Coletânea de Alanis omite hits nacionais, mas resume bem a trajetória da artista
Resenha de CD
Título: The Collection
Artista: Alanis Morissette
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * * *
Primeira compilação de Alanis Morissette, lançada esta semana no mercado nacional via Warner Music, The Collection (capa à direita) teve suas 18 faixas selecionadas pela própria cantora e compositora. É coletânea criteriosa, mas o critério, no caso, foi a satisfação do público norte-americano da artista. Seus fãs brasileiros vão sentir a falta de músicas como Offer, balada do disco de sobras Feast on Scraps (2002) que fez muito sucesso por aqui por conta de sua inclusão na trilha da novela Celebridade e do conseqüente estouro nas rádios.
A coletânea cobre década de altos e baixos de Alanis, projetada em 1995 com o vigoroso álbum Jagged Little Pill - o terceiro na discografia da compositora canadense, mas o primeiro de alcance mundial. Mulheres dos quatro cantos do mundo se identificaram com a raiva da raça masculina expressada pela compositora em suas letras diretas. A força incomum daquela estréia - representada na coleção por hits como Ironic e You Oughta Know - se diluiu no álbum seguinte, Supposed Former Infatuation Junkie (1998), de repertório mais irregular, com poucos destaques como Thank You - não por acaso, a faixa eleita para abrir esta compilação.
Com maior ou menor vigor, Alanis Morissette se impôs no mercado com seu repertório autoral e discos como Under Rug Swept (2002) esboçaram sua maturidade em temas como Hands Clean e reafirmaram a certeza de que ela viera para ficar. The Collection - que, de novidade, apresenta somente dançante releitura de Crazy, grande sucesso de Seal - resume bem sua trajetória sem esquecer gravações feitas para trilhas de filmes como Dogma (Still), Cidade dos Anjos (a inspirada Uninvited) e De-Lovely (Let's Do It, Let's Fall in Love, jóia de Cole Porter). E assim se passaram 10 anos! E que venham outros dez porque Alanis Morissette é artista de carreira longa.
Título: The Collection
Artista: Alanis Morissette
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * * *
Primeira compilação de Alanis Morissette, lançada esta semana no mercado nacional via Warner Music, The Collection (capa à direita) teve suas 18 faixas selecionadas pela própria cantora e compositora. É coletânea criteriosa, mas o critério, no caso, foi a satisfação do público norte-americano da artista. Seus fãs brasileiros vão sentir a falta de músicas como Offer, balada do disco de sobras Feast on Scraps (2002) que fez muito sucesso por aqui por conta de sua inclusão na trilha da novela Celebridade e do conseqüente estouro nas rádios.
A coletânea cobre década de altos e baixos de Alanis, projetada em 1995 com o vigoroso álbum Jagged Little Pill - o terceiro na discografia da compositora canadense, mas o primeiro de alcance mundial. Mulheres dos quatro cantos do mundo se identificaram com a raiva da raça masculina expressada pela compositora em suas letras diretas. A força incomum daquela estréia - representada na coleção por hits como Ironic e You Oughta Know - se diluiu no álbum seguinte, Supposed Former Infatuation Junkie (1998), de repertório mais irregular, com poucos destaques como Thank You - não por acaso, a faixa eleita para abrir esta compilação.
Com maior ou menor vigor, Alanis Morissette se impôs no mercado com seu repertório autoral e discos como Under Rug Swept (2002) esboçaram sua maturidade em temas como Hands Clean e reafirmaram a certeza de que ela viera para ficar. The Collection - que, de novidade, apresenta somente dançante releitura de Crazy, grande sucesso de Seal - resume bem sua trajetória sem esquecer gravações feitas para trilhas de filmes como Dogma (Still), Cidade dos Anjos (a inspirada Uninvited) e De-Lovely (Let's Do It, Let's Fall in Love, jóia de Cole Porter). E assim se passaram 10 anos! E que venham outros dez porque Alanis Morissette é artista de carreira longa.
2 COMENTÁRIOS:
ESSE DISCO JÁ ME GANHOU PELA CAPA, BASTANTE ORIGINAL
o primeiro disco "internacional" da Alanis é incomparável, já os que vieram se asseguir foram extremamente tediosos. O força da artista se diluiu com toda essa besteirada exotérica em que ela se impos, não é mais a mesma artista e as vendas mostram isso.
Postar um comentário
<< Home