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Quinta-feira, Agosto 10, 2006

Universal reedita a obra fundamental de Maria Bethânia em coleção de 22 títulos


Demorou, mas a gravadora Universal Music está, enfim, reeditando esta semana os 22 discos de Maria Bethânia que pertencem ao seu acervo. Os títulos cobrem o período 1967 - 1995. Todos já haviam sido lançados em CD, entre o fim dos anos 80 e o início dos 90, mas a maioria já estava fora de catálogo - caso de Drama (capa à esquerda). Coordenada pelo pesquisador Rodrigo Faour, a coleção avança em relação às edições anteriores porque os álbuns foram remasterizados - a melhora no som é nítida - e porque todos os CDs reproduzem o material dos encartes dos LPs originais. Além disso, há um texto de Faour sobre cada título. O unico senão é a ausência de faixas-bônus com fonogramas de compactos da época e sobras dos registros de shows que, por limitação de espaço, não entraram nos LPs originais.

A coleção Viva Bethânia! foi idealizada em homenagem aos 60 anos da cantora, completados em 18 de junho. Antes da Universal, a EMI reeditou quatro títulos da intérprete - Recital na Boite Barroco (1968), Maria Bethânia (1969), Maria Bethânia ao Vivo (1970) e Âmbar (1996) - em formato digipack. Só que os títulos da EMI já estavam em catálogo com som remasterizado. As jóias mais raras pertenciam mesmo ao baú da Universal Music - sem falar, claro, no EP Maria Bethânia Canta Noel Rosa, que a Sony & BMG está reeditando (em compilação com outras faixas de compactos) em série de sete títulos que inclui ainda os discos Maria Bethânia (1965), Dezembros (1986), Maria (1988), A Força que Nunca Seca (1999), Diamante Verdadeiro (1999) e Maricotinha (2001).

Por ora, vamos à descrição - disco por disco - do acervo fundamental da Universal Music:

Edu e Bethânia (1967) - Álbum feito com Edu Lobo para a gravadora Elenco. Como este disco já havia sido relançado e remasterizado recentemente, a gravadora apenas acrescentou uma luva à edição anterior para poder incluir o texto do pesquisador Rodrigo Faour.

A Tua Presença.... (1971) - Primeiro disco de estúdio de Bethânia na antiga Philips. Inclui rara incursão da cantora pelo universo de Jorge Ben Jor (Mano Caetano, com participação do autor), sua primeira gravação de Rosa dos Ventos e releitura de Jesus Cristo, lançada por Roberto Carlos no ano anterior.

Rosa dos Ventos (1971) - Foi o disco ao vivo que consolidou um formato de show que Bethânia rebobinaria ao longo da carreira, com música e poesia. Atenção: por um erro gráfico, a primeira tiragem da atual reedição vem com o encarte da edição anterior de 1993. Já notificada do problema, a gravadora prometeu corrigir o erro.

Drama (1972) - Álbum de estúdio em que Bethânia lançou Estácio Holly, Estácio (de Luiz Melodia) e Esse Cara, de Caetano Veloso. A produção foi do próprio Caetano, então recém-chegado do exílio em Londres.

Drama 3º Ato (1973) - Outro disco ao vivo que marcou época. Registra o show Drama - Luz da Noite, apresentado no Teatro da Praia (RJ) com direção de Isabel Câmara e Antônio Bivar. Bethânia canta Baioque, da trilha do filme Quando o Carnaval Chegar (1972), infelizmente esquecida na coleção.

A Cena Muda (1974) - Mais um ao vivo, desta vez sem textos no roteiro. O discurso estava nas letras de compositores como Gonzaguinha, gravado por Bethânia pela primeira vez, e em dose tripla (Galope, Gás Néon e Desesperadamente). A reedição reproduz o encarte luxuoso do LP original.

Chico Buarque & Maria Bethânia ao Vivo (1975) - Outro ao vivo que registra o marcante encontro da cantora com o compositor, que fez Sem Açúcar para Bethânia cantar no show. Já estava em catálogo.

Pássaro Proibido (1976) - Disco de estúdio que marcou o início da popularização da cantora, por conta da gravação de Olhos nos Olhos, de Chico Buarque. Outro destaque do repertório é Amor, Amor - parceria de Sueli Costa com o poeta Cacaso.

Pássaro da Manhã (1977) - Disco em que Bethânia intercalava músicas e textos, trazendo pela primeira vez para o estúdio a marca de seus shows. O repertório destacou Terezinha e a regravação de Um Jeito Estúpido de te Amar, parceria de Isolda e Milton Carlos, lançada por Roberto Carlos no ano anterior.

Álibi (1978) - Disco de estúdio que se tornou um clássico na discografia da cantora, vendendo 800 mil cópias (e não um milhão, como alardeado através dos anos). O repertório enfileira músicas até hoje recorrentes no repertório da artista: Sonho Meu, Negue, Explode Coração, Diamante Verdadeiro, Cálice, O meu Amor.

Mel (1979) - Disco de estúdio que seguiu a linha orquestral de Álibi. Grito de Alerta, de Gonzaguinha, foi o hit. Mas Cheiro de Amor toca até hoje nos programas de flashbacks das FMs. Bethânia gravava pela primeira vez Ângela RoRo (Gota de Sangue, com o piano da autora).

Talismã (1980) - Disco de estúdio que reproduz, com menor inspiração, a fórmula de Álibi e Mel. O maior sucesso foi o samba Alguém me Avisou, gravado com Gilberto Gil e Caetano Veloso.

Alteza (1981) - Disco de estúdio que sedimentou o desgaste da fórmula usada por Bethânia naqueles anos. Foi uma fase em que, em vez de conceber um conceito para os discos, ela apenas reunia as músicas que os compositores lhe mandavam. Destaques: Purificar o Subaé e Maravida.

Nossos Momentos (1982) - Disco ao vivo que registra o show dirigido por Bibi Ferreira. Gravado no Canecão (RJ) entre 19 de setembro e 3 de outubro de 1982. O destaques são a interpretação magistral de Vida (Chico Buarque), de alta voltagem emocional, e o samba O Que É O que É, lançado por Gonzaguinha naquele mesmo ano.

Ciclo (1983) - Primoroso disco de estúdio que marcou o início de fase mais interiorizada, de menor apelo popular. Foi gravado em clima acústico, quando a ordem na indústria fonográfica era empastelar os discos de MPB com teclados. Destaques: Motriz, Fogueira (de Ângela RoRo) e a chula Filosofia Pura, gravada com Gal Costa.

A Beira e o Mar (1984) - Álbum de estúdio, baseado no repertório do show A Hora da Estrela, um dos mais ousados da trajetória de Bethânia. Bisou o tom intimista de Ciclo e marcou a (primeira) despedida da cantora da gravadora.

Memória da Pele (1989) - Disco de estúdio que marcou a volta da cantora à Polygram, depois de breve período na BMG. O destaque foi Reconvexo, tema de Caetano Veloso até hoje presente em seus shows.

Maria Bethânia 25 Anos (1990) - Luxuoso disco de estúdio que trazia até a participação de João Gilberto. A reedição em CD recupera o encarte farto do LP original, com todas as fotos.

Olho d'Água (1992) - Disco interiorizado, de rara beleza, mas que não aconteceu nas paradas. Medalha de São Jorge e Ilumina integram um repertório coeso.

As Canções que Você Fez pra mim (1993) - Ao dedicar um álbum ao cancioneiro de Roberto e Erasmo Carlos, Bethânia se reconciliou com as paradas. O disco vendeu cerca de 700 mil cópias. Mas já foi editado em CD com capricho na época do lançamento. Além do texto de Faour, a presente reedição nada acrescenta à anterior.

Maria Bethânia ao Vivo (1995) - Já editado originalmente em CD, o disco registrou o show dirigido por Gabriel Vilella e marcou a despedida definitiva de Bethânia da gravadora na qual viveu seu período de maior sucesso comercial, com trabalhos antológicos, enfim reeditados com requinte condizente com a importância da Abelha Rainha.

37 COMENTÁRIOS:

Jonas said...

até que enfim! ainda bem que são cds separados, uma caixa ia ser cara demais.

08:51  
Anonymous said...

Endosso o coro: até que enfim! Ufa!Faltou reeditar em DVD o show de 1995, que foi lançado em VHS. Tomara que a idéia da Biscoito Fino em parceria com aUniversal vingue!

10:00  
Anonymous said...

Gosto mais da Bethânia popular, é um pecado limitar uma voz tão bonita para tão poucas pessoas.

10:05  
zeca said...

parabéns mauro...me sinto informadíssimo. vou correr atrás.

10:29  
Carlos said...

Ciclo é o melhor disco que Bethânia ja fez. Que beleza poder ouvi-lo com qualidade agora.

11:04  
Anonymous said...

poderia ser dado que eu não iria querer!!!!

11:08  
Anonymous said...

Bethânia é o próprio Carcará. Feia de doer.

14:58  
Fernanda said...

Mauro você poderia nos poupar de comentários que nada têm a ver com a música.

15:22  
Anonymous said...

o que é formato digipack??

15:41  
Anonymous said...

Mauro,
o Rosa dos ventos que sempre teve qualidade de audio de baixa qualidade, melhorou? Ou Não?
Seria interessante um comentàrio mais detalhado.Eu se pudesse comprava todos ontem! Mas, poderei compra-los aos poucos.Espero que não desaparecem tnao cedo das lojas.

15:51  
Anonymous said...

amei!
bethânia é TUDO!!!

16:03  
luis said...

Felicidade total! Sinto-me honrado,
privilegiado,emocionado e orgulhoso
em ter tão brilhante tragetória
disponibilizada em cds remasterizados e com tratamento gráfico cuidadoso.Imagine ouvir os
cds MARIA,TALISMÃ,25 ANOS,CICLO e
todas as outras fases dessa que é
a mais luminosa,coerente ,enrique-
cedora e emocionante artista da MPB. Afinal,esta voz e suas escolhas e conceitos são alimentos pra alma e beleza é fundamental.Já
estou correndo para as lojas.Salve
Rainha!!!

17:32  
Anonymous said...

"Um jeito estúpido de te amar" foi gravada e lançada por Roberto Carlos, mas não foi composta por ele.

18:05  
Anonymous said...

Formato digipack é aquele parecido com o do CD Brasileirinho. Não vem na caixinha de acrílico. e eu tb digo UFÀ! Demorou ! Faz 10 anos que espero para poder comprar esses Cds de Bethânia. Quem não curte Bethânia, vai lá na banquinha e compra Calypso, cara ! Nada contra ! Mas não venha aqui desrespeitar quem gosta ! Abraços do Edu.

20:16  
Anonymous said...

Já não era sem tempo! Esses discos deveriam estar permanentemente em catálogo, são marcos na história da MPB. Só uma correção, Mauro: Um jeito estúpido de te amar não é de autoria de Roberto Carlos,mas de Isolda/ Milton Carlos.

21:23  
luis said...

É isso aí Edu. Bethânia é tão forte
que é referência recorrente mesmo
para quem não a curte.Eles se sentem importantes até quando têm
opiniões equivocadas.Deixa pra lá!
A maravilhosa pianista MARIA JOÃO
PIRES (é dela o belíssimo piano na
faixa de abertura do QUE FALTA...da
Bethânia - comovente piano!)se apresentará no municipal do Rio,dia
15 de agosto (dia de N.SENHORA DA
GLÓRIA).Imperdível!!!

22:22  
Anonymous said...

Que pena que será em formato digipack, pois além de ficar com um aspecto mais pobre, fica mais dificil conservá-los.

06:59  
Claudio said...

Ciclo é sem dúvida o melhor disco de Bethânia que só não passou em branco pq tinha a bela gravação de Fogueira. Mas todo o repertório e concepção do disco são impecáveis.

Depois Olho D`´Agua e 25 anos e Âmbar.

07:02  
theodora said...

Maravilha! Estão aí alguns dos discos mais antológicos da MPB. Drama Anjo Exterminado e Drama Ao Vivo são jóias que permaneceram imunes ao tempo. 25 Anos é uma pérola...Ciclo um cristal. Com Chico é de arrebentar. Mel é puro verão e Álibi é para todas as estações. Âmbar é luxo só. Ah...Bethânia é tão rica!!!

08:50  
Anonymous said...

É verdade. Tenho toda a discografia e só lamento o Alteza. Felizmente ela se recuperou rapidinho e veio poucos anos depois com o Ciclo que é uma preciosidade. De lá para cá voltou à coerência inicial.
Fiquei sabendo que o show em Parati foi de arrebentar quarteirão. Essa tem a força.

09:43  
Anonymous said...

Olho d'agua na minha opinão é a verdadeira obra-prima.
Mas não concordo com o Mauro à respeito do Talismã;VIDA REAL...aquele disco é maravilhoso demais.
Gente,vocês que ja estão ouvindo os novos cds, e que por acaso tinham também o antigo,vocês poderiam contar um pouco como é ouvir os novos, enfim uma comparação. Eu por exemplo tenho o ciclo na velha edição, vale mesmo a pena a nova edição?

Obrigado senhores!

09:53  
rui said...

Mauro, vc está matando a pau com essas informações. Muito úteis para quem terá que escolher ou pelo menos priorizar. Valeu!

16:07  
Teda said...

Também adoro o Talismã. Gema, nesta versão original, é a minha preferida. Alteza, realmente, ficou um disco embaçado, careta, redundante. A gravação de Atiraste uma Pedra com os Doces Bárbaros dá de 10 na que Bethânia registrou neste disco. A rainha deu uma vacilada, ok, mas...e a primeira pedra?! pior foi gravar Brincar de Viver pouco depois disso. Aí eu me preocupei, mas com o Nossos Momentos pra dar uma geral e o Ciclo para reafirmar a que veio, Bethânia voltou a frequentar meu som e de lá nunca mais saiu.

16:24  
Anonymous said...

É a isto que se chama de um tesouro musical.

12:02  
Anonymous said...

Passei uma boa parte deste sábado ensolarado em SPaulo ouvindo Bethânia. Dei uma geral. Inclusive um pirata (segredo) que tenho do show Mel. Bethânia é realmente TUDO. Quanta personalidade! quanto estilo! Meu caso com esta moça já dura vinte anos e se renova sempre. Aleluia!

21:25  
luis said...

Os cds VIVA BETHÂNIA são imperdíveis e obrigatórios.Pesquisa
e remasterização bem realizadas.
Bons preços(Saraiva/FENAC). Tudo de
bom!!

22:17  
Anonymous said...

BETHÂNIA É REALMENTE DO CACETE!!!
SEM PARALELO NA MUSICA DO BRASIL.

22:29  
Anonymous said...

Já comprei alguns titulos que não tinha, e alguns que eu tinha nas versões antigas, como Ciclo, Talismã,e Mel. Achei o som mais limpo com maior qualidade. Vou ter de comprar tudo, e passar o Natal sem um centavo no bolso,rs rs.
GRAVADORAS POR FAVOR ABAIXEM UM POUCO OS PREÇOS !! NÓS NÃO GANHAMOS MENSALÃO !
Abraços do Edu.( ABC - SP )

23:07  
petra said...

realmente, um pequeno tesouro. a produção dos cds da bethânia são, via de regra, de muito bom gosto...belas fotos, encartes bem feitos, algumas obras primas. o produto disco já é delicioso. ao ouvir, então...amo, especialmente, maria e memória da pele.
mentira! amo todos...é só uma questão de preferência momentânea. há dias em que as canções do mel caem como uma luva, um disco alegre, cheio de sol. noutros, a cena muda me arrebata (e me atemoriza as vezes). bethânia e chico é sempre uma viagem (sem açúcar, sem fantasia, são de derreter icebergs). caetano atrapalha um pouco naquela dupla com bethânia mas álibi, por exemplo, é definitivo.
resumindo: maria bethânia é uma excelente companheira de viagem. o que já rodamos por aí...

10:34  
Anonymous said...

PARAFRASEANDO CACÁ DIEGUES: BETHANIA É NOSSA PADROEIRA!!!
estou saindo às compras...

11:55  
Anonymous said...

aguardo ansioso o lançamento de Maria...comprei vários e gostei de tudo.

08:44  
Anonymous said...

Realmente, de tirar o fôlego. Rever a discografia desta cantora é um prazer sempre tenro. Maria é de enlouquecer!

17:41  
Anonymous said...

É COM ESSA QUE EU VOU...

21:02  
Anonymous said...

Comprei vários. Que bela carreira, hein?! Nada é deslocado, nada é gratuito, tudo longe da mediocridade. Revendo esta discografia dá pra entender pq Bethânia chegou aos sessenta na posição em que se encontra, com o prestígio que conquistou e sendo esta referência absoluta desta arte no Brasil. Quanto juízo!

23:04  
Anonymous said...

Realmente...um prazer sempre renovado ouvir a Bethania. Maravilhosa!

09:15  
Anonymous said...

Não consigo encontrar o CD com as músicas do Noel Rosa, em Spaulo. Alguém sabe onde?

18:22  
Anonymous said...

gostaria de saber se os CDS DOCES BARBAROS serão relançados nessa edição especial, pois os que foram lançados até agora a gravação é ruim, e como faz parte da discografia da Bethania eu não encontrei nas lojas nesse relançamento em comemoração aos 60 anos da Bethania. Gostaria de saber tambem se o CD Imitação da Vida foi relançado com texto do Rodrigo Faour, pois nas lojas só encontro o cd original, sem texto.

Sou um fã de Bethania e agradeço se alguem souber e puder me informar.

obrigado

Edson
egsouza@construcap.com.br

09:30  

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