Retrô 2005 - Hermanos contemplativos
2005 foi o ano em que o quarteto Los Hermanos (na foto, num clique de Maurício Valladares) lançou o sucessor do aclamado Ventura. Muitos fãs amargaram secretamente uma decepção com 4, disco de tom mais contemplativo, por vezes arrastado, mais próximo do universo da MPB do que do rock propriamente dito. Mas nem por isso deixaram de lotar os shows da banda e, em menor escala, de comprar o CD. Aliás, o fervoroso séquito do grupo já lhe garantiu um Disco de Ouro pelas 50 mil cópias vendidas de 4. Prêmio merecido porque o álbum tem sofisticação harmônica e mostra a disposição do grupo de não ficar reeditando fórmulas. Editado também em vinil, em tiragem meramente promocional, 4 é menos inspirado do que Bloco do Eu Sozinho (2001) e o supra-citado Ventura (2003), mas cumpriu seu papel de renovar o som da banda e de apontar a evolução de Rodrigo Amarante como compositor. Desta vez, Amarante teve música sua (O Vento) iniciando pela primeira vez o trabalho promocional de um CD do Los Hermanos e não ficou à sombra de Marcelo Camelo, o outro compositor do quarteto que tinha levado merecidamente todas as glórias autorais na época de Ventura. Inclusive pelo fato de Maria Rita ter incluído três músicas de Camelo em seu estupendo álbum de estréia...
2 COMENTÁRIOS:
Escutei uma prévia desse CD e ele realmente é sofrível. O Daniel realmente assassinou "Se eu não te amasse tão assim" e a Ivete Sangalo já se saiu melhor em outras oportunidades. Não gostei.
LOS HERMANOS É A MAIOR BANDA NACIONAL DA ATUALIDADE.
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