Ciribelli toca jazz nacional com suingue
Resenha de CD
Título: Ao Vivo com Aditivo
Artista: Marvio Ciribelli
Gravadora: Mantra
Cotação: * * *
Muitos discos ao vivo (quase todos, a rigor) são retocados em estúdio. O charme deste décimo título da discografia do pianista Marvio Ciribelli é fazer alarde justamente dos acréscimos. A gravação foi feita ao vivo em 1994 no tradicional Montreux Jazz Festival, na Suíça, em fita digital que permaneceu guardada por 11 anos. No início de 2005, Ciribelli desencavou a fita e pôs o tal aditivo: a regravação dos arranjos pelo trombonista Paulo Williams, que fazia parte da banda do pianista na época do registro do CD, mas não pôde tocar com ele em Montreux.
Com ou sem aditivo, o que se ouve é um disco com música instrumental brasileira de tom jazzístico. Quatro dos dez temas do repertório foram lançados no CD de estúdio Nazareth na Confraria, cuja faixa-título é um choro bem moderninho. Dentre as quatro, o destaque é Namorados da Lua, inusitada marcha-rancho, fiel ao andamento tradicional do gênero, mas tocada evidentemente com a liberdade de improviso do jazz. E é nesse clima livre que Ciribelli toca com suingue sambas como Turma da Gafieira e Samba Partido, que tenta misturar a cadência do samba com as quebradas do partido alto. No todo, é um disco de jazz nacional sem releituras que aposta em repertório totalmente autoral. Para quem gosta do estilo, Ao Vivo com Aditivo é boa pedida.
Título: Ao Vivo com Aditivo
Artista: Marvio Ciribelli
Gravadora: Mantra
Cotação: * * *
Muitos discos ao vivo (quase todos, a rigor) são retocados em estúdio. O charme deste décimo título da discografia do pianista Marvio Ciribelli é fazer alarde justamente dos acréscimos. A gravação foi feita ao vivo em 1994 no tradicional Montreux Jazz Festival, na Suíça, em fita digital que permaneceu guardada por 11 anos. No início de 2005, Ciribelli desencavou a fita e pôs o tal aditivo: a regravação dos arranjos pelo trombonista Paulo Williams, que fazia parte da banda do pianista na época do registro do CD, mas não pôde tocar com ele em Montreux.
Com ou sem aditivo, o que se ouve é um disco com música instrumental brasileira de tom jazzístico. Quatro dos dez temas do repertório foram lançados no CD de estúdio Nazareth na Confraria, cuja faixa-título é um choro bem moderninho. Dentre as quatro, o destaque é Namorados da Lua, inusitada marcha-rancho, fiel ao andamento tradicional do gênero, mas tocada evidentemente com a liberdade de improviso do jazz. E é nesse clima livre que Ciribelli toca com suingue sambas como Turma da Gafieira e Samba Partido, que tenta misturar a cadência do samba com as quebradas do partido alto. No todo, é um disco de jazz nacional sem releituras que aposta em repertório totalmente autoral. Para quem gosta do estilo, Ao Vivo com Aditivo é boa pedida.
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