Outkast abaixo do esperado em 'Idlewild'
Resenha de CD
Título: Idlewild
Artista: Outkast
Gravadora: Sony & BMG
Cotação: * * *
Depois de uma obra-prima como Speakerboxx / The Love Below (2003), era natural a expectativa - não cumprida totalmente - em torno de Idlewild, sexto CD da dupla de rap Outkast, formada por Andre 3000 e Big Boi. A julgar pelo título, parece a trilha do filme homônimo estrelado pelo duo e ainda inédito nos cinemas. Mas, a rigor, trata-se mesmo do novo álbum da dupla, apenas inspirado pela atmosfera da trama. Idlewild é bom, mas perde coesão ao longo de suas 25 faixas e vinhetas. Como seu antecessor, prima pela mistura rítmica. É um disco de rap, mas com elementos de funk, blues e um suingue à moda dos anos 30. Embora Big Boi responda por um dos melhores momentos do álbum, The Train, a superioridade de Andre 3000 (o de Hey Ya!, megahit da obra-prima anterior) novamente é atestada em faixas como Morris Brown e Idlewild Blue (Don't Chu Worry 'Bout me). Sim, porque Andre e Boi formam duo esquizofrênico e, quase sempre, trabalham separadamente. A poderosa Mighty O é um dos pontos de interseção que unem os dois em Idlewild. Enfim, um trabalho interessante, mas não tão genial quanto era de se esperar.
Título: Idlewild
Artista: Outkast
Gravadora: Sony & BMG
Cotação: * * *
Depois de uma obra-prima como Speakerboxx / The Love Below (2003), era natural a expectativa - não cumprida totalmente - em torno de Idlewild, sexto CD da dupla de rap Outkast, formada por Andre 3000 e Big Boi. A julgar pelo título, parece a trilha do filme homônimo estrelado pelo duo e ainda inédito nos cinemas. Mas, a rigor, trata-se mesmo do novo álbum da dupla, apenas inspirado pela atmosfera da trama. Idlewild é bom, mas perde coesão ao longo de suas 25 faixas e vinhetas. Como seu antecessor, prima pela mistura rítmica. É um disco de rap, mas com elementos de funk, blues e um suingue à moda dos anos 30. Embora Big Boi responda por um dos melhores momentos do álbum, The Train, a superioridade de Andre 3000 (o de Hey Ya!, megahit da obra-prima anterior) novamente é atestada em faixas como Morris Brown e Idlewild Blue (Don't Chu Worry 'Bout me). Sim, porque Andre e Boi formam duo esquizofrênico e, quase sempre, trabalham separadamente. A poderosa Mighty O é um dos pontos de interseção que unem os dois em Idlewild. Enfim, um trabalho interessante, mas não tão genial quanto era de se esperar.
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