Vinte anos após o estouro, tecnopop do A-ha soa datado no oitavo CD do trio
Resenha de CD
Título: Analogue
Artista: A-Ha
Gravadora: Universal
Cotação: * *
Se Hunting High and Low fosse uma balada do U2, a crítica musical ia babar. Mas era somente a linda canção que batizava o primeiro e melhor álbum do A-ha, aquele trio norueguês que freqüentou o topo das paradas em 1985 com a irresistível Take on me, outra faixa de seu disco de estréia. Era o apogeu do tecnopop e o trio emplacou sucesssivos hits, ainda que álbuns imediatamente posteriores como Scoundrel Days (1986), Stay on these Roads (1988) e East of the Sun, West of the Moon (1990) já evidenciassem a irregularidade que nortearia a discografia do A-ha. A mesma irregularidade que dá o tom de Analogue, oitavo disco de estúdio do trio, recém-lançado no Brasil, embora tenha saído no exterior em 2005.
O sucessor de Lifelines (2002) tem lá seus bons momentos. As belas baladas Birthright e Cozy Prisons são dois deles. Por outro lado, faixas como Celice e Don't Do me Any Favours mostram que o pop sintetizado do A-ha parece datado. Sim, há a pegada pop de Halfway Through the Tour e há as cordas de tom erudito de Over the Treetops. Mas Analogue não chega a ser um disco coeso, à altura da capacidade do trio, que permaneceu parado na maior parte dos anos 90. Vinte e um anos depois do estouro de Take on me, o A-ha parece preso ao seu passado de glória.
Título: Analogue
Artista: A-Ha
Gravadora: Universal
Cotação: * *
Se Hunting High and Low fosse uma balada do U2, a crítica musical ia babar. Mas era somente a linda canção que batizava o primeiro e melhor álbum do A-ha, aquele trio norueguês que freqüentou o topo das paradas em 1985 com a irresistível Take on me, outra faixa de seu disco de estréia. Era o apogeu do tecnopop e o trio emplacou sucesssivos hits, ainda que álbuns imediatamente posteriores como Scoundrel Days (1986), Stay on these Roads (1988) e East of the Sun, West of the Moon (1990) já evidenciassem a irregularidade que nortearia a discografia do A-ha. A mesma irregularidade que dá o tom de Analogue, oitavo disco de estúdio do trio, recém-lançado no Brasil, embora tenha saído no exterior em 2005.
O sucessor de Lifelines (2002) tem lá seus bons momentos. As belas baladas Birthright e Cozy Prisons são dois deles. Por outro lado, faixas como Celice e Don't Do me Any Favours mostram que o pop sintetizado do A-ha parece datado. Sim, há a pegada pop de Halfway Through the Tour e há as cordas de tom erudito de Over the Treetops. Mas Analogue não chega a ser um disco coeso, à altura da capacidade do trio, que permaneceu parado na maior parte dos anos 90. Vinte e um anos depois do estouro de Take on me, o A-ha parece preso ao seu passado de glória.
5 COMENTÁRIOS:
BONS TEMPOS!!!
Take on me, Scoundrel days, Ive been losing you....
Critica não quer dizer nada!
é só a opinião pessoal de um idiota qualquer.
e só pra quem ler isso aqui,saibam que a despeito das besteiras que foram ditas ai,o álbum analogue,está em primeiro lugar na inglaterra,estouradissimo,deixando na poeira,o coldplay,u2 entre outros.
é a prova da força do a-ha,e em pleno 2006,com material inédito.
É, eu já previa isto: O BRASIL NÃO TEM CONHECIMENTO MUSICAL PARA ABSORVER ESTA OBRA-PRIMA BATIZADA DE ANALOGUE!! ALIÁS, VC AÍ SABE QUE O NOVO SINGLE DOS CARAS, "ANALOGUE (ALL I WANT)" TÁ NO TOP TEN DAS CHARTS OFICIAIS INGLESAS? E QUEM TÁ PRESO AO PASSADO DO TRIO É A IGNORANTE MÍDIA BRASILEIRA E, PELO VISTO, VC!
Pelo visto o cara que escreveu este comentário sobre o "analogue" não entende nada de música... É uma pena! Este CD é um dos melhores de toda a carreira do A-ha.
Bandas do quilate do a-ha merecem respeito ao serem citadas. O som que o crítico disse ser "datado", soa na minha opinião, como um clima retrô, o que não é nada negativo, pelo contrário. E essa característica é uma marca da banda que só vem a calhar. Analogue (como um todo) não deixa nada a dever a nenhum de seus outros trabalhos.
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