Som Livre Masters - Disco obscuro flagra Tim Maia com espírito e músicas alegres

Paradoxalmente, Tim Maia é dos trabalhos mais alegres do cantor (seria sucedido em 1978 por Disco Club, imersão do artista - então já na Warner Music - no universo da discoteca). Não traz aquela melancolia que permeia boa parte da obra de Tim. "Venha amar, pense menos", convoca o Síndico em Pense Menos, a gema mais luminosa deste disco. Entre um ou outro soul da pesada, caso de Ride Twist and Roll, o álbum desce muito bem, com beats eventualmente desacelerados (como em Sem Você e em Música para Betinha), mas, no todo, é disco dançante, com muito funk e soul, e sem o tom brega que empalideceria a obra do artista ao longo dos anos 80.
Com a promessa da Trama de reeditar Tim Maia Racional em abril, resta torcer para que a EMI se lembre de relançar o álbum Desencontro, gravado pelo cantor em 1979. Assim, toda a discografia do artista terá, enfim, saído em CD. Ainda que a maior parte já esteja novamente fora de catálogo.
2 COMENTÁRIOS:
não adianta ter sido lançado, tem que permanecer em catálogo.
Não ouvi este disco, sei no entanto que o melhor de Tim está nos Lps que lançou antes da seita racional.
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