montenegro, exposto no galope O Sexo dos Anjos e na parceria com outro ícone da região. Zé Ramalho é co-autor e convidado de Do Muito e do Pouco, faixa urdida com violas e um violão slide que dá um clima meio desértico ao belo tema.
"Tem gente, muita gente que eu gosto, que eu quase aposto que não gosta de mim", desconfia Montenegro em Vamos Celebrar, faixa de tom roqueiro, dado pela guitarra de Alexandre Meu Rei. O menestrel tem lá sua razão. Tem gente que vai adorar este disco. Tem gente que sequer vai querer ouvir. E Oswaldo Montenegro segue seu caminho, entre flores e espinhos.
Título: A Partir de Agora
Artista: Oswaldo Montenegro
Gravadora: Warner Music
Cotação: * *
"Nem um ponto de vista vai ser ponto final", sentenciam Alceu Valença e Oswaldo Montenegro no verso que fecha o repente / embolada Nem Todo Alceu É Valença, surpresa deste disco de inéditas do menestrel. Montenegro - na estrada fonográfica desde 1977 - divide pontos de vista. Idolatrado por uns, odiado por outros, o artista segue sua trilha, dono de um estilo inegavelmente personalíssimo. A Partir de Agora é seu 35º trabalho e já anuncia no título a decisão de apresentar músicas novas, de letras quilométricas, depois de projeto retrospectivo (Oswaldo Montenegro, 25 Anos) comercialmente bem-sucedido.
A participação de Alceu Valença - de quem Montenegro recria Cavalo de Pau (1982) em ritmo ralentado - mostra que o universo estético de Montenegro é elástico extrapola as canções de inspiração medieval que ele entoa como um trovador apaixonado. Elas, as canções, também se fazem presente no CD (Ruínas de Sol, Poema Quebrado), mas sem a inspiração melódica de outrora.
A Partir de Agora aflora o lado nordestino de Montenegro, exposto no galope O Sexo dos Anjos e na parceria com outro ícone da região. Zé Ramalho é co-autor e convidado de Do Muito e do Pouco, faixa urdida com violas e um violão slide que dá um clima meio desértico ao belo tema.
"Tem gente, muita gente que eu gosto, que eu quase aposto que não gosta de mim", desconfia Montenegro em Vamos Celebrar, faixa de tom roqueiro, dado pela guitarra de Alexandre Meu Rei. O menestrel tem lá sua razão. Tem gente que vai adorar este disco. Tem gente que sequer vai querer ouvir. E Oswaldo Montenegro segue seu caminho, entre flores e espinhos.
Mexicano regrava hits de Roberto Carlos
Cantor mexicano projetado em seu país em 2002, ao ingressar no reality show La Academia (espécie de Fama do México), Yahir tem lançado no Brasil um CD, No te Apartes de mí, em que canta somente sucessos de Roberto Carlos em espanhol. O disco foi produzido por Guto Graça Mello, que tem trabalhado com o Rei nos últimos anos e que produziu em 1993 o disco em que Maria Bethânia regravou músicas de Roberto e Erasmo Carlos, As Canções que Você Fez pra mim.
A seleção de Yahir inclui Amada Amante (música que ganhou vírgula inexistente ao ser anunciada na capa e contracapa do disco como Amada, Amante), Detalles, La Paz de Tu Sonrisa, Propuesta, Fuerza Estraña (a terceira música que Caetano Veloso fez para Roberto Carlos gravar, na seqüência de Como Dois e Dois e de Muito Romântico), La Distancia e Amigo, entre outros hits, quase todos lançados pelo Rei nos anos 70.
A seleção de Yahir inclui Amada Amante (música que ganhou vírgula inexistente ao ser anunciada na capa e contracapa do disco como Amada, Amante), Detalles, La Paz de Tu Sonrisa, Propuesta, Fuerza Estraña (a terceira música que Caetano Veloso fez para Roberto Carlos gravar, na seqüência de Como Dois e Dois e de Muito Romântico), La Distancia e Amigo, entre outros hits, quase todos lançados pelo Rei nos anos 70.
Sorriso Maroto apronta CD 'É Diferente'
Já está pronto o terceiro disco de inéditas do grupo Sorriso Maroto, É Diferente, nas lojas em novembro via Deckdisc. O CD reúne 15 faixas produzidas por Leandro Sapucahy. Integrantes do grupo assinam quatro músicas. As demais são de autoria de compositores como Xande de Pilares (a faixa-título), Umberto Tavares (O que É?), Gustavo Lins (Não Foi em Vão), Tatau (O que Tinha que Dar) e Lenine (Meu Plano, parceria com Dudu Falcão). A foto acima já faz parte do material promocional do álbum.
As quatro inéditas de Paulinho da Viola
Paulinho da Viola apresenta quatro músicas inéditas autorais no roteiro do show que faz até quinta-feira, 8 de outubro, no recém-inaugurado Teatro Fecap, em São Paulo (SP). As novidades são Ela Sabe por Onde Eu Vou, Bela Manhã, Talismã (samba letrado por Marisa Monte e Arnaldo Antunes) e o tema instrumental Um Choro pro Waldir, parceria com Cristóvão Bastos. Inéditas na voz do cantor são ainda Para Mais Ninguém - o samba que ele deu para Marisa Monte incluir no disco Universo ao meu Redor - e Sempre se Pode Sonhar, parceria com Eduardo Gudin), gravada por Gudin em seu recém-lançado CD Um Jeito de Fazer Samba. A foto acima, clicada por Patrícia Cecatti, é um flagrante do artista em seu novo show.
A versão italiana 'sob medida' para Fafá
Autor de Os Saltimbancos, musical adaptado por Chico Buarque para o Brasil, o compositor Sergio Bardotti criou uma letra em italiano para Sob Medida, música feita por Chico para o filme República dos Assassinos e gravada por Fafá de Belém em 1979 no álbum Estrela Radiante. Intitulada Fatta a Posta, a versão entrará como faixa-bônus na edição italiana do CD Tanto Mar, em que Fafá canta somente músicas de Chico.
Gal internacional em cristalino ao vivo
Resenha de CD
Título: Live at the Blue Note
Artista: Gal Costa
Gravadora: DRG
Cotação: * * * *
Em 19 de maio, o quarto dos seis shows feitos por Gal Costa em minitemporada na casa americana Blue Note - um dos templos do jazz em Nova York (EUA) - foi gravado pelo selo DRG. O registro ao vivo pode ser ouvido no CD Live at the Blue Note, recém-lançado nos Estados Unidos, Europa e Japão, onde a cantora acaba de fazer temporada no Blue Note de Tóquio. Por ora, a gravadora de Gal no Brasil, a Trama, não tem planos de editar o disco no mercado nacional. Mas os fãs da artista podem (e devem) comprar o CD na internet, em lojas virtuais.
O repertório é focado em standards associados à Bossa Nova - não por acaso, Tom Jobim é o compositor predominante no repertório... - e em antigos sambas-canções. A rigor, há apenas uma música inédita na voz de Gal, I Fall in Love Too Easily, composta por Sam Cahn e Jules Styne para a trilha do filme Marujos do Amor, de 1945, e gravada por nomes como Frank Sinatra e Chet Baker, cujo repertório será o mote do próximo disco de estúdio da cantora. O standard americano ganhou batida suave no registro de Gal, que conversa com a platéia entre alguns dos 17 números.
O ineditismo de Live at the Blue Note está mais no fato de Gal cantar acompanhada por quarteto à moda dos pequenos grupos de jazz. Se Desafinado e Chega de Saudade soam estranhas, como se reclamassem a ausência da batida diferente de João Gilberto, Triste ganha suingue ultimamente bissexto no canto de Gal.
Bossas à parte, o andamento de músicas como Ave Maria no Morro é o do samba-canção em voga nos anos 40 e 50. E vale ressaltar a alta voltagem emocional da interpretação de Pra Machucar meu Coração, de Ary Barroso, de quem Gal grava também Camisa Amarela (cheia de ginga) e Aquarela do Brasil (em ritmo ligeiramente mais acelerado do que o habitual). Outro destaque é o arranjo mais arrojado de Nada Além, calcado no baixo. O número é herança do CD / show Todas as Coisas e Eu - assim como o medley que junta Sábado em Copacabana e Copacabana.
Com sua voz cristalina geralmente em primeiro plano, e em forma, Gal desfia temas como Fotografia, Corcovado, Wave e A Felicidade. Ou seja, de certa forma, Live at the Blue Note é quase um segundo volume de Gal Costa Canta Tom Jobim, o duplo álbum ao vivo de 2000. É que a obra genial do maestro soberano ainda é o passaporte mais rápido para fazer uma cantora brasileira atravessar fronteiras com êxito.
Gal tem cacife para investir mais em carreira internacional. Seu canto técnico é mais global do que o mundo dramático de Maria Bethânia, por exemplo. Mesmo com baixo teor de novidade para ouvidos brasileiros, Live at the Blue Note confirma o tom universal de Gal Costa.
Título: Live at the Blue Note
Artista: Gal Costa
Gravadora: DRG
Cotação: * * * *
Em 19 de maio, o quarto dos seis shows feitos por Gal Costa em minitemporada na casa americana Blue Note - um dos templos do jazz em Nova York (EUA) - foi gravado pelo selo DRG. O registro ao vivo pode ser ouvido no CD Live at the Blue Note, recém-lançado nos Estados Unidos, Europa e Japão, onde a cantora acaba de fazer temporada no Blue Note de Tóquio. Por ora, a gravadora de Gal no Brasil, a Trama, não tem planos de editar o disco no mercado nacional. Mas os fãs da artista podem (e devem) comprar o CD na internet, em lojas virtuais.
O repertório é focado em standards associados à Bossa Nova - não por acaso, Tom Jobim é o compositor predominante no repertório... - e em antigos sambas-canções. A rigor, há apenas uma música inédita na voz de Gal, I Fall in Love Too Easily, composta por Sam Cahn e Jules Styne para a trilha do filme Marujos do Amor, de 1945, e gravada por nomes como Frank Sinatra e Chet Baker, cujo repertório será o mote do próximo disco de estúdio da cantora. O standard americano ganhou batida suave no registro de Gal, que conversa com a platéia entre alguns dos 17 números.
O ineditismo de Live at the Blue Note está mais no fato de Gal cantar acompanhada por quarteto à moda dos pequenos grupos de jazz. Se Desafinado e Chega de Saudade soam estranhas, como se reclamassem a ausência da batida diferente de João Gilberto, Triste ganha suingue ultimamente bissexto no canto de Gal.
Bossas à parte, o andamento de músicas como Ave Maria no Morro é o do samba-canção em voga nos anos 40 e 50. E vale ressaltar a alta voltagem emocional da interpretação de Pra Machucar meu Coração, de Ary Barroso, de quem Gal grava também Camisa Amarela (cheia de ginga) e Aquarela do Brasil (em ritmo ligeiramente mais acelerado do que o habitual). Outro destaque é o arranjo mais arrojado de Nada Além, calcado no baixo. O número é herança do CD / show Todas as Coisas e Eu - assim como o medley que junta Sábado em Copacabana e Copacabana.
Com sua voz cristalina geralmente em primeiro plano, e em forma, Gal desfia temas como Fotografia, Corcovado, Wave e A Felicidade. Ou seja, de certa forma, Live at the Blue Note é quase um segundo volume de Gal Costa Canta Tom Jobim, o duplo álbum ao vivo de 2000. É que a obra genial do maestro soberano ainda é o passaporte mais rápido para fazer uma cantora brasileira atravessar fronteiras com êxito.
Gal tem cacife para investir mais em carreira internacional. Seu canto técnico é mais global do que o mundo dramático de Maria Bethânia, por exemplo. Mesmo com baixo teor de novidade para ouvidos brasileiros, Live at the Blue Note confirma o tom universal de Gal Costa.
'Zoo TV' do U2 chega ao DVD com bônus
Show de concepção multimídia, idealizado pelo U2 para satirizar a mídia audiovisual, Zoo TV chega ao DVD em formatos simples e duplo. Filmada na Austrália em 1993, com direção de David Mallet, a gravação eternizada em Zoo TV Live from Sidney (capa à direita) foi editada originalmente em VHS. Para o lançamento em DVD, o filme teve suas imagens digitalizadas - a captação foi feita com técnica análógica - e seu som remixado em áudio DTS 5.1.
A edição dupla agrega um DVD com material extra. Há dois números captados em agosto de 1992, em Nova York, para um especial sobre a turnê, Tryin' to Throw your Arms around the World e Desire, além de três documentários (A Fistful of Zoo, Zoo TV - The Inside Story e Trabantland) e de brincadeiras como o Video Confessional, em que espectadores do show revelam segredos para as câmeras posicionadas do lado de fora do estádio de Sidney onde a apresentação foi gravada.
A edição dupla agrega um DVD com material extra. Há dois números captados em agosto de 1992, em Nova York, para um especial sobre a turnê, Tryin' to Throw your Arms around the World e Desire, além de três documentários (A Fistful of Zoo, Zoo TV - The Inside Story e Trabantland) e de brincadeiras como o Video Confessional, em que espectadores do show revelam segredos para as câmeras posicionadas do lado de fora do estádio de Sidney onde a apresentação foi gravada.
Fátima apresenta outros tons de Jobim
Afastada do mercado fonográfico desde 2001, ano em que lançou com Eduardo Gudin o CD Luzes da Mesma Luz, Fátima Guedes volta à cena com trabalho de intérprete. Em Outros Tons (capa à esquerda), disco produzido por Marcus Fernando e editado esta semana pela gravadora Rob Digital, a cantora entoa em clima de boate músicas pouco conhecidas do cancioneiro de Tom Jobim, a maioria dos anos 50. O repertório inclui Faz uma Semana (1953), Incerteza (1956), A Chuva Caiu (1956), Sonho Desfeito (1956), Luar e Batucada (1957), Pelos Caminhos da Vida (1959) e Olha pro Céu (1960). O último disco solo da compositora, Muito Intensa, saiu em 1999.
Romulo Fróes lança 'Cão' sem voz de Gal
Sem a participação de Gal Costa (que aceitara o convite para pôr voz na faixa Feito Estranho, mas acabou não concretizando a gravação), o cantor e compositor Romulo Fróes lança seu segundo disco, Cão (capa à direita). Fróes é parceiro de Nuno Ramos e Clima, autores projetados por Gal em seu disco Hoje.
Cão reúne músicas - em sua maioria, sambas introspectivos - como Tudo que Pesa (com a guitarra de Lanny Gordin, ícone tropicalista), Amor Doente, Eu Canto Só, Lavadeira, Quem (com intervenção de Dona Inah) e Sol sem Calor. Fróes apresenta releitura de Mulher sem Alma, uma das parcerias menos conhecidas de Nelson Cavaquinho com Guilherme Brito.
Cão reúne músicas - em sua maioria, sambas introspectivos - como Tudo que Pesa (com a guitarra de Lanny Gordin, ícone tropicalista), Amor Doente, Eu Canto Só, Lavadeira, Quem (com intervenção de Dona Inah) e Sol sem Calor. Fróes apresenta releitura de Mulher sem Alma, uma das parcerias menos conhecidas de Nelson Cavaquinho com Guilherme Brito.
Trompete de Alpert sopra em Montreux
Trompetista, arranjador e produtor que, ao fundar o selo A&M em 1962, acabou responsável pelo lançamento de Sérgio Mendes no mercado norte-americano nos anos 60, Herb Alpert tem o sopro de seu instrumento perpetuado em DVD da série Live at Montreux, editada no Brasil pela gravadora ST2. O show de Alpert foi gravado em 1996 e tem roteiro baseado no repertório do 33º disco do músico, Second Wind, lançado na época. Detalhe: pouco antes da apresentação no festival suíço, o artista e empresário vendeu o selo A&M.
DVD da Deck compila vídeos de samba
Gravadora que tem apostado muito em DVDs com coletâneas de clipes, a Deckdisc põe nas lojas neste mês de outubro Vídeo Samba (capa à direita), compilação de registros de bambas. Os duetos de Teresa Cristina com Beth Carvalho (em Argumento, samba de Paulinho da Viola) e de Dudu Nobre com Xande de Pilares (em Levada desse Tantã) estão na seleção de vídeos. Há ainda clipes de Alcione (Faz uma Loucura por mim e Você me Vira a Cabeça), Zeca Pagodinho (Posso até me Apaixonar), Jorge Aragão e Fundo de Quintal, entre outros.
Caixa reúne 70 do poeta em cinco discos
Para quem por ventura ainda não conheça bem a obra musical de Vinicius de Moraes, uma dica é a caixa Vinicius de Moraes & Amigos (capa acima), que reúne 70 músicas do Poetinha em cinco CDs temáticos. O CD 1, intitulado Grandes Amigos Celebram o Poeta, coleta gravações de Tom Jobim (Garota de Ipanema), Maria Bethânia (Modinha) e Chico Buarque (Gente Humilde), entre outros. Os CDs 2 e 4, Vinicius & Toquinho para Sempre, englobam os hits da dupla formada nos anos 70 com grande sucesso popular. O CD 3, Vinicius em Grandes Encontros / Vinicius por Ele Mesmo, traz duetos do artista com nomes como Baden Powell e Odete Lara, além de gravações individuais do poeta. Já o CD 5, Poesia em Forma de Canções, compila fonogramas de Gal Costa (Brigas Nunca Mais / Discussão) e Nara Leão (Você e Eu), entre outros nomes.
Como dá para perceber, a divisão temática é um pouco frouxa. Mas as gravações são originais. Aos interessados, a caixa está sendo vendida apenas pelo site da Seleções Reader's Digest (www.selecoes.com.br) ou pelo telefone (21) 4004-2124, ao preço de R$ 149, 80.
Como dá para perceber, a divisão temática é um pouco frouxa. Mas as gravações são originais. Aos interessados, a caixa está sendo vendida apenas pelo site da Seleções Reader's Digest (www.selecoes.com.br) ou pelo telefone (21) 4004-2124, ao preço de R$ 149, 80.