Hoje é dia de rock. O
Dia Mundial do Rock. Uma data bem estranha para uma música (em tese) espontânea que pouco se importaria com... datas do tipo. O rock já é um senhor cinqüentão. Mas, por definição, bebe na fonte da eterna juventude. Na Inglaterra, leva-se isso a sério demais e, de sete em sete dias, um tablóide apresenta a
melhor banda de todos os tempos da última semana. Faz parte do show. E algumas até vingam e ganham resenhas elogiosas no mercado nacional... No Brasil, a propósito, depois dos dourados anos 80, época em que o País e a indústria vestiram a camisa do rock, tudo parece estar acomodado demais, apático demais, sem as necessárias doses de rebeldia e irreverência. Produtos de um mercado que se esfacela a cada dia, roqueiros cansados fazem fila na porta da MTV na esperança de gravar logo um acústico, cuja fórmula, de tão desgastada, já nem é mais garantia de vendas. Mas o rock certamente ainda pulsa. No Brasil e no mundo. Certamente há grupos de jovens arrogantes em várias garagens, experimentando acordes, tirando um som da guitarra, testando músicas, sonhando com o primeiro disco, a primeira turnê, a primeira
bad trip... E assim tem caminhado a humanidade roqueira desde que o branco Elvis Presley resolveu fazer um som de negro lá pelos idos de 1954. E o mundo nunca mais foi o mesmo... Mas será que há algo mesmo a comemorar no
Dia Mundial do Rock? Talvez os genuínos roqueiros do passado, do presente e do futuro não estejam nem um pouco preocupados com isso... Porque, para estes, todo dia é dia de rock.
Hoje é dia de rock. O Dia Mundial do Rock. Uma data bem estranha para uma música (em tese) espontânea que pouco se importaria com... datas do tipo. O rock já é um senhor cinqüentão. Mas, por definição, bebe na fonte da eterna juventude. Na Inglaterra, leva-se isso a sério demais e, de sete em sete dias, um tablóide apresenta a melhor banda de todos os tempos da última semana. Faz parte do show. E algumas até vingam e ganham resenhas elogiosas no mercado nacional... No Brasil, a propósito, depois dos dourados anos 80, época em que o País e a indústria vestiram a camisa do rock, tudo parece estar acomodado demais, apático demais, sem as necessárias doses de rebeldia e irreverência. Produtos de um mercado que se esfacela a cada dia, roqueiros cansados fazem fila na porta da MTV na esperança de gravar logo um acústico, cuja fórmula, de tão desgastada, já nem é mais garantia de vendas. Mas o rock certamente ainda pulsa. No Brasil e no mundo. Certamente há grupos de jovens arrogantes em várias garagens, experimentando acordes, tirando um som da guitarra, testando músicas, sonhando com o primeiro disco, a primeira turnê, a primeira bad trip... E assim tem caminhado a humanidade roqueira desde que o branco Elvis Presley resolveu fazer um som de negro lá pelos idos de 1954. E o mundo nunca mais foi o mesmo... Mas será que há algo mesmo a comemorar no Dia Mundial do Rock? Talvez os genuínos roqueiros do passado, do presente e do futuro não estejam nem um pouco preocupados com isso... Porque, para estes, todo dia é dia de rock.
6 COMENTÁRIOS:
Boa Tarde,
Pessoalmente, acho que o Rock em Geral é Mais em Agosto!
Pedro K. e Joana B vão estar em tourné Rock N Roll no Brasil!
e quem disse que rock é só musica?
Obrigado,
Pedro K.
Rock-n-brasil.com
ODEIO ROCK.
Ótimo seu texto, Mauro. Bom demais.
Visite nosso estúdio, vc é muito bem vindo. Clique no link abaixo para conhecer.
Um abraço,
Mondrian
Guitarrista da Mariposa
www.mariposaloca.com.br
Dia Mundial do Rock. As guitarras que não se calam.
No próximo dia 13 é o Dia Mundial do Rock. Deveria ser um dia de comemorações já que a quantidade de bandas praticamente dobrou nos últimos dois anos. Porém algumas coisas não são motivo de festa, entre elas a falta de apoio do poder público e da iniciativa privada ? sem segundas intenções, claro, já que os pseudo-festivais de rock de operadoras de celular tem finalidade super comercial ? e a dificuldade dos veículos especializados em se manterem.
No papel de jornalista, cartunista e produtor cultural, sinto na pele as dificuldades de se fazer o rock hoje. Imagino que são quase as mesmas de quem toca. Como se não bastasse o custo com instrumentos e ensaios, praticamente se paga para tocar. Mas ou é assim ou não existe mais shows. Pelo menos no Rio, que de maravilhosa neste aspecto não tem nada.
O jeitinho, esse sim brasileiro, tem sido a independência por obrigação. Não por opção, pois tenho certeza que o mais idealista de todos também gostaria de pagar suas contas sem vender a alma ao diabo, que, dizem, é o pai do rock. Faz sentido. Não à toa o movimento Araribóia Rock, criado por uma galera trabalhadora de Niterói e São Gonçalo, continua insistindo. Escrevemos, organizamos, divulgamos por que temos a esperança de que novos tempos virão.
Não mais acreditamos em promessas, já que muitos prometeram e nenhum cumpriu. No país do ?meu umbigo primeiro?, o coletivo fica sempre em segundo lugar. Menos numa banda, já que não dá pra cantar e tocar todos os instrumentos ao mesmo tempo. No rock, deveria ser um por todos e todos por um. Em alguns bairros e municípios é assim. E enquanto tivermos forças, não desistiremos. Tocando bem alto, atormentando os vizinhos, até que nossa voz seja ouvida.
Pedro de Luna & Marcelo Blau Blau
www.arariboiarock.blogger.com.br
O Rock ( e os roqueiros ) andam cansados . Lembro - me de Zeca Baleiro dizendo : " Anda mais bobo que banda de Rock " , por que é isso , roqueiros são bobos e acham que só ROCK presta . Desprezam MPB , Samba , Bossa Nova , Country etc ... Nem todos , mas a maioria.
Já tive ( como a grande maioria ) minha fase rocknrol (sic) ! Hoje sobram nos meus arquivos musicais : Os Paralamas do Sucesso , Nação Zumbi , Pato Fu , Pedro Luis e a Parede , = reverse = , Cidadão Quem e os internacionais : Coldplay , Red Hot , Lenny Kravitz , Nirvana , La Ley e algumas coisas do Guns .
Claro que é ótimo ouvir os dinossauros : Eric Clapton , Bruce , Elvis ( o Costello , que fique claro rsrs ) , Warren Zevon , The Rolling Stones e The Beatles . Mas essa de vestir preto , bancar o mal - humorado , com um ar arrogante ? Não não , não cola mais ...
O Rock da minha vida continua sendo : Boys Don't Cry ( The Cure ) . Um dia perguntei a minha mãe qual era o dela e ela respondeu que tinha 2 : Era um garoto que como eu amava os Beatles e Os Rolling Stones / Ovelha Negra .
Na época achei engraçado . Dado a baixo nivel dos roks atuais , conclua que ela fez boas escolhas
O rock se banalizou. Após o termino da rádio Cidade, ficou um ar de "Você lembra?", algo muito saudosista.
Aqui no Brasil ninguém está dando mais importância para as bandas de rock, aliás, aqui no Brasil ninguém mais ganha dinheiro com vendagem de discos e as gravadoras agora estão também mordendo o dinheiro dos shows, ou seja, o rock no Brasil não é mais um bom negócio.
Lembro me bem do Rock In Rio 3, a cidade parou, foi inesquecível... Lembro-me também dos "Rock na Praia" e "Rock na Rua" que marcaram minha adolescência. Hoje em dia isso acabou.
Que pena............
Postar um comentário
<< Home