Sapucahy radiografa cotidiano periférico com crença em samba e mundo melhores
Resenha de CD
Título: Cotidiano
Artista: Leandro Sapucahy
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *
Como a cidade, partida por facções sociais, o samba também está dividido entre os que cultuam as tradições do gênero e os pagodeiros descendentes da linhagem menos nobre da banda Raça Negra. São os que puseram água e teclados no samba a partir dos anos 90. Leandro Sapucahy transitou pelo pagode mais insosso como produtor de grupos como Sorriso Maroto. Em seu primeiro disco solo, Cotidiano, ele tenta upgrade na carreira e no mercado, buscando o samba e o mundo ideais.
A despeito de qualquer pré-conceito, a travessia entre os dois mundos do samba é bem-sucedida. Não somente porque bambas como Arlindo Cruz assinam partidos do alto quilate de Ainda Vou Ler nos Jornais, destaque do repertório razoável, mas também porque Sapucahy foi atrás de um som bacana para radiografar a cidade partida com salutares doses de otimismo e consciência social. "O momento é de caos", reconhece o artista em verso de Numa Cidade Muito Longe Daqui (Polícia e Bandido), híbrido de samba e rap que impõe o discurso de Marcelo D2 entre scratches do DJ Fábio ACM.
A adesão de Zeca Pagodinho em Bala Perdida indica que boa companhia não falta a Sapucahy em seu crossover. Arlindo Cruz também comparece em Favela. Entre louvação à amizade (na dolente Mão Amiga) e a exposição da lei do cão que não respeita nem amizades na guerra do tráfico (S.O.S), Sapucahy canta a vida dura dos morros e periferias com a crença em mundo e samba melhores.
Título: Cotidiano
Artista: Leandro Sapucahy
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *
Como a cidade, partida por facções sociais, o samba também está dividido entre os que cultuam as tradições do gênero e os pagodeiros descendentes da linhagem menos nobre da banda Raça Negra. São os que puseram água e teclados no samba a partir dos anos 90. Leandro Sapucahy transitou pelo pagode mais insosso como produtor de grupos como Sorriso Maroto. Em seu primeiro disco solo, Cotidiano, ele tenta upgrade na carreira e no mercado, buscando o samba e o mundo ideais.
A despeito de qualquer pré-conceito, a travessia entre os dois mundos do samba é bem-sucedida. Não somente porque bambas como Arlindo Cruz assinam partidos do alto quilate de Ainda Vou Ler nos Jornais, destaque do repertório razoável, mas também porque Sapucahy foi atrás de um som bacana para radiografar a cidade partida com salutares doses de otimismo e consciência social. "O momento é de caos", reconhece o artista em verso de Numa Cidade Muito Longe Daqui (Polícia e Bandido), híbrido de samba e rap que impõe o discurso de Marcelo D2 entre scratches do DJ Fábio ACM.
A adesão de Zeca Pagodinho em Bala Perdida indica que boa companhia não falta a Sapucahy em seu crossover. Arlindo Cruz também comparece em Favela. Entre louvação à amizade (na dolente Mão Amiga) e a exposição da lei do cão que não respeita nem amizades na guerra do tráfico (S.O.S), Sapucahy canta a vida dura dos morros e periferias com a crença em mundo e samba melhores.
5 COMENTÁRIOS:
Direto pro lixo!!
Cd simplismente PERFEEEEEEEEEITO
Como eu faço pra baixa ? Será q rola ? . . . 8)
mto loko,
cd caprichado,
é o q precisa pra levantar a moral
do samba...
fui
vcs tenm que deixar um link para poder escultar as musicas do cd do cara....
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