
Compositor projetado no segundo disco de Maria Rita, ex-integrante do Monobloco e militante da cena
indie carioca, Rodrigo Maranhão
(foto) produz com Luiz Carlos
Meu Bom para a gravadora Som Livre o projeto
Nova Guarda do Samba. A idéia é reunir bambas da atual geração em CD e DVD com gravações inéditas feitas em estúdio. O lançamento está previsto para setembro. O elenco inclui Roberta Sá (
Girando na Renda, com participação do Monobloco), Siri (
Trombada), Eletrosamba (
Bela), Raphael Gemal (
Eu Não Sou Máquina), Edu Krieger (
A Mais Bonita de Copacabana), Ruben Jacobina (
Meio Tom), Fred Martins (
Breve Primavera), Nina Becker (
Maria, Tô pra Voltar), Serginho Procópio (
Miragem), Alfredo Del Penho (
Quebranto), Bangalafumenaga (
Olhos Vermelhos, com participação especial de Flávia Bittencourt), Casuarina (
Dilemas do Universo) e Tiago Mocotó (
Não Encontro Quem me Queira). Marcelo Camelo, Teresa Cristina, BossaCucaNova e Thalma de Freitas também estão no projeto, mas ainda escolhem suas músicas. Está prevista a participação da Velha Guarda do Império Serrano para fazer o
link dos veteranos com os novos bambas.
13 COMENTÁRIOS:
da gema!
Faltaram: Diogo Nogueira, Nilze Carvalho, Dorina, Dudu Nobre, Quinteto em Branco e Preto, Pedro Miranda.
Pra mim tá ótimo mas faltaram Pedro Miranda , Mariana Baltar e Mariana Bernardes .
Dudu Nobre é dispensável. Chatinho!!!!
Uau ... que convidados geniais ...que projeto genial ...sangue novo ...muito bom !!
Dudu é SUPER dispensável .
Outra dispensável é esta Thalma. Ela acha que canta. Se acha a cantora.
Já repararam, com exceção da Teresa Cristina, Alfredo Del Penho e da Roberta Sá, todos agora querem embarcar no samba devido a constatação de que não vendem NADA. Ficam tentando embarcar nessa de cantar MPB, fracassam e agora querem pegar a crista da onda do samba. É o que sobra pra este tipo de gente, tudo oportunista.
Que coisa feia o que o "anônimo" escreveu, chamando o pessoal de "oportunista"... samba faz parte da MPB, ou seja, quem canta MPB pode (e deve) cantar samba! Sou frequentador da noite carioca e posso comentar sobre essa turma:
Siri é um percussionista da pesada, que domina a linguagem do samba e flerta com a música contemporânea de forma brilhante.
Eletrosamba vem fazendo há anos uma bela fusão entre o samba e a linguagem pop.
Edu Krieger toca quase toda semana na Lapa acompanhando, com seu violão de sete cordas, bambas como Nilze Carvalho, Nicolas Krassik, Ney Lopes e Orquestra Republicana. Teve sua bela ciranda gravada pela Maria Rita e tem lindos sambas.
Rubinho Jacobina, além de fazer parte da Orquestra Imperial, é integrante de um dos grupos de samba de maior sucesso da Lapa, o "Anjos da Lua", que se apresenta toda semana na Lapa pra um público enorme.
Fred Martins é um belo compositor da MPB, gravado por Ney Matogrosso e Zélia Duncan. Sempre grava sambas em seus cds autorais.
Marcelo Camelo dispensa apresentações e é a prova maior de que o rock, o samba e a MPB podem caminhar juntos.
Viva a nova guarda, abaixo os preconceituosos!
Apoiado, tem lugar para todos. O samba é tão nobre que abraça qualquer causa.
Marcelo Barbosa - Brasília (DF)
Concordo também quem disse que faltaram a Nilze Carvalho, o Diogo Nogueira e o Pedro Miranda.
Marcelo - Brasília
Eles não são a nova guarda do samba, eles cantam samba poruqe as casas da lapa e as gravadoras, em especial a fina flor, quer que eles cantem samba, se a onda fosse bossa, eles estariam cantando bossa. A nova guarda do samba está no Renascença, na Mangueira, na Portela, na Tia Doca e em tantos outros pagodes que a "patota da Lapa" nem ousaria pisar. Esse pessoal aprendeu samba na universidade e em outras escolas de música, tocam com perfeição, mas esquecem que samba não se aprende no colégio, samba é improviso, é raiz, é gozo. Assisti recentemente um show do grupo "de samba" segundo eles "arranco" no Estrela da Lapa, e foi o show de "samba segundo eles" mais apático que já vi na vida. E é sempre o mesmo papo, que Clara isso, que o Paulinho da viola aquilo, que o Cartola é mestre. Mas no fundo, essa "patota da lapa", não entende a linguagem do samba, que é originalmente a linguagem alegre de um povo excluído. Que façam seu samba blasé, mas não se denominem nova guarda de nada. Por isso e tantos outros motivos: Salve Martinália, Renatinho Partideiro, Almir Guineto, Cassiane, e todos estes que fazem o povo cantar nos fundos dos quintais.
Não seria Cassiana, e não Cassiane, filha da Jovelina Pérola Negra? Abs,
Marcelo
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