Dominguinhos declara amor ao forró em CD que realça espírito lírico de sua obra
Resenha de CD
Título: Conterrâneos
Artista: Dominguinhos
Gravadora: Eldorado
Cotação: * * *
"Já andei na poeira, no sol / Já cantei, já sorri, já chorei / Tudo só por amor ao forró", resume Dominguinhos em Por Amor ao Forró, tema de Pinto do Acordeom que integra seu novo disco, Conterrâneos, de bela capa ilustrada por Elifas Andreato. Apesar de a faixa-título, entoada pela cantora Guadalupe, ser uma daquelas líricas toadas típicas da obra autoral do sanfoneiro, Conterrâneos é um álbum em que Dominguinhos declara novamente seu amor ao forró na forma de arretados xotes, baiões e xaxados. Opção já traduzida nos títulos de faixas como Oi que Balanço Bom (colaboração do artista com Nando Cordel), Doidinha pra Dançar (de autoria de Zezum) e Vivendo a Brincar (ode à infância bem aproveitada). Aliás, o toque animado da sanfona não esconde uma certa nostalgia da infância e de épocas idas, evidente já no tema de abertura, Tempo Menino.
Conterrâneos agrega o nome de Dominguinhos a parceiros mais ou menos recentes como Marcos Barreto Mello (Gavião Peneirador), Wally Bianchi (Cai Fora), José Carlos Capinam (Duas Frutinhas) e Chico Anysio, com quem assina Eita, Paraíba, ode ao Estado que produz as maiores festas juninas. Entre jóia rara do baú de Luiz Gonzaga (Acácia Amarela, parceria com Orlando Silveira), incursão inusitada pelo repertório de Bob Nelson (no xote Bença Mãe) e regravação de sua própria lavra (a toada Carece de Explicação, composta com Clodô Ferreira), Dominguinhos reafirma o espírito pacifista e festivo de sua obra ao lado de seus conterrâneos, que, no caso, são todos os músicos, compositores e habitantes do Nordeste do Brasil.
Título: Conterrâneos
Artista: Dominguinhos
Gravadora: Eldorado
Cotação: * * *
"Já andei na poeira, no sol / Já cantei, já sorri, já chorei / Tudo só por amor ao forró", resume Dominguinhos em Por Amor ao Forró, tema de Pinto do Acordeom que integra seu novo disco, Conterrâneos, de bela capa ilustrada por Elifas Andreato. Apesar de a faixa-título, entoada pela cantora Guadalupe, ser uma daquelas líricas toadas típicas da obra autoral do sanfoneiro, Conterrâneos é um álbum em que Dominguinhos declara novamente seu amor ao forró na forma de arretados xotes, baiões e xaxados. Opção já traduzida nos títulos de faixas como Oi que Balanço Bom (colaboração do artista com Nando Cordel), Doidinha pra Dançar (de autoria de Zezum) e Vivendo a Brincar (ode à infância bem aproveitada). Aliás, o toque animado da sanfona não esconde uma certa nostalgia da infância e de épocas idas, evidente já no tema de abertura, Tempo Menino.
Conterrâneos agrega o nome de Dominguinhos a parceiros mais ou menos recentes como Marcos Barreto Mello (Gavião Peneirador), Wally Bianchi (Cai Fora), José Carlos Capinam (Duas Frutinhas) e Chico Anysio, com quem assina Eita, Paraíba, ode ao Estado que produz as maiores festas juninas. Entre jóia rara do baú de Luiz Gonzaga (Acácia Amarela, parceria com Orlando Silveira), incursão inusitada pelo repertório de Bob Nelson (no xote Bença Mãe) e regravação de sua própria lavra (a toada Carece de Explicação, composta com Clodô Ferreira), Dominguinhos reafirma o espírito pacifista e festivo de sua obra ao lado de seus conterrâneos, que, no caso, são todos os músicos, compositores e habitantes do Nordeste do Brasil.
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