Álbum perdido de Diana já perdeu peso
Resenha de CD
Título: Blue
Artista: Diana Ross
Gravadora: Universal
Cotação: * * *
Blue, o disco perdido de Diana Ross, teria tido mais importância na carreira da cantora se tivesse sido lançado na época de sua gravação, 1972, ano em que a artista encarnou Billie Holiday no filme Lady Sings the Blues. O álbum seria um complemento natural da trilha, mas foi recusado por ser pouco comercial e acabou engavetado até ser descoberto recentemente. Vale lembrar que, no início dos anos 70, a carreira solo de Diana ia muito bem (em 1973, ela dividiria um LP com Marvin Gaye que se tornaria clássico) e editar disco de standards seria lance arriscado em termos comerciais. Hoje, quase 35 anos depois, a artista vive à margem do mercado, já não tem importância e Blue não soa tão incomum porque virou moda regravar standards desde que Rod Stewart renasceu das cinzas com seu american songbook. Diana é boa cantora e cumpre seu ofício com algum brilho ao regravar temas como What a Diff'rence a Day Makes e Let's Do It. Mas não impressiona. Blue não é exatamente um disco de jazz, mas tem classe. Só que essa classe já foi corriqueiramente padronizada pela indústria fonográfica e se tornou receita para preservar cantores em processo de extinção.
Título: Blue
Artista: Diana Ross
Gravadora: Universal
Cotação: * * *
Blue, o disco perdido de Diana Ross, teria tido mais importância na carreira da cantora se tivesse sido lançado na época de sua gravação, 1972, ano em que a artista encarnou Billie Holiday no filme Lady Sings the Blues. O álbum seria um complemento natural da trilha, mas foi recusado por ser pouco comercial e acabou engavetado até ser descoberto recentemente. Vale lembrar que, no início dos anos 70, a carreira solo de Diana ia muito bem (em 1973, ela dividiria um LP com Marvin Gaye que se tornaria clássico) e editar disco de standards seria lance arriscado em termos comerciais. Hoje, quase 35 anos depois, a artista vive à margem do mercado, já não tem importância e Blue não soa tão incomum porque virou moda regravar standards desde que Rod Stewart renasceu das cinzas com seu american songbook. Diana é boa cantora e cumpre seu ofício com algum brilho ao regravar temas como What a Diff'rence a Day Makes e Let's Do It. Mas não impressiona. Blue não é exatamente um disco de jazz, mas tem classe. Só que essa classe já foi corriqueiramente padronizada pela indústria fonográfica e se tornou receita para preservar cantores em processo de extinção.
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