Supla reitera clichês no oitavo disco solo
Resenha de CD
Título: Vicious
Artista: Supla
Gravadora: Arsenal Music
Cotação: * *
A reboque do efêmero grupo Tokyo, Supla já surgiu no efervescente mercado fonográfico dos anos 80 como um clichê - no caso, do punk de butique. Saiu logo de cena, mas sua carreira musical ganhou sobrevida nos últimos anos por conta de sua participação carismática em reality show do SBT (Casa dos Artistas, cujo sucesso faria a Rede Globo aposta no Big Brother Brasil). Vicious é seu oitavo disco solo. A produção de Rick Bonadio e Rodrigo Castanho repisa os clichês do rock pesado. E as letras são de uma pobreza ímpar quando assinadas somente pelo cantor (parceiros como Tadeu Hermano melhoram um pouco o nível em faixas como Badalam os Sinos). Mas, se você não levar Supla a sério, e a impressão é a de que nem o próprio Supla se leva a sério, dá para achar alguma (pouca) graça em temas como Chat-o-log (sobre relacionamentos virtuais na internet), Porque Eu Só Quero Comer Você (uma pérola de machismo que soa como um rascunho dos hits dos áureos tempos de Leo Jaime) e Arrasa Bi, um afago nos gays. Cheio de clichês, evidentemente...
Título: Vicious
Artista: Supla
Gravadora: Arsenal Music
Cotação: * *
A reboque do efêmero grupo Tokyo, Supla já surgiu no efervescente mercado fonográfico dos anos 80 como um clichê - no caso, do punk de butique. Saiu logo de cena, mas sua carreira musical ganhou sobrevida nos últimos anos por conta de sua participação carismática em reality show do SBT (Casa dos Artistas, cujo sucesso faria a Rede Globo aposta no Big Brother Brasil). Vicious é seu oitavo disco solo. A produção de Rick Bonadio e Rodrigo Castanho repisa os clichês do rock pesado. E as letras são de uma pobreza ímpar quando assinadas somente pelo cantor (parceiros como Tadeu Hermano melhoram um pouco o nível em faixas como Badalam os Sinos). Mas, se você não levar Supla a sério, e a impressão é a de que nem o próprio Supla se leva a sério, dá para achar alguma (pouca) graça em temas como Chat-o-log (sobre relacionamentos virtuais na internet), Porque Eu Só Quero Comer Você (uma pérola de machismo que soa como um rascunho dos hits dos áureos tempos de Leo Jaime) e Arrasa Bi, um afago nos gays. Cheio de clichês, evidentemente...
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