Vines chega ao terceiro CD sem energia
Resenha de CD
Título: Vision Valley
Artista: The Vines
Gravadora: EMI
Cotação: * * *
Lembra daquele grupo australiano, The Vines, que debutou cheio de energia em 2002 com o álbum Highly Evolved, cuja faixa-título durava apenas 94 virulentos segundos? Não existe mais. Em seu terceiro disco, Vision Valley (capa à esquerda), o grupo apresenta um som curto e coeso - como de hábito - mas a energia já se dissipou. Exatamente como se perdera no anterior Winning Days (2002). Efeito provável dos obstáculos encontrados pelo Vines em sua estrada. Seu líder, o vocalista e guitarrista Craig Nicholls, foi diagnosticado com problemas mentais. O baixista Patrick Matthews pulou fora e fez o quarteto virar trio. Ainda assim, com Nicholls no comando, Vision Valley tem seus momentos. O rock Gross Out recupera o espírito de garagem do primeiro álbum. Spaceship fecha o disco em clima épico. Mas são as baladas melodiosas (como Take me Back e a faixa-título) e as faixas de pegada mais pop (Candy Daze, Don't Listen to the Radio) que dão o tom de um álbum correto, honesto, mas sem aquela velha chama que norteia (ou pelo menos deveria..) as bandas de rock.
Título: Vision Valley
Artista: The Vines
Gravadora: EMI
Cotação: * * *
Lembra daquele grupo australiano, The Vines, que debutou cheio de energia em 2002 com o álbum Highly Evolved, cuja faixa-título durava apenas 94 virulentos segundos? Não existe mais. Em seu terceiro disco, Vision Valley (capa à esquerda), o grupo apresenta um som curto e coeso - como de hábito - mas a energia já se dissipou. Exatamente como se perdera no anterior Winning Days (2002). Efeito provável dos obstáculos encontrados pelo Vines em sua estrada. Seu líder, o vocalista e guitarrista Craig Nicholls, foi diagnosticado com problemas mentais. O baixista Patrick Matthews pulou fora e fez o quarteto virar trio. Ainda assim, com Nicholls no comando, Vision Valley tem seus momentos. O rock Gross Out recupera o espírito de garagem do primeiro álbum. Spaceship fecha o disco em clima épico. Mas são as baladas melodiosas (como Take me Back e a faixa-título) e as faixas de pegada mais pop (Candy Daze, Don't Listen to the Radio) que dão o tom de um álbum correto, honesto, mas sem aquela velha chama que norteia (ou pelo menos deveria..) as bandas de rock.
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