Moacyr Luz fala sobre 'Soft Samba'
Em relação à resenha negativa do CD Soft Samba, publicada ontem à noite neste blog, o cantor e compositor Moacyr Luz (foto) - que toca violão em algumas faixas - esclareceu a natureza de sua participação no projeto, em comentário que reproduzo abaixo para dar mais visibilidade à posição do artista:
"Meu amigo Mauro, nunca fico triste com críticas, ainda mais num trabalho dessa ordem. Só achei muito evidente eu entrar como se o disco fosse meu e da Daisy (Cordeiro, a cantora que interpreta os sambas). Fiz uma participação para tentar amenizar o aspecto muito moderno do trabalho... A gravadora sugeriu algo pra baile, mais ou menos isso... É da LUA, minha casa, eu estava perto... Toquei..".
Moa.
Fica o esclarecimento.
"Meu amigo Mauro, nunca fico triste com críticas, ainda mais num trabalho dessa ordem. Só achei muito evidente eu entrar como se o disco fosse meu e da Daisy (Cordeiro, a cantora que interpreta os sambas). Fiz uma participação para tentar amenizar o aspecto muito moderno do trabalho... A gravadora sugeriu algo pra baile, mais ou menos isso... É da LUA, minha casa, eu estava perto... Toquei..".
Moa.
Fica o esclarecimento.
3 COMENTÁRIOS:
Olá Mauro. Em relação ao comentário do Moa, sinceramente não entendo o porquê da polêmica. Está claro no press-release que é um disco de produtor, não de artistas. No encarte também, pode conferir: PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: Moacyr Luz (violão).
Assim como não é um disco do Moa, e você publicou seu comentário, penso que seria correto também publicar que, da mesma maneira, não é um disco da Daisy, que já está produzindo seu segundo disco de carreira e tem outra linha de atuação. Como também não é do Moisés, nem do Norberto.
O projeto é totalmente meu - como consta no encarte. Do título ao projeto gráfico, do repertório à mixagem. Convidei o Moisés e o Norberto para fazer as bases eletrônicas, dei a linha (o que vc chama de "insossas" ) e aprovei uma-a-uma. Convidei a Daisy para pôr a voz, e a dirigi no estúdio da maneira que achei que deveria ser, mais contida (o que vc chama de "trivial"). E o Moa, como já dito, foi um convidado especial meu, ao buscar contrapor os timbres eletrônicos a um violão tradicional.
Foi isso: um projeto simples, sem grandes pretensões de revolucionar nada; apenas uma proposta minha de uma sonoridade diferente para um disco de samba. Depois de já ter lançado clássicos como dois últimos do Guilherme de Brito, o primeiro do Casquinha da Portela, dois do próprio Moacyr, o recente do Renascença - e por aí vai -, senti que havia espaço para propor algo fora do formato cavaco-violão-pandeiro-tamborim. Poderia ter optado por fazer um disco basicamente acústico com pitadas eletrônicas - sem perder a cadência, como vc fala - seria até mais fácil pra mim, mas preferi ser um pouco mais ousado, fazer as bases totalmente eletrônicas e temperar com um violão aqui e ali, mesmo correndo o risco de levar paulada.
Quanto à crítica em si, também não fico triste, até porque tenho recebido muitos elogios e obviamente sei que faz parte do jogo. Tá tudo certo, é assim mesmo: uns gostam, outros não.
No mais, fiquei surpreso com a comparação com um disco do porte do da Marisa Monte. Sinceramente, não esperava tanto.
atenciosamente,
Zé Luiz Soares
Cuspindo no prato que comeu, Moa?
A síndrome de Lula vai se alastrando. Não vi, não sei, não estava. Agora vem Moacyr Luz com
"eu estava por perto e fiz, mas nem percebi o quê, foi sem querer, não tenho nada a ver..". Ora, Moacyr,
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