Moura passeia na diversidade dos Brasis
Resenha de CD
Título: Brasis
Artista: Gabriel Moura
Gravadora: Independente
Cotação: * * * *
"Tem um Brasil que soca / Outro que apanha / Um Brasil que saca / Outro que chuta / Vai à luta, bate bola / Porém não vai à escola", enquadra Gabriel Moura na letra do frevo Brasis, faixa-título de seu primeiro disco solo, produzido e arranjado pelo tio Paulo Moura. Um dos fundadores do grupo Farofa Carioca, que edm 1996 projetou também o mais bem-sucedido Seu Jorge, Gabriel Moura cumpre a expectativa depositada neste CD individual. Compositor já gravado por nomes como Zeca Pagodinho e Ana Carolina, Gabriel viaja pela diversidade rítmica dos Brasis, partindo do samba, como deixa claro no cartão de visitas do álbum, Eu Canto Samba, tema autoral homônimo do samba que batizou o disco lançado por Paulinho da Viola em 1989.
Moura canta samba e parte do samba, mas chega logo ao samba-rock, à moda de Bebeto, em O Perfume da Nega e em Mini Saia. Mas tem também um pouco do balanço funk em algumas das 11 faixas deste Brasis. Em Chose de Louque, Gabriel diz até versos em francês no compasso do rap. Quando compõe sozinho, como em Garota do Méier, as letras adquirem tom descritivo, meio cinematográfico, ainda que maculadas por versos imperdoáveis como "Quem é do Méier não bobéia".
Entre a levada nordestina de Tem Fila e o clima acústico das baladas Melhor (É Bom Andar a Pé) e Estrela do Céu, há vários Brasis. Gabriel Moura procura sintetizá-los em disco que prima ora pelo suingue, ora pelo intimismo (Inverno no Rio). Tomara que sua farofa seja saboreada e conhecida como a de Seu Jorge.
Título: Brasis
Artista: Gabriel Moura
Gravadora: Independente
Cotação: * * * *
"Tem um Brasil que soca / Outro que apanha / Um Brasil que saca / Outro que chuta / Vai à luta, bate bola / Porém não vai à escola", enquadra Gabriel Moura na letra do frevo Brasis, faixa-título de seu primeiro disco solo, produzido e arranjado pelo tio Paulo Moura. Um dos fundadores do grupo Farofa Carioca, que edm 1996 projetou também o mais bem-sucedido Seu Jorge, Gabriel Moura cumpre a expectativa depositada neste CD individual. Compositor já gravado por nomes como Zeca Pagodinho e Ana Carolina, Gabriel viaja pela diversidade rítmica dos Brasis, partindo do samba, como deixa claro no cartão de visitas do álbum, Eu Canto Samba, tema autoral homônimo do samba que batizou o disco lançado por Paulinho da Viola em 1989.
Moura canta samba e parte do samba, mas chega logo ao samba-rock, à moda de Bebeto, em O Perfume da Nega e em Mini Saia. Mas tem também um pouco do balanço funk em algumas das 11 faixas deste Brasis. Em Chose de Louque, Gabriel diz até versos em francês no compasso do rap. Quando compõe sozinho, como em Garota do Méier, as letras adquirem tom descritivo, meio cinematográfico, ainda que maculadas por versos imperdoáveis como "Quem é do Méier não bobéia".
Entre a levada nordestina de Tem Fila e o clima acústico das baladas Melhor (É Bom Andar a Pé) e Estrela do Céu, há vários Brasis. Gabriel Moura procura sintetizá-los em disco que prima ora pelo suingue, ora pelo intimismo (Inverno no Rio). Tomara que sua farofa seja saboreada e conhecida como a de Seu Jorge.
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