Nem standards dos 50 salvam Manilow
Resenha de CD
Título: The Greatest Songs of the Fifties
Artista: Barry Manilow
Gravadora: Sony & BMG
Cotação: * *
Cantor em evidência na década de 70 com baladas como Mandy, Barry Manilow não sobreviveu no mercado fonográfico depois da primeira metade dos anos 80. Mas tenta ressurreição a reboque da mesma fórmula de standards que fez Rod Stewart renascer das cinzas. O produtor e idealizador de seu projeto, Clive Davis, aliás, é o mesmo que criou o songbook da canção americana de Rod. Como o título The Greatest Songs of the Fifties já antecipa, o foco de Manilow são as derramadas canções de amor dos dourados anos 50 como Unchained Melody.
Manilow entende do assunto. Foi ele que, em 1978, deu novo fôlego à carreira de Dionne Warwick ao produzir a gravação de I'll Never Love This Way Again. Só que o decadente astro não escapa da banalidade neste CD (capa à direita) de pomposos e às vezes grandiloqüentes arranjos orquestrais - o de Love Is a Many Splendored Thing é o maior exemplo do excesso. Menos pode ser mais até num projeto deste gênero, como prova a eficiente releitura de Are You Lonesome Tonight? - balada conhecida na voz de Elvis Presley. A seleção (Young at Heart, Moments to Remember, Rags to Riches, Beyond the Sea) nem é tão óbvia. Mas vai ser difícil Manilow reviver seus áureos tempos comerciais. O álbum soa trivial. Nos Estados Unidos, o disco até foi razoavelmente bem, sem ser um fenômeno como o songbook de Rod. No Brasil, deverá ser logo relegado a justo esquecimento.
Título: The Greatest Songs of the Fifties
Artista: Barry Manilow
Gravadora: Sony & BMG
Cotação: * *
Cantor em evidência na década de 70 com baladas como Mandy, Barry Manilow não sobreviveu no mercado fonográfico depois da primeira metade dos anos 80. Mas tenta ressurreição a reboque da mesma fórmula de standards que fez Rod Stewart renascer das cinzas. O produtor e idealizador de seu projeto, Clive Davis, aliás, é o mesmo que criou o songbook da canção americana de Rod. Como o título The Greatest Songs of the Fifties já antecipa, o foco de Manilow são as derramadas canções de amor dos dourados anos 50 como Unchained Melody.
Manilow entende do assunto. Foi ele que, em 1978, deu novo fôlego à carreira de Dionne Warwick ao produzir a gravação de I'll Never Love This Way Again. Só que o decadente astro não escapa da banalidade neste CD (capa à direita) de pomposos e às vezes grandiloqüentes arranjos orquestrais - o de Love Is a Many Splendored Thing é o maior exemplo do excesso. Menos pode ser mais até num projeto deste gênero, como prova a eficiente releitura de Are You Lonesome Tonight? - balada conhecida na voz de Elvis Presley. A seleção (Young at Heart, Moments to Remember, Rags to Riches, Beyond the Sea) nem é tão óbvia. Mas vai ser difícil Manilow reviver seus áureos tempos comerciais. O álbum soa trivial. Nos Estados Unidos, o disco até foi razoavelmente bem, sem ser um fenômeno como o songbook de Rod. No Brasil, deverá ser logo relegado a justo esquecimento.
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