
Cássia Eller faria 43 anos hoje, se não tivesse saído precocemente de cena em 29 de dezembro de 2001. A data rende homenagens, provoca reflexões e faz brotar com mais força a inevitável saudade da cantora (
na foto, de 1997, na época do lançamento do disco Veneno Antimonotonia). Cássia morreu no auge do sucesso. Há até quem sustente que seu coração não suportou toda a pressão e
stress decorrentes da fama desfrutada por ela naquele 2001 tão feliz que acabou de forma trágica. Pode ser, mas é um fato impossível de ser comprovado e, de todo modo, subjetivo. Certo é que, em 2005, Cássia teria completado 15 anos de uma carreira fonográfica que começou estupenda - com aura meio marginal, mas construída no
mainstream, fora do circuito
indie - e que depois foi posta nos trilhos do sucesso pela diretoria da gravadora Universal, mas sem comprometer a integridade artística da cantora.
A propósito, é difícil imaginar o que teria acontecido com Cássia depois daquele bem-sucedido
Acústico MTV que a fez ficar conhecida por todas as classes e tribos. Será que teria repetido a fórmula no disco seguinte? Ou - o mais provável - será que teria se rebelado e gravado um CD pesado como o citado
Veneno Antimonotonia, fruto de decepção para sua gravadora na época? Perguntas que vão ficar sem respostas. Cássia não está mais aqui. Resta sua obra - às vezes pop, às vezes punk. Mas sempre singular. Ninguém cantou nem vai cantar como Cássia Eller. Ela foi única, personalíssima, e soube cruzar a fronteira entre o rock e a MPB. Por isso deixou tanta saudade...
3 COMENTÁRIOS:
Com certeza.
Cássia é única, sem dúvida, uma perda que jamais será esquecida, um talento nato. Essa podia fazer o que quisesse que seria bom. Quanta falta ela faz.
Cássia
Igual ou melhor que ela acho que nunca veremos, estas pessoas como a Cassia so vem ate a nos so para nos percebermos como todos somos ignorantes e hpocritas(Clausulados)
seria muito bom se ainda estivesse entre nos,
mas será tambem inesquecivel.
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