Strokes à parte, Moptop faz bom rock...
Resenha de CD
Título: Moptop
Artista: Moptop
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * *
Um dos grupos mais promissores da cena indie carioca, o Moptop tenta atravessar a fronteira que o leva ao circuito mainstream a reboque do lançamento deste seu primeiro CD oficial, produzido por Chico Neves. O oficial fica por conta de o quarteto já ter disponibilizado praticamente as mesmas 12 músicas do álbum em seu primoroso site oficial (http://www.moptop.com.br/), um dos mais completos do gênero no Brasil. Mas o fato é que Moptop, o disco, é bom. Apesar da inegável similaridade com o Strokes, evidente já na introdução de Uma Chance (a faixa de abertura), na disposição das guitarras em Moonrock e na levada de O Rock Acabou. É uma semelhança (ainda) forte demais que não pode ser catalogada somente como "influência". Mas que não tira nem apaga os méritos e a personalidade da banda.
É difícil um grupo estrear em disco com um punhado tão bacana de rocks melódicos. Todos compostos pelo vocalista e guitarrista Gabriel Marques. E vários com jeito de hit em potencial. Porque Marques sabe criar um refrão envolvente sem escorregar no terreno da banalização. O de Ninguém pra te Esquecer gruda que nem chiclete. O de Sempre Igual evoca de longe o tom simples e eficiente do cancioneiro popular dos anos 70. Paris merece igual atenção. E Tão Certo tem batida tão deliciosamente pop que, estivéssemos nos anos 80, seria tiro certeiro nas paradas radiofônicas. Resumo da ópera: o Moptop faz jus à fama de próxima grande banda do rock brasileiro com seu CD, produzido por Neves na medida certa - sem muito peso para abafar as melodias e tampouco sujo além da conta. Ainda parece Strokes, sim, mas isso, convenhamos, joga mais a favor do que contra. Tudo indica que discos ainda melhores virão.
Título: Moptop
Artista: Moptop
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * *
Um dos grupos mais promissores da cena indie carioca, o Moptop tenta atravessar a fronteira que o leva ao circuito mainstream a reboque do lançamento deste seu primeiro CD oficial, produzido por Chico Neves. O oficial fica por conta de o quarteto já ter disponibilizado praticamente as mesmas 12 músicas do álbum em seu primoroso site oficial (http://www.moptop.com.br/), um dos mais completos do gênero no Brasil. Mas o fato é que Moptop, o disco, é bom. Apesar da inegável similaridade com o Strokes, evidente já na introdução de Uma Chance (a faixa de abertura), na disposição das guitarras em Moonrock e na levada de O Rock Acabou. É uma semelhança (ainda) forte demais que não pode ser catalogada somente como "influência". Mas que não tira nem apaga os méritos e a personalidade da banda.
É difícil um grupo estrear em disco com um punhado tão bacana de rocks melódicos. Todos compostos pelo vocalista e guitarrista Gabriel Marques. E vários com jeito de hit em potencial. Porque Marques sabe criar um refrão envolvente sem escorregar no terreno da banalização. O de Ninguém pra te Esquecer gruda que nem chiclete. O de Sempre Igual evoca de longe o tom simples e eficiente do cancioneiro popular dos anos 70. Paris merece igual atenção. E Tão Certo tem batida tão deliciosamente pop que, estivéssemos nos anos 80, seria tiro certeiro nas paradas radiofônicas. Resumo da ópera: o Moptop faz jus à fama de próxima grande banda do rock brasileiro com seu CD, produzido por Neves na medida certa - sem muito peso para abafar as melodias e tampouco sujo além da conta. Ainda parece Strokes, sim, mas isso, convenhamos, joga mais a favor do que contra. Tudo indica que discos ainda melhores virão.
<< Home