EMI e Sony já saturaram o mercado com repetitivas 'homenagens' à Jovem Guarda
Chega de saudade da Jovem Guarda!!! Está difícil aturar as sucessivas e repetitivas homenagens da indústria fonográfica pelas quatro décadas do movimento. Até os calouros de Raul Gil aderiram ao interminável revival. Não satisfeita em lançar o CD / DVD Jovem Guarda - 40 Anos de Rock Brasil ao Vivo e de reeditar 20 álbuns originais dos anos 60, a EMI ainda explora a nostalgia das velhas tardes de domingo com outro DVD, 40 Anos de Jovem Guarda (capa à esquerda), que reúne regravações inéditas de sucessos da época nas vozes dos discutíveis Jovens Talentos revelados pelo programa de calouros do apresentador de TV, sócio da gravadora na edição do projeto.
São tantos tributos e reedições por conta dos 40 anos da Jovem Guarda que o mercado ficou saturado de produtos do gênero, por mais que haja público disposto a embarcar no túnel do tempo para reviver a época. O problema se agrava pelo fato de o repertório de hits do movimento não ser tão extenso assim. Na prática, todos os tributos acabam apresentando versões requentadas das mesmas músicas. Sábio é Roberto Carlos, que ficou distante de tantas comemorações - exceto por um depoimento prestado no documentário No Embalo da Jovem Guarda por consideração ao seu amigo Erasmo Carlos - e nunca autorizou recriações de seu repertório autoral da época.
O único fator positivo entre tantos tributos mercenários é a reedição dos discos originais de nomes como Wanderléa (seis deles reunidos no box A Ternurinha, editado pela Sony & BMG), Jerry Adriani (16 álbuns do período 1964-1980 em reedições avulsas da Sony & BMG), Golden Boys (seus dois primeiros LPs, na coleção Jovem Guarda, da EMI) Renato e seus Blue Caps (caixa da Sony & BMG com seus discos do período áureo) e Erasmo Carlos (seis discos da fase da Jovem Guarda relançados no box O Tremendão, também da Sony & BMG).
Reeditar discos de um artista, com capas e repertórios originais, é melhor do que lançar tributos burocráticos. Mas é fato também que, com exceção dos álbuns de Roberto e Erasmo, poucos títulos da Jovem Guarda resistiram bem ao tempo. Gravados às pressas, os álbuns dos astros do movimento geralmente têm repertório bastante irregular e se sustentam em uma ou duas faixas de sucesso popular. Por isso mesmo, com o catálogo já em dia, está na hora de parar com tanto saudosismo. Até porque as estrelas do movimento estão na faixa dos 60 anos e, não raro, ficam patéticas ao tentar ressuscitar um espírito jovial que ficou preso às velhas tardes de domingo...
São tantos tributos e reedições por conta dos 40 anos da Jovem Guarda que o mercado ficou saturado de produtos do gênero, por mais que haja público disposto a embarcar no túnel do tempo para reviver a época. O problema se agrava pelo fato de o repertório de hits do movimento não ser tão extenso assim. Na prática, todos os tributos acabam apresentando versões requentadas das mesmas músicas. Sábio é Roberto Carlos, que ficou distante de tantas comemorações - exceto por um depoimento prestado no documentário No Embalo da Jovem Guarda por consideração ao seu amigo Erasmo Carlos - e nunca autorizou recriações de seu repertório autoral da época.
O único fator positivo entre tantos tributos mercenários é a reedição dos discos originais de nomes como Wanderléa (seis deles reunidos no box A Ternurinha, editado pela Sony & BMG), Jerry Adriani (16 álbuns do período 1964-1980 em reedições avulsas da Sony & BMG), Golden Boys (seus dois primeiros LPs, na coleção Jovem Guarda, da EMI) Renato e seus Blue Caps (caixa da Sony & BMG com seus discos do período áureo) e Erasmo Carlos (seis discos da fase da Jovem Guarda relançados no box O Tremendão, também da Sony & BMG).
Reeditar discos de um artista, com capas e repertórios originais, é melhor do que lançar tributos burocráticos. Mas é fato também que, com exceção dos álbuns de Roberto e Erasmo, poucos títulos da Jovem Guarda resistiram bem ao tempo. Gravados às pressas, os álbuns dos astros do movimento geralmente têm repertório bastante irregular e se sustentam em uma ou duas faixas de sucesso popular. Por isso mesmo, com o catálogo já em dia, está na hora de parar com tanto saudosismo. Até porque as estrelas do movimento estão na faixa dos 60 anos e, não raro, ficam patéticas ao tentar ressuscitar um espírito jovial que ficou preso às velhas tardes de domingo...
4 COMENTÁRIOS:
Se tem tantos lançamentos assim, é porque tem público para comprar tudo isso.
Se resistiu 40 anos, é porque o povo gosta.
Queremos MAIS relançamentos de Jovem Guarda!
jamais esquecerei os programas da jovem guarda.gostaria de comprar imagens do programa original.
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