Nada de novo no (bom) CD do Mombojó
Resenha de CD
Título: Homem-Espuma
Artista: Mombojó
Gravadora: Trama
Cotação: * * *
Cultuado em 2004 como a grande novidade da cena nacional, por conta de seu álbum de estréia Nada de Novo, o grupo pernambucano Mombojó chega ao segundo disco, Homem-Espuma, com aura de salvador da pátria pop. O que se ouve no (bom) CD é um mosaico de referências que não caracterizam um som exatamente inovador. Homem-Espuma absorve influências que vão do Mangue Beat ao rock britânico indie. Paralelamente, ainda é impossível dissociar totalmente a banda do universo sonoro dos Los Hermanos. Seja pela melancolia que permeia boa parte do CD. Seja pelo instrumental refinado que conjuga vibrafones e mini moogs. Mas a voz de Felipe S. está mais para Fred 04 (do Mundo Livre S/A) do que para Marcelo Camelo ou Rodrigo Amarante.
A produção do CD é assinada por Daniel Ganjaman, do coletivo Instituto, com intervenções do guitarrista da Nação Zumbi, Lúcio Maia, em Desencanto, na faixa-título e em Tempo de Carne e Osso, faixa cool que agrega a voz de Céu, outro nome incensado em demasia. Realismo Convincente tem peso e a voz de Tom Zé, que recita versos de seu samba Tô. Já Swinga traz a guitarra inconfundível de Fernando Catatau. Enfim, um bom CD que confirma o talento do Mombojó, que, afinal, não tem culpa do exagerado culto gerado em torno de seu nome.
Título: Homem-Espuma
Artista: Mombojó
Gravadora: Trama
Cotação: * * *
Cultuado em 2004 como a grande novidade da cena nacional, por conta de seu álbum de estréia Nada de Novo, o grupo pernambucano Mombojó chega ao segundo disco, Homem-Espuma, com aura de salvador da pátria pop. O que se ouve no (bom) CD é um mosaico de referências que não caracterizam um som exatamente inovador. Homem-Espuma absorve influências que vão do Mangue Beat ao rock britânico indie. Paralelamente, ainda é impossível dissociar totalmente a banda do universo sonoro dos Los Hermanos. Seja pela melancolia que permeia boa parte do CD. Seja pelo instrumental refinado que conjuga vibrafones e mini moogs. Mas a voz de Felipe S. está mais para Fred 04 (do Mundo Livre S/A) do que para Marcelo Camelo ou Rodrigo Amarante.
A produção do CD é assinada por Daniel Ganjaman, do coletivo Instituto, com intervenções do guitarrista da Nação Zumbi, Lúcio Maia, em Desencanto, na faixa-título e em Tempo de Carne e Osso, faixa cool que agrega a voz de Céu, outro nome incensado em demasia. Realismo Convincente tem peso e a voz de Tom Zé, que recita versos de seu samba Tô. Já Swinga traz a guitarra inconfundível de Fernando Catatau. Enfim, um bom CD que confirma o talento do Mombojó, que, afinal, não tem culpa do exagerado culto gerado em torno de seu nome.
3 COMENTÁRIOS:
crítico adora ficar elegendo a banda da vez. depois descarta.
boa tarde,
ora lá está....
concordo especialmente com:
"Paralelamente, ainda é impossível dissociar totalmente a banda do universo sonoro dos Los Hermanos."
os Marcos e as joanas da Vida ( neste caso da minha), aprendam a ouvir!
ai!
:)
pedro K.
Rock-n-brasil.com
mais uma banda fadada ao circuito indie..
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