Grupo Som da Rua perde seu batalhador vocalista Liô em acidente de carro no Rio
Entristecido e (como todos) surpreendido pela fatalidade, o colunista lamenta a perda de Liô Mariz, vocalista e guitarrista da banda carioca Som da Rua (foto). Leonardo Mariz de Oliveira Rezende saiu precocemente de cena, aos 23 anos, na madrugada desta terça-feira, 13 de dezembro, vítima de acidente de trânsito. Ao voltar de um show das bandas Mutreta e Luxúria na cervejaria Melt, no Leblon (RJ), o cantor bateu seu carro contra um ônibus e não resistiu ao choque. O baixista do Som da Rua, João Rodrigo, estava com Liô no carro e sofreu ferimentos leves.
O velório e enterro aconteceram no São João Batista, sob muita emoção de amigos e familiares. Só uma Canção - a música de Liô que abria o primeiro disco do Som da Rua, Músicas para Violão e Guitarra, editado em março pela DeckDisc - foi entoada em coro, sob merecidos aplausos para este batalhador jovem talento da cena carioca.
Entusiasmado com o lançamento do CD de seu grupo (formado em 1998, contratado pela Deckdisc em 2004 e já conhecido pelo público que freqüenta o conhecido festival Humaitá pra Peixe, celeiro de bandas novas), Liô começou a divulgar o disco na imprensa antes mesmo de a gravadora começar oficialmente a campanha de promoção do álbum - produzido por Rafael Ramos com um mix pop de baladas (Ninguém Aqui, Quando Tudo Acaba) e rocks (O Avesso, Tudo em seu Lugar). O repertório era todo assinado por Liô.
Foi na ânsia juvenil de divulgar seu som para o chamado grande público que Liô começou a trocar e-mails com o colunista sobre o disco. Há quase um ano, mais exatamente em 21 de dezembro de 2004, tive o privilégio de adiantar detalhes do repertório de Músicas para Violão e Guitarra na edição impressa de Estúdio. Quando o disco saiu, publiquei - na edição de 11 de março de 2005 - resenha elogiosa que reproduzo abaixo para deixar claro que os elogios a Liô não são frutos da tristeza por sua perda - mesmo porque nosso contato nunca saiu do campo virtual.
"O quinteto carioca deixa uma boa impressão nesta sua estréia. Sem ser original, o Som da Rua faz pop de pegada roqueira, sem firulas. O (ótimo) vocalista Liô Mariz valoriza músicas como Só uma Canção e O Que se Chama. Mesmo baladas como Ninguém Aqui têm pulsação forte. Tudo em seu Lugar é perfeito exemplo do pop azeitado do grupo".
Menos de um ano depois, quando o Som da Rua estava em plena batalha para consolidar seu lugar na cena indie, a morte de Liô prega uma peça em todos que admiravam sua capacidade de ir à luta num mercado fonográfico tão voraz e, não raro, cruel com artistas iniciantes. Descanse em paz, Liô, com a consciência do dever cumprido.
O velório e enterro aconteceram no São João Batista, sob muita emoção de amigos e familiares. Só uma Canção - a música de Liô que abria o primeiro disco do Som da Rua, Músicas para Violão e Guitarra, editado em março pela DeckDisc - foi entoada em coro, sob merecidos aplausos para este batalhador jovem talento da cena carioca.
Entusiasmado com o lançamento do CD de seu grupo (formado em 1998, contratado pela Deckdisc em 2004 e já conhecido pelo público que freqüenta o conhecido festival Humaitá pra Peixe, celeiro de bandas novas), Liô começou a divulgar o disco na imprensa antes mesmo de a gravadora começar oficialmente a campanha de promoção do álbum - produzido por Rafael Ramos com um mix pop de baladas (Ninguém Aqui, Quando Tudo Acaba) e rocks (O Avesso, Tudo em seu Lugar). O repertório era todo assinado por Liô.
Foi na ânsia juvenil de divulgar seu som para o chamado grande público que Liô começou a trocar e-mails com o colunista sobre o disco. Há quase um ano, mais exatamente em 21 de dezembro de 2004, tive o privilégio de adiantar detalhes do repertório de Músicas para Violão e Guitarra na edição impressa de Estúdio. Quando o disco saiu, publiquei - na edição de 11 de março de 2005 - resenha elogiosa que reproduzo abaixo para deixar claro que os elogios a Liô não são frutos da tristeza por sua perda - mesmo porque nosso contato nunca saiu do campo virtual.
"O quinteto carioca deixa uma boa impressão nesta sua estréia. Sem ser original, o Som da Rua faz pop de pegada roqueira, sem firulas. O (ótimo) vocalista Liô Mariz valoriza músicas como Só uma Canção e O Que se Chama. Mesmo baladas como Ninguém Aqui têm pulsação forte. Tudo em seu Lugar é perfeito exemplo do pop azeitado do grupo".
Menos de um ano depois, quando o Som da Rua estava em plena batalha para consolidar seu lugar na cena indie, a morte de Liô prega uma peça em todos que admiravam sua capacidade de ir à luta num mercado fonográfico tão voraz e, não raro, cruel com artistas iniciantes. Descanse em paz, Liô, com a consciência do dever cumprido.
6 COMENTÁRIOS:
Morte trágica e estúpida de um jovem talento !
Uma perda irreparável! Uma morte trágica e precoce de um grande talento da nova safra da música brasileira.
Descanse em paz amigo Liô!
Nao aceito esse tipo de coisa.
Morte.
Assim.
Ainda to esperando alguém dizer q tudo nao passou de um grande mal entendido.
=/
Viva Liô!
Abraço meu camarada... Eu era seu fã.. tu sabe !
Liô era um exemplo. Um exemplo de amigo, um exemplo de profissional, mas principalmente um exemplo de pessoa. Bom menino, bom filho, sem vícios. Sonhava como todos os músicos independentes em poder mostrar sua música, em viver da sua música.
Meu coração se partiu, mas ele estará pra sempre por aqui imoetalizado nas suas canções.
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