Galo Preto festeja 30 anos com choro
Resenha de CD
Título: 30 Anos
Artista: Galo Preto
Gravadora: Rob Digital
Cotação: * * * *
Atuante desde 1975, o grupo carioca Galo Preto festeja suas três décadas de dedicação ao choro - com habituais incursões por ritmos como samba, valsa e até frevo - com o CD 30 Anos. O melhor da festa é que ela não tem tom nostálgico. O sexteto - atualmente formado por Afonso Machado (bandolim), Bartholomeu Wiese (violão), Alexandre de la Peña (violão de sete cordas), José Maria Braga (flauta), Alexandre Paiva (cavaquinho) e João Alfredo Schleder (percussão) - reafirma o virtuosismo de seus músicos com repertório inédito de qualidade uniforme.
Samba de Afonso Machado e Luiz Moura, Café pra Dois abre o disco em grande estilo. Em sua maioria, as 13 faixas são assinadas por músicos do Galo Preto, com destaque para Maxixado, mistura de maxixe e samba composta pelo violonista Bartholomeu Wiese. Mas o inusitado do CD é ouvir choros de nomes ligados tradicionalmente ao samba. Amigo do grupo, Elton Medeiros compôs o belo Eu, Afonso e o Lamas - inspirado no tradicional restaurante carioca, ponto boêmio de músicos e jornalistas. O mangueirense Nelson Sargento também mostra intimidade com o choro no lírico Tia Nenete. Já Rildo Hora - produtor que ajudou a pavimentar a trajetória fonográfica de sambistas como Martinho da Vila e Zeca Pagodinho - manda o sacudido Cantando de Galo. Tudo tocado com frescor, pois o Galo Preto - mesmo descartando as invencionices de outros grupos que muitas vezes acabam descaracterizando o choro - sempre "cantou" moderno.
Título: 30 Anos
Artista: Galo Preto
Gravadora: Rob Digital
Cotação: * * * *
Atuante desde 1975, o grupo carioca Galo Preto festeja suas três décadas de dedicação ao choro - com habituais incursões por ritmos como samba, valsa e até frevo - com o CD 30 Anos. O melhor da festa é que ela não tem tom nostálgico. O sexteto - atualmente formado por Afonso Machado (bandolim), Bartholomeu Wiese (violão), Alexandre de la Peña (violão de sete cordas), José Maria Braga (flauta), Alexandre Paiva (cavaquinho) e João Alfredo Schleder (percussão) - reafirma o virtuosismo de seus músicos com repertório inédito de qualidade uniforme.
Samba de Afonso Machado e Luiz Moura, Café pra Dois abre o disco em grande estilo. Em sua maioria, as 13 faixas são assinadas por músicos do Galo Preto, com destaque para Maxixado, mistura de maxixe e samba composta pelo violonista Bartholomeu Wiese. Mas o inusitado do CD é ouvir choros de nomes ligados tradicionalmente ao samba. Amigo do grupo, Elton Medeiros compôs o belo Eu, Afonso e o Lamas - inspirado no tradicional restaurante carioca, ponto boêmio de músicos e jornalistas. O mangueirense Nelson Sargento também mostra intimidade com o choro no lírico Tia Nenete. Já Rildo Hora - produtor que ajudou a pavimentar a trajetória fonográfica de sambistas como Martinho da Vila e Zeca Pagodinho - manda o sacudido Cantando de Galo. Tudo tocado com frescor, pois o Galo Preto - mesmo descartando as invencionices de outros grupos que muitas vezes acabam descaracterizando o choro - sempre "cantou" moderno.
1 COMENTÁRIOS:
gosto de chorinho, pena que a gente tenha dificuldade de encontrar bons discos de choro.
Postar um comentário
<< Home