Anúncios de 'Carioca' tomam a cidade
Da mesma forma que faz com discos e shows de Maria Bethânia, a gravadora Biscoito Fino já inicia intensa campanha promocional para badalar a chegada às lojas de Carioca (capa à esquerda), o recém-lançado disco de Chico Buarque que marca a estréia do compositor na companhia. Já é possível ver pela cidade anúncios do álbum em diversos painéis estrategicamente posicionados em relógios e pontos de ônibus - a mesma mídia alternativa usada pela empresa para promover os CDs de Bethânia. O álbum de Chico saiu com tiragem inicial de 151 mil cópias, sendo 100 mil do CD simples e 51 mil da edição dupla que agrega DVD com o documentário Desconstrução, dirigido por Bruno Natal.
5 COMENTÁRIOS:
bacana! enquanto as multinacionais reclamam da crise, as independentes trabalham. tomara que chico venda um milhão.
rosemberg
pra um artista considerado de elite, a marca de 150 mil cópias chega a ser extraordinária.
tomara que a gravadora biscoito fino faça um ótimo caixa com esse cd, até mesmo para possibilitar a contratação de outros artistas que estão atualmente sem gravadora.
a propósito, mauro bem que você
poderia abrir novamente um espaço na sua coluna no jornal o dia, para apresentar os cds mais vendidos e as musicas mais tocadas da semana.
eu adorava saber o que o povo esta ouvindo e comprando.
os seus contarios abaixo eram muito interessantes.
fica dada a sugestão.
memoria_pele@hotmail.com
Nossa, que notícia relevante...
isso prova que a biscoito fino investe e acredita em seus artistas. Chico nem precisaria de anúncio para o disco sair da loja.
Como todo fã de Chico, saí correndo para comprar o CD.
Discordei também da crítica do Mauro Ferreira, pois a princípio, não se pode julgar Chico sem várias audições, para maturar a música. No entanto depois de várias audições chego à conclusão que desta vez o Mauro tem razão. Falta música no Cd do cara. Os arranjos são melhores que as melodias. Subúrbio parece um rascunho do que seria uma grande canção de Chico, idem para Sempre e para Por que era ela, Por que era eu: Melodias procurando melodias que se encontram em raros momentos. Sinto tmbém um desejo de modernidade que não cabe em Chico ( principalmente no equívoco chamado Bolero Blues do Jorge Helder, uma tristeza!), ou talvez esse desejo de modernidade seja apenas desleixo de um compositor que já não tem mais tempo de ser compositor? Realmente, decepcionante esse CD, talvez agora sim sinalize uma descendente na carreira Quase Perfeita do Compositor que ao invés de Tom Jobim escolheu ao fim da vida virar escritor(ou jogar peladas) e não se aperfeiçoar mais ainda na arte da música.talvez seja pedeir muito né, um trasgênio em tempos de vacas magras? nos resta Guinga.
Desculpe pelo julgamento, Mauro.
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