Bethânia 60 Anos - A obra fundamental
Por conta dos 60 anos de Maria Bethânia, completados em 18 de junho, a Universal Music - a gravadora que detém a maior parte da obra fonográfica de Maria Bethânia - vai, enfim, recolocar em catálogo os 22 títulos da cantora pertencentes ao seu acervo. Todos já foram relançados em CD com as capas originais, na primeira metade dos anos 90, mas acabaram desaparecendo das lojas e a maioria nunca mais foi reeditada. Fãs da artista que perderam essas primeiras tiragens conhecem a dificuldade que é encontrar títulos como A Tua Presença... (1971), Rosa dos Ventos (1971), Drama (1972), Drama 3º Ato (1973), Pássaro Proibido (1976), Pássaro da Manhã (1977, capa acima, à esquerda), Talismã (1980), Alteza (1981), Ciclo (1983), A Beira e o Mar (1984) e Olho d'Água (1992).
Outros títulos até são encontráveis com alguma sorte - casos de Edu & Bethânia (1967, relançado recentemente em série dedicada ao acervo da gravadora Elenco), A Cena Muda (1974), Chico Buarque & Maria Bethânia (1975), Maria Bethânia & Caetano Veloso (1978), Álibi (1978, campeão da discografia da cantora, com alegado milhão de cópias vendidas), Mel (1979), Nossos Momentos (1982), Memória da Pele (1989), Maria Bethânia 25 Anos (1990), As Canções que Você Fez pra mim (1993) e Maria Bethânia ao Vivo (1994).
Mais ou menos raros, os álbuns de Bethânia na gravadora Universal são importantes porque sedimentaram o estilo da cantora - inclusive suas performances teatrais, eternizadas em sucessivos discos ao vivo quando ainda não era moda lançar registros de shows - e a tornaram uma grande vendedora de discos. Os anos 70 foram muito profícuos para Maria Bethânia. Enfim, as novas gerações poderão conhecer trabalhos tão fundamentais em sua trajetória.
Outros títulos até são encontráveis com alguma sorte - casos de Edu & Bethânia (1967, relançado recentemente em série dedicada ao acervo da gravadora Elenco), A Cena Muda (1974), Chico Buarque & Maria Bethânia (1975), Maria Bethânia & Caetano Veloso (1978), Álibi (1978, campeão da discografia da cantora, com alegado milhão de cópias vendidas), Mel (1979), Nossos Momentos (1982), Memória da Pele (1989), Maria Bethânia 25 Anos (1990), As Canções que Você Fez pra mim (1993) e Maria Bethânia ao Vivo (1994).
Mais ou menos raros, os álbuns de Bethânia na gravadora Universal são importantes porque sedimentaram o estilo da cantora - inclusive suas performances teatrais, eternizadas em sucessivos discos ao vivo quando ainda não era moda lançar registros de shows - e a tornaram uma grande vendedora de discos. Os anos 70 foram muito profícuos para Maria Bethânia. Enfim, as novas gerações poderão conhecer trabalhos tão fundamentais em sua trajetória.
15 COMENTÁRIOS:
Grande notícia. Nossa abelha-rainha merece!
Andrógina. Tão significativo. Nem lá nem cá. Nem dia nem noite. Nada absoluto. E ao mesmo tempo TUDO. Quem, sem necessariamente ser explícita, trouxe à tona toda a diversidade do ser humano? Ela, apenas. Ancorada por todos que compartilharam com ela esta percepção sensível e arrojada: Chico, Caetano, Calcanhoto, Pessoa, Clarice e tantos outros igualmente especiais. Bethânia é fundamental.
MARAVILHA!!! Há trabalhos primoro-
sos como 25 ANOS,OLHO D'ÁGUA,TALIS-
MÃ,MARIA,DEZEMBROS.sALVE RAINHA!
rosemberg
não vejo a hora de ter em minhas mãos o cd "25 anos", minha opinião um dos melhores de bethania.
memoria_pele@hotmail.com
Emanuel Andrade disse
Pássaro da Manhã é simplesmente um espetáculo. Repertório top de linha. Tem um elenco de compositores que nã se encontram nos discos de hoje.
Viva Betha betha betha Bethânia
A obra de Bethânia sobreviverá aos anos, às décadas, porque é genuína e honesta. Betha Bethânia nos enche de orgulho. Parabéns!
De fato a melhor fase da Bethania, é esta da Universal - e da BMG também. A fase ruim é aquela da EMI e Biscoito Fino.
É muito bom ver a obra de artistas serem reeditadas.
Isso sim é um PRESENTE para nós que curtimos tanto a cantora. Que venham logo.
Os arranjos de "Pássaro da manhã" são horríveis (odeio particularmente os de "Gente" e "Tigresa").Com certeza esse é um dos piores discos de Bethânia.
SAUDADE DO TEMPO QUE BETHANIA GRAVAVA DISCOS VIGOROSOS COMO ESTE. A CANTORA TÁ CADA VEZ MELHOR, MAS O REPERTÓRIO JÁ FOI BEM MAIS LEGAL.
Este disco é a cara dos anos 70. Os baianos bombavam o cenário musical. Subverteram valores, padrões estéticos e a própria maneira de cantar. Deste saiu o clássico "começaria tudo outra vez" e uma versão nervosa para "o que será". "Um jeito estúpido de amar" mostrava que, ao contrário do Rei, Bethânia levou a sério a confissão da letra. Com o tempo, suavizou a tal maneira de amar mas não perdeu a verve.
Bela notícia. Tem muita coisa boa aí. Espero que cuidem da produção como ela merece (e nós também). Gosto especialmente do que conheço da produção dos anos 80. Bethânia é show.
Um disco nervoso, exagerado, intenso, bem anos 70. No seguinte, Pássaro Proibido, Bethânia já anunciava uma certa calma. Bons tempos estes onde a gente ouvia, em primeira mão, o que viriam a se tornar clássicos. Neste, além do que já foi citado, ainda traz Teresinha, obra prima do Chico. No Pássaro Proibido, Olhos nos Olhos, Festa. Meu Deus, que gente produtiva essa. Essa galera é realmente muito especial e o bacana é que alguns deles, Bethânia especialmente, continuam a todo vapor.
Existe previsão para estes lançamentos? já fui a procura e não encontrei.
Sou A-P-A-I-X-O-N-A-D-A por este disco. Bethânia no máximo de sua dramaticidade e vigor. Desafinando semitonando exagerando mas absolutamente nevrálgica e atingindo a gente no fígado. Devastadora.
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