Strokes perde peso no terceiro álbum
Resenha de CD
Título: First Impressions of Earth
Artista: The Strokes
Gravadora: Sony & BMG
Cotação: * * *
Se o valor de uma banda se mede pela coragem de reinventar seu som sem apego às fórmulas, o Strokes está em alta na bolsa do rock. Em seu terceiro CD, First Impressions of Earth (capa à direita), o grupo perde peso e energia em relação aos seus dois discos anteriores, Is This It (2001) e Room on Fire (2003), marcados por pegada indie, meio de garagem. Lançado mundialmente em 3 de janeiro, o novo álbum é o mais variado do quinteto americano, formado em Nova York em 1998.
As referências são muitas e vão de Barry Manilow - de cujo hit Mandy (1975) o Strokes chupa o refrão em Razorblade - ao grupo vanguardista Velvet Underground (sobretudo em Evening Sun). A mudança evidentemente não foi tão radical. O rock que abre o CD, You Only Live Once, tem a pegada típica da banda. Da mesma forma que Juicebox, a faixa eleita pela gravadora Sony & BMG para ser o primeiro single promocional do disco, tem apelo pop, força roqueira e base funkeada que podem garantir a continuidade do sucesso comercial do Strokes.
Mas o fato é que o Strokes está diferente. A começar pelos vocais de Julian Casablancas, menos distorcidos, embora sempre nervosos. Com a opção por um som mais mesclado, o grupo lança mão tanto de um violoncelo (como em Ask me Anything) como de batidas dançantes (em On the Other Side e em Electrictyscape). Mas sem abandonar o rock indie que norteia sua obra. A variedade de ritmos é até salutar, o que incomoda verdadeiramente no disco é que ele vai perdendo pique ao longo de suas 14 faixas. First Impressions of Earth começa muito bem, mas termina mal. Ainda assim, é bom disco que renova o som do Strokes.
Título: First Impressions of Earth
Artista: The Strokes
Gravadora: Sony & BMG
Cotação: * * *
Se o valor de uma banda se mede pela coragem de reinventar seu som sem apego às fórmulas, o Strokes está em alta na bolsa do rock. Em seu terceiro CD, First Impressions of Earth (capa à direita), o grupo perde peso e energia em relação aos seus dois discos anteriores, Is This It (2001) e Room on Fire (2003), marcados por pegada indie, meio de garagem. Lançado mundialmente em 3 de janeiro, o novo álbum é o mais variado do quinteto americano, formado em Nova York em 1998.
As referências são muitas e vão de Barry Manilow - de cujo hit Mandy (1975) o Strokes chupa o refrão em Razorblade - ao grupo vanguardista Velvet Underground (sobretudo em Evening Sun). A mudança evidentemente não foi tão radical. O rock que abre o CD, You Only Live Once, tem a pegada típica da banda. Da mesma forma que Juicebox, a faixa eleita pela gravadora Sony & BMG para ser o primeiro single promocional do disco, tem apelo pop, força roqueira e base funkeada que podem garantir a continuidade do sucesso comercial do Strokes.
Mas o fato é que o Strokes está diferente. A começar pelos vocais de Julian Casablancas, menos distorcidos, embora sempre nervosos. Com a opção por um som mais mesclado, o grupo lança mão tanto de um violoncelo (como em Ask me Anything) como de batidas dançantes (em On the Other Side e em Electrictyscape). Mas sem abandonar o rock indie que norteia sua obra. A variedade de ritmos é até salutar, o que incomoda verdadeiramente no disco é que ele vai perdendo pique ao longo de suas 14 faixas. First Impressions of Earth começa muito bem, mas termina mal. Ainda assim, é bom disco que renova o som do Strokes.
1 COMENTÁRIOS:
o som do strokes pode ser mais ou menos pesado, mas é o que há no rock estrangeiro.
mas ainda não ouvi este disco.
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