Chili Peppers ambiciona estádios em CD duplo em que (per)segue sua trilha pop
Resenha de CD
Título: Stadium Arcadium
Artista: Red Hot Chili Peppers
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *
Lá se vão 15 anos desde que o mundo conheceu para valer a mistura de rock pesado, funk e rap do Red Hot Chili Peppers. Ao lançar Blood Sugar Sex Magic em 1991, depois de uma série de discos medianos editados na década de 80, o grupo da Califórnia (EUA) conquistou o sucesso. Mas, na época, não fazia um som tão melódico. Seu redirecionamento rumo às baladas e ao pop aconteceu no disco Californication (1999) e foi consolidado no posterior By the Way, editado em 2002. Quatro anos depois deste bem-sucedido trabalho, a banda reaparece com ambicioso álbum duplo, Stadium Arcadium, que reúne 28 músicas em dois CDs subintitulados Jupiter e Mars. Como já sinalizara o single Dani California, bem tocado nas rádios brasileiras, o Red Hot continua seguindo a trilha pop. E, comercialmente, este parece o caminho mais acertado, já que Stadium Arcadium vendeu 442 mil cópias somente nos Estados Unidos, em sua primeira semana nas lojas. Foi o melhor resultado alcançado por um álbum dos Peppers em toda a trajetória da banda.
Os solos personalíssimos da guitarra de John Frusciante - marca registrada do som do grupo - podem ser ouvidos em faixas como 21 St Century e She Looks to me, ambas de Mars, CD mais pesado que Jupiter. É em Mars que está Tell me Baby, funk aditivado com a batida do rap. Mas é em Jupiter que está a melodiosa balada que dá nome ao álbum duplo, Stadium Arcadium, e que está o rock Warlocks, à moda de Led Zepellin.
No resumo da ópera, Stadium Arcadium é um bom álbum - o nono da banda - que não vai decepcionar os consumidores de Californication e By the Way. A produção de Rick Rubin atende competentemente às ambições do grupo na moldagem de um rock pop, honesto e até certo ponto previsível. O som ouvido em Stadium Arcadium é tão palatável quanto linear.
Título: Stadium Arcadium
Artista: Red Hot Chili Peppers
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *
Lá se vão 15 anos desde que o mundo conheceu para valer a mistura de rock pesado, funk e rap do Red Hot Chili Peppers. Ao lançar Blood Sugar Sex Magic em 1991, depois de uma série de discos medianos editados na década de 80, o grupo da Califórnia (EUA) conquistou o sucesso. Mas, na época, não fazia um som tão melódico. Seu redirecionamento rumo às baladas e ao pop aconteceu no disco Californication (1999) e foi consolidado no posterior By the Way, editado em 2002. Quatro anos depois deste bem-sucedido trabalho, a banda reaparece com ambicioso álbum duplo, Stadium Arcadium, que reúne 28 músicas em dois CDs subintitulados Jupiter e Mars. Como já sinalizara o single Dani California, bem tocado nas rádios brasileiras, o Red Hot continua seguindo a trilha pop. E, comercialmente, este parece o caminho mais acertado, já que Stadium Arcadium vendeu 442 mil cópias somente nos Estados Unidos, em sua primeira semana nas lojas. Foi o melhor resultado alcançado por um álbum dos Peppers em toda a trajetória da banda.
Os solos personalíssimos da guitarra de John Frusciante - marca registrada do som do grupo - podem ser ouvidos em faixas como 21 St Century e She Looks to me, ambas de Mars, CD mais pesado que Jupiter. É em Mars que está Tell me Baby, funk aditivado com a batida do rap. Mas é em Jupiter que está a melodiosa balada que dá nome ao álbum duplo, Stadium Arcadium, e que está o rock Warlocks, à moda de Led Zepellin.
No resumo da ópera, Stadium Arcadium é um bom álbum - o nono da banda - que não vai decepcionar os consumidores de Californication e By the Way. A produção de Rick Rubin atende competentemente às ambições do grupo na moldagem de um rock pop, honesto e até certo ponto previsível. O som ouvido em Stadium Arcadium é tão palatável quanto linear.
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