Luiz Caldas ainda tem carisma e voz
Pioneiro do som rotulado como axé music por conta de seu hit Fricote (1985), apesar da contribuição essencial de precursores como Moraes Moreira, Luiz Caldas (foto) pode renascer das cinzas em 2006. O cantor já tem no forno DVD e CD ao vivo - gravados com a participação de nomes como Ivete Sangalo - que sairão em breve pela gravadora Universal.
Na estréia da nova temporada carioca de Margareth Menezes no Canecão (RJ), na noite de ontem (10 de janeiro), Caldas era um dos convidados. Mostrou que ainda tem força e voz ao reviver sucessos como Haja Amor. Enquanto o outro convidado (o grupo A Cor do Som) provocou bocejos na platéia por causa dos vocais esmaecidos de Dadi e Armandinho (e dos longos solos do guitarrista, inapropriados para um show de axé), Caldas incendiou o público de tal forma que, ao sair do palco, ouviu-se o coro de "volta! volta!" - isso depois de o cantor já ter improvisado Tieta a pedido da platéia...
Moral da história: Caldas tem história na música afro-pop-baiana, continua carismático e ainda tem voz para encarar a massa. Se a Universal souber trabalhar seu DVD, ele ainda pode render bom caldo baiano. Assim como Margareth Menezes, que se afastou do axé em disco editado pela EMI em meados de 2005, mas que mostrou - com seu vozeirão e seu pique contagiante - que funciona melhor no compasso do samba-reggae.
Na estréia da nova temporada carioca de Margareth Menezes no Canecão (RJ), na noite de ontem (10 de janeiro), Caldas era um dos convidados. Mostrou que ainda tem força e voz ao reviver sucessos como Haja Amor. Enquanto o outro convidado (o grupo A Cor do Som) provocou bocejos na platéia por causa dos vocais esmaecidos de Dadi e Armandinho (e dos longos solos do guitarrista, inapropriados para um show de axé), Caldas incendiou o público de tal forma que, ao sair do palco, ouviu-se o coro de "volta! volta!" - isso depois de o cantor já ter improvisado Tieta a pedido da platéia...
Moral da história: Caldas tem história na música afro-pop-baiana, continua carismático e ainda tem voz para encarar a massa. Se a Universal souber trabalhar seu DVD, ele ainda pode render bom caldo baiano. Assim como Margareth Menezes, que se afastou do axé em disco editado pela EMI em meados de 2005, mas que mostrou - com seu vozeirão e seu pique contagiante - que funciona melhor no compasso do samba-reggae.
1 COMENTÁRIOS:
o axé nunca perdeu a força. que Caldas volte mesmo porque fez muita coisa boa.
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