Veja o filme e ouça o(s) disco(s) para conhecer a vida e obra de Johnny Cash
Johnny Cash morreu em 2003 sem ser realmente conhecido no Brasil. Mas a vida do compositor que cantava country com energia roqueira - daí o tributo prestado ao artista pelo grupo Matanza em seu último disco - daria um filme pelas reviravoltas folhetinescas. E deu mesmo um belo filme: Johnny & June, já em cartaz em circuito nacional na carona das merecidas indicações ao Oscar de ator e atriz para Joaquin Phoenix (irretocável no difícil papel de um cantor que caiu na armadilha das drogas e viveu atormentado pelos seus fantasmas interiores) e Reese Whiterspoon (igualmente sedutora na pele de June Carter, a cantora de country que seria o amor e âncora de Cash nos momentos mais difíceis dos compositor). Na foto acima, os atores aparecem numa cena do filme.
Cash surgiu como artista em meados dos anos 50, simultaneamente à explosão de astros do rock'n'oll como Elvis Presley e Jerry Lee Lewis. Um dos charmes do filme é justamente ver essas lendas na tela (em interpretações convincentes de atores ainda pouco conhecidos) em convivência com seu colega country em turnês. Aliás, os atores cantam mesmo em Johnny & June. O que aumenta ainda mais o mérito de Phoenix (com voz grave bem semelhante a de Cash) e Whiterspoon. Nem parece que são atores interpretando cantores.
Embora tenha rendido um filme longo, de quase duas horas e meia, o roteiro é enxuto e prende a atenção do espectador do início ao fim. O foco é na relação entre Johnny e June, mas a música nunca sai de cena. Aliás, terminada a sessão, certamente vai dar vontade de ouvir a trilha do longa do diretor James Mangold (lançada no Brasil pela Sony & BMG) e, sobretudo, o verdadeiro Cash. E aí a melhor pedida é a recém-lançada coletânea da Universal, Ring of Fire - The Legend of Johnny Cash, que cobre toda a carreira do cantor em 21 gravações feitas entre 1955 e 2003. A seleção inclui a maioria das músicas apresentadas no filme. São temas como Cry! Cry! Cry!, Folsom Prison Blues, I Walk the Line (que inspirou o título original do filme) e Jackson, gravado em dueto com June Carter em 1967.
Johnny Cash não morreu. Veja o filme e ouça os discos.
Cash surgiu como artista em meados dos anos 50, simultaneamente à explosão de astros do rock'n'oll como Elvis Presley e Jerry Lee Lewis. Um dos charmes do filme é justamente ver essas lendas na tela (em interpretações convincentes de atores ainda pouco conhecidos) em convivência com seu colega country em turnês. Aliás, os atores cantam mesmo em Johnny & June. O que aumenta ainda mais o mérito de Phoenix (com voz grave bem semelhante a de Cash) e Whiterspoon. Nem parece que são atores interpretando cantores.
Embora tenha rendido um filme longo, de quase duas horas e meia, o roteiro é enxuto e prende a atenção do espectador do início ao fim. O foco é na relação entre Johnny e June, mas a música nunca sai de cena. Aliás, terminada a sessão, certamente vai dar vontade de ouvir a trilha do longa do diretor James Mangold (lançada no Brasil pela Sony & BMG) e, sobretudo, o verdadeiro Cash. E aí a melhor pedida é a recém-lançada coletânea da Universal, Ring of Fire - The Legend of Johnny Cash, que cobre toda a carreira do cantor em 21 gravações feitas entre 1955 e 2003. A seleção inclui a maioria das músicas apresentadas no filme. São temas como Cry! Cry! Cry!, Folsom Prison Blues, I Walk the Line (que inspirou o título original do filme) e Jackson, gravado em dueto com June Carter em 1967.
Johnny Cash não morreu. Veja o filme e ouça os discos.
3 COMENTÁRIOS:
O filme é contagiante! Pela química perfeita entre os atores (irretocáveis), pela recriação poderosa dos sucessos de Cash e principalmente, pela direção segura, competente e reverente de Mangold, sem afetações melodramáticas. Um encantamento para os fãs de Cash e um filmaço mesmo para quem não o conheçe. Imperdível !
Detestei o filme. Arrastado e entediante.
Biografias de roqueiros dos anos 50 são sempre a mesma coisa - O cara nasce pobre, e, ao contrário do ambiente que o cerca, gosta dos negros e sua música. Começa a carreira confundido com um deles até o dia em que, no primeiro show ao vivo, é descoberto o branco. Elé é "o cara" enquanto seus colegas de geração são uns bobões deslumbrados.
esse é roteiro de A Fera do Rock (Jerry Lee Lewis), La Bamba (Richie Valens), A História de Buddy Holly (Buddy Holly), Johnny & June (Johnny Cash)...
Qual o próximo?
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