Depeche Mode reanima seu espírito dark
Resenha de CD
Título: Playing the Angel
Artista: Depeche Mode
Gravadora: EMI
Cotação: * * *
Embora o estouro comercial do Depeche Mode tenha acontecido na década de 90 com sua obra-prima Songs of Faith and Devotion, lançada em 1993, poucos nomes remetem tanto cultuados aos anos 80 quanto o grupo inglês - inicialmente um quinteto, mas hoje já reduzido a um trio integrado pelo tecladista Andy Fletcher, o cantor Dave Gahan e o compositor Martin Gore. É impossível ouvir o bom 11º disco de estúdio da banda, Playing the Angel, sem lembrar da era oitentista, marcada pelo uso (muitas vezes abusivo) de sintetizadores e baterias eletrônicas. O Depeche Mode foi um dos primeiros a experimentar um som sintético, com o tom dark de ícones da época como o grupo Joy Division.
Playing the Angel reanima o espírito dark do Depeche Mode do início dos anos 80. E, nesse sentido, vai seduzir mais os fãs da banda do que seu antecessor, Exciter, disco dance lançado em 2001 com bom resultado comercial e menos ênfase no lado sombrio do grupo. Para produzir o novo álbum, o trio convocou Ben Hillier, nome ligado ao Britpop. Mas a colaboração de Hillier não alterou, na essência, o som melancólico do Depeche.
Playing the Angel não roça a coesão do supra-citado Songs of Faith and Devotion, mas reúne ótimas faixas de sotaque eletro-dark. A melhor delas é A Pain That I'm Used to. Outro destaque entre os 12 novos temas é The Sinner in Me. O disco é pop, evoca os anos 80, mas não caberia em nenhuma festa Ploc. Aliás, na contracapa, o Depeche Mode já adianta o conteúdo dark do CD em frase lapidar: "Dor e sofrimento em vários ritmos". É como um sutil aviso de que o espírito depressivo do trio não combina com alegres revivals oitentistas.
Título: Playing the Angel
Artista: Depeche Mode
Gravadora: EMI
Cotação: * * *
Embora o estouro comercial do Depeche Mode tenha acontecido na década de 90 com sua obra-prima Songs of Faith and Devotion, lançada em 1993, poucos nomes remetem tanto cultuados aos anos 80 quanto o grupo inglês - inicialmente um quinteto, mas hoje já reduzido a um trio integrado pelo tecladista Andy Fletcher, o cantor Dave Gahan e o compositor Martin Gore. É impossível ouvir o bom 11º disco de estúdio da banda, Playing the Angel, sem lembrar da era oitentista, marcada pelo uso (muitas vezes abusivo) de sintetizadores e baterias eletrônicas. O Depeche Mode foi um dos primeiros a experimentar um som sintético, com o tom dark de ícones da época como o grupo Joy Division.
Playing the Angel reanima o espírito dark do Depeche Mode do início dos anos 80. E, nesse sentido, vai seduzir mais os fãs da banda do que seu antecessor, Exciter, disco dance lançado em 2001 com bom resultado comercial e menos ênfase no lado sombrio do grupo. Para produzir o novo álbum, o trio convocou Ben Hillier, nome ligado ao Britpop. Mas a colaboração de Hillier não alterou, na essência, o som melancólico do Depeche.
Playing the Angel não roça a coesão do supra-citado Songs of Faith and Devotion, mas reúne ótimas faixas de sotaque eletro-dark. A melhor delas é A Pain That I'm Used to. Outro destaque entre os 12 novos temas é The Sinner in Me. O disco é pop, evoca os anos 80, mas não caberia em nenhuma festa Ploc. Aliás, na contracapa, o Depeche Mode já adianta o conteúdo dark do CD em frase lapidar: "Dor e sofrimento em vários ritmos". É como um sutil aviso de que o espírito depressivo do trio não combina com alegres revivals oitentistas.
1 COMENTÁRIOS:
Meus Deus, deixem os anos 80 descansarem em paz!!!
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